História O Amor é Cego . - Prólogo 1 - Meet Lucca .

Eu estou cansado...

Cheguei em casa tarde , pois havia saído com meus amigos, como faço diariamente.

 Chego na frente da porta de casa e bato na mesma, já que não tenho a chave, esperando o inútil do meu irmão abri-la.

- Chegou tarde de novo? Aposto que estava -- - Mal deixei aquele imprestável terminar e já o xinguei.

 - Cala a boca seu viadinho de merda! Não é da sua conta o que eu faço e o que deixo de fazer! E é melhor ficar calado por que estou sem paciência ! Não me faz te bater até você desmaiar de novo! - Sim, eu já espanquei esse otário até ele desmaiar, esse merda mereceu.

 - LUCCA ! Isso são horas você chegar em casa, filho!? - Falou a mulher descendo as escadas com o seu pijama branco. - E não grite com seu irmão deste jeito ! - Ela deu uma pequena pausa para tossir . - Ele apenas se preocupa com você... - Falou com a voz um pouco falha.

 - Quantas vezes eu vou ter que repetir? - Falei tentando me controlar. - NÃO - ME - CHAMA - DE - FILHO ! - Falei pausadamente para que ela entendesse de uma vez por todas.

 - M-m-mas eu sou sua mãe... - Ela falou enquanto se aproximava de mim. - Eu não quero que você se torne como seu pai... - Falou encostando suas mãos em meu rosto.

 Dei um tapa em sua mão e logo em seguida eu gritei :

- CALA A BOCA SUA VELHA INÚTIL! NÃO FALE NAQUELE VADIO DO MEU PAI! - Gritei mesmo.

 - EI! Não grite assim com ela! Você sabe que ela está doente e... - Antes que ele terminasse, eu dei um soco em sua cara, fazendo-o abaixar a cabeça e pôr a mão em cima do local atingido.

 - Não se atreva a falar comigo deste jeito, está me escutando? Sua bixa de merda! - Já estava preparando para dar o segundo soco, quando a velha resolveu abrir a boca.

 - MENINOS! PAREM AGORA! SE NÃO EU...

- O QUE VOCÊ VAI FAZER !? VOCÊ ESTÁ VELHA E DOENTE, DAQUI A ALGUNS DIAS MORRE, ESTÁ APENAS QUERENDO ADIANTAR A DATA!? - Me descontrolei e fui em direção a frágil que se encolhia já no canto da sala.

 - NÃO SE APROXIMA DELA, SEU MONSTRO ! - Falou meu irmão, indo para frente de nossa mãe.

 - Então você quer apanhar mais? Olha que dessa vez eu pego pesado... - Falei preparando o soco.

- Para... E-eu... Eu não aguento... Eu não aguento mais... - Se manifestou a que estava calada e com medo. - Eu desisto... Todo dia a mesma coisa... Você chega tarde em casa por alguma coisa e depois... Quando chega em casa... Bate no seu irmão... - Falou, já chorando. - E-e depois me desrespeita, EU! EU QUE SOU SUA MÃE! O QUE FIZ PARA MERECER ISSO!? - Ela respirou fundo. - V-vem Lynk... E-eu cansei... - Falou puxando meu irmão para o andar de cima, mas antes de entrar em seu quarto, ela olha para mim. - Eu desisto... - Disse, quase inaudível e logo após entrou em seu quarto acompanhada com meu irmão.

 - QUER SABER !? FODA-SE ! EU NÃO LIGO PARA VOCÊS ! - Gritei antes de sair pela porta. 

                                                                                    Δ°^•^°Δ

Agora aqui estou, as 4 horas da manhã, sentado na calçada da esquina, olhando o quase nulo movimento que há na avenida.

 O que ela quis dixes com " Eu desisto " ? Finalmente me deixaria em paz!? , isso é meu sonho!

 Ok... Deixe me apresentar melhor...

Meu nome é Lucca Lyonneu, tenho cabelos morenos e olhos azuis, e são por causa dessas belezinhas azuladas que eu já peguei metade das garotas do bairro.

Já meu irmão é um baitola de merda, nós já fomos muito próximos, mas sinceramente, não sei o que nos afastou. Ele se chama Lynk e tem os cabelos tingidos de azul, o que eu achei uma puta veadagem.  Minha mãe se chama Katerinne e... Ela está doente. Deste que meu pai foi preso, ela ficou naquele estado, no qual apenas meu irmão teve paciência de tratá-lo .

Agora... Neste exato momento, estou vendo o sol nascer...

 Decido me levantar para me esticar um pouco, quando amanhecer eu voltarei para casa.

Eu estava andando pela avenida ainda quase vazia, quando de repente esbarro em alguém, ou melhor, algum arrombado bate o ombro em mim.

 - OUH ! TÁ CEGO OU O QUE !? - Gritei para o garoto que continuava andando.

             Δ°-    TO BE CONTINUED >>