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História O amor obscuro - Cap. 22


Escrita por: DanGomez

Notas do Autor


Oi! Oi!
Gente, desculpa essa IMENSA demora, eu queria ter vindo antes e não fazer vcs pensarem que eu desisti da história, porque eu não desisti. Então, realmente, pesso desculpas.

Gente, eu quase surtei quando vi James vestido naquela camisa vermelha, eu não tava acreditando que ele realmente saiu do Real. 😢 Mas bola pra frente.

Boa leitura! 📱💻📖

Capítulo 22 - Cap. 22


Fanfic / Fanfiction O amor obscuro - Cap. 22

James Rodríguez:


Caminho de um lado para outro na sala de estar, impaciente, nervoso e além de tudo muito preocupado.


Já é meio dia e Cristiano ainda não deu sinais de vida. Sergio está na cozinha preparando algo para comer e Junior está dormindo no quarto de hóspedes.


Sinto medo de que Cristiano tenha deixado-se levar pela conversa de Álvaro, que tenha feito o que pediu. Meu estômago embrulha só de pensar nisto.


Pego o meu celular e disco o número de Cris. Demora um pouco, mas logo é atendido.


— Alô! Cristiano? — Falo e um silêncio sufocante paira do outro lado da linha. — Alô! Cristiano, está me ouvindo? — E ninguém diz nada.


— Com quem está falando? — Sérgio irrompe na sala, com omelete e suco.


— Não estou falando, estou tentando falar com Cris. — Digo.


— Cris? — Ele libera um riso sarcástico.


— Sergio, você acha que o Cristiano…


— Não, sem chance. — Diz ele, interrompendo-me . — Tudo o que ele sente por Álvaro é odio, eu podia ver isso em seu rosto.


— Preciso saber para onde ele foi.


— Quem irá ficar com o Junior? — Ele pergunta de boca cheia e logo toma um gole do suco.


— Cida, minha governanta, está vindo para cá, ela poderá tomar de conta dele. 


— Certo, mas você não vai comer nada antes de irmos?


— Estou sem fome, Sergio.


Ele apenas dá de ombros.


                       ***


Assim que entramos no carro, ligo novamente para Cristiano, desta vez ninguém atende. Me ponho a ligar outras vezes, mas é frustrante, nada acontece. Chego a socar as minhas pernas, enquanto Sergio dirige.


— James, pare! É óbvio que ninguém irá atender. Na verdade, acho que é extremamente precipitado irmos para aquela pista de decolagens.


— Você sabe que eu não suportaria ficar sem fazer nada enquanto sei lá o quê acontece com ele.


Sergio me olha rapidamente e depois voltar a sua atenção para o trânsito.


— É claro que não, você o ama, fará o que for possível por ele. É uma grande loucura, mas é o amor, e, quando amam, as pessoas cometem loucuras.


Engulo em seco.


— Sergio, você guarda ressentimentos meus?


Ele arqueia uma sobrancelha, ainda que esteja concentrado na direção.


— Ressentimentos? — Repete ele, como se a dúvida fosse dele, não minha. — Acha que eu estaria aqui se guardasse ressentimentos seus?


Dou de ombros.


— Eu não sei.


— Não sabe. — Os cantos de sua boca se esticam em um sorriso. — Você é uma criança boba, James.


— Por que está dizendo isso? — Retruco.


— Eu te amo, é a razão por eu estar aqui. Eu não faria tudo isto, apenas por que sou um anjo da justiça. Até porque não sou um. Eu tenho todos os motivos para te odiar, mas eu decidi que o amor não tem nada a ver com o ódio. E se te amo, não há como te odiar.


— Isso é confuso.


— Não, não é. Embora que você ame um outro cara, eu quero te ajudar, porque quero que seja feliz. Entende?


— Acho que sim. — Libero o ar dos pulmões. — Aquela garota que você estava… — Paro.


Ele sorri.


— Que foi? — Franzo o cenho.


— Aquela garota era só um lance, eu nem gostei dela, apenas estava tentando te esquecer.


Essa é a hora em que meu queixo cai.


Desvio o olhar para fora do carro, vendo os carros e prédios ficarem para trás rapidamente.


Apenas estava tentando te esquecer. Penso em suas palavras. Como ele pode falar disto tão tranquilamente comigo? E por que estou me importando tanto com isso? Eu queria que ele me esquecesse, pois amo Cristiano e é com ele que quero ficar.


— Sergio, me desculpe. — Falo, fazendo com que o sorriso em seu rosto acabe. Por um momento tenho a impressão de ver lágrimas se formando em seus olhos. Mas não é só impressão, são verdadeiramente lágrimas, que agora deslizam por suas bochechas avermelhadas.


Sinto vontade de chorar também, mas me mantenho firme quanto a isso.


Permanecemos calados após isto, e então chegamos à tal pista abandonada. Abro bem os olhos quando vejo o carro de Cris.


Saio do carro de Sergio e caminho em passos longos até o carro de Cristiano. Olho para dentro, mas não há ninguém. Sergio anda um pouco mais para frente.


— James, vem dar um olhada nisso aqui! — Ele fala e vou rapidamente ao seu encontro.


Há uma injeção em suas mãos. Me assusto imediatamente apenas por olhar aquele objeto.


— Ainda tem um pouco do líquido, isso significa que foi usada a pouco tempo. — Ele diz. — Nossa, esse Álvaro está muito fodido.


Estremeço com suas palavras, nunca vi Sergio usar esse tipo de linguagem fora dos campos assim, tão involuntariamente.


— Para onde você acha que ele o levou? — Pergunto.


— Não sei, mas vamos saber. Me acompanhe! — Diz ele, caminhando de volta ao carro.


— Para aonde vamos?


— Vamos ver o Juan.


                      ***


Assim que ele estaciona o carro, me ponho a averiguar o local. Ele sorri, não faço idéia do porquê.


— Fique tranquilo, também me senti assim ontem a noite quando o Cristiano me trouxe para localizar vocês.


Apenas balanço a cabeça em confirmação. Ambos saímos do carro e Sergio toca a campainha.


Logo o portão se abre e uma silhueta máscula irrompe.


— O que você quer? Não pode vir aqui a qualquer momento. Por acaso pensa que é invisível? Você é um jogador famoso, vai atrair atenção para cá. — Diz o homem para Sergio.


— É uma emergência e eu posso te pagar um pouco mais por isso. — Fala Sergio.


Ele pensa um pouco.


— Tudo bem, entrem.


Adentramos no local e seu olhar fica vidrado em mim, chegamos até mesmo a parar de andar.


— Soube que vocês já se conhecem — diz Sergio.


— Desculpe-me, mas não o conheço. — Digo ao tal Juan.


Espere um pouco, penso. Juan, claro, só pode ser ele.


Oh meu Deus!


Sinto vontade de não estar aqui, de estar longe, de não estar vivendo este momento. O homem a minha frente é o dono de meus traumas desde a infância.


— Tem certeza que não, James Rodríguez? — Ele pergunta em um tom de vantagem.


— Oh, sim. Juan. Estudamos juntos. — Forço um sorriso e logo direciono meu olhar para Sergio.


Por quê me trouxe aqui, Sergio Ramos?


— Bom, vamos ao que interessa — diz Sergio —, precisamos que localize o Cristiano.


— O que está havendo? — Ele olha minuciosamente para nós dois.


— Apenas faça o seu trabalho. — Falo, com a vóz um pouco falha.


Ele assente.


— Acompanhem-me. — Diz ele e nós o seguimos.


— Por que ficaram tão tensos? — Sergio sussurra em meu ouvido.


Olho de forma penetrante para ele e decido não respondê-lo. Ele não tem culpa alguma, mas ainda assim não quero respondê-lo.


Assim que entramos num local pra lá de estranho, ele começa a mexer em um computador.


— Sabe aquele vírus? — Fala ele para Sergio.


— Sei. — Responde o próprio.


— Posso localizá-lo, mesmo com o aparelho desligado.


Logo podemos ver um pequeno ponto vermelho num mapa.


— Aqui está ele. — Juan fala.


Não consigo parar de olhá-lo, sinto ódio, sinto medo, desprezo. Na verdade estou sentindo um mixto perigoso em relação a ele. Mas me mantenho longe.


— Mariorca é bem longe daqui, vamos precisar de um helicóptero. — Comenta Sergio.


— Eu posso ajudar, se quiserem. — Juan fala, olhando para mim, não tão sério quanto a alguns instantes atrás.


— Não precisa fazer isso apenas porque estudamos juntos, não somos amigos. — Advirto-o.


— Eu não só preciso, eu devo fazer isso. É uma dívida antiga que pretendo pagar. — Engulo em seco. — James, só pra você saber, eu me arrependi daquilo. Espero que depois de fazer isso, eu possa finalmente me sentir aliviado.


Me coração acelera. É como se eu ainda pudesse sentir cada um de seus socos. Sinto uma imensa vontade de chorar, porém mordo meus lábios para impedir tal ato. Paro quando sinto um gosto metálico de sangue.


— Tudo bem, eu preciso dessa sua ajuda a final.


— Eu só preciso fazer uma ligação, um amigo meu que tem um helicóptero está me devendo uma. — Fala ele, deixando o local.


Sergio aparenta estar confuso com tudo o que acabara de acontecer. Impulsivamente vou até ele e dou-lhe um abraço apertado. Repouso meu rosto em seu ombro, permitindo ser consolado por ele.


Depois de alguns instantes desgrudo de seu corpo, e no instante exato Juan irrompe na porta.


— Vamos! — Diz ele.

Confirmo com a cabeça e ando em sua direção. Espero que este seja o fim, espero trazer Cristiano comigo e por  um fim nesta maldita perseguição. E não, não irei poupar esforços quanto a isso.


Notas Finais


Bom, esse foi o penúltimo capítulo, e vamos seguir em frente. Obrigado pelos comentários no cap passado, eu realmente tenho sorte de ter vcs como leitores. Eu já disse que vos amo? Acho que sim. Mas digo de novo: AMO VOCÊS! 💝


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