1. Spirit Fanfics >
  2. O amor é um jogo, quer brincar? >
  3. Não vou desistir

História O amor é um jogo, quer brincar? - Não vou desistir


Escrita por: waldorfstyles

Notas do Autor


Opa, opa, galerinha
Tudo bom com vocês? Bom, eu estava uns dois dias atrás em um dia normal, até que resolvi entrar no Spirit pra abrir a abas de notificações
E, MEU DEUS, BATEMOS OS 200 FAVORITOS❤❤❤❤
CARA, EU NÃO ESTOU ACREDITANDO
Sério, tô muitooo honrada em ter 201 pessoas acompanhando America e Maxon nessa fic!
Amo muito vocês, e tenha a certeza absoluta que vocês têm um lugar bem GRANDÃO no meu coração❤
E também tenho outra notícia para dar, que vou falar nas notas finais porque já está ficando bem longa esta aqui😂😂
Então, bom capítulo, meus amores❤

Capítulo 31 - Não vou desistir


P. O. V. America

Olho por uma pequena brecha na cortina se Maxon ainda estava lá. Não vejo nenhum vestígio dele, então volto para o que eu estava fazendo. Netflix é a melhor coisa criada pelo homem, não há duvidas.

Me aconchego na minha cama e me cubro com um lençol, pondo a quinta temporada de Teen Wolf. Pego a pipoca que eu tinha preparado e começo a comê-la. Eu estava até bem só com isso, tinha esquecido um pouco de Maxon, mesmo que eu o tenha visto não faz nem 5 minutos.

Como eu disse, estava tudo bem. Estava, até ver uma sombra entrar pelo meu quarto com uma certa rapidez, fechando a porta atrás de si. Dei um pulo tão grande que quase cai de cara no chão. Não vejo muito bem quem é  por causa da escuridão, porém, isso não me impede de gritar, ou pelo menos tentar já que sinto uma mão na minha boca. Meu coração acelera com tudo isso. Eu não posso morrer agora! 

- Sou eu, America. - Escuto aquela voz grave perto do meu ouvido, fazendo meu coração acelerar ainda mais. Maxon me solta e, mesmo no escuro, vejo seus olhos castanhos que eu amo tanto me fitando. 

- Como você entrou aqui? - Saio dos meus pensamentos sobre ele e caio na real, lembrando do que ele fez. - Olha, eu chamar meus pais se você não meter o pé daqui!

Ligo a luz e cruzo os braços, tentando de alguma maneira que ele não veja que estou de pijama, mesmo que seja impossível. Seja olhos caem na roupa em que visto e dá um sorriso torto. Sei no que ele pensou.

Safado!

— Calma, eu vou embora, mas antes nós precisamos ter uma conversa. Por favor, America. Você sabe que cada um tem que se explicar, e mesmo que eu ainda esteja com raiva de você, quero te escutar.

Como ele tem a cara de pau de vir na minha casa, mais especificamente no meu quarto, e dizer que está com raiva da minha pessoa? Me poupe!

— Depois vamos ter essa conversinha. Mas agora não é a hora, estou colocando minhas séries em dia!

Falo um pouco mais baixo por conta dos meus pais. Puxo Maxon pelo braço, tentando fazer com que ele saia.

Mas algo inesperado acontece. O seu corpo prensa o meu na parede, e consigo sentir a sua respiração perto da minha.

Meu Deus, isso é tão bom!

Queria pegá-lo agora e o beijar até o amanhecer, mas não. Não vou fazer isso.

— Maxon...

Ia falar algo, mas ele cola as nossas bocas antes de alguma coisa. As suas mãos pousam na minha cintura, subindo e descendo. Já as minhas vão para o seu pescoço, o puxando mais para mim.

Isso era errado, mas quem ligava naquela hora? O seu beijo era mais importante. Nada existia.

Nada de aposta, nada de vingança. Só nós dois.

As nossas línguas parecem estar em uma guerra sem fim, e algo subiu em mim implorando pelo perigoso. Não sei como as minhas pernas foram parar na sua cintura, fazendo com que ele me leve para a cama.

— Eu queria muito fazer isso. — Vejo seu rosto se levantar com uma expressão estranha. — Mas eu primeiro tenho que te contar algumas coisas antes.

Mordo o meu lábio, o empurrando para fora da cama e me levantando, ajeitando a blusa. Como ela estava quase no nível dos meus seios?

— Isso nunca aconteceu. — Tento regularizar a minha respiração. — Olha, por favor, Maxon. Isso não é hora.

Fecho os meus olhos pondo uma mão na cabeça. Um dor se instalou em segundos.

— É sim! America, — Ele se vira e põe as duas mãos na cabeça. — eu gosto de você, eu gosto muito. E não estou mentindo, juro!

— E como vou saber?

Vejo ele revirar os olhos.

— Eu não viria atrás de você a essa hora da noite. O que eu fiz foi uma merda, eu sei. Mas todo mundo erra nessa vida. — Maxon balança a cabeça de uma lado para o outro, fitando meus olhos. — Eu só queria uma segunda chance, mas antes te contar uma traição que fiz.

Traição? Meu coração quase salta pela boca neste momento. Do que ele iria falar? Traição do tipo, ficando com outra garota enquanto ficava comigo ou outra coisa?

— Fale logo!

Já estava me segurando para não chorar em sua frente. Não, America. Não vou ser fraca. Não dessa vez.

Maxon passa as suas mãos no rosto, esfregando seus olhos como se estivesse cansado. Me sento na beirada da cama, esperando a bomba.

— Foi a Kriss.

Kriss. Esse nome não me traz lembranças muito boas. Bato meu pé no chão, esperando que ele continue.

Maxon se ajoelha na minha frente, colocando as suas mãos nos meus joelhos. Eu queria que ele se afastasse, mas não conseguia nem falar direito.

— Eu tinha ficado com ela um pouco antes de descobrir sobre a sua vingança.

Minhas lágrimas já desciam pelo meu rosto. O que eu ia fazer com ele agora a pouco? Meu Deus! Que cretino!

Me levanto e ele faz o mesmo.

— Olha aqui, como você é capaz de vir na minha casa, me beijar e logo em seguida dizer que me traiu? Eu esperava mais de você.

Eu disse com tanto nojo que vejo seus olhos brilharem. Ou era só impressão minha? Sinceramente, não sei.

— Não chora, por favor. — Maxon vem até mim, mas saio do seu caminho. Não quero o toque dele.

Eu acho.

— Me desculpa!

— Ah, e ainda vem pedir segunda chance? Se poupe, me poupe e nos poupe, Maxon!

— Falou a menina que ia pegar o meu melhor amigo.

Uma raiva sobe pelo meu rosto, me deixando ainda mais vermelha. Como ele tinha a audácia? Se eu fosse ele, já tinha caído fora daqui há muito tempo.

— Isso foi diferente! Não venha me julgar porque você fez pior!

— Então também não me julgue. Eu já disse, America, estamos no mesmo barco. E nós dois afundamos juntos. Eu quero que, pelo menos, tentamos de novo. Eu gosto de você e você gosta de mim, por que não uma segunda chance?

Eu ainda não acredito muito bem nas suas palavras. Maxon gostava de mim ou só era da boca pra fora? E além do mais, podemos estar feito bobos agora. Nessa hora, a uns 10 anos vamos estar casados com pessoas diferentes.

Criando uma família.

Mas com ele desse jeito não vai rolar.

E, eu acho, que no fundo nós dois não fomos feitos um para o outro.

— Vai embora, por favor. — Minha voz sai baixinha. Só que nem faço esforço para aumentá-la. Sei muito bem que ele escutou.

O escuto suspirar atrás de mim. Mordo o meu lábio com mais firmeza.

— Eu não vou desistir de você.

Essa frase foi tudo o que me fez para desabar ainda mais. As lágrimas aumentam e aumentam cada vez mais, até sentir uma pressão leve nos meus lábios de novo.

Ele acabara de me dar um selinho para então sair, me deixando sozinha.

Mais uma vez.

(...)

Meia hora já tinha se passado e ainda minhas lágrimas não foram embora. Aquilo ainda doía. Maxon havia me traído com a kriss.

Eu acho que não tem mais volta.

Pego meu celular, vendo que as horas. Já está tarde, mas eu acho que nunca é tarde para se desculpar com uma amiga, ou era?

Ligo para Marlee.

— Alô? — A sua voz estava sonolenta. Ela provavelmente nem viu quem era no identificador.

Engulo em seco antes de continuar.

— Marlee? — Não escuto nada do outro lado. — Você pode vir aqui em casa, por favor? Estou precisando de você. Por favor.

Fecho meus olhos com um pouco de medo da resposta que pode vir.

— America? O que aconteceu? — Agora, a sua voz estava alerta.

— Maxon... Ele...

— Calma, já estou indo pra sua casa.

Eu podia sentir que Marlee tinha se levantando da cama e estava correndo um pouco, mas com cuidado.

Ela ainda se preocupava comigo. Sorrio com isso.

— Obrigada. — Sussurro. — Obrigada.

Quando Marlee chegou, ela entrou pela porta da frente. Tive ainda mais cuidado para meus pais não acordarem, já que estava bem tarde. Recebi um abraço forte vindo dela, e sorrio ainda mais com o ato.

— Me desculpa. Desculpa.

— America, calma. Esse não é o foco agora.

Marlee olha nos meus olhos, fechando a porta atrás de si e subindo as escadas rumo ao meu quarto. Ela sabia de cor onde todos os cômodos ficavam.

A nossa amizade não é meses atrás, nem de um ano. É muito mais tempo que isso.

— Agora vem cá, me conta o que aquele idiota te fez.

Mos sentamos na minha cama e ela me abraça de lado, deixando que eu ponha a minha cabeça no seu ombro.

Eu acho que a nossa amizade estava de volta. E eu agradeço mentalmente por tê-la.

Marlee era do tipo anjo da guarda, que mesmo brigadas, ia me proteger.

Sempre escutei isso das nossas mães: a nossa amizade era rara.

E, bom, é mesmo.


Notas Finais


E essa amizade aí, hein? KKKKKKKK
Olha só o otp se beijando, que lindos
Simm, focando agora na notícia
A FIC ESTÁ NA RETA FINAL
SIM, RETA FINAL
Vocês não viram errado😂
Não sei quantos capítulos mais ou menos vai acabar, e nem sei se vou fazer segunda temporada
Realmente eu não sei
Mas vou pensar com carinho, okay?❤
Beijos e até a próxima❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...