Capítulo XVIII
Crowley esta sentado em seu trono, o rei do inferno parece um tanto preocupado, eis que então se ouve ecoar por todo o local sons assustadores, então Ariel aparece na frente de Crowley, seus olhos negros e envolta por um ar terrivelmente assustador, ela o segura pelo pescoço, o coloca de pé e olha em sua alma.
-- Onde esta a minha filha? – Fala com uma voz assustadora.
Crowley olha para Ariel tentando se manter firme.
-- Se você me soltar posso lhe ajudar! – Ele fala tentando negociar.
Ariel solta uma risada maléfica que ecoa por todo o local.
-- Acha mesmo que pode me enganar? – Pergunta apertando a garganta de Crowley. – Eu não cairei mais em seus truques, você é um demônio sujo e nojento, apenas me entregue Agatha e pensarei se sua alma merece ser poupada!
Ele começa a rir.
-- Eu sou um Demônio? – Ele pergunta ainda sem parar de rir. – Faça-me o favor, minha cara Ariel, olhe-se no espelho, você é igual a mim, igual a todos que você despreza. VOCÊ É UM MONSTRO, ainda pior do que o seu velho pai!
Ariel então o joga no cão, ela vê seu rosto refletir em um velho espelho, seu pai tinha razão, o que ela estava vendo era um mostro, por mais que seus motivos fossem bons, ela já tinha matado pessoas inocentes, eis que vem em sua mente a memória de todos os quais ela matou, em suas mãos escorrem muitos sangues e nem todos são de pessoas que mereciam a morte. Ariel sente em si a culpa e tenta voltar para o seu eu, mas a sua aparência continua a mesma, ainda vê no espelho o monstro que é, e sabe que nada vai mudar o que ela fez.
Crowley se levanta anda em direção da sua filha, ele sabe que é um ótimo momento para atacar.
-- Minha querida junte-se a mim, somos uma família, vamos buscar a nossa pequena Agatha e vamos governar o Inferno juntos! – Ele fala acariciando o rosto de Ariel e sorrindo.
Ariel sorri para ele.
-- Eu vou encontrar a minha filha sozinha, não preciso de você, fique com o seu inferno e não apreça mais no meu caminho! – Ela falou e desapareceu.
Crowley ficou parado, sem reação.
Lebanon, Kansas
Dean coloca a sua pequena Agatha para dormir, lhe da um doce e carinhoso beijo na testa e sai do quarto. Ele vai então para o banho, parece bastante cansado, Dean entra de baixo do chuveiro relembrando o que Agatha havia dito, ele sentia em seu peito uma pequena gota de esperança, sabia agora que sua amada ainda era a mesma, mas precisada de um pouco de ajuda e agora tinha certeza de que Sam iria lhe ajudar, perdido em pensamentos, vem em sua mente algo.
-- Dean! – Certamente é a voz de Ariel.
Dean pensa que esta surtando, mas então sente algo tocar suas costas, ele se vira lentamente e fica paralisados ao ver o rosto de sua amada.
-- Ariel? – Fala em choque. – O que aconteceu com você?
-- Dean quero que saiba que ainda te amo, eu tenho pouco tempo, os anjos estão por toda a parte então não pude chegar até você. – Ela explica. – Querido eu já não sou a mulher que um dia você amou, eu sou um monstro agora e tomei a decisão mais sensata, eu só quero que traga Agatha para que eu possa me despedir.
-- Não Ariel! – Dean grita.
-- Eu estarei lhe esperando no lugar onde tudo começou! – Ela então desaparece.
- NÃÃÃÃÃOOO! – Dean grita.
Sam entra correndo no banheiro.
-- O que aconteceu! – Pergunta assustado.
-- Eu vi ela! – Dean fala.
Sam fica sem entender.
-- Você esta bem? – Pergunta. – Caiu, não bateu a cabeça ou algo assim?
-- Não, Sammy! – Dean fala um pouco alterado. – Eu a vi, Ariel estava aqui, bem ali! – Ele aponta para o Box.
-- Cara você tem certeza que esta bem, porque aqui entre nós, acho que bebeu muito mais da conta. – Ele fala meio que rindo.
-- Você não esta entendendo. – Dean segura à gola de Sam, ele parece surtado. – Eu a vi e ela quer se despedir, disse para eu levar a Agatha ao local onde tudo começo.
-- E por que ela não a viu aqui e agora? – Sam parece cada vez mais confuso.
-- Olha era ela, mas não era! – Dean tenta explicar. – Tipo assim uma projeção, igual no Star Wars entende?
-- Ok, entendo! – Sam agora esta começando a entender. – Mas como assim se despedir?
-- Bem ela esta se achando um monstro e por isso, presumo eu que vai se entregar aos anjos. – Dean fala, agora mais calmo.
-- Sabe que ela é meio que perigosa. – Sam fala.
Dean parece meio agressivo.
-- O que disse?
-- Nada não. – Sam fala rindo. – Esta bem só que não estou entendo esta parte de encontrar ela aonde tudo começou?
Os dois parecem meio pensativos.
-- Pois é, acho eu que seja naquele bar lembra? – Dean fala.
-- Verdade foi onde a encontramos. – Sam concorda.
Os dois então se olham, ainda sentido uma duvida.
-- Mas Dean, não foi lá onde tudo começou, se lembra quando a trouxemos para cá e ela nos contou sua historia, ela era uma freira? – Sam pergunta.
-- Claro que lembro como era mesmo o nome do lugar? – Dean confirma e se pergunta. – Sei que tinha uma Santa!
Sam solta uma curta risada.
-- Convento Santa Clara se não estou enganado! – Ele fala.
-- Ok, você vai procurar onde fica esse convento e eu vou pegar a Agatha, vamos partir agora! – Dean fala se levantando.
-- Esta bem, mas coloca uma roupa que isso já ta me dando nojo! – Fala Sam rindo e se retira do banheiro.
Dean se veste e vai até o quarto de Agatha e então vê ao lado da cama dela um anjo, ele então grita.
-- Não!
O anjo vai na direção de Dean, Agatha começa a gritar e chorar, Dean e o anjo começaram a lutar, ele esta apanhando muito, Sam então chega e o mata com a espada angelical cravada em suas costas, Dean esta fraco e muito ferido.
-- Sammy, vamos seguir o plano, esta bem? – Ele fala.
-- Agatha, aqui vem com o tio! – Sam fala levantando Dean.
Eles vão até o Impala, Agatha senta no banco de trás.
-- Querida o tio Sam vai colocar o papai aqui, esta bem? – Sam fala sentando Dean ao lado de Agatha. – Cuida do papai!
Agatha parece muito assustada, ela deita Dean em seu colo.
-- Papai vai ficar tudo bem! – E sussurra.
Sam fecha a porta e vai em direção a porta do motorista, então vê um brilho muito forte sai de dentro do carro, ele entra rapidamente e avista Dean dormindo no colo de Agatha sem nenhum aranhão.
-- Não pode ser? – Sam parece surpreso.
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