1. Spirit Fanfics >
  2. O Amor Não Precisa De Palavras >
  3. Conhecendo

História O Amor Não Precisa De Palavras - Conhecendo


Escrita por: FlorDoDeserto1 e annacurly99

Notas do Autor


Olá! essa é uma adaptação de outra fanfic minha, espero que gostem!

Capítulo 1 - Conhecendo


Fanfic / Fanfiction O Amor Não Precisa De Palavras - Conhecendo

Era uma manhã comum e tranquila como qualquer outra. O inicio do ano letivo havia sido há duas semanas, todavia era possível observar como alguns estudantes se cumprimentavam após um longo período de férias, se conheciam ou se adaptavam aos novos horários.

Tratava-se da Universidade federal de Paris, uma instituição de difícil admissão, contudo, nem de longe a era a mais custosa da França. Sua composição acadêmica era formada por excelentes profissionais e seus matriculados eram muito centrados naquilo que queriam alcançar, lhe dando assim o titulo de uma das melhores universidades do país.

Dois amigos acabavam de chegar ao prédio administrativo, como a grande maioria, o primeiro que deveriam fazer era se informar sobre a localização das salas e seus horários.

- Oh, desculpe. – Pediu, mas a garota não lhe disse nada, sequer lhe  olhou e seguiu o seu caminho.

Este era Adrien Agreste, um estudante como qualquer outro. De cabelos loiros e algumas raízes acaneladas. Seus olhos eram verdes, comparados até com duas pedras de esmeralda. Possuía pele clara e lisa, assim como grande parte dos adolescentes Franceses, sem nenhuma barba. Já o rapaz que o acompanhava era Nino, seu melhor amigo. Os cabelos dele eram castanhos e seus olhos possuíam uma coloração amendoada. Usava óculos e levava alguns centímetros de altura a mais que o loiro.

- O que foi? – Disse, notando como seu amigo fitava confuso à direção contraria.

- Nada, é só que... Quem era ela? – Perguntou. – Esbarrou em mim, mas parece que sequer percebeu a minha presença. Que mal educada, só continuou andando.

- Não sei, não a conheço.

- Eu já tinha a visto por aqui... Sempre sozinha...

- Hmm, como seja, vamos. Iremos chegar tarde.

Em voz baixa, o loiro começou a descrever a garota que havia acabado de tropeçar nele.

- Não vai retirá-los?

- Ah, sim... – ele estava com óculos escuros nos olhos, mas antes de entrar na sala seu amigo o lembrou que de retirá-los.

...

Sim, aquele era um dia como qualquer outro, nada extraordinário. No dia seguinte, já sabendo a onde deveriam ir, se separaram, o Agreste deveria subir e o moreno descer. Uma vez em frente à porta da sala, o loiro retirou mais uma vez seus óculos para guarda-los, mas alguém fez com que esses caíssem no chão, quando lhe empurrou por trás.

- Não vai se desculpar? – Deu a volta, mas a pessoa simplesmente passou por ele e entrou na sala. Adrien arregalou os olhos com surpresa; era a mesma garota do dia anterior e, como se tratasse de um dejavû, sequer se desculpou ou o olhou. Será que ela se considerava superior as pessoas?

- Hey, pega, são seus? – Se virou, para poder ver de quem era a voz.

- Sim, obrigado... – Sorriu.

- Oh não foi nada. – O rapaz também sorriu. – Muito prazer sou Mendley, Mandley Suow. – Se apresentou, o loiro começou a sussurrar... Cabelo castanho avermelhado, pele clara, olhos marrons e estatura média.

- Muito prazer, eu sou... Adrien Agreste.

- Bem, Adrien, é melhor nós entrarmos, aí vem o professor.

Só com isso o loiro soube que Mandley era uma pessoa que sorria muito, pois não havia deixado de sorrir em nenhum momento, talvez também fosse alguém muito alegre... “Alegre”, essa palavra ressoou em sua mente... Ainda lembrava-se do tempo em que era alegre...

A manhã passou pacificamente, começava a fazer amigos e os amigos sempre eram um presente... No entanto, quando iam saindo da última aula do dia alguns gritos chamaram a sua atenção.

- Você não presta atenção aonde vai?! EH?!

- Essa garota outra vez... –  O Agreste murmurou. – “Cabelos completamente azuis e lisos, pele muito pálida e olhos safira”. – Era a primeira vez que conseguia ver seus olhos.

Há alguns metros de onde estavam, aquela garota estava sendo agarrada pelo colarinho por uma moça mais alta, mas ela parecia serena, como sequer escutasse o que estavam lhe dizendo.

- Não pensa em se desculpar?! Não dirá nada?!

- O que está acontecendo aqui? – A garota mais alta, de estranhas sobrancelhas, olhos verdes e cabelos escuros estava a ponto e golpear a azulada quando o professor apareceu. Todos os que estavam presenciando a cena ficaram quietos com a chegada do homem.

- Professor Hanz, esta... Esta imbecil...

- Tenha mais respeito, Volpina.

- Mas foi ela! Ele é a culpada! Eu não estava fazendo nada de mau! Só estava almoçando quando essa idiota me empurrou e toda minha comida foi parar na minha cara!

- Isso é verdade, Marinette? – O homem de cabelos azuis deu a volta para encarar a aluna, esta permaneceu calada.

- Não vai responder?!

- Pare, Volpina... Ambas, me sigam.

Adrien ficou atônito com o comportamento da tal Marinette. Não fez nada? Não disse nada? O que ela tinha?

- Adrien, aqui está você!

- Sim...

- Viu isso? – Mandley apareceu atrás dele acompanhado de Lila e Layla. Eram gêmeas, ambas com a mesma estatura, traços e cor, a única coisa que as diferenciavam era o cabelo. Os de Lila tinha mechas alaranjadas e os de Layla brancas.

- Quem é ela?

- A Marinette? Você não sabe?

- Do que?... Ela é um pouco estranha...  Não reagiu, nem nada... Quase levou um belo soco...

- Ninguém se aproxima dela. – Disse Lila.

- Não?

- Está sempre calada. – Murmurou Mandley – Dizem que é muda. - O loiro se surpreendeu, então era por isso que ela não havia dito nada, mas... –Parece que o próprio pai assassinou a mãe dela e a sua irmã mais velha. E, só graças a sorte fugiu antes que a matasse também. Por isso é tão retraída.  – Uma vez mais o Agreste não saía de seu assombro, deveria ser horrível para a Azulada, se é que aquilo fosse verdade. – Talvez esteja mais louca que seu pai, por isso ninguém fala com ela.

- Isso... É horrível...

- Você queria ser amigo dela?

- Ninguém pode saber se ela é como o pai. Se fosse assim ela nem estaria aqui, não acha?  - Mandley o observou assombrado.

- Bem, o ponto é:  ela mesmo que procura pelas coisas que acontecem com ela. – Disse Layla, quase sem nenhum interesse. – Sempre trata mal as pessoas, isso dos empurrões é comum. Bom, como seja, é complicado... Vamos?

- Sim, já está hora...

Todos seguiram o seu caminho, o loiro, ao contrário, se virou e voltou a observar o lugar em que haviam ido o professor e as duas alunas... Esta tal Marinette era muda? E... Tinha um passado trágico? As desgraças o preenchiam... Mas, não era por ter uma deficiência que deveria se deixar pisotear daquela maneira. Todavia, se o que Layla havia dito fosse verdade...

Bem,  duas vezes a azulada tinha esbarrado nele sem nenhuma razão e em nenhuma havia se  preocupado em se  desculpar...

Era intrigante... Esta garota era intrigante.

- Adrien!

- Ah, Nino, olá. – Sorriu.

- Alguma coisa interessante hoje?

- Lembra-se da menina que topou comigo naquele dia?

- Ah, sim, ela assisti algumas aulas conosco... Ela é...

- É muda. – O moreno o fitou estupefato e depois com confusão.

- Como você sabe?

- Mas... –Voltou a olhar para aquela direção. – Também me parece ser uma pessoa estranha...

- ... – Nino observou aquele olhar em seu amigo. – Aonde estão seus óculos?  Temos que ir, você não precisa se forçar a fazer as coisas, sabe?

- Forçar?... – O loiro lhe sorriu. – Sim, é muda, mas isso não significa que ela não saiba como se expressar ou que não tenha sentimentos... Eu saberei como entende-la.

- ... – O DJ suspirou derrotado. Adrien estava sempre pensando na felicidade dos demais acima da sua... - Bem, não adianta dizer nada, vamos.

.......

- Vai continuar sem dizer nada?!

- Marinette, eu fiz uma pergunta... – O professor Hanz se encontrava ao lado da mesa da diretora, uma mulher de cabelos loiros claros, olhos esverdeados, pele rosada e com um corpo fino e em forma. Essa dirigiu o olhar a Marinette e se levantou.

- Não quero que hajam brigas aqui, não sou sua mãe para andar pendente de brigas. Podem ir.

- Mas...

- Agora. – O professor achou aquilo estranho, mas decidiu sair. No rosto de Volpina dava para ver perfeitamente o seu desconcerto. – Você não, Marinette. – A azulada quase havia aberto a porta. – Sente-se. – Uma vez que os outros saíram, ela voltou a sentar-se em sua poltrona e suspirou. – Precisa deixar de se meter em confusões com os demais.

- ...

- Eu falo sério, isso não é a pré-escola, não quero andar atrás de universitários briguentos... – Seu olhar se suavizou junto com a sua voz. – Mari, você deve aprender a tratar as pessoas bem... Se continuar assim você vai se meter em mais problemas do que imagina, e não só aqui. – A azulada desviou o olhar para o chão. – Pode ir. – Ela assentiu e se retirou. Uma vez sozinha, a mulher suspirou. – Esse ano não será normal...


Notas Finais


O que acharam?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...