História Amor e suas Complicações - Quinze

 Snow estava terminando  de almoçar, sozinha ja que David teve de ir mais cedo para a delegacia, ela pensava em onde Emma poderia estar a essa hora, não vira a filha voltando para casa na noite anterior e ja estava começando a ficar preocupada...

  A porta se abre e um ser loiro cantante que percebeu ser Emma,  entrou. Ela se dirigia rapidamente para escada, então Snow teve de ser rápida para indaga-la

-- Que animação toda é essa?-- perguntou. A loira que antes não tinha notado a presença de sua mãe no cômodo se virou e sorriu.

  -- Não é nada...-- tentou desconversar voltando a subir as escadas. Mas Mary subiu a mesma longo em seguida, indo atrás da filha.

   -- Emma porque não voltou ontem a noite?-- Swan se virou dando de ombros, não iria confessar tão rápido assim -- David ficou preocupado, eu fiquei preocupada...-- Emma lançou um olhar de "sério?" -- Emma, isso que você tem do meio da cara não serve só pra beijar o capitão. Serve pra dar explicações pra sua mãe também.-- disse ríspida.

   -- Mãe, não sei se você percebeu mas eu tenho quase trinta anos...-- Mary suspirou se sentando na beira da cama.

  -- Desculpe, as vezes me empolgo um pouco. Mas você pode me culpar?, perdi tanto tempo de sua vida ...-- Snow se pôs a chorar deixando Emma espantada pensando que nem ela que está grávida está tão emocional dessa maneira.

   -- Ah mãe, não foi nada. Olha eu vivo em baixo do seu teto, devo explicações...Mas não tantas...-- abraçou a mãe que logo a retribuiu. Depois de um tempo Snow se afastou dando um beijo na testa da filha.

--Agora me conte como foi a noite, por esse chupão no pescoço....-- deu um sorriso malicioso. A mão da loira logo foi de encontro ao pescoço "Killian Jones, vou mata-lo"

(.....)

A porta do prédio da delegacia se abriu e Regina e Robin saíram de lá, David decidiu não mantê-lo preso só o fez devolver o que roubou de Gold.

Regina tinha sensação que já o conhecia de algum lugar, mas não conseguia lembra de onde...

-- Muito obrigada Sra. Prefeita. Poderia ter insistido para que eu ficasse preso...

-- Me chame de Regina, e você roubou do Gold, não é como se fosse um crime terrível -- riu e ele a acompanhou.--Mas fiquei curiosa, pra que mesmo precisava de um poção de localização?-- perguntou a morena, o homem que a acompanhava abriu um sorriso.

-- A uns tempos atrás conheci uma mulher em um bar...

-- Uma história de amor...-- constatou, ele balançou a cabeça negando.

--Antes fosse, na verdade gostaria que fosse.-- disse com o olhar perdido -- mal lembro do rosto dela mas ela despertou algo em mim, algo que desde que minha mulher faleceu ninguém havia despertado. Você entende?

-- Entendo...--e ela entendia, e em dias se lembrou do homem do bar, o homem da pena da sorte. Nesses últimos messes ela se obrigou a tira-lo da cabeça, não daria em nada. Ela é uma vilã, ou pelo menos era, e como todos sabem vilões não tem chances de finais felizes.

(....)

Hook desperta aos poucos quando seus celular toca, ele decide ignorar assim que as lembranças da noite passada invadem sua cabeça o fazendo abrir um sorriso antes mesmo de abrir os olhos. Estica o braço até o outro lado da cama, pensando que a acharia ali Emma ao seu lado ainda dormindo. Mas tudo que achou foi a cama totalmente vazia. Abriu os olhos e os deixou vagar pelo resto da cabine a procurando, mas ela não estava ali.

O celular continuava a tocar incessantemente em quanto ele ainda estava a procurando. Tocava, tocava, tocava... Até que ele se irritou e atendeu sem nem olhar.

--O que foi?-- perguntou para a pessoa que estava o incomodando, com um tom de irritação. Mas foi só ouvir a voz doce do outro lado da linha que um sorriso invadiu seu rosto.

-- Parece que alguém acordou de mal humor hoje...-- falou Emma brincando.

--Desculpe Love, não sabia que era você...--se desculpou já com a voz calma

-- Eu sei...--riu e depois um longo silêncio se instalou na linha -- Eu tive que vir correndo trabalhar não quis te acordar. Se eu pudesse teria ficado...eu queria ficar...-- isso o fez abrir um sorriso, ja que pensara que ela surtaria como da ultima vez. Mas felizmente estava enganado.

-- Também queria que tivesse ficado.

-- Humm....Snow, minha mãe, é normal não ter me acostumado com isso?

-- Um dia você se acostuma -- "Assim como se acostumará a me chamar de amor da sua vida" pensou em falar, mas estava tudo bom demais pra lançar uma cantada agora, então apenas riu do pensamento.

-- Já estou quase lá... mas como estava falando minha mãe e meu pai, agora deu, vão fazer um jantar no Granny's não me pergunte pra que e .... eu sei lá...pensei que você, poderia ir comigo. É só uma ideia-- perguntou, em sua sala na delegacia estava se balançando na cadeira e mordendo o lábio ansiosa com uma resposta.

-- Nossa amor...estou lisonjeado, claro que vou.-- respondeu de imediato, por mais que não se desse muito bem com David, na verdade nem um pouco, estava feliz dela tê-lo convidado. Emma não estava diferente, Charming logo entrou na sala dela com um expressão nada boa, de não vinha boas noticias. Então infelizmente foi hora de desligar.

-- Que ótimo, vai ser as 21:00, te espero lá, agora tenho que desligar. Pelo visto algo ruim aconteceu...--deu um suspiro.

--Precisa de ajuda Love?-- perguntou

-- Não... ainda não sei o que é, talvez seja só David de mal humor--riu, mesmo sabendo que não era isso.

-- Qualquer coisa me liga, finalmente aprendi a mexes nesse dispositivo de falar.

-- Okay....até mais tarde

-- Até mais tarde Swan, até mais tarde bebezinha da Swan-- Emma riu e colocou a mão sobre a barriga.

-- Ela está mandando beijos, e disse que vai te assustar com chutes novamente-- brincou lembrando de ontem, quando sua filha chutou pela primeira vez ao sentir o toque do.....pai. Oh céus eu não contei.... com a pequena "distração" ela acabou se esquecendo de contar para ele. Mas jurou a si mesma que daquela noite nao passava.

-- Mande outros para ela. É beijos para você também Love.

-- Beijos onde?-- se atreveu a perguntar enquanto mordia o lábio.

-- O local você decide.-- Emma riu, algo que estava fazendo mais do que o normal, David ja irritado a chamou novamente.

-- Tenho que ir agora Capitão.

-- Bom trabalho para você. Nós vemos a noite-- ela desligou o deixando sorrindo em cima da cama.

(....)

-- Gancho, sério ? Sua mãe me conto sobre o encontro de ontem-- David soltou logo que ela tirou o celular da orelha-- E sobre você não ter voltado pra casa também, devemos conversar sobre o fato dele ser um....-- ela o interrompeu, cansada de todo mundo se metendo na sua vida.

-- Temos coisas mais importantes para tratar além das pessoas com quem me relaciono-- disse revirando os olhos-- Agora que conte, o que houve?

-- Tudo bem, mas nossa conversa continua depois--andou até a mesa pegando alguma fotos e a entregando-- esse é Taylor, tem...tinha 27 anos. Acabou de ser assassinado.

-- Assassinado? Em Storybrooke?-- perguntou vendo as fotos do garoto e do local onde o corpo foi encontrado.

-- Pra tudo tem uma primeira vez.-- David suspirou esfregando as têmporas, tudo que menos precisava era de um assassino andando solto pela cidade, principalmente agora...

-- Isso significa que temos um assassino entre nós. Pode ser qualquer um. Conhecemos todo mundo aqui....

-- Isso que me assusta. Mas temos que descobrir quem é.