História O Acordo Perfeito - Problem

- Narradora -

"Era bom demais pra ser verdade", pensou Chanyeol que prontamente se ergueu com o intuito de se vestir novamente, queria tanto ficar um pouco mais ao lado do menor – Que por sinal dormia como um anjo sobre os lençóis de sua grande cama de casal – Mas descartando a hipótese do perigo, ao perceber que ele ficaria bem ali dormindo, se encarregou de sair do quarto a passos firmes para ir encontrar a mãe que lhe esperava na sala. 

 Era muito incoerente sua matriarca estar ali pelo simples fato de já terem discutido o mesmo assunto milhões de vezes e no final das contas sempre era a velha que saía indignada da casa por não ter o que queria. – Visando isso, ao chegar até a sala de visitas, encontrou sua mãe sorrindo enquanto degustava de uma chicara de chá, a seu lado estava uma mulher de cabelos negros que estava vestida de forma deslumbrante, quase como se buscasse impressionar alguém. 

Tossiu algumas vezes esperando chamar a atenção das duas que prontamente lhe notaram.

— Chanyeol, meu filho querido! Quanto tempo já não me recebia aqui. – A mulher se pôs de pé e abraçou o filho mas não teve um retorno tão receptivo como esperava, e isso a irritou internamente.

— Mãe, talvez eu não receba a senhora aqui mais por um motivo óbvio, quero evitar discussões. — Não se importava se ela era sua mãe, a mulher que lhe criou durante boa parte da vida, sabia melhor do que ninguém a fama de interesseira da mãe, desde que seu pai havia falecido as visitas ficaram frequentes por questões próprias e egoístas. – Ainda mais quando a mulher descobriu sobre a herança que havia sido deixada para o filho, além da posse sobre as empresas e a liderança de uma matilha forte. — Basicamente sua mãe queria conquistar às coisas à suas custas, mas não permitiria tal coisa tão facilmente.

— Querido, você sabe que eu tenho um forte desgosto por discussões, ainda mais com o meu próprio e único filho. — Chanyeol percebera a falsidade na voz da mulher que era forçado a chamar de mãe, não a via como tal desde a morte do pai.

— Que seja, agora se puder ser direta e me dizer o que veio fazer aqui ficarei agradecido, pois diferente de você eu tenho assuntos mais sérios a tratar. — Curto e grosso, não permitiria que aquela mulher tentasse o manipular novamente.

— Como sempre, um doce. Eu trouxe a sobrinha da minha amiga mais próxima para você conhecer, o nome dela é SooYoung. — Apontou para a portadora do nome sentada sobre o estofado de couro com as pernas cruzadas numa tentativa falha de tentar parecer elegante. Chanyeol analisou bem a situação e soltou uma risada nasal.

— Muito prazer SooYoung. Agora, Mãe, posso perguntar por qual motivo não conhecido por mim até então, ela está aqui? — Era um conversa tão formal que nem pareciam portar o mesmo sangue nas veias, Chanyeol jamais teria orgulho de carregar consigo o sangue de sua família.

— Não é óbvio? Você está no auge da sua carreira Chanyeol, você tem uma matilha completamente forte, tem uma empresa toda herdada de seu pai e é um homem jovem e bonito, precisa de alguém para estar à seu lado, precisa de uma esposa, creio que SooYoung e você poderiam se conhecer melhor e futuramente constituir uma família. 

 Aquilo era um absurdo total, rebateria se não tivesse visto um corpo miúdo enrolado nos lençóis enquanto somente uma camisa cobria seu corpo até as coxas fartas. Não evitou arregalar os olhos, Baekhyun estava ali o tempo todo ouvindo sua mãe falar de casamento enquanto aquela mulher continuava sentada no sofá de forma relaxada e diga-se de passagem provocante.

— Você vai se casar Chanyeol? Eu ouvi certo? — A mãe de Chanyeol iria dizer algo mas o maior foi mais rápido e rebateu a reposta do menor à altura.

— Baekhyun, esta é a minha mãe e essa aí é a SooYoung, elas vieram conversar comigo sobre um assunto particular. Depois conversamos, volte para o quarto e vista uma roupa mais quente, está muito frio não quero que fique resfriado. — Respondera seco mas ainda sim com leve preocupação na voz, ainda com um olhar raivoso sobre a mãe.

— Porque não pode me explicar o que está acontecendo agora? Eu ouvi bem o que estavam conversando. — Antes de continuar ouviu um rosnar baixo vindo do maior que lhe encarava agora com os olhos vermelhos, estava contendo a raiva.

— Baekhyun, volte agora para o quarto. — Usou a voz de Alfa, o que consequentemente assustou todos ali, mas principalmente o Ômega que estremeceu e ficou com os olhos marejados, tratou de subir rapidamente para o quarto e deixou seu namorado pra trás.

— Não use a voz de Alfa para falar com qualquer um de seus empregados Chanyeol, eles vão se sentir intimidados e irão se demitir, se bem que aquele ali já pode até ser despejado, viu como ele estava vestido em ambiente de trabalho? Ridículo, expondo o próprio corpo em prol de atenção. — A fala dessa vez foi de SooYoung que ria com sua matriarca, Chanyeol cerrou os punhos e começou a respirar de forma pesada. Ninguém falava assim de seu ômega, e deixaria isso claro. Se aproximou rapidamente do sofá puxando aquela mulher de língua afiada pelo pulso a colocando estática à sua frente.

— Vou tentar deixar as coisas o mais claro possível pra você. Eu e você não vamos nos casar nem gerar uma família, você consegue ser pior do que a minha mãe, e outra, eu não quero você. E aquele ômega que você viu, ele é meu, entendeu bem? Não importa quantas vidas passem ele sempre será melhor do que você, então dito isso eu acho melhor você e minha mãe saírem rápido da minha frente antes que eu resolva brincar de pega-pega com vocês duas, e podem apostar que, não vão gostar de ser pegas. — O timbre rouco assustou ambas as mulheres que se sentiram fortemente ameaçadas, SooYoung se soltou e saiu correndo dali sem olhar pra trás, mas sua mãe permanecera ali.

— Nós vamos embora Chanyeol, mas você não pode fugir do seu destino, você precisa se casar com alguém que possa lhe fazer feliz, não com alguém que lhe faça se irritar a ponto de descontar na própria família. — Pegou sua bolsa e rapidamente saiu da casa batendo a porta com força não controlada.

Chanyeol suspirou fortemente com ambas as mãos na cintura, tentava assimilar o que havia acabado de acontecer e não conseguia acreditar que sua família, sua própria família, se viraria contra si um dia.

Ao lembrar de Baekhyun e da forma como havia falado com ele o maior logo se arrependeu e correu até o quarto onde tiveram aquele momento tão íntimo agora pouco, encontrou seu pequeno chorando enquanto tremia com as mãos cobrindo o rosto.

Ao ver aquela cena se arrependeu fortemente por ter dito aquilo, mas estava fora de controle, não tinha controle de seu lobo naquele momento.

Com arrependimento aparente, seu corpo alto e esguio se aproximou da cama acabando por sentar ao lado do menor que ao sentir seu toque estremeceu completamente, acharia aquilo uma graça se a situação não fosse crítica.

— Baek, meu amor, não chora por favor. — Pediu envolvendo o menor em um abraço apertado, mesmo demorando alguns milésimos de segundos ele foi retribuído com força.

— V-você gritou comigo Chan, eu não queria te deixar bravo, desculpa. — Fungou enquanto sua cabeça repousava no peito do maior que lhe fazia um carinho agradável nos emaranhados de fios.

— Não se desculpe nunca, a culpa é minha por ter falado daquela forma com você, é que minha mãe veio com essa idéia de casamento e ainda por cima trouxe uma pretendente, eu não soube como reagir, eu estava apenas irritado por ela não me respeitar. — Se afastou do menor segurando seu rosto com ambas as mãos, fez um carinho singelo com o polegar pelo lábio inferior do menor, praticamente o contornando e sentindo a textura macia.

— Não ligue pra isso, a única pessoa com quem eu quero me casar, está na minha frente. — As bochechas do menor ficaram totalmente rubras e Chanyeol não evitou encostar os lábios novamente num toque singelo.

Baekhyun acabou se envolvendo no ósculo quente que o outro lhe proporcionará de forma tão deliciosa, o Alfa sentiu quando seu lábio inferior fora puxado com força enquanto o Ômega alisava seu braço coberto pela blusa social, na tentativa de sentir os músculos que tanto amava tocar. As coisas estavam saindo do controle, então findou o ósculo com o menor que gemeu em frustração.

— Pequeno, não deveríamos fazer isso agora, você está cansado e precisa descansar. Eu vou resolver alguns problemas no meu escritório, irei receber uma visita especial hoje. — Informou vestindo uma gravata. Se aproximou de seu pequeno e deixou um leve selar em sua testa.

— Chanyeol. — O maior se virou para encará-lo e percebeu um sorriso em sua face. — Eu te amo. — Chanyeol sentiu seu coração se esquentar só de ouvir aquelas palavras, amava quando o menor se abria consigo.

— Eu também te amo.

–

A matilha toda de Chanyeol se encontrava sentada dentro do escritório à espera de uma visita um tanto especial, estavam todos nervosos, exceto por Chanyeol que parecia bem calmo em receber seus " rivais " ali.

Não contou a Baekhyun mas iria receber Sehun e sua matilha ali para tentarem resolver aquele problema sem precisar iniciar uma briga corpo a corpo.

A porta se abriu e uma mulher de estatura média anunciou. — Senhor Park, eles chegaram, posso pedir para que entrem?

— Deve. — Rapidamente respondeu e a mulher deu passagem para Sehun e seus seguidores hipócritas. — Oh Sehun, quanto tempo, sente-se.

— Não se preocupe que depois de algum tempo você não vai me ver mais aqui, e nem o Baekhyun. — Provocou e o Park cerrou os olhos ao ver Sehun se sentar.

— O que está querendo dizer? Que vai ganhar essa luta tosca pelo Baekhyun? Você apenas acha que consegue, mas a verdade é que ele nunca iria com você. — Gritou com aquele que o encarava cinicamente.

— Tem certeza? Eu preciso lembrar à você que eu tenho secretamente o apoio da mãe, sem contar o da matilha dele, eu sou o mais indicado para Baekhyun agora, e quando sua mãe souber de tudo isso, ela certamente vai me apoiar por que ela simplesmente não quer você com um Ômega como Baekhyun.

— O que você quis dizer com um Ômega como Baekhyun? — Já estava se controlando ao máximo para não desferir um soco na cara de Sehun.

— Cá entre nós, ele não passa de um oferecido, mas ele tem uma coisa à me oferecer, toda a riqueza dele e sem contar aquele corpo que vai ser um depósito de prazer pra mim, ah só de imaginar as loucuras que eu posso cometer com ele. — Foi a gota d'água ouvir aquilo, e a partir daquele momento ele teve certeza que teria de lutar com Sehun e desfigurar a cara dele por completo.

— Eu só não arrebento essa sua cara, por que não vou sujar minhas mãos com um sangue sujo como o seu, acho que estamos de acordo quanto à essa luta, te vejo lá em dois dias, agora pode sair. — Completou e Sehun sorriu divertido antes de sair pela porta do escritório. Iria procurar Baekhyun e não pediria permissão para o senhor Park.

–

Baekhyun havia pedido para Luhan ir lhe visitar mais tarde pois estava com tédio e sem vontade de ficar sozinho, ele chegaria em poucas horas então o menor aproveitou para ir até o banheiro onde tomaria um banho gelado pra espantar todo aquele cansaço momentâneo.

Tirou todas as roupas que cobriam seu corpo e entrou debaixo do chuveiro aproveitando aquela água deliciosa por alguns minutos. Ouviu a porta do banheiro se abrir e pensou que fosse Chanyeol então nem se importou em se virar para olhar quem era.

O box foi aberto e dois braços envolveram Baekhyun pelo quadril, este que sorriu e se virou para abraçar o Alfa mas percebeu que não era Chanyeol ali, e sim Sehun. O pânico surgiu e tentou se afastar mas Sehun o prensou contra a parede colocando a mão sobre sua boca o impedindo de gritar.

— Shh.. Não grite, não queremos chamar atenção hm? — Brincou se aproximando de Baekhyun a ponto de roçar os lábios. — Não faça barulho. — Ordenou usando a voz dr Alfa e acabou por assustar o menor que começou a chorar, e tudo piorou quando Sehun juntou os lábios em um beijo forçado, Baekhyun não sabia como reagir mas logo que sentiu os lábios de Sehun se abrirem aproveitou para morder-lhe o lábio com força o fazendo se afastar.

— CHANYEOL! — Gritou o mais alto que conseguiu e do outro lado da casa Chanyeol escutou aquele grito com um aperto no coração.

— Eu falei pra não gritar porra! — Se preparava para desferir um tapa contra a face de Baekhyun quando a porta do banheiro foi praticamente ao chão, sentiu Sehun ser afastado de si e logo receber um soco no rosto arrancando sangue de seu nariz.

— Quem você pensa que é pra tocar nele? Acho melhor você sair daqui logo antes que eu resolva rasgar sua garganta com antecedência. — Os olhos de Chanyeol estavam muito vermelhos e as veias já estavam escuras, estava descontrolado e estava ligado à um fio de sanidade apenas.

— Isso foi só uma amostra do que vem por aí. — Sehun saiu rapidamente do banheiro com um sorrisinho sacana.

Baekhyun tremia enquanto se encolhia no chão do banheiro, sentia-se violado, estava corrompido.

- Baek, pequeno, ele te machucou? Me diz onde dói. — Os braços de Chanyeol o envolveram o levando no colo até o quarto que dividiam, secou cada pedacinho de seu corpo que tremia por sinal, o vestiu com um suéter e uma calça de moletom bem confortável, depois de vestido Baekhyun se sentou no colo do Alfa que o abraçava com força. — Eu sinto muito meu amor, ele nunca mais vai te tocar tudo bem? Enquanto eu estiver aqui, ele nunca mais irá lhe tocar.

— Channie, eu me sinto tão violado.. — Secava as lágrimas com as mãos enquanto Chanyeol lhe agraciava com beijos por todo o rosto avermelhado.

— Tudo bem, está tudo bem agora meu amor. Vem que eu vou te colocar pra dormir. — O deitou na cama e colocou alguns edredons sobre seu corpo trêmulo e delicado. — Eu preciso ir me certificar que todos já estão bem longe daqui, não saia daqui em hipótese alguma, isso é uma ordem Baek. — Beijou sua bochecha e saiu andando do quarto com sangue nos olhos.

–

Sehun já estava do lado de fora da casa, indo para a sua na verdade, quando sentiu um cheiro delicioso vindo de uma direção. Procurou o dono daquela fragrância e encontrou um Ômega aparentemente, com uma aparência afeminada, tinha os cabelos loiros jogados em uma franja que o deixava adorável, a pele branquinha contrastava com os lábios levemente avermelhados que estavam secos pelo frio que fazia naquela noite, ele parecia tremer já que vestia somente uma blusa com mangas curtas.

— Com licença, meu nome é Sehun. — Chamou a atenção do menor entre os dois e esse lhe direcionou o olhar.

— Ah, meu nome é Luhan. — O ômega respondeu sorrindo fraco, ainda tremia pelo frio o que não passou despercebido por Sehun que tirou seu casaco e colocou sobre os ombros do tal Luhan que ruborizou.

— Luhan, você parece com frio, não deveria ficar vagando por aí desprotegido, aqui normalmente chove e venta muito. — O avisou sorrindo-lhe fraco de volta.

— O-obrigada, Sehun. Eu preciso ir, mas muito obrigada. — Luhan se aproximou e deixou um beijo na bochecha daquele Alfa que havia o ajudado e voltou seu caminho até a casa onde Baekhyun o indicará pra ir.

Sehun olhou bem aquele pequeno Ômega e se sentiu por um momento vivo novamente, sentiu seu coração bater pela primeira vez, não por interesse, não por desejo, mas por um sentimento muito mais forte. Talvez, amor.

Por outro lado Luhan se sentia extremamente feliz por ter tido tal contato com o Alfa, provavelmente o veria novamente já que estava com o casaco que este havia lhe dado, e mal podia esperar pra devolver. Nenhum dos dois imaginaria o que estava por vir.

— Sehun? — Uma voz se fez presente chamando a atenção do Oh que estava distraído com o Ômega. — O quê vamos fazer?

— Reúna os Kim, vamos fazer uma reunião e surpreender Chanyeol e sua matilha de fracassados no dia da luta. — Respondeu entrando no carro que logo saiu da propriedade.

–

Depois que os Oh deixaram a propriedade dos Park, Chanyeol logo voltou para seu escritório onde se sentou sozinho naquele cômodo. Começou a analisar alguns papéis que não foram analisados e se encarregou de mandar para sua secretária resolver depois.

Algumas batidinhas na porta assustaram o maior que logo murmurou um " Entre ", por trás da porta surgiu um Baekhyun tímido que fechou a porta ao entrar no espaço.

— Meu amor, o que aconteceu? — Perguntou indo em direção ao menor que segurava um pote de sorvete em mão junto à duas colheres.

— Eu queria passar um tempo com o meu namorado, então trouxe sorvete. — Mostrou o óbvio em suas mãos e o Park lhe envolveu pela cintura com os braços fortes, o guiou até a mesa onde o colocou sentado. Abriu as pernas do menor se encaixando perfeitamente ali no meio e como resultado teve seu namorado envergonhado.

— Eu amo sorvete, assim como amo você. — Pegou uma colher e abriu o pote, era sorvete de chocolate e morango, ambos mesclados. — Parece bom, eu vou comer a parte com chocolate.

— Hm, e eu como a com morango Channie. — Respondeu e ambos começaram a saborear aquele sorvete delicioso, por diversas vezes Baekhyun reclamava que estava muito frio e arrancava risadas gostosas de Chanyeol que comia o chocolate com vontade.

— Chan, eu também quero provar o de chocolate!

— Então vem aqui que eu vou te dar. — Puxou o menor pela nuca e esse rapidamente arregalou os olhos por ter seus lábios sobre os do Alfa novamente, ambos começaram um beijo calmo enquanto as línguas de enroscavam de forma calma, sentiam o sabor do chocolate e do morango se juntando fazendo daquele beijo ainda mais delicioso. Era um beijo quente porém frio ao mesmo tempo.

Findou-se o beijo com uma puxada fraca no lábio inferior do menor que se arrepiou com tal ato.

— Eu nunca pensei que você pudesse ter um gosto ainda melhor quando misturado com morango!

— Ya! Chanyeol, pare de falar bobagens, vou ficar envergonhado. — Disse fazendo aegyo para o maior que mordeu suas duas bochechas.

— Você envergonhado é a coisa mais linda do mundo, você todo é uma delícia Baekhyun, me sinto sortudo por ter você só pra mim. — Apertou a cintura do Ômega que envolveu seu pescoço com os braços, era maravilhoso quando tinham aqueles contatos tão íntimos.

— Você também não percebe o quanto é lindo, só descontrolado às vezes, e eu tenho sorte em ter você comigo novamente, nada vai nos atrapalhar não é Chan? — Chanyeol concordou e voltou a beijar o Ômega.

Queria poder dizer a Baekhyun que tudo ficaria bem e que os dois iriam ficar juntos pra sempre, mas talvez essa não fosse a verdade.