História O amor de Dean - Capítulo XIV: Ariel e Dean em uma caçada

Capítulo XIV

Lincoln, Nebraska

As coisas não podiam estar melhor, era apenas eu e Dean em um caso, bem não entendi direito, fiquei tão empolgada que iríamos passar um tempo juntos que logo aceitei, sei que Sam esta com o Castiel o motivo do encontro dos dois, não sei e confesso, nem me interesso.

-- Esta gostando de ir na frente? – Perguntou Dean soltando aquele sorriso lindo.

-- Claro que estou, é maravilhoso sentir esse vento e ter esse motorista lindo ao meu lado! – Respondi sorrindo. – Então qual o caso.

-- De uma olhada. – Fala me alcançando o jornal. – Quatro mortes ao todo.

Peguei o jornal e estampado na capa a foto de uma jovem e bela moça, o que dizia ter 20 anos, foi encontrada morta nas proximidades, o que parece foi atacada por um urso, e estava sem o coração. – Ler aquilo foi assustador. – Acha que deve ser um Lobisomem?

Dean confirmou com a cabeça.

-- Entendo pobre garota, tão bonita e jovem! – Falei sentindo-me triste.

-- Castiel disse que encontrou vestígios da sua espécie. – Dean contou-me.

-- Como? – Falei surpresa.

-- Bem parece que você foi estudada por um anjo, segundo ele! – Respondeu. – E de fato isso pode esclarecer muitas duvidas, não acha?

-- Eu não sei bem o que achar isso e algo estranho. – Respondi surpresa, alguém que estudou minha espécie, quer dizer que não sou única.

-- Chegamos você fique aqui enquanto eu vou lá examinar o corpo. – Falou abrindo a porta do carro. – Tente não fugir, esta bem?

Confirmei com a cabeça.

De fato as coisas estavam boas entre mim e o Dean, não somos bem aceitos por Sam e nem pelo chato do Castiel, mas estamos juntos e isso me anima. Agora tenho certeza que esse tal anjo vai querer me examinar, como se já não bastasse o Castiel, isso me da muito medo, sei que não sou perigosa, mas Castiel insiste em dizer o contrario.

-- Odeio ficar trancada aqui dentro. – Resmunguei de raiva. – Vou descer para pegar um ar.

Saio do carro, o dia esta bonito, nunca tinha conhecido Lincoln.

-- Belo dia não? – Uma voz estranha.

-- É, quem é você?- Perguntei olhando em direção a voz, uma garota.

-- Perdão me chama Lisa. – respondeu estendendo a mão, para cumprimentar-me.

-- Ariel. – a cumprimentei. – É policial?

-- A não, minha irmã morreu, tive que vir reconhecer o corpo. –Respondeu.

-- Desculpe-me não imaginava. – falei triste. – Minhas sinceras condolências.

-- Tudo bem, na verdade ela me odiava. – Respondeu a garota. – Pelo fato de eu ser adotada e ser uma aberração, segundo ela.

Isso me assustou, será que Lisa é um Lobisomem?

-- Não diga isso querida, é comum irmão terem suas desavenças, mas o amor prevalece. – Falei sorrindo.

-- Você tem irmã? – Perguntou.

-- Ah, não, na verdade eu não tenho família. – Respondi com um ar de tristeza.

-- Desculpa, não quis te magoar, mas o que aconteceu? – Ela perguntou.

-- Nada, deixa para lá. – Respondi, avistando Dean que andava de maneira acelerada em nossa direção.

-- Ei, quem é você? – Perguntou para a garota.

Ela pareceu assustada ao ver Dean, ele chaga até a gente.

-- Ariel, para o carro agora! – Falou em um tom de dar medo.

Eu corri para o carro, os dois ficaram conversando, e eu apenas os observava.

-- O que esses dois estão falando. – Me perguntei ainda observando.

Dean então se despediu da moça e voltou para o carro, entrou no carro e arrancou.

-- A onde estamos indo? – Perguntei. – O que queria com Lisa?

-- Vamos ao Bar onde foi encontrado o corpo, e sua amiguinha é Irma da vitima, tive que interrogá-la. – Respondeu. – O que eu disse para ficar esperando no carro.

-- Mas eu senti calor, e não brigue comigo odeio ficar trancada aqui como se eu fosse um animal. – Respondi zangada.

-- Desculpa, me preocupei ao te ver do lado de alguém, imagina se fosse um anjo ou um demônio, imagina se te levassem isso me preocupa. – Respondeu triste.

Eu o beijei na bochecha e o abracei, podia ouvir seu coração e isso era algo maravilhoso. Chegamos ao bar, Dean desce do carro, vai ate minha porta se debruça sobre a janela e fala sorrindo.

-- A senhorita não vai me acompanhar?

-- Serio? – Falei surpresa.

-- Apenas se quiser, mas já que não quer, pode ficar ai. – Fala abrindo a porta e saindo, ele vai em direção ao bar.

Eu sai correndo de dentro do carro, chego perto dele e seguro sua mão, ele me olha e sorri. Ao entrarmos no bar soltamos as mão e vamos até o atendente.

-- Olá! – Fala Dean.

-- O que vão querer? – Pergunta de forma grosseira.

-- Bem apenas algumas perguntas de rotina. – Fala mostrando o distintivo. – Agente Smith, FBI.

-- E a garota? – Perguntou.

-- Ela esta em treinamento de campo. – Falou com um sorriso sem graça; -- Estou aqui pelo caso de Janny.

-- Olha eu já respondi a policia. – Falou.

-- Ela trabalhava aqui a quanto tempo? Dean perguntou agora com uma afeição seria.

-- A dois anos se não estou enganado, ela era muito boa.

-- Tinha algum inimigo ou algo que não fosse comum? – Perguntou observando o balcão,

-- Que eu saiba não, diferente da irmã Janny era muito boa de coração e espírito. – Respondeu mostrando o quadro de funcionaria do mês.

-- Como assim, a irmã tem algo? – Perguntei.

Ele me olhou e recuou.

-- Responda a garota! – Falou Dean.

-- Bem Janny insistiu para que eu contratasse a Irmã, mas a garota era muito encrenqueira e brigava com muitos clientes, não entendo como Janny era tão boa para alguém que obviamente a detestava. – Respondeu.

-- Muito obrigado senhor? – Perguntou Dean.

-- Pode me chamar de Tom.

-- Muito obrigado senhor Tom, foi de grande ajuda, se lembrar de qualquer coisa esse é meu cartão. - Fala Dean alcançando seu cartão ao homem.

Voltamos ao carro, e Dean parecia determinado.

-- Aonde vamos? – Perguntei.

-- Vamos visitar os pais das jovens. – Respondeu.

Ao chegarmos na casa da família ouvimos um grito, então Dean correu em direção a casa e chutou a porta e isso assustou a assassina que fugiu pela janela, mas eu a esperava do lado da casa.

-- Lisa! –Gritei.

Ela me olhou assustada, estava suja de sangue e confusa.

-- Não me olhe, eles estavam certos, eu sou um monstro. – Falou chorando.

Eu me aproximei dela.

-- Ei tudo bem, acalmes-se, esta tudo bem! – Falei me aproximando.

-- Não chegue perto eu posso te ferir. – Falou.

-- Eu sei como se sente, sei que não fez por mal, fez por necessidade, isso é da sua espécie, mas você tem que se acalmar, você matou pessoas da sua família, sei como se sente, eu também sou como você, as pessoas me tratam como monstro, esta tudo bem, ninguém vai te ferir.

Ela parecia apavorada, então veio em minha direção, implorando por um abraço, então um disparo e a vi caindo lentamente em meus braços, avistei Sam atrás dela.

-- S-Sam o que você faz? – Falei gaguejando e com lagrimas em meus olhos.

-- Era necessário, ela erra um monstro e ia te matar, você tem muito que aprender. – Respondeu.

Eu a olhava sangrando em minhas mãos pensei em curá-la.

-- Nem pense nisso. – Disse Castiel.

-- Olha Ariel, acredite essa era a melhor escolha, assim ela não sofre e também não vai causar mais mortes. – Falou Dean se aproximando de mim.

Tudo o que eu queria era o seu abraço, então me atirei em seus braços e fique sentindo seu coração bater.