História O amor de Dean - Capítulo X: Tentando uma vida nova

Capítulo X

Dean estava serio seu foco era na estrada, eu já estava angustiada, porque ele obedeceu àquele cara que chegou invadindo e falando asneiras.

-- A onde vamos? – Perguntei.

-- Vamos para o Bunker, como Castiel pediu. – Respondeu Dean de um jeito serio.

-- Por que você esta obedecendo àquele cara, quem é ele? – Perguntei zangada.

-- Não estou obedecendo ele, ele é um anjo. – Respondeu

-- O que, nossa isso soou meio afeminado, não sabia dos teus gostos Dean. – Falei caçoando ele.

-- Sua idiota, ele é um anjo de verdade, um anjo do senhor. – Respondeu. – O que ele quer me falar, o que ele sabe sobre você que nós não sabemos? – Perguntou Dean.

-- O que? – Falei chocada. – Eu não sei, estou tão perdida quanto você, o que um “anjo” quer comigo?

Dean freou, parou e me olhou com um olhar serio.

-- Garota, não esconda as coisas de mim. – Falou. – Eu que tenho que lhe perguntar o que Castiel quer com você?

-- Eu não sei. – Gritei. – Você não acredita em mim, Dean?

Isso partiu meu coração, naquele momento eu queria chorar.

-- Eu estou com fome, vamos parar, por favor? – Pedi para ele.

Ele confirmou com a cabeça, então paramos em um posto.

-- Eu vou ao banheiro, esta bem? – Perguntei.

Ele novamente apenas confirmou. Eu achei que podia confiar neles, mas se eles não confiam em mim, não vou ficar e esperar eles me entregarem para aquele maluco invasor de quartos. “Roubei a arma de Dean”, pensei “Sei que não é certo, mas assim tenho uma chance de me virar”, pensava enquanto sai pela janela do banheiro.

Será melhor eu sair da vida deles, antes que os meus sonhos se tornem realidade e eu acabe machucando-os.

Lebanon, Kansas

-- O que? – Falou Castiel muito zangado. – Como ela fugiu?

-- Ela escapou pela janela do banheiro, eu não esperava por isso. – Respondeu Dean. – Ela nos enganou, o que você sabe sobre ela, Castiel?

Castiel parece muito preocupado, caminha de um lado para o outro, Sam esta serio sentado próximo de Dean que esta triste, muito triste.

-- Ela é um perigo mortal. – Falou Castiel. – Temos que encontrá-la antes que alguém pior a encontre.

-- Como assim Castiel? – Perguntou Sam. – Nos explique?

-- Não temos muito tempo, temos que encontrar ela o mais rápido possível.

-- Teremos que matá-la? – Perguntou Dean com um tom de voz ainda mais triste.

Castiel ficou quieto e desviou o olhar para o chão.

Conway, Arkansas

Um mês depois

-- Ei, Anna! – Falou Julie.

-- Oi Julie, como esta? – Perguntei.

-- Bem muito obrigado! – Respondeu contente. – Vamos dar um passeio hoje?

-- Claro, vou largar essas compras com a Camila e te encontro na sua casa!

Ela sorriu e confirmou com a cabeça - Depois que fugi acabei, peguei carona com uma moça que vinha para Conway, ela vinha visitar a amiga que perdeu a filha, eu disse a ela que queria vida nova, que procurava um lugar bom para se viver. Então Camila a pobre mãe que acabara de perder sua filha viu em mim uma chance de lutar, me ofereceu abrigo e me ajudou, quando decidi mudar e fugir de Dean meu coração se despedaçou, mas decidi que daquele momento em diante eu não seria mais a Ariel seria Anna.

-- Cheguei! – Falei entrando em casa.

Camila me esperava na cozinha, com o almoço pronto.

-- Olá minha querida! – Falou sorrindo.

-- Ah, eu encontre Julie, ela me convidou para darmos um passei, você se importa? – Perguntei sorrindo.

Ela retribuiu o sorriso.

-- Tudo bem, a Janice me convidou para irmos à casa de um amigo dela, sabe como ela é sempre querendo me arranjar alguém. – Falou.

-- Eu acho que você deveria arrumar alguém.

Ela negou com a cabeça.

-- Eu estava desolada e sozinha quando você apareceu, já tenho tudo o que preciso você é minha filha. – Sorriu.

Meus olhos se encheram de lagrimas, naquele momento lembrei no quanto sonhei em um dia encontrar minha mãe, mesmo sabendo que ela estava morta. Agora eu tenho alguém que me ama como se fosse minha mãe. Eu abracei-a com muita força e deixei que as lágrimas rolassem, me despedi e sai. Quando sai de casa tive uma sensação estranha, tudo escureceu.

“-- Ariel, não fuja do seu destino, só causara mais dor as pessoas. – Era aquela mulher eu tenho certeza. – As pessoas que você ama vão morrer, eles estão chegando.”

-- Ei Anna, você esta bem? – Gritava Julie parada no portão.

Confirmei com a cabeça.

-- Vamos para onde? – Perguntei.

-- Peguei o carro da minha mãe, vamos para Ouachita National Forest. – Falou sorrindo. – Vamos logo?

Corri para o carro.

-- Encontramos! – Confirmou um homem que observava as duas garotas saindo.

-- Vamos levá-la. – Perguntou uma mulher.

-- Primeiro vamos pegar esse anjo que esta tentando seduzi-la. – Falou o cara indo em direção a casa.

-- Vamos brincar um pouco. – Gargalhou a mulher.