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História O amor em cada alma - Cansada


Escrita por: clockworkpcss

Notas do Autor


Gente, não sei se ficou bom pq eu nem li
Espero q gostem

Capítulo 9 - Cansada


Sua mão avançou para frente agarrando o canivete, ela conseguiu impedir que ele fosse em sua direção. O homem arregalou os olhos, surpreso. Grunhiu, empurrando o objeto direto para o seu rosto; ela falhou na intenção de salvar a se mesma, algumas lágrimas rolaram por suas bochechas, fazendo-a enfraquecer.
            O canivete se desviou e acertou seu ombro. Ela gritou, sua voz saindo entrecortada e fraca. Arquejou. A dor era insuportável; chorou, seus olhos se embaçando com o acumulo de lágrimas sobre eles.
            - Vadia imbecil! - grunhiu o homem. Violetta quase nem percebeu quando ele saiu saiu pela janela.
            Mariane, um enfermeiro e um médico entraram na sala. Sobressaltaram-se  ao ver o estado dela.
           - Meu Deus! - murmurou alguém. Eles se espalharam em volta da cama dela.
           Ouviu barulho de novos passos se aproximarem do quarto, todos sussurrando baixinho um para o outro.
           - O que faremos, doutor? - disse Mariane - deixaram o canivete.
           O doutor pegou uma luva de plástico de seu bolço e a vestiu nas mãos. Suspirou.
           - Bem, Srta. Castillo, agora eu quero que relaxe... - disse à Violetta - vou tentar tirar este canivete daqui.
           Violetta tremeu ao imagina a tremenda dor que sentirá quando o médico o fazer. Fechou os olhos mordendo o lábio inferior.
            O médico levou as mãos lentamente até o canivete. Violetta gemeu ao toque. Ele o agarrou e começou a puxar devagar. Ela gritou de dor; retorceu-se na cama agoniada, os enfermeiros a seguraram para terem certeza de que ela não vai dar a louca e pular para fora da cama. Os nervos de sua têmpora  começaram a pulsar. O médico colocou um lenço dobrado por entre seus dentes.
            - Me desculpe, querida - disse - mas não temos outra escolha.
            Dito isso, ele puxou o canivete.
            Seus gritos ecoaram por grande parte do hospital. Seus músculos relaxaram e deixou a cabeça pender para o lado. Ela desmaiou.


             Leon segurava sua mão, com a cabeça abaixada nela. Ela pôde ouvir sua respiração, profunda e hesitante. Tentou inclinar-se mais para perto dele, mas uma dor aguda em seu ombro a interrompeu na ação. Ela gemeu. A carne que antes fora aberta por uma facada, agora está costurada e envolvida por bandagens. Leon levantou a cabeça e levou um olhar surpreso para ela. Ele suspirou, aliviado.
               - Oi, de novo
               Um no surgiu na sua garganta e seus olhos se enxeram de lágrimas, deixando-as escorrerem por suas bochechas. Ele se aproximou dela e a envolveu com os braços, deixando que ela deitasse a cabeça em seu peito.
               - Eu sabia que não deveria ter te deixado sozinha.
               Ela não respondeu, somente se encolheu por entre seus braços e derramou rios de lágrimas. Ficaram assim por um bom tempo; depois que ela se acalmou, ele se afastou e se ajeitou novamente na poltrona.
               - O idiota deixou o canivete; foi enviado à polícia para estudar as impressões digitais. Os agentes estão rondando pelas ruas em busca dele... - Ele parou por um momento - Violetta, você... você me disse que fora puxada para baixo d'água no dia do acidente, certo?
               Ela assentiu.
               - Eu lembro de um cara no casamento, onde você e ele estavam se encarando. Ele vem perseguindo você, não é? Você o conhece? Foi ele quem te afogou?
               Muitas perguntas.
               Ela se lembrou do rosto do homem que a enforcara. Não... não era a mesma pessoa. Ele parecia ser um pouco mais velho que o homem do casamento, alguns fios de seus cabelos eram grisalhos e lisos. Lembrou-se de sua voz, áspera e dura; ele tinha um sotaque americano.
               Era um outro homem. Outro que agora a persegue; mas o único que a tentara matar.
               O que ela havia feito para causar toda essa fúria nele? O que eles queriam dela? Por que agiam desse jeito? Por que...
               - Violetta? - A voz de Leon surgiu no meio de seus pensamentos. - Foi ele quem te afogou?
               Ela não havia visto o rosto do homem na hora do afogamento, mas tinha certeza que fora o homem do sotaque. Ela balançou a cabeça em negativa.
               - É outra. - respondeu.
               - Hein?
               - É mais um que me persegue.
               Leon a encarou em silêncio. Sua expressão era de preocupação, seus olhos cheios de medo e culpa. Como ele não havia percebido isso antes? Seu mulher quase morreu duas vezes e agora que foram tomadas as providências!
               - Desde quando eles vem te incomodando?
               - Desde o dia do casamento.
               A mudança de humor de Leon fora rápida, de preocupação à fúria.
               - Ah, mas se eu pego este filho da puta, ele está ferrado comigo! - disse Leon, socando os braços da poltrona com os punhos cerrados.
               Violetta fechou os olhos e baixou a cabeça, pensando no dia de seu casamento, onde estavam tão felizes e alegres, até o dia de hoje, onde várias coisas horríveis vem acontecendo. Como as coisas podem mudar assim de um dia para o outro? 
               Leon acariciou sua mão.
               - Tudo vai se resolver, meu amor - falou num tom mais suave. - você vai ver.
               - Eu só estou cansada, Leon. - murmurou ela - Quero que isso acabe logo, que eu possa conseguir dormir bem de novo sem me preocupar com o que acontecerá no dia de amanhã. Quero estar em casa segura com você. Eu só quero...- suspirando - só quero voltar pra casa.


Notas Finais


E ai, o q acharam?


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