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História O Amor é um Mistério - De volta aos Cottov


Escrita por: Percaipoke

Capítulo 5 - De volta aos Cottov


Às nove e meia da noite eu estava defronte à porta da casa que um dia fora ocupada pelos Cottov. A rua estava vazia, como deveria estar. Girei a maçaneta e entrei na casa. Os corpos já haviam sido retirados, restando somente uma casa vazia. Subi as escadas e comecei a verificar o segundo andar. Nada parecia estar errado com nenhum dos aposentos, exceto o do Sr. e da Sra. Cottov. Nele, como Neember havia mencionado, havia um cofre. Porém ela disse que não havia nada de errado com ele, ao contrario do que se podia ver. Ele estava arrombado, no entanto nada parecia ter sido roubado. Ainda estava cheio de moedas e joias. O que significa que o responsável pelo assassinato não queria a fortuna dos Cottov. Mas se não a queria, então o que estava buscando?

Então, liguei para o Peter.

- Oi, Peter. Aqui é o Jonathan.

- OI JONTHAN! – Respondeu gritando como sempre. – ALGUM PROBLEMA!?

- Não, só... Fale mais baixo, por favor.

- CLARO!

- Bem, estou te ligando por que estou na casa dos Cottov.

- ACONTECEU ALGO?

- Não, é que eu queria lhe perguntar algo. Quando você inspecionou aqui em cima, notou que havia um cofre?

 - SIM. EU O VI.

- E ele ainda estava trancado?

- ESTAVA. ESPERE... O QUE VOCÊ QUIS DIZER COM “AINDA”?

- Ele foi aberto por alguém, mas não parece ter sido roubado.

 - INTERESSANTE! VOCÊ TEM ALGUMA IDEIA DO QUE PODE TER ACONTECIDO?

- Eu não sei, talvez quem o abriu não estava atrás do dinheiro dos dois. Mas sim de outra coisa.

- BEM, EU NÃO SEI! SE DESCOBRIR ALGO PODE ME LIGAR! – E desligou o telefone.

 Saí do quarto e desci as escadas. Abri a porta e me deparei com um homem ruivo de olhos escuros. Não parecia ter mais que 25 anos. Sardas cobriam todo o seu rosto e seu sorriso demonstrava simpatia.

- Olá! – Disse ele estendendo a mão.  – Quem é você?

- Olá, eu sou o Detetive Johnson.

- Ah! O senhor é detetive, Sr. Johnson?

- Sim.

- Então, suponho que nos veremos muito daqui em diante. Sou Richard, o novo legista da delegacia.

- Ah, contrataram um novo legista?

- Sim, não lhe disseram?

- Não...

- Bem, minha viagem foi longa, já está tarde e tenho que descansar.

- O senhor comprou essa casa?

- Não, na verdade eu a herdei dos meus tios que morreram aqui, mas suponho que o senhor, sendo o detetive, já conheça essa historia.

 - Você é sobrinho dos Cottov?

- Sim. – Disse ele entrando e arrastando a pequena mala de rodinhas. – Foi um prazer, detetive. Até mais.

- Igualmente. – Respondi enquanto ele fechava a porta  lentamente. Virei-me e fui embora. O céu noturno estava bonito naquela noite.

 Voltei para o meu apartamento refletindo sobre o que o assassino queria naquele cofre e como fez para rouba-lo. Fiz uma xícara de café, sentei-me no sofá e liguei a televisão no noticiário. Quase pulei do sofá derrubando gotas de café quente no meu colo. Jackson que há um dia tocava seu violão em uma cafeteria de esquina, agora estava sendo entrevistado em rede nacional e o nome da matéria era:

“Revelação musical! Jackson Jones, cantor de cidade pequena é descoberto por um dos melhores agentes do país!”



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