História O Acordo Perfeito - I Missed You

- Narradora -

— Ele era meu — A voz de Chanyeol se fez presente e acabei por me encolher pois seu tom era bem mais elevado do que das outras vezes.

— Yeri pela última vez não se meta em assuntos que não são da sua conta, se você pensar em abrir a boca você vai sofrer consequências, sabe do que eu estou falando não sabe? — Yeri ficou pálida quando ouviu tais palavras, parecia assustada com algo, mas o quê? Não descobriria tão cedo mas o olhar dela se encontrou com o meu eu pude ver que ela faria algo, talvez não agora, mas faria.

— Eu vou, mas isso não acabou ainda. -—Seu corpo se moveu pra fora dali e um suspiro de alívio saiu dos lábios do maior que agora me fitava com preocupação no olhar, apenas lhe sorri fraco e caminhei pra fora daquele escritório. Eu precisava conversar com alguém então a primeira pessoa que meio veio a cabeça foi Luhan, mas ele não estava ali naquele momento, o momento que eu mais precisava. Só tinha uma pessoa, e era o Kyungsoo, deveria eu confiar nele? Talvez sim, talvez não, estava tão abalado que iria me abrir com qualquer um.

Quando viu o quarto de Kyungsoo pensou em bater na porta diversas vezes mas não conseguia, antes de sair ouviu a porta se abrir e sair de lá um moreno sem camisa deixando à mostra seu corpo totalmente definido, Baekhyun estaria mentindo se dissesse que não achou aquilo sexy.

— Algum problema senhor Byun? — O moreno à sua frente percebeu o olhar massante do Ômega sobre si e resolveu questionar antes que Kyungsoo chegasse e pensasse algo errado daquela cena.

— N-não, eu estava procurando o Kyungsoo, mas se ele está ocupado eu posso voltar outra hora. — Já ia saindo quando seu pulso foi segurado pelo Alfa que lhe sorriu de forma bonita, Baekhyun estranhou todo aquele jeito doce e educado com si, ele escondia algo.

— Soo está no quarto, pode ir até lá. Irei para uma reunião com Chanyeol agora. — Ele passou por mim com aquele ar sedutor e eu juro que não me importaria de trocar saliva com ele, Kyungsoo tinha sorte. Muita sorte.

Me desprendi desses pensamentos e entrei no quarto que os dois dividiam encontrando um Kyungsoo sem camisa e com o corpo todo marcado, tanto por mordidas ou chupões bem chamativos.

— A noite foi boa pelo visto. — Provoquei e assim que ele me notou e deu um pulinho pelo susto.

— Jongin é meio, possessivo pode se dizer, não repare nas marcas. — Ele pediu e eu realmente não iria reparar por mais que fosse impossível, eu estava ali para falar de outra coisa, bem mais séria.

— Lembra que você disse que seria um amigo se eu precisasse desabafar? Pois bem, agora eu necessito urgentemente de me abrir com alguém. — O sorriso que ele abriu foi lindo, ele estava feliz por Baekhyun ter finalmente aceitado conversar com si.

— Lembro-me muito bem, então senta aqui e começa a contar tudo que eu vou tentar te ajudar. — Baekhyun encostou a porta e foi até Kyungsoo se sentando de frente para o mesmo que parecia pronto pra bancar o psicólogo consigo.

— Bem Soo, é uma história bem antiga e pra ser sincero eu não gosto de ficar relembrando dela mas se torna inevitável com o tempo — Antes de continuar expeliu todo o ar de seu pulmão puxando uma nova lufada de ar para começar a falar. — Faz bastante tempo, eu tinha quinze anos e Chanyeol já iria completar seus dezesseis, como o aniversário dele estava próximo eu resolvi que era hora de me confessar pra ele, confessar meus sentimentos e, foi o que eu fiz. Eu me abri totalmente pra ele e foi vergonhoso pois eu achei que ele não iria retribuir meus sentimentos mas ele retribuía, ele também gostava de mim, então desde aquele dia começamos a namorar de verdade e fazer toda aquela baboseira que casais normalmente fazem. — Uma risada inaudível escapou dos lábios de Kyungsoo que até então estava achando toda aquela história uma graça. — Estava tudo bem até eu ter meu primeiro Cio, óbvio que como meu namorado ele foi me ajudar. Passei meu primeiro Cio ao lado dele e não me arrependi, mas com o passar do tempo eu comecei a sentir enjôos frequentes e desmaiar com mais facilidade, eu não sabia o que era mas quando a mãe de Chanyeol disse que eu estava g-grávido meu chão sumiu, eu pensei que Chanyeol quisesse assumir a criança mas eu estava errado, ele era muito imaturo e me disse coisas horríveis. — Meus olhos já se enchiam de lágrimas, contar aquele tipo de coisa não era fácil.

Kyungsoo estava com pena do amigo, então o abraçou com força lhe passando confiança para continuar.

— Mas ele nunca negou nosso bebê, ele disse que iria assumir mas que nossa relação não seria mais a mesma depois daquilo, tudo parecia muito bom até o Pai do Chanyeol resolver opinar a respeito, ele não queria que a criança nascesse de forma alguma e pedia um aborto imediato, eu tentei recorrer à meus pais mas quando eles descobriram que eu estava grávido pensaram como o Pai de Chanyeol. E-eu tive que tirar o bebê Soo, meu bebê, minha única felicidade na vida, eu o vi morto dentro de um recipiente no hospital, e-eu deixei ele morrer Soo.. A prova viva da minha ligação eterna com Chanyeol estava morta.

— Mas Baek, se o Chanyeol disse que iria lhe apoiar o tempo todo, porque continua com raiva dele? — Perguntara à um Baekhyun choroso em seus braços, realmente não entendia a parcela de culpa de Chanyeol naquela situação.

— Ele não fez nada pra impedir Soo, nada, nem uma palavra ele disse, mas quando o Pai dele tentou nos separar ele lutou, lutou como um verdadeiro Alfa por seu Ômega e no fim das contas o Pai dele morreu, eu não conseguia mais perdoar ele mas ele havia me salvado daquele homem que queria destruir o restante do nosso amor. Porém eu disse que não queria mais nada com alguém como ele, alguém que me machucasse e não estivesse decidido sobre o que queria pra vida, então ele apenas me disse para procurá-lo caso eu precisasse de qualquer coisa. — Findou a historia com um suspiro amargo, relembrar de tudo aquilo era muito doloroso.

— Baek, Baek, meu deus! Não posso acreditar que passou por tudo isso por causa dele e hoje está aqui morando na mesma casa que ele! — A voz do amigo estava saindo num tom elevado o que fez o Ômega de cabelos negros se desvencilhar do abraço e pedir silêncio.

— Não conte isso à ninguém Soo eu te imploro, eu não gosto que as pessoas saibam disso mas você é o único que posso chamar de amigo nessa casa. — Ambos sorriram cúmplices antes de um moreno adentrar o quarto novamente, Baekhyun tentou desviar o olhar do Alfa de seu amigo mas era metaforicamente impossível.

— Baekhyun, eu preciso conversar com o meu ômega, pode voltar depois? — Pediu educadamente, na cabeça de Baekhyun Jongin só o tratava assim com medo das reações que Chanyeol poderia ter se descobrisse que " seu " Ômega estava sendo tratado mal.

— Sem problemas, Soo, obrigado por me ouvir, você é um amigo e tanto. — Abrira um sorriso fraco mostrando a fileira de dentes perfeita, se curvou ao se despedir e saiu do quarto que o casal dividia, parecia que iriam ter uma discussão. Aos olhos de Baekhyun, o tal Jongin tinha uma característica marcante, a capacidade de ser algo que não é, visando isso deveria ficar mais atento.

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— O quê estavam conversando, eu posso saber Kyungsoo? — O moreno de cabelos platinados que agora estavam jogados em uma franja mal feita perguntou.

— Nada demais amor, o Baek estava apenas me contando o que aconteceu com ele um tempo atrás. — Respondeu simplista e vestiu a camisa e os sapatos se levantando, com o intuito de ir até a porta mas os braços do Alfa envolveram seu quadril num abraço apertado o trazendo pra mais próximo de si. Sendo assim os corpos estavam colados e as nádegas de Kyungsoo roçavam no baixo ventre do Alfa. " Jongin não dava uma pausa? " Pensou Kyungsoo afoito.

— Espero realmente que não esteja mentindo pra mim, sabe o que acontece com garotos maus não sabe? — O moreno o interrogou e colou os lábios cheeinhos no pescoço do Ômega que estremeceu com o toque na região. — Garotos maus são punidos, achei que já tinha entendido isso depois de ontem.

— E-eu entendi, estou dizendo a verdade Jongin por favor. — Suplicou e já não sentia mais o calor dos braços de seu Alfa o rodeando, havia se livrado de um problema, Jongin tinha um sério problema com possessão, mas Kyungsoo o amava muito para reclamar disso, via apenas como uma forma que o Alfa criava para lhe proteger. Sabia que Jongin o amava na mesma intensidade mas o Alfa não era sentimental -—Nem muito carinhoso — Mas Kyungsoo jamais reclamaria do jeito que o Alfa agia perto de si.

— Eu acredito em você, agora eu preciso ir encontrar com dois amigos para resolver a situação do confronto entre Chanyeol e aquele tal Sehun — Se aproximou beijando os lábios doces do Ômega que lhe correspondeu na mesma intensidade aproveitando para maltratar o lábio inferior daquele que tanto amava, antes de o ver sumir pelos corredores.

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Enquanto isso Baekhyun apenas pensava no quão próximo aquele confronto estava, faltavam quatro dias para que a floresta vermelha fosse dominada por lobos e sangue, lobos que por sinal lutariam por si. Irônico não? Queria apenas uma vida tranquila e assumir o negócio de seus pais sem nenhum obstáculo mas tudo parecia dar errado.

— Baek? Não deveria pensar tanto assim, deve estar cansado. — Era a voz rouca novamente, era incrível como Chanyeol conseguia aparecer nos momentos em que Baekhyun menos precisava de companhia.

— Estou pensando por que quero, não estou cansado. — Respondeu seco e o Park apenas Suspirou pesado antes de segurar o pulso do menor e o guiar até o quarto que ambos dividiam e bater a porta com força, força essa que assustou Baekhyun que acabou se encolhendo na cama.

— Mas que droga Baekhyun! Eu já te pedi desculpas por tudo o que aconteceu, estou lutando pra ter seu amor de volta. Porquê não pode enxergar isso? — A voz alta preencheu o cômodo e Baekhyun ainda assimilava a situação toda em silêncio total.

— Você não entende não é? E nem procurou entender minha dor quando eu estava sofrendo em cima daquela cama naquele maldito hospital! Você deixou que tirassem a única prova de amor que nos ligava, eu queria aquela criança Chanyeol, eu quero nosso filho de volta. — As palavras foram escolhidas sem delicadeza nenhuma pelo Ômega que tinha as bochechas levemente avermelhadas enquanto os olhos se encontravam marejados.

A aproximação repentina de Chanyeol o assustou mas quando se deu conta ele já estava ajoelhado a sua frente.

— Baek, eu sinto muito por não ter feito nada enquanto eu podia, eu era um covarde e ainda não estava pronto pra assumir tal responsabilidade, e naquela época eu jamais enfrentaria meu pai ou discordaria de uma decisão sua não importa qual fosse, eu sinto muito Baek, me perdoe por favor, eu ainda te amo e você sabe disso melhor do que ninguém. — Chanyeol levou a mão do Ômega até seu peito que parecia subir e descer mais rápido que o normal. — Sente isso? Sente meu coração Baekhyun? Ele está batendo por sua causa, pelo simples fato de que eu não me controlo perto de você. — Levou as mãos até as costas do menor e o trouxe para mais perto de si o abraçando pela cintura, os braços finos de Baekhyun o envolveram pelo pescoço como se pedisse carinho naquele momento.

— Eu me odeio tanto, me odeio por não conseguir te esquecer, me odeio por pensar em você vinte quatro horas por dia e me odeio por não ter percebido antes o quanto eu te amava e o quanto ainda te amo. — Apertava o maior contra si com demasiada força sentindo ser correspondido na mesma intensidade.

— Baek, você disse que queria ele de volta, mas eu não posso trazê-lo de volta. Mas eu posso te dar outro. — Falou contra os lábios do Ômega que o fitava com surpresa no olhar.

— Mas Chan, vai ser como na primeira vez, e faz muito tempo que eu.. você sabe. —Corou violentamente e escondeu o rosto entre as mãos.

— Não, não vai ser como a primeira vez, vai ser melhor. Muito melhor. — O timbre de voz do maior era rouco e não resistiu aos lábios tão tentadores próximo dos seus e logo os uniu.

O ósculo que havia se iniciado era diferente dos outros, era quente e cheio de amor, diferente de qualquer outro beijo que já haviam trocado antes, este em especial era carregado de sentimentos. Pela iluminação escassa do quarto não conseguiu analisar Chanyeol por inteiro mas seus olhos amarelados estavam bem visíveis e isso instigou o Ômega a lhe beijar novamente, dessa vez maltratando os lábios deliciosos que um dia já foram seus, sugava e puxava com força os lábios tentadores do Alfa que agora apertava a carne de sua cintura com possessividade, um gemido manhoso rasgou a garganta do menor que ao partir o beijo se afastou apenas para retirar a camisa que o maior usava acabando por revelar seu corpo bem definido, salivou com a visão daquele corpo que o instigava a cometer loucuras — não evitou em passear os dedos pela área, sentindo os músculos firmes que não existiam ali antes.

— Chanyeol-ah, você é lindo.. — Sussurrou levantando os braços para ajudar Chanyeol a tirar sua blusa deixando sua pele branquinha e livre de marcas exposta. Os olhos do Alfa brilharam ao ver que tinha aquele corpo novamente exposto só para si.

— Não, você é lindo meu amor. —Aproveitou para deitar o menor na cama e ficar sobre seu corpo para retirar a calça que este usava a jogando pelo chão, as coxas roliças de Baekhyun ficaram expostas e o maior não evitou levar os lábios até aquela região e marcar com tamanho prazer, deixando algumas sucções na parte interna desde algumas mordidas pelas laterais.

— A-ah, Chan.. — Os gemidos baixos preenchiam o espaço e Chanyeol aproveitou do momento de excitação do menor para retirar a boxer branca que este usava, este que ficou vermelho de vergonha tentando se esconder fechando as pernas ao máximo. Chanyeol apenas ria daquela vergonha toda que não deveria existir mais entre os dois.

— Você é lindo meu amor, não se esconda. — Pediu segurando o menor pelas coxas e abrindo as pernas do mesmo se encaixando ali perfeitamente, começou a distribuir beijinhos por seu torso enquanto o menor tinha a respiração desregulada, conseguiu sentir seus mamilos serem estimulados pelos lábioso maior e os gemidos foram inevitáveis.

— Hm, você ainda é sensível aqui bebê? Interessante. — Sorriu de forma maliciosa e levou a mão até a intimidade do menor a estimulando devagar, podia sentir a lubrificação natural do Ômega deslizar pelas pernas enquanto gemia em deleite pela excitação.

— Está gostando bebê? — Brincou passando a língua pelo pescoço do menor que gemeu manhoso.

— Chan, eu também quero te tocar. —Falou o empurrando contra o colchão e ficando por cima do corpo do Alfa que apenas o observava. Relutante Baekhyun abriu o zíper da calça do maior a deslizando pelas pernas do outro até irem parar no chão, conseguiu ver o grande volume que a boxe abrigava e mordeu o lábio inferior ao imaginar o quão duro ele estava.

Os dedos trêmulos se encarregaram de abaixar a última peça de roupa que os impedia de ter um contato mais íntimo e assim que essa foi ao chão acabou por encarar o membro teso do maior.

— Eu não lembrava que você era tão bonito.— A vergonha pareceu sumir e apenas uma risada fraca escapou dos lábios de Chanyeol que ansiava pelo próximo ato do menor.

Nervoso por não ter um contato como esse a tanto tempo o pequeno Byun apenas masturbou o pênis do maior que já gotejava pré-gozo por tamanha excitação e aproximou os lábios rosados da glande a envolvendo com a língua e praticamente engolindo toda aquela extensão deliciosa em sua boca enquanto trabalhava em movimentos ritmados proporcionando um prazer maior ao Alfa.

— Porra Baek! — Gemeu num timbre mais rouco que o normal agarrando as madeixas do menor começando a ditar os movimentos deste com a cabeça, podia ouvir o menor se engasgar às vezes e quando se sentia próximo do ápice puxou o menor pelos fios até poder unir os lábios novamente e sentindo o próprio gosto.

— Bebê, fica de quatro pra mim, sim? —Baekhyun estava mais vermelho que um pimentão e mesmo assim se colocou na posição que o Alfa mandou, era muito submisso à ele e não o negaria nada novamente. 

Sentiu quando um dedo começou a rodear sua entrada até estar totalmente dentro dela, a princípio o desconforto veio de forma torturante mas logo depois quando o terceiro dedo já era introduzido o prazer ganhou espaço em meio as sensações, começou a rebolar contra os dedos do maior que iam cada vez mais fundo.

— Chan, já chega, eu quero outra coisa não seus dedos — Pediu com a voz falha e logo os dedos saíram de seu interior lhe dando uma sensação de vazio, mas logo sentiu a glande do maior roçar em sua entrada lhe provocando arrepios deliciosos.

— Me diga o que você quer bebê, e eu vou dar a você. — Chanyeol estava provocando para ver até onde a sanidade do menor ia e constatou que ela não ia muito longe.

— Chan, me fode logo porra. — Os palavrões nunca foram algo que gostava de inserir em sua vida mas durante o sexo era inevitável, ainda mais com Chanyeol lhe provocando daquela forma.

Toda aquela enrolação se deu por fim quando o maior o penetrou por completo lhe acertando um ponto sensível dentro si já de primeira, ficou parado alguns minutos esperando seu Ômega se acostumar totalmente com o volume introduzido e logo recebeu permissão para continuar com os movimentos.

O quarto já estava cheirando à sexo enquanto as paredes abafavam os gemidos altos e agudos que Baekhyun soltava, todas aquelas sensações deliciosas estavam lhe preenchendo enquanto os corpos suados se chocavam um contra o outro fazendo sons eróticos e particularmente excitantes.

Chanyeol inverteu as posições deixando Baekhyun sobre si, este que começou a subir e descer em seu membro de forma rápida e desesperada.

— Chanyeol-ah isso é tão bom. — Gemia enquanto continuava a cavalgar sobre o maior que desferia alguns tapas na pele branquinha de suas nádegas vez ou outra enquanto o auxiliava nos movimentos.

Ambos sentiam-se próximos do limite, então o maior o virou na cama novamente permanecendo por cima do corpo pequeno que o envolveu com as pernas pela cintura, Baekhyun já não estava mais aguentando sentir tanto prazer em meio à tantos gemidos.

Chanyeol se controlava para não marcar aquele pescoço tão exposto e chamativo para si, ambos estavam no ápice de seu prazer total, os corpos em combustão. 

Baekhyun não evitou e se desfez sujando ambos os abdômens, enquanto isso Chanyeol continuava a lhe estocar até atingir seu ápice e se desmanchar no interior do menor enquanto o beijava mais uma vez.

Se retirou com cuidado do interior do ômega e deitou ao seu lado na cama o trazendo para mais perto de si, abraçando o corpo pequeno e sensível.

— Isso foi bom.. — Sussurrou para o menor que quase dormia em seus braços.

— Foi tão bom que eu não ficaria surpreso se aparecesse grávido de primeira. — A risada dos dois preencheu o cômodo, era tão gratificante estarem juntos novamente naquele embalo gostoso.

— Meu bem, agora eu quero que volte a ser meu. Quero que seja meu namorado novamente, prometo que dessa vez vamos fazer tudo diferente. — Beijou a testa deste que o olhava com um semblate calmo.

— Eu aceito, mas você vai ter que vencer o Sehun, sabe disso não é? Digo eu o conheço bem e ele não vai se entregar tão fácil.

— Muito menos eu, não vou deixar ninguém te tocar e nem destruir o que lutamos tanto pra reconstruir, sim? — Estava um clima agradável até a porta do quarto ser aberta por um homem de terno, o Ômega se escondeu debaixo das cobertas enquanto o Alfa encarava a figura a sua frente.

— Senhor Park desculpe incomodar você e seu ômega num momento como esse mas, sua mãe está aqui e ela não veio sozinha.

Sua mãe estava ali? Chanyeol estava pasmo, pediu para o homem se retirar dizendo que já iria descer e começou a se desesperar. Sua mãe só vinha aqui para lhe falar de casamento, mas ela sempre vinha sozinha, e se hoje ela não está sozinha, é por que trouxe alguém.

Mas quem?