Capítulo XVIII
Seis meses depois
-- Querida acho que esta na hora de aprender um pouco sobre seu novo mundo! – Falou Crowley entrando em meu quarto.
-- Poderia ao menos bater na porta? – Falei levantando da cama.
Ouço passo acelerados vindo em direção do meu quarto, uma voz definitivamente nova ressurge na minha porta.
-- Fergus cadê ela? – A dona da voz entra em meu quarto, vestida com um belo vestido preto, lindos cabelos ruivos e uma aparência de senhora.
-- Meu nome é Crowley, ela estava deitada! – Falou para a mulher, seu rosto era de zangado.
-- Como você é linda minha querida. – Falou acariciando meu rosto. – Sabe seu pai só me falou de sua existência há poucos minutos atrás, tenho certeza de que não me conhece, não é mesmo?
-- Estou um pouco confusa? – Falei olhando para aquela mulher. – A senhora esta muito em cima de mim.
-- Mamãe esta sufocando a minha filha, saia de perto dela agora. – Crowley falou.
-- Não acredito que nunca contou a sua filha sobre mim, Fergus que filho desnaturado você é! – Ela falou zangada, tomando distancia.
-- Então você é mãe do Crowley? – Falei. – Não vejo nenhuma semelhança.
Ela confirmou com a cabeça, se aproximou de mim novamente e sorriu.
-- Mas você minha querida, é como me olhar em um espelho! – Ela falou.
Eu discordo totalmente, mas não vou desapontá-la.
-- Bem Fergus, pode me deixar a sós com a pequena princesa? – Ela falou sorrindo.
-- Rowena, já mais vou deixar minha filha sozinha com você! – Ele falou se sentando.
-- Na verdade, papai. – Realmente foi difícil falar isso. – Eu já estou aqui há alguns meses, e queria saber se posso sair, sabe ver pessoas conhecer cidades, coisas assim? – Perguntei.
Ele andou até mim acariciou meu cabelos e sorriu.
-- Bem, posso lhe dar uma chance, contanto que sua serva vá junto! –Ele falou. – Não tem escolhas ou a deixar ir junto, ou fica aqui, não vou deixar os winchesters colocarem as mãos na minha princesa.
Eu concordei com a cabeça, finalmente ia poder sair daquele hospício.
-- Bem acho que vou junto. – Falou Rowena toda contente.
Eu olhei para Crowley tentando fazer com que ele proibisse isso, e deu certo.
-- De maneira alguma, você é uma péssima influencia. – Ele falou saindo do quarto.
-- É disso que ela precisa meu filho você esta criando uma futura rainha do inferno. – Ela falou o seguindo para fora do quarto. – Tem que se impor se não ela vai acabar sendo um anjo ao invés de demônio.
Alguns minutos depois Anna entra em meu quarto.
-- Então senhorita, o que deseja?- Ela fala.
-- Bem bote sua melhor roupa, vamos dar uma volta! – Falei sorrindo. – E é melhor ser ligeiro, não quero perder tempo.
Ele me olhou confusa.
-- Como assim senhorita? – Questionou.
-- Bem Crowley esta de muito bom humor e concordou que eu desse uma volta, mas você deve me acompanhar. – Explique na maneira mais rápida possível.
-- Mas e os anjos que estão atrás de você? – Ela falou preocupada.
-- Não se preocupe. – Falei a puxando pelo braço. – Aqui vista isso e vamos logo!
Quando finalmente coloquei meus pés na rua me senti tão feliz, o sol estava lindo e radiante, meu pai conseguiu até um carro para nós, mas vinha um motorista, e eu tive que dispensá-lo.
-- Por que a senhorita não deixou o motorista nos conduzir? – Anna perguntou.
-- Porque meu pai não pode saber aonde vou, eu só confio em você por isso aceitei que viesse junto. – Expliquei para ela.
-- Aonde a senhorita vai? – Ela perguntou. – Vai procurar por Dean Winchester, não é mesmo?
-- Como sabe? – Perguntei.
-- Qualquer um no inferno conhece os famosos irmãos Winchesters! – Ela falou. – E eu sei que você o ama, sinto isso.
-- Eu o amo, mas não sei se ele sente o mesmo, sabe ele não ia me salvar do Castiel, ia deixar aquele anjo me levar para o céu. – Falei segurando uma lagrima, lembrei do ultimo momento em que vi seu rosto.
-- Talvez ele achasse que o céu fosse mais seguro para você. – Ela falou. -- Mas se ele não te ama, por que você esta indo atrás dele?
-- Por que quero ver o seu rosto, nem que seja de longe.
-- E sabe onde ele esta? – Ela perguntou.
-- Dou meu jeito.
Manson, Washington
-- Você tem que sair dessa cara! – Fala Sam.
Dean permanece quieto.
-- Dean você tem que entender que talvez ela não seja tão boa quanto você pensava. – Fala Sam, os dois estão dentro do carro. – Reage meu irmão, ela fugiu, talvez esteja com Crowley, supostamente é filhe dele, então isso já faz dela mau caráter.
-- Sam, Cale a boca. – Falou Dean. – Ela fugiu porque eu a abandonei, ela entrou em pânico, deve estar em algum lugar com medo e sozinha.
Torna o silencio no carro.
-- Esta bem, mas estamos em um lugar que você gosta, não quer entrar de distrair? – Falou Sam tentando sorrir.
-- Um bar de strypers? – Falou Dean. – Não estou com vontade!
-- A vamos cara! – Suplicou Sam. – Alem de você se distrair, pode aproveitar para caçar aquela maldita vampira!
-- Esta bem, se isso vai tirar você do meu pé. – Fala Dean descendo do carro.
Horas depois
-- Olha Anna esse é o carro deles. – Falei estacionando perto.
Desci do carro, e andei até o impala, mas estava vazio. Olhei em direção ao bar, e vi quando ele saiu com uma mulher, lá de dentro. Ela o empurrou contra a parede e os dois começaram a se beijar, isso foi um choque, meus olhos se encheram de lagrimas, foi quando ele me viu. Empurrou a garota e veio em minha direção.
-- Senhorita quer ir para cara? – Falou Anna.
Meus olhos estavam estourando em lagrimas, eu só não queria ter visto aquilo, agora sei que ele nunca me amou.
-- Por favor, me tire daqui! – Falei.
-- Apenas relaxe, pense em seu quarto e então estrale os dedos. – Disse Crowley.
Ele chegou perto de mim e sorriu, pude ver Dean se aproximando. Fechei meus olhos e fiz o que Crowley disse.
Quando abri estava em meu quarto, me atirei em minha cama.
-- Filha quer conversar? – Crowley se aproximou.
-- Quero que todos saiam. – Gritei
Fiquei chorando e me lembrando daquele momento, doía mais saber que fui até lá pessoalmente para lhe contar um segredo que escondi durante algum tempo, porem sei que ele não me ama e sei agora que vai odiar o que tinha para lhe falar, esse segredo morrera comigo.
-- Ariel esta com o Crowley! – Dean fala para Sam enquanto dirige o carro. – Temos que salva-la!
-- O que? – Sam fala surpreso. – Você esta louco, vamos entrar no ninho do Crowley para roubar a filha do cara?
-- Ela não é filha dele. – Falou Dean. – E sim, não podemos deixar ela nas mãos do Diabo!
-- Dean ela é filha dele, e sei que esta querendo se esclarecer, pois certamente o coração dela se partiu ao te ver ao amassos com outra. – Sam fala caçoando de Dean.
-- Você sabe que não é verdade! – Dean se explica. – Olha, eu vou salva-lá você queira ou não.
Dean só quer trazer sua amada para os seus braços!
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