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História O acordo perfeito - Personificação da Impiedade


Escrita por: Emily_Akira e AkariCrazy

Notas do Autor


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Boa leitura

Capítulo 33 - Personificação da Impiedade


Fanfic / Fanfiction O acordo perfeito - Personificação da Impiedade

Ok. Ok. Nem preciso dizer que a festa foi um verdadeiro sucesso, os professores adoraram, até mesmo Delany a querida e odiada professora. Dimitry parabenizou várias vezes os rapazes, que fizeram questão de me dar os créditos pelas músicas. Jack... Jack? Puts, quase ia me esquecendo, ele foi convidado de honra em agradecimento a tudo que ele fez e faz aos alunos, Kim estava super animada, nunca a vi tão alegre. Jill, hum, vejamos... Ela ficou uma fera, quase literalmente, Jack e a cobra, ops, Jill, terminaram definitivamente. Nem preciso contar o que houve depois...Bom, a festa foi ótima, depois que acabou talvez nem tanto, sobrou para o pobre do Alexy, que por culpa de Armim, teve que limpar tudo após o “show”, tudo por causa de um fio. Dá pra acreditar?

Posso dizer que pela primeira vez, me senti em casa nesse acampamento. Os garotos fizeram isso acontecer. Agora que a pequena festa acabou, provavelmente a diretora dará início os treinos. Já ia me esquecendo...

-Louise vem logo, estamos atrasados– ouvi Rosa me chamando pelo lado de fora.

-Já vou Rosa.

Assim que abri a porta de casa Rosa me olhou de cima a baixo, com a famosa cara da ‘uau'.

-Por minha deusa mãe! Você está deslumbrante, Ize. Adorei seu vestido.

-Valeu Rosa, você também não está nada mal.

-Bom, vamos logo, a diretora tem um anúncio a fazer.

Por sorte quando chegamos lá, apenas Dimitry estava no local. Rosalya foi falar com ele, eu fiquei encostada na parede, estava tudo numa boa até Viktor aparecer.

-Olha se não é a filha de Hora– disse com certa indiferença.

-Puxa, se você não fosse filho de Mnemósine, diria que você tem uma ótima memória– ironizei. Viktor fechou a cara fazendo uma careta.

-Você se acha muito esperta não é mesmo?

-Eu sou muito esperta- o encarei cruzando os braços -Você também podia ser se usasse mais o cérebro... Não espera. Você não tem– eu disse com um sorriso no rosto.

-Escuta aqui garota– puxou meu rosto – você está se achando muito, mas não é nada! Eu sei seus segredos – sussurrou.

Isso não me amedrontou.

-Que segredos queridinho?

-Primeiro, que tal o da sua tiazinha, aquela Ágata. E seu amiguinho Luís, ou melhor– se aproximou –do seu, hum, maravilhoso aniversário de 15 anos.

Mas que filho de uma dama! Se ele acha que vai ficar assim está muito enganado. Com toda raiva que eu estava, coloquei toda minha força no meu punho e dei-lhe um belo de um soco na mandíbula.

-Ah sua– ele tentou revidar, mas eu consegui desviar.

-O que? Acha que vai me provocar e ficar por isso mesmo?- eu o encarei com raiva 

Viktor não é do tipo que desiste, e isso ficou bastante claro quando ele continuou a revidar. Quando acertou meu ombro, acabou me derrubando, o encarei com fogo nos olhos.

-Revide sua vadia- ele cuspia as palavras -Vamos ver se é tão boa lutando quanto falam- ele gritava- Vamos! Revide filha de Hora!– Viktor acabou chamando a atenção de algumas pessoas.

-Ora seu...– se Viktor pensa que eu não vou me defender, está muito enganado. Aproveitei o fato de estar ao chão e o dei uma rasteira, a diretora Shermanks apareceu, e parecia surpresa. Viktor me provocou, falando horrores da minha família, eu simplesmente revidei.

-Você é desprezível!–falei, e quando íamos nos bater novamente Nathaniel e Debrah apareceram e o contentamento, quanto a mim, fui contida por Armim e Kim. Armim teve que me segurar a força, pois minha vontade era quebrar a cara desse canalha.

-Parece que não é tão boa quanto sua mãezinha! Uma pena aqueles caras não terem te matado quando tiveram a chance.

-Canalha!– eu queria, juro que queria esmurra-lo até ele pedir por clemência, mas Armim me segurou, e Kim me conteve com palavras.

-Que raios está acontecendo aqui!– a diretora parecia furiosa, mas apenas parecia.

-Acontece diretora, que certos alunos não são tão educados! E se metem em assuntos que não lhe dizem respeito!– falei furiosa.

-E me parece que certas alunas não são tão santas assim!

-CHEGA OS DOIS!– Dimitry gritou visivelmente irritado –Para minha sala agora!– eu nunca tinha visto Dimitry tão irritado. Viktor e eu o seguimos até a sala dele.

-Francamente! Eu esperava mais de vocês dois, principalmente você Louise- ele me encarou

-O que você esperava? Que eu ficasse calada só ouvindo todas as provocações e insultos desse aí? Sinto muito, mas não!- soltei as palavras com raiva.

-Eu poderia suspende-los- ele ignorou meu comentário -mas seria fácil de mais. Irei dá somente uma advertência, e mais uma coisa, se querem resolver seu conflitos, recomendo que façam isso num duelo, não quero ver os dois brigando novamente. Estamos entendidos?

-Claro– revirei os olhos cruzando os braços.

-Estamos senhor Viktor?

-Sim...– foi tudo o que disse.

Assim que sai da sala de Dimitry ignorei tudo a minha volta e fui até a montanha, a mesma onde pulei da última vez, acabei me arrependo amargamente quando a vi, Debrah estava lá.

-Ora se não a Louise, a queridinha te todos.

Queridinha?

-O que você quer Debrah?

-Libertar algo que está preso a tempos. – ela sorriu de modo que me causou arrepios. O que diabos ela quis dizer com “libertar algo que está preso a tempos?”

-Dissébia, sit libera et mos quoque reddita praeda.

Entendi perfeitamente o que ela, meu  latim pode estar meio enferrujado, mas eu ainda consegui traduzir, e não gostei nem um pouco do que ouvi. Perante meus olhos vi  o colar que Melody me deu se desfazer em mil pedaços, e senti uma forte dor no peito, Debrah sumiu do meu campo de visão. A dor me corroía e eu sentia a fúria de Dissébia, a personificação da impiedade. Ela está furiosa e tomando completamente o controle do meu corpo.

-Eu sinto muito, mas eu fasso posse do seu corpo agora- a voz de Dissébia era engiçada, soando robótica- Eu tenho assuntos a resolver aqui.

Marcas negras e em tons escarlates apareceram debaixo dos olhos de Louise, o daemon da impiedade agora voltava para o acampamento, ela havia adormecido a morena e agora tinham posso total de seu corpo e mente. Marchando sem muita firmeza tentando se acostumar com o corpo da garota ela entrou no acampamento, passando despercebida, a caminho da casa do filho da deusa da memória, barulhos lhe chamaram a atenção, na casa dos filhos de Hefesto, estava Armim com seu vídeo game, ao vê que a "amiga" o observava sorrateiramente a chamou para uma partida, a daemon pegou o controle e se adaptou rapidamente a estrutura do jogo, decorando cada movimento hostil que os personagens faziam, entediada após inúmeras partidas resolveu ir atrás de Viktor, ela não demorou ao encontrá-lo.

-Ora se não é você de novo– ele falava com implicância, estava encostado a uma árvore com os braços cruzados -Sabe Louise... Eu sempre achei engraçado sua história- a daemon o encarava inexpressiva, sentia seu coração palpitar a cada insinuosa provocação do rapaz -Seu pai morreu quando você ainda era muito jovem. E você coincidentemente foi salva por Ártemis.

-Isso te incomoda filho de Mnemósine?

-Nenhum pouco, apenas acho curioso– ele colocou a mão nos bolsos. E sorriu –Agora me diz uma coisa- ele pôs um cigarro entre os dentes -Você é virgem?- a daemon sentiu seu coração palpitar, ao mesmo tempo que o corpo esquentava.

-Está insinuando alguma coisa?- Dissébia perguntou o encarando veementemente.

-Sim estou– ele sorriu de canto acendendo o cigarro. A calma dele deixava a daemon fervorosa, estava a irritando.

-O que você quer?

-Um pouco de sinceridade, talvez? Vamos Louise, me diga, eu não acredito que você seja tão santinha assim, nunca perde uma festa de Derek, e eu já vi você indo para um dos quartos durante a festa- Dissébia o encarava com desdém.

-Estava me espionando por quê?

-Não estava, apenas tenho contatos. Aposto que nem Dissébia era tão cínica quanto. Eu sei que você não é, hum- ele procurava as palestras -pura.

Aquela foi a gota d'água para a daemon, provocar sua portadora não a incomodava, mas a provocar, mesmo sem saber, sim.

-Ah você– eu disse furiosa –você vai se arrepender de ter se metido comigo, verme maldio – Dissébia o fitava com os olhos cheios de ódio –Louise, filha de Hora– uma aura negra a envolveu, as veste dela foram substituídas por calças pretas coladas ao corpo, e uma blusa com fitas vermelhas escarlate que iam até o seu pulso esquerdo , as asas flutuantes não existiam mais, no lugar delas uma coroa negra estava ao topo da cabeça da garota, em suas mãos haviam espadas. Viktor a encarava vitorioso, o que a deixou irritada. Ele também se transformou, sua veste era algo típico dele, uma blusa cinza e uma calça da mesma cor, porém num tom mais escuro, cobrindo parte do seu corpo uma capa preta, que era seu charme particular, na cabeça um chapéu preto e em suas mãos um cajado em forma de bokken,  e um último detalhe que chamou a atenção da daemon, um anel prata que possuía um brilho familiar.

-Eu esperava por isso a tempos!– Viktor falou num tom alto e claro.

-Que seja!– Dissébia fiz o favor de evocar o campo de batalha. Era algo que não usavam a tempos, e onde as pessoas resolviam seus conflitos e não envolviam outros, mas todos podiam ver a luta -Eaque agri!

-Você invocou o campo de Éris, deusa da discórdia. Boa luta! – essa voz lhe parecia familiar.

-Primeiro as damas– pronunciou Viktor.

-Como desejar!- seu olhar era sombrio- mas lembre-se- ela a fitou- que está lutando com o espírito da impiedade.

Distante da luta, e da casa dos gêmeos, o filho de Deméter, procurava Louise sem saber sua atual situação.

-Rosalya você viu a Louise? Faz quase uma hora que estou procurando ela, mas não a encontro.

-Desculpa Jade, eu não a vi hoje, mas vamos até a casa do Alexy, quem sabe se ele a viu hoje?

-Ela foi em mais cedo Jade, mas não sei para onde ela foi – Alexy disse pensativo aparecendo ao lado dos dois com uma bandeja de comida a mão.

-Hum, valeu Alexy.

-Jade!– o rapaz ouviu alguém gritar sru nome. Rosa e Alexy também, visto que eles procuravam o dono da voz.

-JADE!– ele encontrou a dona da voz, Peggy que corria desesperadamente até ele.

-Ai meus Deuses, te encontrei!- ela ofegou.

-Peggy o que foi?

-Louise– disse rapidamente –Ela e Viktor estão duelando no campo de Éris.

-Como?– Alexy parecia surpreso –Ela perdeu o juízo de vez?

-Err... Bom, talvez um pouco– Jade disse meio nervoso, sabia que agora sim Louise está encrencada, e muito.

-Temos que parar os dois– Peggy sugeriu.

-Tá, mais como?– perguntou Rosa.

-Simples. Do meu jeito– Alexy pareceu entender bem que jeito era esse, fazendo uma careta.

-Certo pessoal, não podemos ficar aqui parados- Alexy levantou da cadeira -Alguém tem que chamar o Faraize e o Dimitry. Peggy eu te ajudo com o que precisar.

-Perfeito. Vamos pessoal, antes que um dos dois se matem.

Quinta. Era a quinta vez que a daemon o derrubava, ele também não deixava barato, a fazendo cortes quando tinha a oportunidade.

-Vamos Louise!- gritou ao chão -Pare de lutar feito uma covarde!– Viktor a olhava furioso –Ops, esqueci– ele bateu a mão na testa, dramaticamente –Você é uma covarde. Que nem sua mãezinha.

-Quer saber– o encarei – Vou te dar o que tanto quer- a voz dela saiu robótica. A partir daquele momento ela perdeu o controle, e praticamente voou para cima de Viktor e começou a esmurra-lo sem piedade

-Revide! Revide agora seu bastardo de merda!

-Ora sua – o olhar de Viktor naquele momento era mais do que de ódio, algo bem mais profundo, se é que era possível. Filetes de sangue escorriam dos dois ambos perderam o controle de tudo. Os olhos dele, eram mais escuros que a noite, emanavam puro ódio e sede de vingança.

-Vamos logo acabar com isso!– Viktor falou dando um chute na garota, que saltou para trás.

-Já estava na hora!– sussurrou Dissébia com um sorriso presunçoso, 

-Sem volta– ele começou segurando firme seu cajado e andando na direção da garota.

-Sem clemência- ela disse pressionando as espadas a mão, seguindo na direção dele

Com uma mão estendida para o céu e a outra para o campo Viktor evocou um demônio seguidor de Éris.

-Daemonium exspiravit: Imperium.

-Que surpresa- ironizou –Daemonium exspiravit: Potestativo aeris- a daemon sentia a adrenalina.

O circo iria pegar fogo.

-Pelos meus deuses!– exclamou Faraize.

-Faraize, vamos precisar de uma ajuda do monte olimpo– Dimitry falava olhando para Louise e Viktor –Espere isso é...– seu olhar ficou pretificado.

-Dimitry? São espíritos não são?

O professor confirmou com um aceno.

-Quem eu devo chamar?

-Faraize, você sabe quem chamar.

Rápido como um flash, o professor de história sumiu. Enquanto Peggy agia com pressa, Jade sabia o que se passava pela cabeça da garota.

-Peggy está pronto?– Jade perguntou nervoso.

-Quase– ela segurava um livro enquanto sua mão estava dentro se um mini portal circular. Faraize e Delany estavam numa corrida contra o tempo para conseguir trazer Atena até o acampamento.

-Peggy não temos mais tempo. Eles vão se matar!!

-Droga. Vai ter que dar- disse com desespero -Vamos rápido.

-O que eu devo fazer?

-Você desenha o círculo de proteção, e fica dentro comigo você só terá que pronunciar duas frases em latim. O resto deixa comigo.

-Certo.

-E então? – Dimitry perguntou junto bde Faraize.

-Fizemos o possível.

-Faraize! Saia da frente– gritou Peggy.

-Olhe os modos senhorita.

-Não temos tempo!– se voltou para Jade –Jade!

-Certo– ágil ele desenhou o símbolo no chão – Protego!

-Dissébia, inuustitiam et malum spiritum.

-Oblitus est amnis, Lete.

-Ego perdidi te de terra.

-Remittimus et profundum imã tartari te.

-Té sit perpetua ablivio condeno.

Peggy jogou um frasco de poção dentro do campo de Éris. Com resultado, uma forte luz invadiu a arena, quando sumiu Peggy e Jade olharam para Louise que estava com os olhos vermelhos.

-Não devia ter feito isso– disse Louise, ou melhor, Dissébia com uma voz que engiçada carregada de ódio. Logo a mesma deu um grito estrondoso que fez todos taparem os ouvidos, em seguida rajadas poderosas de luz saíam do campo jogando qualquer um que estava perto para longe.

-Peggy, o que está acontecendo?– gritou Jade.

-Eu não sei Jade! – disse desesperada.

-Isso já saiu do controle!– disse Atena surgindo através de uma luz –É melhor se afastarem– alertou a Jade e Peggy. Atena com muita destreza ergueu seu cajado aos céus e proferiu as palavras.

-Addit! Hoc corpus Tartara mittam te condemnavit!

Dissébia que estava tomando o corpo de Louise foi expulsa e condenada de volta ao submundo.

-Acabem logo com isso!– ordenou Atena enquanto olhava para Viktor, que surpreendentemente declarou empate. Louise estava ao chão desorientada quando a neblina que se fez presente cessou.

-O que raios aconteceu?- perguntou massageando as têmporas, as roupas negras permaneceram em seu corpo.

-Eu quero Debrah e minha filha aqui agora mesmo!- falou a deusa com a voz impassível.

Faraize e Dimitry, apesar de aliviados pela situação acabar, se sentiram amedrontados com o tom de voz da deusa, apenas cinco minutos depois as duas garotas estavam perante o olhar indecoroso da deusa da justiça.

-Vocês duas prenderam o espírito daemon de Dissébia, a personificação da impiedade,  num colar o qual obrigaram a filha de Hestia entregar a filha de Hora- Jade estava ao lado da amiga ajudando-a a ficar de pé -colocando em perigo não apenas a saúde mental dela, mas como também todo o acampamento- a voz da deusa soava alto, deixando a todos pavorosos -O que fizeram sem qualquer pudor! Serão devidamente castigadas, irão ao acampamento de Diana, onde irão repensar inúmeras vezes os seus atos maldosos por duas semanas- a deusa da justiça encarou a filha -Estou decepcionada com você, Ambre- sua voz tinha amargura- Está é a minha sentença- dizendo isso Atena subiu ao Olimpo, no acampamento Dimitry levava as duas para se prepararem, quanto Faraize dispensava os alunos ali próximo para depois dá um sermão em Viktor, ao terminar pediu para Jade levar Louise para casa, ela precisava descansar.


Notas Finais


Hehehe
E aí, o que acharam?

Resgam apenas 5 capítulos para dar fim a primeira temporada.


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