Capítulo VIII
Manson, Washington
-- Ainda não entendi por que me trouxeram junto, achei que eu nunca mais fosse sair de dentro do Bunker! – Falei angustiada no banco de trás.
-- Dean se sente melhor com você por perto. – Falou Sam com um ar debochado.
-- Cala a boca! – Disse Dean irritadinho. – Olha Ariel acho que se você arejar a cabeça vai se lembrar do que aconteceu durante os seis meses que ficou fora, além do mais estamos indo para uma cidade muito bonita e acho que você vai gostar! – Soltou um lindo sorriso, me vi presa em seu rosto. “O que estou fazendo?”, pensei mudando o olhar para a janela.
-- E para onde exatamente estamos indo? – Perguntei.
-- Manson, Washington é um belo lugar! – Afirmou Sam.
-- E qual é o caso? – Questionei-os.
-- Aparentemente temos três corpos totalmente vazios, sem nada de sangue. – Respondeu Dean.
-- Vampiros! – Afirmei ainda olhando pela a janela, dando curtos olhares de canto para Dean que apenas confirmou e seguiu olhando a estrada, eu sinto que tem algo errado as coisas estão estranhas.
Depois de algum tempo no carro me bateu uma fome e não consegui conter meu estomago, que fez um barulho constrangedor e automaticamente os dois idiotas me olharam.
-- Melhor irmos comer em algum lugar ou a Ursa faminta vai nos devorar Sammy! – Falou Dean de uma maneira irritante.
-- Idiota! – Respondi em voz baixa.
-- Sei um ótimo lugar para irmos. – Disse Dean, mudando o nosso percurso.
Então finalmente chegamos, era de fato um belo lugar tinha um ar de casa, igual àqueles lugares que vimos na televisão a típica lanchonete da família, a comida estava maravilhosa, reparei que Sam estava rindo.
-- Qual a graça? – Perguntou Dean.
-- Vocês dois são muito parecidos, comem como dois loucos. – Respondeu ele não contendo os risos. – Dean, ela é você de saia! – Gargalho alto.
-- Seu idiota. Estou bem longe de me parecer com esse bárbaro. – Falei me retirando.
“É melhor ir para o carro do que ficar ouvindo esses idiotas”, pensei indo para o carro.
Uma mulher passou por mim, e como se o mundo tivesse parado ouvi sua voz sussurrar em meu ouvido palavras indecifráveis, tudo escureceu.
Acordei em um quarto estranho, pulei da cama e corri em direção a porta.
-- Ei fujona! – Era Dean com certeza. – A onde esta indo?
Parei em frente à porta, me virei lentamente era ele estava escorado na porta do banheiro, tinha acabado de sair do banho, estava sem camiseta e a toalha cobria suas parte.
-- Seu idiota vá se vestir. – Falei com muita vergonha.
Ele soltou um sorriso e entrou no banheiro, antes de fechar a porta me olhou e disse:
-- Só não fuja, ou vai perder a surpresa. – Piscou e fechou a porta.
Naquele momento senti algo que desconheço, sentei-me na cama e tentei respirar, em minha mente passou coisas aterrorizantes e perversas, “eu não sou assim”, pensei “O que esta acontecendo comigo?”.
Então a porta do banheiro se abriu lentamente e ele saiu desta vez vestido.
-- Cadê o Sam? – Perguntei, foi à única coisa que veio em minha mente para fugir do antigo assunto.
-- Bem ele vai demorar um pouco. – Falou se aproximando.
Senti meu corpo paralisar não sabia o que estava acontecendo, ele chegou perto de mim colocou sua mão em minha testa.
-- Por que não disse que estava se sentindo mal? – Perguntou.
-- C-como assim? – Perguntei gaguejando de tão nervosa.
-- Não se lembra? – Perguntou se sentando ao meu lado. – Bem encontramos você queimando de febre!
-- O que? – Perguntei surpresa. – Eu nem me lembro de ter chegado até o carro, lembro-me apenas de ter passado por uma mulher e lembro que ele falou algumas coisas que eu não entendi então tudo escureceu.
-- Você não chegou no carro! – Disse Dean, ele me olhou serio. -- E como ela era? – E perguntou.
-- Não lembro muito bem.
Dean se levantou e pegou o celular e ligou para Sam, eles conversaram durante uns segundos. Então Dean pegou a jaqueta e foi em direção à porta.
-- Onde você esta indo? – Perguntei.
-- Eu já volto não saia daqui, tem uma surpresa dentro da sacola em cima da mesa. – Falou piscando enquanto saia pela porta. – Não se esqueça de trancar a porta! – Gritou.
Fui até a mesa e abri a sacola, era uma torta.
-- Aquele idiota, quase me matou do coração. – Falei me preparando para comer a torta.
Deitei-me na cama espertando pelos dois, então eu apaguei.
“Senti meu coração se quebrar, vi a pouco menos de um metro Dean morto, aquele monstro o matou furou seu coração com sua própria lamina.
-- Corte a cabeça de um vampiro e ele morre.
Dean estava morto em meus braços.”
Levantei da cama e sai correndo em direção a porta, “Preciso acha o Dean, sinto que esse sonho é bem real”, pensei.
Fui para o estacionamento olhei paras os carros, “Se tem algo que aprendi de útil nessa vida foi roubar carro”, pensei feliz naquele momento. Quando olhei pelo estacionamento e vi aquele Opala 67 vermelho logo pensei, “Um irmão do impala, com certeza é esse”.
De longe avistei aquele monstro ele estava indo na direção do Dean com o facão em mãos, coloquei o opala a toda e joguei o maldito longe, desci do carro e corri até Dean.
-- Dean. – Gritei. – Você esta bem?
-- Estou sim, o que esta fazendo aqui? – Perguntou.
-- Eu vim te salvar.
-- Sua idiota ele ainda esta vivo. – Falou Dean se levantando. – Peguei isso e se tranque no carro. – Falou me dando o facão. – Lembre-se de arrancar a cabeça.
Quando me virei para ir pro carro ele estava atrás de mim.
-- Ora, ora. – Falou ele. – O que Dean Winchester esconde?
Aproximou-se do meu rosto.
-- Você é uma graça. – Falou acariciando meu rosto. – Vou beber esse seu doce sangue!
-- Sai de perto de mim seu maldito! – Gritei assustada.
Dean foi à direção dele, pude sentir seu ódio.
-- Você não vai tocar suas mãos sujas nela. – Falou.
-- É? E quem vai me impedir? – Perguntou com um ar irônico.
-- Eu! – Respondeu.
-- Dean não seja tolo. – Falou me jogando longe. – Espere um segundo doce garota.
Eu não conseguia levantar, minha cabeça doía muito.
Dean foi para cima do vampiro com o facão, ele segurou o braço de Dean e foi arrastando-o até ele ficar preso contra o carro, torceu seu braço colocando a ponta do facão em seu peito e foi cravando aos poucos.
-- Esse é o terrível Dean, ou tem algo tirando sua concentração? – Falou. – É a garota não? Humanos.
Dean gritou e naquele momento senti algo dentro de mim, eu tinha que salva-lo, me levantei e pulei com todas as minhas forças para cima daquele maldito, arranquei sua cabeça, naquele momento ele cravou o facão no peito de Dean, eu peguei Dean em meus braços arranquei aquele facão de seu peito, ele estava morrendo, eu ia perdê-lo.
-- Dean, por favor, não morra, você é forte eu sei que consegue.
Descansei minha mão sobre seu ferimento e naquele instante o beijei, foi espontâneo, senti algo bom em mim, uma luz estranha saiu de minha mão em pouco segundos o ferimento havia sumido.
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