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História O amor obscuro - Cap. 20


Escrita por: DanGomez

Notas do Autor


Olá babies! 😃 Estou mega feliz com os comentários do capítulo anterior, sempre irei dar o meu melhor para entreter vocês. 🌹

Boa leitura! 💻📱

Capítulo 20 - Cap. 20


Fanfic / Fanfiction O amor obscuro - Cap. 20

Cristiano Ronaldo:


O que aconteceu com a minha vida? Me pergunto o tempo inteiro. Desde quando eu estou sofrendo por um homem? Desde quando Álvaro se tornou um sequestrador? Por Deus, a Georgina morreu!


Minha cabeça está tão cheia que parece querer explodir, ou melhor, o meu corpo inteiro parece querer se dissipar.


— Cristiano! — Ouço a voz de Sergio atrás de mim. Viro-me para encará-lo. — Onde está o James?


Ele olha de uma forma aniquiladora, firme e segura para mim. Parece até mesmo saber qual será a minha resposta.


— Eu não sei. — Respondo, baixo como se estivesse prendendo a própria voz, como se o homem à minha frente não fosse o meu antigo melhor amigo.


— Eu sei de vocês dois. — Diz ele.


— O James te contou? — Inquiro.


— Não importa, o Karim me disse que ele e seu filho haviam sumido. — Ele olha para os lados e depois sua visão se concentra no objeto em minhas mãos. — O que está havendo, Cristiano?


Eu devo contar a ele?


Sérgio sempre foi o meu melhor amigo e agora não somos os mesmos, isso deve-se a James. Talvez a mim mesmo também. Mas o propósito em questão é salvar o meu filho e o homem que amo, uma ajuda será excelente.


— Eles foram sequestrados. — Conto.


Ele arregala os olhos.


— Quê? Como? Por quem?


Respiro fundo.


— Álvaro.


Ele fica estático, sem expressar qualquer movimento.


— Que Álvaro?


— Álvaro Morata. — Falo e mesmo para mim é difícil ter que falar isto. É difícil aceitar que isto esteja acontecendo.


— O que está havendo, Deus! Tão derepente todos ao meu redor estão cheios de segredos obscuros. — Fala olhando para o céu. — Morata sequestrando James? Se isto cair na mídia, eu não vou querer estar aqui pra ver.


— Preciso da sua ajuda. — Digo, fazendo-o olhar para mim novamente. — Eu tenho um plano para recuperar James e Junior.


— E quanto ao Morata? — Inquiri ele.


— Não faça perguntas que não poderei responder.


Ele assente com a cabeça.


— Karim ainda está aqui.


— Esquece ele, precisamos ir imediatamente. — Falo, passando pelo portão. Não olho para trás, mas sei que ele está me seguindo.


— Para onde vamos? — Ele pergunta quando entramos em meu carro.


— Vamos visitar um velho amigo meu. — Falo, dando a partida.


                   ***


Assim que estaciono o carro, percebo Sergio percorrendo seu olhar desenfreado para todos os lados.


Desço do carro e ele me imita. Estamos no subúrbio de Madrid. O local emana perigo, há cafetões a alguns metros com as suas prostitutas. Seu olhar se concentra nisso.


— Melhor não encarar muito. — Falo.


— Considere o recado dado. — Ele diz.


Toco a campainha da casa com um muro alto e arames farpados, o local mais se parece com uma prisão.


— Você vem muito aqui?


— É a primeira vez em cinco anos.


O portão se abre e logo o rosto de Juan surge.


— Entrem. — Diz ele.


— Como ele sabia que éramos nós? — Sergio sussurra em meu ouvido.


— Pelas câmeras de segurança. Ele não abriria se não houvesse isso.


Juan nos guia até a sua sala de estar, sempre atento e vigilante.


— Sentem! — Indica os sofás e nós o fazemos. — Aceitam suco, água…?


— Suco — diz Sergio.


O encaro com um olhar triturador e o mesmo apenas dá de ombros.


— Aceito a água. — Digo.


Juan some de nossas vistas indo para a cozinha.


— Quem é esse cara? — Inquiri Sergio.


— O nome dele é Juan, um antigo agente do serviço de inteligência da Colômbia. Ele esconde-se aqui em Madrid.


— De quem? — Sua expressão parece mais temerosa do que curiosa.


— É melhor que não saiba.


— Tudo bem. Mas como se conheceram?


— O conheci quando precisei localizar a mãe de Junior.


— Entendi.


Juan irrompe na sala.


— Aqui está! — Diz ele, nos entregando o que pedimos.


Sergio avança em seu suco como um leão em sua presa. Quase sorrio disso, mas foi mais imaturo que engraçado de sua parte. Ele me lembra James.


— Bom, o que o traz aqui? — Pergunta Juan, sentado em frente a mim.


— Preciso que localize alguém para mim. — Falo.


— Quem desta vez? — Retruca ele.


— Álvaro Morata.


Seu olhar parece suspeitar de algo pela forma que gira em torno de mim e Sergio.


— Preciso do seu celular.


Retiro o aparelho do bolso e o entrego.


— Me acompanhem, por favor.


Ele nos guia até um porão nos fundos da casa. O local está cheio de computadores e aparelhos estranhos no qual julgo ser suas invenções.


Ele conecta meu celular via USB a um computador e começa a teclar velozmente algumas coisas.


— Vou implantar um vírus no dispositivo IOS, receberei dados via satélite assim que ele ligar ou mandar mensagem. Um mapa mundi aparecerá na tela deste computador e saberemos exatamente a localização dele. — Explica Juan. — Teremos de esperar.


— Tudo bem. — Falo.


— Ele é confiável? — Indaga ele olhando para Sergio.


— Sim, vou precisar da ajuda dele pro meu plano dar certo.


O celular começa a tocar e um leve sorriso surge em meu rosto. A foto de Morata aprece na tela do computador.


— Oi! — Atendo.


— Pai! Pai! — Grita o garoto do outro lado da linha.


— Junior! Você está bem? — Falo em tom desesperado.


— É claro que ele está bem. Pena que não posso dizer o mesmo do James. — A voz repugnante assume a ligação. — Se quiser mesmo que eles saiam bem nesta história, terá de cumprir com o trato. E mais, traz dinheiro também.


— Mas onde? Onde você vai estar? — Pergunto.


Sua risada escandalosa ecoa.


— Está apressado. Eu poderia ficar o tempo que fosse preciso cuidando deles para você. Mas também estou com pressa. Eu quero que me encontre na antiga pista de decolagens La Vila. Vou estar à sua espera com um helicóptero às sete da manhã.


— Okay. Mas e eles?


— Eu os liberto assim que estiver comigo. Mas não brinque comigo, se chamar a polícia ou algo do tipo, eu os mato. — Engulo em seco. — Te vejo lá!


Ele desliga.


— Precisamos agir rapidamente. — Digo.


Sergio assente. Um ponto vermelho pisca no mapa.


— Não é muito longe daqui. — Diz Juan.


— Eu sei onde fica, mas não serei eu quem irá para lá. — Olho para Segio novamente. — Eu preciso ir ao encontro do meu 9th.


Juan olha para a tela e fala:


— Por acaso, o James que ele falou é o…


— Sim, James Rodríguez. — O interrompo.


— Eu o conheci. — Diz ele.


Arqueio a sobrancelha.


— São cem euros. — Diz ele, dispersando o assunto.


— Ah, sim. Terei de fazer um cheque.


Após o pagamento, saímos do local.


— Então eu terei de fazer o resgate? — Pergunta Sergio quando dou a partida.

— Exatamente, e quanto a Álvaro, ele que me aguarde. 


Notas Finais


Cris e Sergio juntos pela causa James e Junior. Eu adoro quando quando dois personagens que divergem em uma história se unem por uma causa maior. Tipo Goku e Vegeta, há uma rixa, mas eles sempre estão juntos para vencer um vilão.😍🍀

Até os comentários e rumo ao próximo capítulo. 💋


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