História O amor de Dean - Capítulo XIX: Dean prende Crowley!

Capítulo XIX

Semana depois

-- Querida, por favor, abra a porta. – Fala Crowley batendo na porta. – Já esta trancada ai dentro a semana, estou preocupado, deixe-me apenas lhe dar uma coisa que guardei.

Realmente estou trancada nesse quarto a algum tempo, no inicio senti tanta raiva que quebrei tudo, esse quarto de criança me fez sentir raiva, depois saber que sou filha daquele demônio me deu vontade de morrei, chorei e por fim saber que o Dean me enganou e me usou foi a pior parte. Me levantei do chão, onde fiquei atirada nas ultimas 72 horas, e fui até aporta, antes de abrir escorei meu ouvido para tentar ouvir Crowley.

-- Droga, Rose estava certa. – Ele falou em um tom baixo. – Ela iria me odiar desde o começo!

Isso fez eu me lembrar do livro que achei no convento, então abri a porta e quando ele entrou no quarto o abracei.

-- Me desculpe! – Eu falei chorando.

-- O que esta acontecendo querida? – Ele parecia surpreso.

-- Crowley quero que entenda que é estranho, você é o rei do inferno, é difícil acreditar que sinta algo por algum ser nesse mundo! – Expliquei para ele.

Ele parecia assustado com o estado do quarto, foi até a cama e sentou-se.

-- O que aconteceu com este quarto? – Ele falou assustado.

Sentei-me ao seu lado e então olhei em seus olhos, acho que foi a primeira vez que olhei fundo em seu rosto.

Ele estendeu a mão e me deu algo embrulhado em um pano.

-- Não sinta raiva de mim, acredite eu puni o demônio que atacou sua amiga. – Ele falou se explicando. – Mas ele me deu isso, e acredito que seja seu!

Quando desembrulhei era o Livro que minha mãe deixou junto a mim, isso me trouxe muitas lembranças, mas desde que conhecei Sam e Dean acabei esquecendo-o.

-- Então por sua Culpa aquela garota e o pobre menino abandonado morreram? – Falei com raiva.

-- Não, acredite em mim, esses demônios nem sempre seguem minhas ordens. – Explicou. – O que me da muita raiva!

Eu abri o livro e dentro dele ainda estava a carta, que me fez ir atrás de John, que me fez encontrar Dean.

-- Querida eu lhe devolvi seu livro porque quero fazer as coisas diferentes. – Crowley falou. – Quero que confie em mim, você será um dia a rainha do inferno, quero que veja que eu sou seu pai e acredito que você tem muito potencial!

Eu confirmei com a cabeça e soltei um sorriso falso, as coisas que ele falou apartir daquele momento eu nem ouvi, fiquei apenas relembrando por tudo o que passei desde que Crowley começou a me seguir, sei que a única coisa boa foi ter conhecido Dean.

-- Crowley, se importa de me deixar sozinha, por favor? – Falei olhando para ele.

-- Esta bem querida, qualquer coisa me chame. – Ele falou sorrindo.

Quando Crowley saiu do quarto esperei alguns minutos então mandei chamar minha velha e confiável amiga Anna entrou.

-- Olá senhorita. – Falou indo até mim. – Precisa de algo?

Eu confirmei com a cabeça.

-- Por favor, Anna, feche a porta e sente-se aqui. – Falei.

Ela fez o que pedi ao se sentar eu lhe entreguei uma carta.

-- Anna tenho que lhe contar algo, que só confio a você. – Falei. – Sei que trabalha para meu pai, mas sei também que é um ser muito bom de espírito então prometa que não contara para ninguém o que vou lhe contar aqui, a não ser é claro para a pessoa que deve receber esta carta. – Falei segurando em suas mãos.

Ela era minha única esperança.

Lebanon, Kansas

Dean esta deitado na cama, parece arrasado, Sam bate na porta e mesmo sem respostas entra.

-- O que esta acontecendo com você? – Fala Sam. – Já se passaram semanas e você continua aqui trancado.

Dean sequer parece esta ouvindo.

-- Olha Dean faça alguma coisa. – Falou Sam parecendo zangado. – Ficar aqui parado não vai trazê-la de volta.

Dean então se levanta da cama parece decidido.

-- Você tem razão. – Fala animado.

-- Isso, então vamos ao caso que eu arrumei. – Sam também se anima.

-- Que caso. – Dean olha para Sam e sai do quarto.

Sam vai seguindo-o.

-- Sabemos com que Ariel esta e sabemos como trazê-lo até nós. – Explica Dean. – Vou forçá-lo a me entregar Ariel.

-- O que? – Sam grita. – Já passou pela sua cabeça que se ela é algo valioso e decidiu ficar com ele por vontade própria ele não vai entregar ela?

-- Ela o odeia tanto quanto a gente e não vou deixar ele fazer mal algum para ela! – Dean parece determinado.

Ele começa a preparar o ritual.

-- Mas que droga! – Fala Crowley. – Olá rapazes, quanto tempo? Imagino que não estão me convidando para o café? – Crowley sendo sarcástico.

-- É melhor você cooperar Crowley. – Fala Dean o amarando. – Sabe bem o que eu quero e não vai sair daqui tão cedo.

Crowley solta uma curta risada.

-- Não tenho a menor idéia do que esta falando? – Ele se finge de bobo.

Dean já sem paciência lhe da um soco.

-- Ora Dean não seja agressivo. – Sarcasmo novamente.

-- Diga logo Crowley. – Fala Sam segurando o irmão.

-- Até você, Alce? – Crowley finge-se surpreso. – Entenda, o sangue da menina é mal e logo ela será a rainha do inferno ao meu lado todos irão temer nosso reinado.

Dean parece ainda mais bravo.

-- Apodreça aqui. – Fala saindo.

-- Dean você esta bem? – Fala Sam.

-- Esse maldito não a conhece como eu! – Fala Dean zangado.

-- Dean você não a conhece. – Sam fala.

-- Eu sei que ela não é nem nunca será do mal. – Dean para em frente ao antigo quarto de Ariel. – Você tem que me ajudar a salvar ela Sammy!

-- Esta bem! – Sam aceita ajudar o irmão.