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História O Akatsuki Amaldiçoado - Capítulo Único


Escrita por: Yubaba-chan

Notas do Autor


É o Hidan. Então vocês já sabem como tá o linguajar, né?

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Sua respiração saiu em uma baforada dolorida. Ela levou a mão ao estômago e se ergueu às pressas. Suor escorria de sua testa e a risada rouca de seu oponente causava pulsações de ódio em seu sangue. Talvez não tivesse sido a melhor das ideias se afastar tanto de Konoha, no entanto não podia dizer que se arrependia. Testar a si mesma era algo que desejava há muito tempo e constatar que ainda estava viva depois de tudo que acontecera ali já era gratificante. Podia ouvir a voz de sua shishou repreendendo-a severamente:

“Escute Sakura, para uma ninja médica, o ataque vem em segundo plano. Você sabe o porquê? A habilidade para desviar dos ataques do inimigo é a coisa mais importante. Um ninja médico jamais pode ser atingido por seu inimigo! Quem vai cuidar do resto do time se o ninja médico morrer?”

Respirou fundo resignada. Já estava desviando e se defendendo há horas e só conseguiu ficar cansada. O shinobi sorria diabolicamente para ela enquanto investia mais uma vez, tentando acertar-lhe um soco no rosto. A kunoichi deu um salto para trás e conseguiu escapar… Mas até quando?

— Puta suja! — exclamou o homem com raiva.

O manto negro com nuvens vermelhas levantou uma bruma de pedras e poeira quando ele aterrissou no chão. Os olhos violeta carregados de ódio se focaram na garota.

O que Hidan, um criminoso infame da Akatsuki, queria por ali, afinal?

Ele ajeitou a capa no ombro e apontou a foice tripla em sua direção. Sakura resfolegava suja e suada enquanto o ninja não tinha nem um fio do cabelo cinza fora do lugar.

— Por que não para de fugir e vem brincar comigo, heh?

— Você devia fechar a boca e se concentrar na luta, seu idiota! — rugiu.

Ele pareceu ofendido. Bem, quem liga? Havia um período de vinte e oito minutos e ela já perdera a conta de quantas vezes ele a xingara.

— Vagabunda, você vai se arrepender dessas palavras — rosnou ele apontando a arma gigante em sua direção. — Pelo poderoso Jashin, irei rasgar todo o seu corpo!

A foice inesperadamente voou em direção à garota. Sakura conseguiu desviá-la por poucos centímetros, mas a lâmina passou raspando por sua bochecha, resvalando até próximo do queixo. Ela aterrissou no chão de joelhos e levou a mão ao ferimento. O sangue começou a escorrer, banhando seus dedos.

— Merda — resmungou e se levantou ao perceber que ele avançava em sua direção.

Afastou-se rapidamente, tentando ascender seu chakra para curar o corte. Estava debilitada, no entanto. Estivera fora de Konoha por poucos meses, numa missão que exigia de um iryou-nin com habilidades avançadas. Havia esgotado-se no meio tempo, mas ela definitivamente tinha alguma reserva para chutar aquele traseiro criminoso. O Akatsuki ria como um louco enquanto mais se aproximava da garota.

— Ah, isso é excitante! Garota, eu estou realmente louco para por as mãos em você!

Uma passada em falso foi o suficiente para que ele a alcançasse. Alguma coisa dura a golpeou nas costas. Sakura tentou equilibrar-se, mas não conseguiu, desabou de joelhos, mas conseguiu evitar que sua cabeça batesse no chão. Ergueu-se, mas não teve tempo de se levantar completamente, pois algo pesou sobre ela e imobilizou um de seus braços.

Com o chakra esgotado, a Haruno não ousou utilizar o resto que tinha para lutar contra o aperto dele, mas ainda tinha a técnica para se soltar. Girou o corpo, mas Hidan conseguiu prendê-la, apoiando um joelho sobre suas costas e apertando mais seu braço preso. A garota prendeu um soluço de dor e rosnou audivelmente.

— Desgraçado — praguejou e moveu os ombros. Seus pulmões ardiam pelo esforço.

Ele gargalhou e o peso em suas costas cedeu. Sakura surpreendeu-se quando seu corpo foi girado habilmente para cima. Sentiu o peso do nukenin em sua barriga e o aperto dos dedos dele começavam a latejar de verdade.

— Você não desiste, não é? — inquiriu ele arfando lentamente. Hidan imobilizou os braços delgados da kunoichi com suas pernas prensadas e agarrou as bagunçadas mechas róseas e puxou para trás. Ela ao menos gemeu.

— Seja lá o que quer de mim — disse entredentes. Os olhos verdes faiscaram em determinação —, não vai conseguir.

— Está errada — murmurou com um sorriso mordaz ao notar o sangue vívido escorrer devagar para o queixo e pescoço feminino. Sustentou o olhar para ela e concluiu com um sorriso sádico: — Eu já tenho o que quero.

— O que pensa que está fazendo?! — berrou ela quando sentiu a língua dele provando do líquido que descia para seu pescoço.

Ele subiu a boca até o canto dos lábios da rosada e contornou a trilha vermelha até a parte mais funda do machucado, na bochecha. A médica meneou o rosto com força e conseguiu desvencilhar um dos braços do aperto dele. Agarrou os fios prateados, arranhou o rosto sorridente e empurrou o peito largo, conseguindo o espaço que queria para enfiar um potente soco no maxilar convencido.

Hidan tombou para trás vendo a floresta girar em caos.

— Mas que porra — gemeu quando sua cabeça bateu nas pedras e a kunoichi correu para longe. Mesmo com a dor lancinante do soco em seu queixo, ele conseguiu sorrir para as pernas alvas ganhando distância. — Você é mesmo uma puta burra, não?

Com o tom irônico na voz masculina, Sakura parou hesitante e voltou os olhos para trás. Ele já estava de pé, mas, desta vez, não fez algum avanço. Algo está errado.

E quando o viu arrastar os dedos pelo chão rapidamente, criando um grande círculo, ela sentiu que algo definitivamente estava errado.

— O que esse cara está fazendo? — sussurrou caminhando lentamente de volta. Sua mão escorreu até sua cintura para encontrar sua tantō na bolsa. Apertou os dedos em volta do cabo frio e puxou a lâmina.

Os olhos verdes se arregalaram quando viu a pele pálida do homem ganhar uma tonalidade tão negra quanto o céu. A cor foi tomando toda a tez gradualmente e, a estupefação alcançou níveis maiores quando o rosto dele se ergueu até encontrar o seu, e na face obscurecida havia a mácula de uma caveira, assim como nos braços.

— Preparada para seu funeral, vadia? — ele inquiriu com infâmia e puxou do quadril uma kunai afiada.

Sakura fintou para o lado e escondeu-se atrás de um grande cedro. Expirou lentamente e apertou a tantō entre as mãos. Ela tinha uma chance, se tivesse uma boa mira. Não podia tentar uma luta corpo a corpo estando tão debilitada. Aguçou os ouvidos, mas ele não se mexera. Sabia pelo pulsar constante do chakra ofensivo.

No três, Sakura.

Um. Arrastou os pés para fora da proteção da árvore.

— Eu estou te esperando — cantarolou Hidan com um timbre levemente psicopata.

Dois... Seus dedos se firmaram na tantō.

— Prefere não ver isso? Ah, eu realmente entendo.

Três!

Girou para fora de sua proteção arbórea e afastou o braço para trás, ganhando força nas mãos para arremessar a tantō com força.

Mas isso não aconteceu.

No momento em que Sakura jogou o braço para frente, uma forte pressão se materializou em seu ombro. Ela gemeu alto quando levou os dedos ao local, sentindo a umidade empoçando e manchando sua roupa. Observou seus dedos manchados de vermelho e a ardência do corte. O que a deixara desnorteada foi que não havia algum motivo para aquele talho sangrento em sua pele. Hidan não havia atirado nada em sua direção.

— Surpresa? — ele gritou ao longe.

Sakura levou a atenção até ele e notou o macabro sorriso nos lábios enegrecidos. A ferida pulsava em seu ombro. Ela apertou a abertura para estancar o sangramento. Estava prestes a gritar algum impropério, mas sua língua estacou dentro da boca ao ver a kunai que ele girava entre os dedos anteriormente estava fincada profundamente na clavícula esquerda. Exatamente onde seu ferimento se abrira como mágica.

— I-isso... Ah!

A tantō escapou de sua mão quando ela sentiu sua pele se abrindo misticamente. A dor lancinante, no entanto, era muito real.

Ao longe, Hidan gemeu suavemente ao cravar a lâmina em sua própria palma. Observou o líquido vermelho escorrer para o chão com um misto de êxtase e glória. Viu a garota retorcer-se numa agonia e tropeçar para frente.

— Vamos — ele murmurou num meio suspiro quando a lâmina escorregou para sua própria garganta —, é hora de desfrutar de seu sofrimento subli-

Não esperava que a médica ainda tivesse forças para alcança-lo, mas ela superou suas expectativas. O pequeno corpo tinha o dobro de força que deveria, e quando chocou-se com o dele, fê-lo perder o equilíbrio das pernas e cair.

— Maldita! — rugiu ele quando viu-se fora do círculo. A garota ainda estava enfraquecida, no entanto, então foi fácil erguer o quadril e jogá-la para o lado.

Sakura caiu de lado sobre o chão pedregoso, mas segurou-se na capa escura do Akatsuki. Pela irritação evidente e a urgência, ela sabia que aquela coisa que ele fazia com seu corpo só funcionava quando ele estava dentro daquela longa insígnia feita com sangue sobre o chão.

— Não vou soltá-lo — disse entredentes enquanto esforçava-se para manter-se junto ao corpo esquivo. Sua mão machucada ardia em contato com o tecido pesado da capa da Akatsuki, mas ela não desistiu.

— Eu vou matá-la lentamente, sua... — ele rosnou e tentou acertar uma joelhada contra o estômago estreito, mas a garota se afastou habilmente. Hidan sentia, devagar, a maldição cedendo de seu corpo. A pele tornando a brilhar pálida contra a lua. Precisava de mais sangue dela.

O nukenin girou sobre seu corpo e a Haruno viu a oportunidade de prendê-lo com as pernas. Sob o cerco de suas coxas e tornozelos bem apertados, ele poderia se debater o quanto quisesse, até... Bom, não precisava pensar no que faria agora. O imprescindível era não deixa-lo machuca-la mais.

Notou que a cor da pele dele estava novamente branca. Então estava funcionando! Agora, talvez, se conseguisse alcançar algo afiado em sua bolsa... Oh, o que era aquilo agora!?

— Ma-mas o que...! — Sakura arregalou os olhos e fitou o shinobi sobre si sentindo o rosto ficar quente. Hidan deu um grunhido divertido.

— Você é que está se esfregando em mim, não me olhe como se fosse culpa minha.

— Você é louco! — berrou ela ao tentar se afastar da firme ereção apertada contra seu sexo.

Desta vez, ela o empurrou, tentou afastá-lo. Estapeou o peito do shinobi, mas ele permaneceu sobre si, e afundou o a boca no corte de seu ombro. Sakura gritou, mas sentiu um involuntário calor quando a língua subiu quente pelo seu pescoço. O corpo grande pressionou-se mais contra o seu.

Sakura estava atônita demais para agir. No entanto não pôde reprimir um gemido surpreso quando a boca dele encontrou a sua. A língua profana se enroscou na sua e ela viu a oportunidade de morder o lábio inferior dele. E foi o que fez. Com força, desistindo de soltar-se, mas sorrindo pela pequena vingança. Agora o sangue do nukenin invadia sua boca. Aquilo o freou por um instante.

— Vagabunda — rosnou ele ao sentir o lábio ardendo. Hidan tocou a boca por um segundo, as íris purpúreas fitaram o sangue sobre os dedos com uma expressão atônita. Ele ergueu o olhar para a ninja com um sinistro sorriso tingido de vermelho. —Aqui se faz e aqui se paga. Conhece esse ditado, hm?

Sakura não pôde responder, pois o jashinista abaixou-se para tocar-lhe os lábios novamente. Ele não a mordeu, como esperava. Apenas enfiou a língua dentro de sua boca, ora chupando-a, ora simulando um ato sexual. A kunoichi nada podia fazer além de tentar expulsá-lo cerrando a boca, mas ele era muito persistente.

Ele escorregou para o pescoço delgado e sugou lentamente, Sakura já podia sentir a mancha roxa nascendo em sua pele. Hidan depositou um beijo no sulco que se formava na clavícula delicada e se ergueu por um momento para puxar o zíper da blusa da kunoichi pra baixo. O som sibilante do fecho se abrindo fez Sakura suspirar profundamente, ansiosa, nervosa e tonta. Teve um pequeno vislumbre de um sorriso cintilante na semiescuridão quando ele puxou o pequeno sutiã para cima e abaixou-se rápido.

— Kuso! — gritou ela.

 Os dentes afiados se fincaram em seu seio, ao redor do mamilo. Suas mãos se agarraram aos fios acinzentados e tentaram puxá-lo, mas logo desistiu, estremecendo quando notou que a boca ferina se grudou em sua pele sensibilizada.

— Maldito, desgraçado, ah!

Hidan usou os dentes para se agarrar a ela, rindo abafadamente quando ela grunhiu mais um protesto, mas os dedos finos afrouxaram o aperto em seu cabelo. Ele fechou os olhos ao mover os lábios sobre a tez ferida por seus dentes. Ela era tão macia, a pele delicada se eriçando sob sua língua o deixou inebriado, louco pra fodê-la de uma forma bem voraz e cruel. Ela emitia leves ruídos quando ele chupava o bico cor de rosa lentamente, prendendo na boca e puxando com força, o som úmido das sucções ecoava, fazendo seu membro pulsar dentro das calças.

O ninja desertor arrancou o pequeno sutiã dela que ficara embolado acima dos seios. Aproximou-se da cintura branca e puxou os shorts escuros que ela usava pra baixo, junto com a calcinha. Pode se deleitar com a visão do rosto carrancudo se avermelhar completamente. A nudez a deixava nervosa. Tsc, Hidan não entendia o porquê. Talvez faltasse um pouco de seios, e mais carne na cintura magra, mas não podia negar que a kunoichi era diabolicamente quente. Possuía um par de pernas de deixar qualquer cara babando. Sem falar naquela bunda empinada e redonda… Inferno, o que estava dando nele? Depois de tantos pensamentos como estes, Hidan precisaria rezar muito. Ah, por Jashin, que se foda as orações. Ele queria e precisava comer aquela garota de todas as formas possíveis.

— Foda-se — resmungou ao puxar as roupas de baixo da garota para longe das pernas. Ela cruzou as coxas, mas ele foi mais rápido. Seus dedos cobriram o pequeno triangulo delicado da rosada e, caralho! Ela estava tão molhada que não reprimiu um gemido baixo. — Aah, porra, você está louca pelo meu pau, não é? — Afundou um pouco mais os dedos, tentando encontrar uma recepção, mas a garota cerrou mais as pernas. — Você vai ceder como a boa putinha que é!

Não é como se Sakura estivesse gostando das palavras rudes do nukenin de Yugakure, no entanto a vontade que sentia de tê-lo era tão forte quanto a de matá-lo. Por que não os dois?, pensou. Separou as pernas devagar, reprimindo uma careta raivosa quando os olhos purpúreos a observavam com uma visível presunção. O seu orgulho estava terrivelmente ferido, mas algo dentro dela foi incapaz de remoer esse sentimento por muito tempo, porque os dedos dele encontraram, finalmente, seu sexo com mais liberdade. Dane-se o orgulho

Hidan moveu a mão devagar inicialmente, percorrendo cada relevo e depressão da feminilidade, apreciando a umidade e o calor. Os dedos se apertaram mais desesperadamente agora e não era bem algo totalmente agradável para ela. A mão dele se movia sobre seu ponto sensível de maneira quase insana, ele friccionava os dedos rapidamente e parecia meio indeciso sobre algo. Podia notar — quando conseguia abrir os olhos em meio às sensações devastadoras e um pouco doloridas que àquilo estava lhe causando — o shinobi se vergar em sua direção e retomar hesitantemente para o lugar com um suspiro raivoso. Sakura apenas se contorcia enquanto os dedos trabalhavam incansáveis sobre si, tentando se mover sob a mão dele e tentando não morrer de combustão, pois quando ela chegava à beira da loucura ele parava e lhe presenteava com um tabefe ardido na lateral da coxa.

— Você goza quando eu quiser que você goze — disse, sorrindo para a expressão afetada.

A kunoichi gemeu alto quando ele retomou as carícias com mais ânsia, circulando e escorregando os dedos para cima e para baixo freneticamente. Sentiu seus pêlos se eriçarem quando o orgasmo se aproximou, e seria forte, ela tinha certeza. Os dedos foram mais rápidos, mais rudes, ela sentiu seu baixo ventre cingir uma vez, mas o desgraçado parou novamente.

— Não!

— Quietinha, kunoichi.

Ela cerrou os dentes, mas não teve tempo de praguejar mais uma vez. A boca masculina afundou-se onde os dedos estavam agora a pouco. No primeiro toque da maldita língua a rosada reprimiu um grito quando atingiu seu ápice.

Hidan não parou, esfregou o rosto contra toda feminilidade da garota, deliciando-se com as contrações quando inseriu a língua na cavidade apertada. Ele voltou ao ponto inicial e deu uma forte sucção no clitóris avermelhado pelo seu “carinho”. Sorriu vitorioso ao sentir as pernas macias o prendendo, fazendo-o se afundar mais naquele calor e umidade. O corpo dela tremia sob sua boca e os gemidos estavam cada vez mais altos e roucos — mas o nukenin ouvia apenas parcialmente já que sua audição estava debilitada por culpa de um par de coxas roliças — e deliciosas — que se prensavam contra as laterais de seu rosto. O corpo curvilíneo tremeu interruptamente abaixo dele e as mãos dela estavam arrancando seus cabelos tentando a todo custo puxá-lo dali.

— Eu mal comecei e você já está toda sensível, uh? Eu não vou parar — o nukenin disse, remexendo o polegar sobre a pequena protuberância inchada. A garota arfava desesperada, gritou quando prendeu sua pele sensibilíssima entre os lábios e puxou devagar antes de se afastar, mas finalmente cedendo à suas lamúrias.

Sakura comprimiu os lábios ocultando um choramingo resignado. Seu ventre ia e vinha arfante. Nunca em sua vida experimentara sensação tão terrivelmente intensa. Quando Hidan ergueu o rosto devagar, tratou em lhe presentear com o sorriso mais malicioso que ela já vira. O rubor tomou conta do pescoço e rosto da médica. Em um gesto inconsciente, soltou os fios prateados e uma das mãos se afastou tomando impulso ao voltar, mais forte, mais para baixo, em cheio no rosto sórdido do ninja criminoso. O estalo ecoou na floresta escura e fez sua mão coçar. Forte demais?

— Porra — praguejou ele ao tocar a área afetada. Os olhos violeta se inflamaram com um brilho homicida. Hidan montou na garota, prendendo as pernas femininas, e um braço, entre as suas, segurou o pulso fino com uma mão. A outra se fechou sobre o pescoço dela e obrigou-a a erguer o olhar para ele. — Perdeu a noção do perigo, desgraçada? Eu vou te deixar em pedaço-

— Cala essa droga de boca, seu fanático idiota. — cortou-o secamente. Engoliu a saliva que se acumulava na boca com dificuldade por conta dos dedos agarrados ao seu pescoço. — Me solta! Agora!

O ninja largou seu peso sobre a garota e atacou os lábios franzidos. O gemido baixo o deixou mais compelido a esmagar a boca macia, mordendo o lábio inferior e afogando a língua dentro dela, resvalando pelos dentes e sugando-a com vontade.

Sakura lutou contra a mão grande e venceu, ele soltou seu pulso para segurar o maxilar feminino. Fez um esforço para puxar o outro braço imobilizado pela coxa dele e, com um suspiro dado em meio ao beijo, conseguiu. Hidan pareceu um tanto surpreso quando ela usou as mãos para puxá-lo mais para si. Passou a mão pelo seu cabelo cinza já desgrenhado e desceu pelos braços, a pele do peito dele estava muito quente.

A kunoichi puxou a capa da Akatsuki para baixo e ele se ergueu. Separou-se dela apenas para puxar o zíper da capa e jogá-la no chão ao seu lado. A boca voltou a dela e suas mãos puxaram os curtos cabelos róseos com força, desamarrando seu hitaiate e arrancando vários fios no processo. Sakura empurrou o corpo seminu para trás fazendo-o se sentar no chão arenoso. As mãos masculinas envolveram as costas pequenas enquanto as dela arranhavam com força os braços musculosos dele. Sakura não sabia se ele realmente não gostava daquilo, afinal, a seu ver, ele era um grande masoquista. Mas não se importou, tratou de cravar as unhas na pele dele, surpreendendo-se ao notar incontáveis cicatrizes na pele branca cintilante. De fato, um masoquista.

A médica o arranhou quando ele se ergueu teimosamente e devastou seu pescoço com mordidas. Hidan apertou seus seios devagar, beliscando as pontas e friccionando os polegares. Arrepios castigavam o corpo pequeno da kunoichi conforme ele a beijava, mas tentou ignorá-los. Fracassou miseravelmente.

Sakura tentou empurra-lo mais uma vez, dessa vez ele resistiu, mas ela aplicou mais força. As costas largas bateram no chão e ele a olhou raivoso. Isso a fez ficar mais nervosa. Ela estava totalmente nua e ele ainda permanecia com as roupas de baixo. O Akatsuki mordeu o lábio inferior e deu um suspiro baixo ao acariciar a barriga reta da garota. As mãos tensas e fortes se espalmaram sobre a carne dos seios, descendo para o umbigo e antes que ela entendesse o que havia acontecido, o nukenin estava sobre ela. Hidan apenas abriu o zíper da calça e a puxou para baixo.

— Chega de brincar.

Seu membro a invadiu com violência. Sakura gritou seu nome antes que pudesse pensar em se impedir. Isso só o fez se mover com mais brusquidão conforme ela o arranhava e mordia onde os dentes alcançavam. Também o sentiu lhe mordendo e deslizando a língua em seu pescoço e seios. Ele se afundou com força para dentro dela e Sakura o prendeu com as pernas. Sentiu dor, mas queria mais dele.

— Que porra — ele gemeu. — Você é mais apertadinha que muitas virgens que já fodi. — Hidan puxou uma das coxas para cima, encaixando a mão atrás dos joelhos, erguendo-a a altura das costelas e fazendo Sakura sentir o corpo dele ir tão afundo no seu que perdeu o ar por uns instantes. — Acredite, não foram poucas — ele riu.

 — Cala... a... boca. — ela rosnou, ofegando. A dor era suportável e ainda menos perceptível por conta prazer imenso que a pressão do membro dele dentro de si lhe causava, então não lhe restou opção senão gemer e ansiar por mais, mais da loucura quase psicopata do jashinista. Ele afundou o rosto no seu pescoço e continuou a se mover rude, frenético, ininterrupto. — Droga, a-ah, droga — reclamou a rosada entre os arquejos.

Sentia suas costas e nádegas ardendo como nunca. O chão pedregoso não era nenhum pouco confortável e Hidan não parecia se importar com isso. Sakura sentiu os seus músculos internos se contraindo. Ele xingou alto e a médica abafou um gemido mordendo o ombro dele. Sua mente se tornou um caos, seu corpo era apenas pulsação e calor, queimando, fazendo-a tremer como em um delírio em febre. Os gemidos roucos em seu ouvido deixaram-na completamente absorta, entregue. A umidade em seu íntimo se tornou mais intensa. Ela abriu os olhos e encontrou duas íris violetas a encarando.

Antes que Sakura pudesse se recuperar do orgasmo que tinha acabado de ter, Hidan já estava puxando-a e virando-a de bruços.

— Eu ainda não acabei com você. — O desejo era muito perceptível em seu tom de voz rouco, Sakura percebeu com um leve tremor.

Ergueu-se minimamente pelos antebraços e protegeu os seios do chão áspero. Céus, suas costas ainda pinicavam com os pequenos arranhões. Não queria que sua barriga e seios tivessem o mesmo destino. Engoliu seco, sentindo-se surpresa quando o shinobi puxou-a para cima, com a mão espalmada em sua barriga, e jogou a capa da Akatsuki de qualquer jeito sobre o chão.

— Só meus dentes podem fazer seus peitos sangrarem — ele resfolegou secamente. — Lembre-se disso.

Ela queria rebater com uma resposta ácida, porém sua voz estava meio estagnada na garganta. Não conseguiu raciocinar direito. Não com aqueles dedos pecaminosos apalpando-a, colocando-a de joelhos sobre a capa… Hidan se posicionou atrás de Sakura. Ela mordeu o lábio em expectativa. Ele a invadiu novamente, com movimentos que beiravam à violência. Seus pêlos se eriçaram, sua cavidade se contraindo em volta do membro do criminoso, sua respiração saía de acordo com os movimentos duros do quadril do homem que estava fascinado pelas nádegas arredondadas e vermelhas pela fricção dos corpos. Maldição de garota! Hidan deu uma palmada bem dada na nádega, sorrindo ao notar o vergão escuro instantâneo que causou. Ele grunhiu selvagemente quando o quadril feminino se ergueu mais.

— Você gosta de ser tratada como uma boa putinha, não é? — A voz era irônica e causava em Sakura os pensamentos mais homicidas. — Pode me pedir mais uma, se quiser.

—... v-vá se foder — grunhiu ela. Definitivamente ficar perto dele estava tornando sua boa mais suja.

— Por que? — inquiriu ele com a voz pesada. Sakura recebeu mais uma investida rígida. — Sua boceta está fazendo isso tão bem pra mim.

Ela cerrou os dentes. Ele sabia perfeitamente como irritar uma pessoa e levá-la à loucura. Mais um sonoro tapa em sua bunda. Mordeu o lábio, mas o gemido escapou assim mesmo. Ótimo, agora sou masoquista também... Hidan continuou estocando com força e a puxou pelos cabelos, enrolando os fios róseos na mão. Beijou a nuca dela antes de cravar os dentes na pele macia.

Sentindo outro orgasmo chegando, Sakura se contorceu, percebendo o coração se acelerar cada vez mais. Conseguiu desvencilhar-se das mãos firmes e jogou-se para trás com força. Hidan praguejou ao cair sentado no chão. A médica virou-se rapidamente e subiu nele. Os olhos de titânio brilharam de raiva e desejo quando ela sorriu ironicamente para ele, mordendo os lábios.

Posicionou-se sobre ele, segurando o membro enrijecido abaixo de sua entrada. O gemido gutural que ele emitiu quando ela o enfiou para dentro de si deixou-a mais molhada. A sensação de tê-lo naquela posição era mais intensa, podia senti-lo mais fundo, mais duro, como se seu corpo estivesse se partindo lentamente ao meio.

O jashinista rosnou baixo e xingou inúmeras asperezas quando Sakura cavalgou com desenvoltura, sentindo os agressivos dedos dele nos seus seios, puxando-os e beliscando-os. A mão de Hidan foi para sua cintura, ajudando os movimentos e apertando-a cada vez mais. Sua mente já trabalhava com dificuldade e quando ele levou a mão para sua intimidade, instigando-a, friccionando ora com força, ora com leveza, Sakura não pôde suportar mais.

Sentiu a maré de sensações deliciosas escorrerem pelo seu corpo, seguido juntamente pelo tremor completamente absurdo e maravilhoso. Ela mordeu o lábio para reprimir o grito que se formou na garganta e arranhou o peito cheio de cicatrizes, cravando as unhas fortemente, causando mais algumas marcas. Deixou-se desfalecer no corpo dele, sentindo Hidan juntamente com ela, chegar ao seu ápice com uma blasfêmia escapando-lhe dos lábios.

Desencaixou-se dele devagar e deitou ao seu lado, sentia a respiração descompassada. O corpo dela estava pegajoso e sentia como se o seu pescoço fosse explodir de tão quente.

Ficaram por um tempo apenas tentando normalizar as respirações, olhando para o céu negro quase oculto pelas árvores altas. Sakura olhou de soslaio para o shinobi ao seu lado, ele mantinha o cenho franzido e parecia murmurar algo bem baixo. A kunoichi fez uma careta quando uma pedra perfurou sua cintura. Ela se sentou devagar e puxou, com força, a capa da Akatsuki que estava debaixo das costas dele. Vestiu-a rapidamente e puxou o zíper, resmungando quando este subia apenas até acima dos seios, quase os deixando de fora.

— Ficou bem em você — ronronou ele.

— Hunf — rechaçou Sakura que ainda lutava com o feixe tentando ergue-lo mais, no entanto levantou os olhos para o criminoso assim que notou seu tom de voz. As íris violeta fixaram nas verdes. Ele estava sorrindo demais.

Não pensou por muito tempo. Apenas viu-o se levantar rapidamente e desferiu um potente chute naquele abdome trincado. O corpo dele praticamente voou, chocando-se no chão a bons dez metros de onde a ninja se encontrava agora. A rosada olhou a sua volta e encontrou sua tantō… extremamente próxima daquela estranha foice de lamina tripla do criminoso. Com a mesma distância entre os dois ninjas.

— Você é rápida, garota! — Ele elogiou com um grito. De longe apenas podia nota-lo abotoando as calças e fazendo um gesto obsceno com as mãos. — Não me leve a mal, te foder é uma delícia, mas eu realmente quero matar você.

— Se você fodesse bem tanto quanto falasse, eu realmente me magoaria com essa declaração — rebateu fazendo concha com as mãos ao lado do rosto. Um sorriso largo iluminou seu rosto ao ouvi-lo proferir inúmeras blasfêmias.

— Repete isso, sua vagabunda!

— Ne, além de fraco é surdo?

Com mais um grunhido irritado, o Akatsuki finalmente se pôs em posição de combate. Sakura secretamente agradeceu o rumo que toda aquela loucura tinha tomado. Mas já sentia internamente que não havia outra maneira de ir embora. Não sem levar consigo o gosto da vitória. Aquele louco e fanático criminoso estava lhe dando a chance perfeita para cumprir seus reais objetivos que foram adiados pelo insano desejo que sentiu. Mas isso já era um sentimento passado. Haruno Sakura definitivamente aniquilaria este nukenin.

Ela impulsionou o corpo no exato momento que ele se atirou para frente como um felino sanguinário. Hidan gargalhou ruidosamente ao ganhar velocidade, mas a iryou-nin manteve o olhar em sua arma.

A verdadeira luta se iniciaria agora.


Notas Finais


Apostam em quem nessa luta? HAUHAUH
Obrigada por ler ♥


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