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História O amor e suas surpresas - Acho que eu to gostando de você


Escrita por: CntStos

Notas do Autor


Outro capítulo, não sei se vai sair bom ou ruim, curto ou longo, mas só porque tô com vontade de escrever mesmo

Capítulo 20 - Acho que eu to gostando de você


Fanfic / Fanfiction O amor e suas surpresas - Acho que eu to gostando de você

Quando entramos, eu acendi a luz da sala e ele estava me olhando.

- Já são 2:30 vai ficar tarde pra você ir embora depois Murilo.

- Tudo bem Luiza.

- Se quiser dormir aqui, tem quarto de hóspedes

- Não precisa se preocupar com o horário eu me envolvo em coisa pior 

- E ainda acha bonito!

Revirei os olhos e tirei o salto deixando na sala e pegando um chinelo que tinha ali mesmo.

- O que você queria falar comigo?

- Acho que foi mais uma desculpa pra ficar um tempo sozinho com você e pra te agradecer por hoje. Os meninos adoraram você.

- Imagina Murilo, precisando estou aqui.

Então sorrimos e ficamos se olhando um pouco, até que eu fui pra cozinha pra beber um copo de água e ele veio atrás.

- Os meninos, eles acharam você é linda

- Eles também são muito lindos.

Ele fez uma cara feia e falou 

- Eles tem razão você é mesmo muito linda. Agora entendi porque os moleques fica em cima

- Ninguém fica em cima.

Quando virei e olhei pra ele encostado na mesa, vi a cara que ele fazia, parecia ser de dor.

- O que aconteceu?

- Não é nada só levei um tiro, foi de raspão, não chegou entrar a bala

- Você tem que limpar isso e fazer um curativo. - cheguei perto dele e peguei na mão dele, guiando ele pro andar de cima - Vamos, lá em cima tem um kit de primeiros socorros, meu irmão vive se ralando e se cortando. Não é um tiro, mas acho que o que tem lá dá pro gasto.

Quando chegamos lá em cima, levei ele pro meu quarto e deixei ele sentando na cama e fui procurar o kit nos banheiros dos outros quartos.

- Como isso aconteceu?

Voltei com o kit na mão perguntando.

- Foi quando a gente ia atrás do dinheiro.

- Você tava distraido?

Falava enquanto tirava o pedaço de blusa que ele apertou muito forte, peguei um algodão molhado com um pouco de água e soro fisiológico limpando o sangue.

- Eu estava um pouco pensativo na hora.

- Devia tomar mais cuidado quando for atirar em várias pessoas ao mesmo tempo.

Peguei alguns curativos e esparadrapo, estava fazendo exatamente do jeito que aprendi com a minha vó

- Espero que melhore.

Disse colocando o kit no chão, estava cansada e louca pra tirar o pijama e dormir, mas seria como se estivesse expulsando ele.

- Vai melhorar se você fizer isso 

E ele subiu em cima de mim e começou me beijar, um beijo quente que já sabíamos aonde daria, o beijo durou muito tempo. Eu me senti uma fraca, mas quando ele começou a tirar minha jaqueta e tirar a blusa dele eu me lembrei da cena daquele nojento fazendo sexo comigo, eu parei de beijar ele na hora e fiquei em choque. Então ele me olhou todo preocupado.

- Tá tudo bem Luiza?

- É que... Me desculpa Murilo eu não consigo, toda vez que eu tento eu lembro daquele dia que eu fui...

- Tudo bem não precisa falar, eu já sei. Eu não vou forçar a barra. Então é melhor eu ir pro quarto de hóspedes.

- Claro, eu vou te mostrar aonde é.

O quarto era o último do corredor e fomos até lá em silêncio, talvez eu agi como criança mas eu juro que tentei. Então eu acendi a luz e olhei pra ele

- Aqui é o quarto tem travesseiros com fronhas limpas e cobertores dentro do guarda roupa 

- Obrigado Luiza.

Ele parecia decepcionado, ele deitou e eu ia saindo do quarto, quando decidi falar.

- Murilo?

- Oi?

Ele falou se virando pra porta com aqueles lindos olhos verdes vidrados em mim.

- Me desculpa por isso.

- Te entendo. Boa noite.

- Boa noite. Dorme bem.

Sai de lá e fechei a porta, coloquei um pijama curto e deitei na minha cama.

Tentei dormir mas aquela cena passava na minha cabeça várias e várias vezes. Já eram 04:00 estava mais de meia hora tentando dormir e não conseguia. Então decidi ir no quarto do Murilo, não sei por qual motivo. Mas achava que ele podia me fazer ter um pouco de paz.

Fui no quarto na ponta dos pés e com o meu travesseiro, com a lanterna do celular ligada, eu entrei no quarto no silêncio, mas a porta rangiu o que fez ele acordar e olhar pra ver da onde estava vindo aquela luz.

- Ãn?

Falou ele com uma voz sonolenta e tentando abrir os olhos.

- Oi Murilo, posso deitar um pouco aqui? Eu não estou conseguindo dormir.

- Hmm... Pode Lu.

Lu? Ele tava mesmo com sono, ele se afastou me dando um pouco de espaço e me deitei ali. Ele tava virado de costas pra mim

Devia ter passado só 10 minutos mas parecia que tinha sido uma eternidade porque eu estava de olhos abertos naquela escuridão.

- Mu?

- Hmm?

- Você tá com sono?

Ele virou e ficamos rosto a rosto.

- Tô, você não tá? 

Ele falou esfregando as mãos nos olhos.

- Não consigo dormir.

Ele veio me abraçando, fiquei assim dois minutos e perguntei de novo

- Tá conseguindo dormir?

- Você tá me despertando

Olhei pra cima e fiquei olhando pra ele que abriu os olhos e fez o mesmo comigo, me olhava.

Me aproximei mais dele e o beijei, o beijo estava sonolento até o momento que eu estava subindo em cima dele e ele despertou completamente.

- Luiza?

- Oi? 

Eu falava no meio dos beijos

- Você tem certeza?

- Eu não sei... Eu quero.

Ele sorriu e começou a beijar meu pescoço, meu ombro, quando tirou minha blusa, eu corei e tive certeza que ele viu já que ele sorriu, mas como? Lógico tinha que ser eu. Eu havia esquecido a lanterna acesa e ela era muito forte, o que deixava a gente na meia luz.

- Não precisa se envergonhar, você é linda

- É a primeira vez que faço com alguém porque realmente quero.

- Então prometo ir sem muita pressa, pra você se acostumar.

Ele começou a passar a língua no bico do meu peito e depois no outro, depois de um tempo ele começou beijar minha barriga e quando chegou na cintura, deu um beijo demorado, abaixou o shorts do pijama com a calcinha devagar e afastou um pouco minhas pernas, eu estava que nem um pimentão e ele sorriu mais uma vez, então começou a lamber e chupar minha intimidade não com brutalidade mas de uma forma boa que estava me dando prazer e eu gemia baixinho.

Eu percebi que ele queria usar os dedos, mas ele tava tomando cuidado porque não queria me lembrar do outro cara que fez o mesmo, ele sabia disso porque  já que quando fui fazer o b.o ele tava junto, ele escutou tudo de como havia acontecido.

Então ele voltou a me beijar e colocou seu pênis devagar dentro de mim, começando lentamente com movimentos de vai e vem e as vezes me beijava ou sorria pra mim, segurou minha mão o tempo todo e quando eu queria vacilar ele olhou pra mim e falou:

- Calma eu não sou ele, confia em mim e relaxa.

Eu fiquei menos tensa e foi muito bom, teve uma hora que ele começou ir mais rápido com os movimentos e mais fundo, mas nenhum momento me machucou como o outro, quando notei eu tinha arranhado um pouco as costas dele.

Nossa transa foi demorada. Porém prazerosa, pra ambos já que ele soltava uns gemidos de vez em quando também, principalmente quando ele ficou surpreso de eu subir em cima dele e ficar rebolando e o incentivando a continuar.

Caímos mortos e cansados um do lado do outro, estava deitada no peito dele e ele mechia no meu cabelo calmamente.

- Valeu a pena ter ficado aqui.

Eu soltei uma risada fraca, o sono estava finalmente chegando e ele continuava acariciando meu cabelo.

- Pelo jeito está com sono agora né?

- Você conseguiu me deixar cansada e com sono. Obrigada

- O prazer foi meu ter te cansado dessa forma, foi muito bom.

- Espero ter recompensado aquela hora que vacilei.

- Recompensou com certeza e como recompensou.

E deu uma risada rouca no meu cabelo depositando um beijo calmo.

Levantei minha cabeça e dei um beijo nele, finalizando com uma mordida leve no lábio.

- Boa noite Murilo

Ele sorriu e me deu um selinho

- Boa noite Luiza.

Então adormecemos abraçados e nem vi a hora que amanheceu.

(...)

A claridade entrava no quarto e eu abria os olhos lentamente, me espreguicei e procurava o Murilo na cama mas estava sozinha.

E é lógico que depois de tudo ele teria ido embora, porque estava pensando que ele ficaria?

Foi quando a porta abriu e ele entrou de cueca box, sem camisa, cabelo bagunçado e sorriso no rosto com uma bandeja de café da manhã cheio na minha direção.

- Bom dia senhorita Luiza.

E foi nesse exato momento que a raiva por ele até passou.

Ele sentou do meu lado e eu ainda não a via falado nada.

Mas ele riu da minha cara.

- Tava me procurando?

- Deduzi que tinha ido embora e me deixado sozinha.

- Depois de ontem? Jamais, que tipo de homem eu seria se fizesse isso?

Então ele sorriu e eu sorri junto aliviada.

- Que bom, fico mais aliviada. Aliás bom dia senhorito Murilo









Notas Finais


Espero que gostem!


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