História O amor de três pessoas - Dia chuvoso

Depois de um longo tempo, naquele enorme lugar, finalmente todas as escolas de samba haviam finalizado, suas apresentações naquela enorme quadra, eram magnificas, mas durante todo o tempo, eu via aquilo com uma tristeza no coração, pelo que acabou de ter acontecido com o esverdeado, o mesmo se declarou de coração ao mesmo, porém seu amor, não foi bem respondido, isso foi algo que me quebrou, enquanto voltávamos para casa, eu, Ace e Vivi, nos despedimos dos outros que ali estavam, e logo depois de uma longa caminhada, já estávamos em casa.

- Bom, agora que estamos em casa, eu posso finalmente falar, eu to muito triste, ele se declarou para o Sanji, e ele recusou o Zoro com um tapa na cara, e tudo isso foi culpa minha, porque eu tinha que fazer isso, se eu não tivesse feito isso, talvez eles ainda poderiam ser amigos quem sabe !!! - Finalmente havia me aberto para as pessoas que ali estavam, mas eu ainda continuava triste, tanto por fora como por dentro, apenas ouvi minha prima começar a falar.

- Isso não foi culpa sua, e nem de ninguém, foi um ótimo plano, colocamos em prática, e deu tudo certo até aquele momento, agente sabia que se ele não gostasse mesmo dele, ele só teria dito, afinal quando eu estava na casa dele, foi completamente diferente. - A mesma falou despertando uma grande curiosidade, tanto em mim como em meu irmão, que ao mesmo tempo que ouviu aquelas palavras da boca da mesma, já começou a olhar ela, curiosamente.

- Como assim prima Vivi, poderia explicar o que você quis dizer, quando falou, que na casa dele foi totalmente diferente ? - Falou meu irmã, um pouco bravo mas ao mesmo tempo um pouco curioso, ao mesmo tempo em que em minha cabeça, a mesma pergunta vinha "Como assim", logo a mesma respirou fundo, antes de finalmente vir a falar.

- Tá bom, eu vou contar, foi quando eu estava na casa dele, colocando o plano em ação, demorou um pouco porque Nami tinha que ir pegar algumas coisas na casa dela, e eu não conseguiria ser atendida sozinha, mas no final, fomos, bom vou contar o máximo possível, por isso prestem muita atenção. - A mesma logo veio a falar, então a mesma respirou fundo, antes de começar a contar o que havia acontecido na casa do loiro, ao qual, nenhum de nos, a não ser ela e a alaranjada pelo que eu sei, afinal não fomos lá.

Narrativa: Vivi

Minha aula havia finalmente terminado, minha amiga a alaranjada disse para mim, que precisava pegar algo antes de ir, que era altamente necessário, e que não poderia faltar, antes de irmos, apenas disse que teria que ser rápido, porque se demorasse, eu iria sozinha, o que aconteceria, era capaz de eu nem ao menos ser atendida, mas foi rápido não demorou quase nada, a mesma não trazia nada consigo, o que me surpreendeu naquele momento, porém não liguei muito, porque o que tínhamos que fazer agora, era mais importante, quando chegamos na casa do mesmo, logo ela foi tocando a campainha, sendo atendida depois de alguns minutos.

- Jovens donzelas, podem entrar em minha humilde casa, espero que gostem dela, mas continuando quero saber o motivo de terem vindo hoje aqui, e terem pedido para mim além disso ? - O mesmo logo veio a nos perguntar, trocamos olhares, mas teríamos que contar ainda hoje o mais cedo possível, afinal o plano iniciaria essa noite em ponto, logo olhamos para ele, e eu sem demora vim a responder o mesmo.

- Eu e a Nami queríamos perguntar, se você gostaria de ir com agente no carnaval, é claro se seus pais ou você não se importar é claro ? - Logo fui a perguntar ao mesmo, que no mesmo instante, ficou parado nos olhando estranhamente, quando finalmente ele veio a se mexer e em seguida, veio a dar a nos uma resposta apropriada.

- É claro que eu gostaria de ir no carnaval com as duas, e não se preocupe com meus pais, eles nunca estão em casa, e geralmente eles só vem me visitar no natal e ano novo, e algumas vezes, eu é que vou os visitar, então adoraria com toda a certeza. - O mesmo falou dando um sorriso em nossa direção, era nossa primeira vez vendo seu doce sorriso apontado para nos, mas somente vendo aquilo, já nos deixou impressionadas.

- Tudo bem, isso nos deixa ainda mais felizes, porque essa é uma das coisas que queríamos fazer quando estávamos vindo para cá, já a outra, é que, queríamos saber um pouco, se você teve ou não um passado com o Zoro ? - Minha amiga alaranjada logo veio a falar sem hesitar em nenhuma de suas palavras, quando percebi que a expressão que o loiro estava naquele momento fazendo, ia aos poucos se desmanchando, mas logo ele veio a dar uma resposta.

- Eu e ele temos sim uma história, como amigos de infância, muitas vezes brincávamos juntos, conversávamos, mas um dia nos separamos por completo, e isso acabou meio que quebrando um pouco do meu coração, eu posso até contar um pouco, mas não tanto, porque eu ainda odeio aquele panaca. - O mesmo terminou sua fala insultando o esverdeado, por sorte o mesmo não estava ali, porque se não, ele poderia acabar retrucando, ou até mesmo, tendo aquela vontade de o matar.

- Tudo bem, pelo menos conte-nos o que sabe, e até onde você quiser, é só porque ultimamente andamos muito curiosas com isso, afinal ele olha muito para você pelo que o meu priminho Luffy diz, algo aconteceu entre vocês dois para ficarem assim tão irritados um com o outro ? - Logo vim a perguntar curiosa com isso também, porém o mesmo parecia que não iria dar resposta, porém foi ao contrário, logo ele abriu sua boca para me responder adequadamente.

- Isso eu conto depois, primeiro eu vou falar um pouco de como nos conhecemos, mas só interrompa quando quiser perguntar algo, porque eu quero que prestem muita atenção, afinal, eu não vou repetir duas vezes, tudo bem ? - Logo concordamos balançando nossas cabeças, enquanto eles nos pediu para que nos acomodasse no chão, porque não era nem pouco e nem muita coisa a ser falada, afinal, ele não nos contaria tudo, de bom grado.

- Mais uma coisa antes de começar, eu também queria que você nos contasse assim que possível, o que aconteceu para que os dois nem ao menos ficassem juntos por algum tempinho, afinal, estão sempre se insultando, ou somente dando algumas pequenas olhadinhas em um ou outro ? - A mesma perguntou, e o mesmo disse que iria falar sobre isso, mas quando terminasse de explicar sua história com o esverdeado, logo ele respirou fundo e começou a falar.

- Bom, tudo começou em um pequeno orfanato, onde só eu e eles estávamos, eu nem ao menos conhecia meu verdadeiro pai ou minha mãe, mas foi lá que eu conheci ele, divertido, bobalhão, um pouco burro e bem irritável, eu me divertia muito irritando ele, mas foi naquele momento que comecei a sentir amor por ele.- O mesmo falou olhando para a pequena mesinha que separava nos, dele, e logo em seguida, minha amiga sem se controlar, veio logo a perguntar, e sua pergunta era a mesma que a minha.

- Isso significa que você ama ele, porque eu gostaria que você me explicasse melhor isso, porque até mesmo eu e Vivi nos confundimos com isso, afinal, eu pensei que você só gostasse dele, mas amar ele, isso é novo ? - A mesma veio a perguntar mais uma vez a ele, e sem demora o mesmo veio a responder, porém antes disso, percebemos que de seus olhos, pequenas lágrimas caiam, mas, o mesmo logo que elas começavam a escorrer o mesmo as limpava.

- Isso é de deixar que ouve surpreso sim, afinal eu o amo, até mesmo hoje, mas quando ele começou a dar mais valor ao seu primo eu não consegui mais me conter, tive que passar para o próximo, e quando eu soube que ele não havia sido escolhido, de certo modo, me senti feliz, e infeliz pela tristeza do mesmo, e por tudo que ele estava passando agora. - Ele falou de um modo calmo e carinhoso, mostrava que ele se importava muito com o esverdeado, aquilo tocou nossos corações, logo em seguida, vim a falar.

- Entendo, mas por favor eu gostaria que você continuasse a história, quero muito saber o que aconteceu, nessa separação, e o que pode ter acontecido nesse amor que você fala ter sumido depois de um tempo, e retornado com esse notícia. - Falei sem hesitar, e o mesmo deu pequenas gargalhadas, logo respirando fundo, pronto para continuar a história, mas de certo modo, seu rosto parecia um pouco envergonhado pelo que poderia vir a dizer a partir daqui para frente.

- Logo depois, começamos a nos tornar amigos, passamos a ficar mais tempo juntos, começamos a brincar só entre nos, e ficamos anti sociais, não conversávamos com mais ninguém, além de nos mesmos, e foi piorando principalmente quando eu passei a dormir junto ao mesmo, em sua cama no orfanato... - Naquele mesmo momento, ele começou a avermelhar ficando que nem um tomate maduro, pronto para a colheita, o que fez nos darmos uma pequena risada, curiosa minha amiga alaranjada veio logo a perguntar.

- E por acaso eu gostaria de saber, como assim vocês dormiam juntos, eu gostaria de saber tudo, por isso continue, me deixasse ainda mais curiosa agora ? - A mesma falou e ao mesmo tempo soou como uma pergunta, o mesmo entendo como uma pergunta, mas ao mesmo tempo, entendeu o que queríamos saber, e sem demora, respondeu a sua pergunta, ao qual eu estava curiosa para saber também.

- Isso é constrangedor de se falar, mas, ele dormia sem camisa, e sem calça, então era meio desconfortante, mas eu de certo modo gostava de verdade, mas os dias foram passando, e começamos a ficar sem o que fazer, até o dia em que o meu verdadeiro pai veio me levar de volta para si, foi quando, eu fui embora e deixei o mesmo lá sozinho... - O mesmo falou, quase derramando as poucas lágrimas que em seus olhos havia, sem demora, eu fui logo colocando minha mão em seu ombro, e comecei a tentar consola-lo, afinal, percebi que o mesmo agora realmente estava para baixo.

- Sinto muito por isso, mas acho que não foi por isso que vocês começaram a se odiar, por isso engula essas lágrimas e nos conte o porque de se odiarem, tudo bem que se separaram, mas vocês tem uma nova chance, mas não estão dando passo nenhum nela. - Falei sendo o mais honesta possível, e sem demora o mesmo começou a pensar em uma resposta, e sem demora o mesmo pensou em uma, logo a falando para nos.

- Não foi mesmo por isso, obrigado por me dizer sobre essa nova chance, mas não daria certo, o problema de ele estar bravo comigo, é por causa de meu pai, ele quando me levou para morar consigo, o mesmo disse que não era bom eu andar com pessoas que nem eles, e foi o que eu fiz, no nosso reencontro, eu o deixei sem resposta, passei por ele sem nem ao menos dar um oi, eu o magoei, e por esse motivo, não nos falamos mais, eu me arrependo de ter feito aquilo... - Dessa vez o mesmo não se conteve e começou a derramar suas lágrimas naquela pequena mesinha, eu conseguia sentir sua dor, conseguia ver eu passando pelo mesmo sofrimento, deve ter sido horrível para ele, ter que ter feito aquilo.

- Para de chorar, vou te contar algo, você ainda tem chances, ele é a pessoa que você ama, se você o ama tanto assim, apenas declare de uma vez, seus pais não podem obrigar a quem você deve amar, a quem você deve escolher como amigo, é você que escreve a sua própria história, e é a sua chance de muda-la !!! - Nami logo se levantou batendo com força na pequena mesinha a sua frente, o que nos assustou, mas o que ela havia falado, era realmente verdade, ele devia seguir em frente, afinal é ele que decidi o seu futuro, não os outros, nem ao menos aqueles bem próximos de você.

- Eu concordo de certo modo com ela, você deveria escrever a sua história, não pense em perder essa oportunidade, afinal estamos aqui e somos suas amigas, vamos te apoiar o quanto precisar, não se preocupe !!! - Falei logo abraçando o mesmo, que de uma expressão triste e deprimida, ficou em um tom feliz e alegre, rimos, até que finalmente o mesmo se levantou, respirando fundo, antes de vir a finalmente falar.

- Vou ali preparar o almoço, por isso esperem aqui, como vieram aqui podem almoçar comigo não é, e além do mais, podemos ver alguns filmes que eu aluguei, são de terror e romance, querem... - Sem demora respondemos para ele bem alto "Terror", o mesmo ficou sem resposta, apenas suspirou e foi para cozinha preparar o almoço, enquanto naquela pequena mesinha conversávamos sobre tudo que ele havia falado, sobre a história do mesmo com o esverdeado.

Quando finalmente o almoço estava pronto, o mesmo o trouxe colocando sobre a mesa de jantar, que se encontrava em um grande salão, bem ao lado da cozinha, por dentro a casa era enorme mesmo e por fora talvez seja ainda maior, porque afinal, nem vim a reparar no tamanho de sua casa, mas mesmo assim, almoçamos, e quando terminamos de almoçar, logo fomos assistir os filmes de terror que o mesmo havia alugado, nos sentamos em seu sofá, e o mesmo colocou o filme em sua TV, ao qual era enorme, e assim passamos aquela tarde vendo sequencias de filmes de terror um atrás do outro.

Narrativa: Luffy

- Tudo bem, então significa que ele ama o Zoro, mas não quer confessar isso pra ele, eu ainda me sinto um pouco triste pelo fato do mesmo ter levado um tapa e um fora bem ali em um dos dias mais alegres, mas ao mesmo tempo sinto um pouco de raiva, pelo mesmo não ter dito que pelo menos o amava, mas queria só ficar no status de amigos mesmo. - Falei em um tom um pouco irritado, porém mesmo assim respirei fundo para que eu não acabasse querendo correr atrás do mesmo, mas logo a mesma veio a falar.

- Bom, eu também não o culpo, o pai dele, não foi nem um pouco legal com ele também, e por causa disso, eu acho que ele acabou sendo uma pessoa muito fechada em relação a ele. - A mesma terminou de falar, logo olhando para o chão, ele também não havia gostado de ter ouvido aquilo, afinal ela sempre quis o melhor do esverdeado e do meu irmão, ao qual me amavam, mas no final precisam passar ao próximo, mas em seguida, meu irmão não deixou de comentar.

- Então, ele contou a mesma história do orfanato, que eles passaram o tempo deles juntos, que dormiam, brincavam, conversavam somente entre eles, foi até um pouco engraçado de ouvir, mas ele também comentou sobre esse amor, se quiser posso até contar ? - O mesmo perguntou e de imediato eu já tinha uma resposta em mente, mas antes de qualquer coisa, eu teria que respirar fundo para lhe perguntar uma das coisas que eu mais estava curioso para saber em relação ao esverdeado.

- Eu queria saber antes de tudo, ele realmente ama o Sanji como ele sempre vem a dizer, ou, o amor que ele sente por ele, é diferente agora, por favor me explica, mas se você for contar sobre isso, não se preocupe em falar agora, fale quando contar ?  - Perguntei um pouco envergonhado, o mesmo sem demora soltou uma pequena gargalhada, olhando para mim de baixo para cima, até se encontrar com meus olhos, em seguida, o mesmo veio a falar.

- Eu vou falar sobre isso também não se preocupe, mas continuando, vou contar do mesmo jeito que nossa prima contou, bem detalhado, para que possam entender tudo. - O mesmo falou dando um de seus mais lindos sorriso, respirou fundo, e voltou a nos encarar, pensou bem no que iria falar e como desenvolveria, afinal ele não tinha tudo pronto, mas assim que pensado, ele veio a contar, o que não demorou muito.

Narrativa: Ace

Eu estava esperando sentado no sofá da sala, percebi que já estava quase na hora de eu ir, fui para a cozinha, peguei um pequeno sanduíche que havia sido guardado, e o devorei por completo, e quando voltei para a sala percebi que já estava na hora, sai de casa, a deixando fechada porque meu irmão poderia chegar a qualquer hora, poderia até mesmo sair cedo hoje, porque tem um certo plano que pode ser colocado em prática, fui em direção a casa do esverdeado ao qual cheguei em poucos minutos percebendo que o mesmo já se encontrava em casa, o que significava que eles já haviam saído, bati na porta o chamando, e logo fui atendido sem demora.

- Entre logo e para de bater na porta, eu estou realmente cansado, mas realmente o que me deixa mais curioso é o motivo de você ter vindo hoje aqui, poderia me dizer ? - Logo ele veio a me perguntar, respirei fundo, afinal eu também estava sem resposta, afinal eu não queria falar diretamente sobre o plano, algo que nem ao menos poderia ser comentado, respirei fundo, e vim a falar.

- Bom, eu vim aqui te visitar para saber se você gostaria de ir no carnaval, todos estarão lá, e o meu irmão como sempre, quer saber se você gostaria de ir junto com agente, é claro se quiser ? - Retribui sua pergunta, com a minha própria pergunta, esperei poucos minutos para ver que sua expressão se transformava de uma curiosa para uma espantada, logo recebi sua resposta, o que não demorou nenhum minuto para eu receber.

- É claro que eu gostaria de ir, afinal não tenho mais nada para fazer aqui, além de me deitar em minha cama, ou estudar, afinal, geralmente não estou saindo muito de casa, afinal nossos encontros a quatro acabaram. - O mesmo falou olhando para baixo, com um certo ar de infelicidade mas ao mesmo tempo ele se sentia um pouco feliz também, apenas ri por sua expressão, e logo vim a falar algo que eu estava curioso e algo que talvez meu irmão gostaria de vir a saber.

- Possuo uma pergunta que não quer se calar, bom nem é minha, é na certo do meu irmão, eu acho que ele gostaria de saber o porque de você e o Sanji não se falarem, vocês tiveram alguma história no passado ou algo que aconteceu no presente, poderia me contar ? - Falei sem hesitar, e o mesmo apenas balançou a cabeça positivamente, significando que o mesmo iria contar o que havia acontecido entre esses dois, mas eu não estava esperando uma história da vida desses dois.

- Agente teve sim uma história no passado, nos estávamos no orfanato, mas diferente de mim, ele tinha um pai, mas como o mesmo não tinha tempo por causa do trabalho ele veio a morar lá, junto a muitas outras pessoas, como eu. - Eu não estava esperando por essa, porque isso me deixou bem surpreso mas ao mesmo tempo, me deixou com certa curiosidade, para descobrir mais sobre o passado dele com o loiro.

- Tudo bem, então por favor, se puder me contar seria muito bom, porque se o Luffy souber sobre isso, será mais fácil, afinal ele se preocupa muito com você, parece que ainda tem sentimentos profundos em relação a você, mas parece que é só amizade, e pelo visto ele quer muito ajudar você e ele a serem amigos de novo, caso já fossem uma vez. - Falei dando algumas gargalhadas com um grande sorriso como meu irmão sempre fez, o mesmo apenas veio a gargalhar logo depois de mim, e sem demora, ele veio a falar.

- Eu morava no orfanato, e lá o conheci, o mesmo veio a mim, e tão rápido quando eu imaginei, eu me apaixonei por ele, quis estar ao seu lado, mas não conseguia naquele momento, afinal, eu achava que ele só queria ser meu amigo, e não algo mais pessoal. - O mesmo falou olhando para o chão, enquanto se recostava em sua cama, eu, apenas sentava do outro lado, enquanto vinha a lhe perguntar outra de minhas curiosidades, principalmente ao ouvir essa história.

- O seu amor era realmente verdadeiro naquela época, mas agora nos dias atuais, o amor que você sente por ele, é o mesmo que você sentia naquele tempo ? - Perguntei sem hesitar em nenhuma de minhas palavras, afinal eu estava curioso para saber isso, e principalmente quando isso poderia ajudar meu irmão, a se aprofundar mais um pouco nesse passado, e ajudar os dois a ficarem juntos finalmente, logo ele veio a falar.

- Ele continua a mesma coisa sim, eu ainda quero estar ao lado dele, quero dormir ou até mesmo dividir minha cama com ele, quero beija-lo, abraça-lo e esmaga-lo com meus amassos, sempre quis, mas o abraço e dormir juntos, isso já aconteceu lá para trás. - Ele veio a falar o que brotou mais perguntas de minha cabeça, mas o que me dava mais curiosidade mesmo era que "Como eles já podem ter se abraçado e dormido juntos !!!", logo eu vim a lhe falar.

- Como assim vocês já tiveram toda essa intimidade, quero saber mais sobre isso, será de grande ajuda, por isso por favor continue essa doce história. - Falei enquanto o mesmo me olhava com certa vergonha por lembrar de ter falado sobre o abraço e dormir junto, apenas dei uma gargalhada e logo ele veio a dar-me uma resposta.

- Os dias foram passando e cada vez mais, ficávamos mais próximos, até o dia em que só conversávamos entre nos, ficamos anti sociais com os outros, começamos a dormir juntos, brincar juntos, nada separado um do outro, mas tudo acabou quando ele foi levado por ele... - O mesmo agora se encontrava triste, parecia que não gostaria de estar lembrando daquela memória que tanto marcou sua alma, ele não queria lembrar do dia em que foi separado da pessoa que ele amava.

- Não precisa se forçar a me contar tudo por agora, me conte apenas o que você esteja preparado... e a pessoa que os separou foi o pai dele né ? - Eu o perguntei e o mesmo logo veio a me responder com apenas um "Sim", então logo em seguida ele deu uma pequena risada e logo veio a continuar a história de seu passado com o loiro.

- Depois que nos separamos, eu não o vi por muito tempo, e aquilo parecia que aos poucos estava quebrando o meu coração, mas depois de muito tempo eu o reencontrei, lhe entreguei um pequeno oi, mas ele me recusou apenas passou por meu lado, me ignorando por completo, a partir daquele ponto, percebi que ele não era mais o mesmo, era outra pessoa, havia sido transformada por seu pai, não  o reconhecia mais, naquela hora, meu coração quebrou por completo... - Naquele mesmo momento, vi que dos olhos daquele forte esverdeado grandes poças de lágrimas escorriam, queria ajuda-lo com isso também, mas eu irei embora depois do carnaval.

- Percebi que você passou por um momento triste, mas o nosso pode ser até um pouco pior, perdemos nosso pai, nossa mão e nosso outro irmão, nunca mais vimos, então meio que estamos em uma situação parecida por aqui também. - Falei dando uma pequena risada enquanto dava um de meus mais belos sorrisos tentando disfarçar a dor que eu também passei e que meu irmão havia passado, ele me olhou curioso mas não ligou tanto, até que ele veio a falar.

- Então me conte, o que aconteceu em seu passado com o Luffy, não precisa ser tudo, mas quero saber um pouco da dor que os dois passaram, por favor se puder ? - Logo ele veio a perguntar para mim e sem demora eu lhe confirmei que contaria com um balanço afirmativo de minha cabeça, e logo respirei fundo para então poder contar um pouco sobre o passado meu e de meu irmão.

- No passado morávamos só eu, meu irmão, e o nosso outro irmão junto a nossa mãe e nosso pai, só que um dia nosso pai, nos separou, e só eu e Luffy fomos com ele, a partir daquele momento não os vimos mais, logo depois aconteceu um tornado, e foi quando nosso morreu... - Agora eu era quem me encontrava de cabeça baixa, eu não queria me lembrar de tais coisas tristes que sempre me deixaram muito para baixo, mas mesmo assim era bom compartilhar o nosso passado com outras pessoas que o entendem.

- Então o seu foi um dos piores também, sinto muito, mas eu gostaria se for possível, que continuasse a história, afinal eu quero saber o que vocês fizeram para seguir em frente ? - O mesmo logo me perguntou se eu poderia continuar, afinal eu somente olhando para os olhos dele, já dava para perceber que o mesmo também tinha a mesma curiosidade que eu estava tendo, enquanto ele contava a sua história, apenas respirei fundo e vim a lhe contar o resto.

- Continuando, nos moramos nas ruas até que uma doce senhora nos levou a um orfanato local, perto daqui, e foi lá que demos inicio a uma vida só entre nos, temos muitos amigos de lá, só que, bem, nos esquecemos deles aos poucos mas havia um narigudo, ele e o Luffy eram ótimos amigos, aonde será que ele poderia estar ? - Aquilo que eu tinha acabado de falar soava que nem uma pergunta, o mesmo deu uma pequena risada porque percebeu que tanto ele como nós, já havíamos passado por um orfanato.

- Entendo, e agora sei bem como vocês tem esse laço tão forte, mas eu queria saber outra coisa, até pouco tempo você não esteve com ele, poderia me explicar o que aconteceu para estarem separados até os dias atuais ? - Ele logo veio a me perguntar, e eu apenas disse que contaria sobre isso também, dei uma gargalhada sendo seguida pela dele, respirei mais uma vez fundo, e logo vim a lhe responder adequadamente.

- Logo depois de um tempo, eu fui adotado por um novo pai, que me levou para longe do meu irmão, lá eu cresci junto ao mesmo, estudei na escola, e agora estudo faculdade e depois desse carnaval, eu irei voltar para lá, mas assim que acabar eu irei voltar para cá, mas foi assim que nos separamos, mas não deixamos de gostar um do outro. - No final eu dei uma pequena risada ao qual o mesmo logo veio a gargalhar, ele se levantou, estalou o corpo que agora pelo visto estava um pouco dolorido por estar deitado daquele jeito, e logo ele veio a falar.

- Eu vou preparar o almoço, não tenho muito o que comer, mas espero que possa estar aqui, gostaria de saber mais sobre esse seu passado, me interessei, que nem você que se interessou pelo meu, por causa daquele pequeno garoto. - O mesmo gargalhou e eu apenas concordei que ficaria, e assim ele se foi para a cozinha, pronto a preparar o almoço, enquanto isso eu me encostava na parede que ficava logo depois da sua cama.

Demorou somente alguns longos minutos para que ele trouxesse o almoço e os colocasse na mesa logo mais a frente, logo fui me levantando, indo até o mesmo que já se encontrava sentando na cadeira, e logo fui fazendo o mesmo, agradeci pela refeição que o mesmo havia feito tanto para ele como para mim, e assim fomos a comer, falando sobre mais coisas sobre nossos passados, nos divertimos um pouco contando sobre eles, falamos até mesmo sobre coisas pessoais, as quais não deixariam de ficar somente entre nos dois, e rimos muito, até a noite quando fomos ao carnaval para finalmente o plano vir a ação.

Narrativa: Luffy

- Então foi isso que aconteceu na casa do Zoro, tudo bem, agora entendemos um pouco melhor a história desses dois, mas eu até tinha esquecido que você vai embora amanhã, eu não queria, eu queria mais tempo pra ficar junto ao meu irmão !!! - Falei um pouco triste por pensar em velo partindo mais uma vez, e também por lembrar que dessa vez ele vai demorar muito mais tempo para voltar, apenas fui em sua direção lhe dando um forte abraço.

- Isso não é possível, minha faculdade já vai começar, e eu preciso ir, é que nem na sua escola, não posso faltar no primeiro dia de aula da faculdade, mas prometo que assim que possível eu venho visitar você e a nossa prima, o que pra mim, não vai demorar tanto, eu espero. - O mesmo começou a dar gargalhadas sendo seguida pela minha, nossa prima apenas deu uma pequena risada, logo respirando fundo antes de vir a falar.

- Então, depois disso, sei que vai ser difícil esperar até o dia em que ele vir nos visitar de novo, mas você tem que ser forte, porque nesses dias teremos que arranjar um jeito daqueles dois ficarem juntos novamente, não se esqueçam disso !!! - Nossa prima logo veio a falar, e apenas concordamos com um balançar de nossas cabeças, então continuamos a andar novamente, voltando para nossa casa, aonde aquele tal ser poderia já estar dormindo ou poderia estar esperando.

Assim que chegamos logo fomos entrando, percebendo que na sala, nosso avô ainda continuava vendo TV, a essa hora da noite, deveria estar somente passando, algumas perseguições policiais, programas de notícias ou filmes de terror, apenas seguimos subindo as escadas, dando boa noite para ele, que ao mesmo tempo nos deu um "Boa noite !!!", também, e em seguida nos despedimos enquanto íamos cada um para seu quarto, assim que cheguei ao meu, logo fui me jogando na cama, pensando no que poderíamos fazer daqui para frente, para unir essas duas pessoas, que para mim e muitos, se merecem, e logo sem perceber já estava dormindo tranquilamente.

Continua...