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História O amor obscuro - Cap. 24


Escrita por: DanGomez

Notas do Autor


Olá gente! Estou eu aqui de volta com o ÚLTIMO capítulo. Obrigado pelos comentários no capítulo anterior, vocês são uns fofos. 😍

☺ Leiam as notas finais, é muito importante.

Boa Leitura! 😚📱📖

Capítulo 24 - Cap. 24


Fanfic / Fanfiction O amor obscuro - Cap. 24

James Rodríguez:


“O jogador de futebol Álvaro Morata do Real Madrid permanece internado em uma clínica de reabilitação mental. O motivo ainda não foi esclarecido”.


Desligo a TV e atiro o controle remoto sobre as almofadas do sofá. Você deveria estar preso. Penso, assim que faço o ato. Porque é muito injusto que Álvaro tenha internado em uma clínica de reabilitação como castigo para tudo o que fez. 
Um castigo que o próprio aplicou-se. Ficar lá pelo tempo que quiser não irá compensar em nada.


— Irá sair, David? — Diz Cida, irrompendo na sala de estar.


— Sim, provavelmente chegarei tarde. — Falo e ela assente.


— De qualquer forma, deixarei o almoço pronto.


— Tudo bem.


Deixo-a para trás e saio de casa. Do lado de fora adentro em meu carro e seguro o volante com força.


— Ir lá não irá te ajudar em nada. — Digo para mim mesmo.


Mas preciso vê-lo com meus próprios olhos, e só então poderei me sentir seguro. Penso em avisar Cris, porém me contenho, ele poderia me impedir de fazê-lo. Eu poderia avisar Sergio, mas por que faria isso? Não há explicação óbvia para o que estou prestes a fazer.


Quando finalmente tomo coragem, giro a chave, ligo o carro e dirijo rumo à clínica psiquiátrica.


                        ***


Quando chego, anuncio-me na recepção e como esperava não fui barrado. Essa é a vantagem de ser do mesmo time que ele.


— Me acompanhe, por favor. — Fala a mulher e sigo-a pelo corredor.


— Alguém tem vindo visitá-lo além dos familiares? — Pergunto.


Ela se vira para mim e responde:


— Sim, vocês jogadores são bem solidários. Ontem veio o Cristiano e semana passada o Sergio Ramos.


Cristiano? Sergio? O que vieram fazer aqui?


— Alí está ele. — Ela indica para o homem espalhando pequenas pedras pelo jardim. — Está mais calmo hoje.


— Como assim mais calmo hoje? — Inquiro.


— Ele tem estado um pouco agitado desde que chegou.


Assinto.


Ando lentamente pelo jardim, um pouco estagnado com o que vejo. Ele está ainda mais deplorável do que da última vez que o vi. Ele vira-se para mim assim que ouve meu passos, seus olhos estão trituradores como duas chamas destinadas a me queimarem. Eu paro, espero alguma reação sua e por alguns instantes permanecemos imóveis, um olhando diretamente para o outro.


Tento dizer algo. Uma palavra que seja, mas travo quando vejo-o erguendo uma de suas mãos em minha direção, nela tem uma pedra não tão grande, mas poderia me ferir.


Um sorriso maligno surge nos cantos de seus lábios. Não, ele não está louco, ele está lúcido e pode fazer algo ruim comigo. Penso, diante da sua estranha reação.


Rapidamente seu riso se torna uma gargalhada exagerada, eu recuo para trás, mas não consigo desviar-me, a pedra atinge um pouco acima da minha sobrancelha esquerda. Não demora para o sangue começar a manchar meu rosto. Ele sorri. Não, ele grita. É assustador. Logo alguns homens vestidos de branco o cercam e conseguem levá-lo para longe de mim.


— Vá embora! — Diz a mulher entrando no jardim, a mesma que me atendera.


— Me desculpe, eu não quis causar esse transtorno.


— Apenas vá, está bem?


Engulo em seco.


Retiro-me do local sem dizer-lhe mais alguma coisa, usando as próprias mãos para limpar meu rosto.


Assim que entro em meu carro, retiro um pequeno bloco de papel — que sempre carrego comigo — do porta-objetos e uso as folhas para limpar o ferimento ou ao menos tentar fazer isso. Quando acabo, dirijo para a casa de Toni.


                         ***


Toco a campainha e não demora para alguém abrir a porta. Uma mulher mediana, vestida de uniforme surge em meu campo de visão.


— Oi! — Falo.


— Oi!  — Ela responde.


— Você é a…? — Franzo a testa e sinto uma pequena fisgada no ferimento com o ato.


— Suzana, prazer em conhecê-lo.


— O prazer é meu. Bom, já me conhece, certo? — Ela assenti com um movimento de cabeça. — O Kroos está? 


— Oh, sim. Entre. — Ela fala, abrindo passagem.


Assim que entro, logo ouço algunas risadas. Algo está muito animador aqui. Na sala, Isco e Toni falam em alto tom de voz, eles param quando me vêem.


— James?! Andou sumido. — Toni vem até mim. — Ai, meu Deus! — Exclama, passando a ponta de seu indicador acima de minha sobrancelha esquerda. — Quando irá deixar de se meter em encrenca?


Abaixo a cabeça.


— Não faz isso! Não se faz de coitado só porque sabe que eu sempre me rendo, seu safado. — Diz ele.


— O que houve, Jami Jami? — Pergunta Isco.


— Fui visitar um maluco.


— Jami Jami? — Diz Kroos, aparentando espanto. — Por que isso?


— Ué, porque sim. — Fala Isco, provavelmente achando que deu a melhor explicação do mundo. — É um apelido legal.


— É estranho. — Kroos rebate.


Isco dá de ombros.


— Bom, vamos lá para cima, James, assim posso fazer um curativo nisso aí. — Completa o loiro. — Isco, pode esperar aqui?


— Sempre que o James chega você me põe para escanteio. — Protesta o homem.


— Nada disso! — Exclama Toni.


Reviro os olhos para esses dois.


— Francisco Suárez, por que não assume logo que gosta do Toni? — Falo, meio impaciente.


— James! — Fala o loiro, em tom de repreensão.


— E você, sr. Toni Kroos, por que não assume de uma vez que também gosta do Isco?


Agora os dois me olham com olhos arregalados, seus rostos estão tão vermelhos que chega a ser engraçado, dois homens maduros que não sabem como admitir o que sentem um pelo outro.


— Melhor irmos fazer o seu curativo. — Toni me toma pelo braço, forçando-me a caminhar junto a ele para o andar de cima.


Isco fica para trás, ainda parado onde o deixamos.


Quando chegamos ao quarto, tomo a liberdade de ir até o banheiro. Lavo meu rosto na mesma pia que no dia da festa lavei após brigar com Álvaro. Isso me proporciona uma sensação de repulsa. Após isto, enxugo meu rosto e deixo o banheiro.


Toni está sentado na cama com uma caixa de primeiros socorros. Ele indica o espaço ao seu lado para que eu sente e o obedeço.


— Por que foi visitar o Álvaro? — Ele pergunta em tom suave de voz.


— Precisava vê-lo com os meus próprios olhos. — Respondo.


Ele pega um líquido esterilizante e despeja um pouco sobre um pouco de algodão e passa algumas vezes em cima do ferimento. Sinto arder um pouco, mas nada comparado com ferimentos de um acidente de automóvel ou chamas ardentes.


— Você acha que o Isco realmente gosta de mim? — Pergunta, mudando de assunto.


Sorrio sorrateiramente.


— Eu não acho, eu tenho certeza. Só agora eu entendo quando alguém me dizia que não conseguia disfarçar meus olhares para o Cristiano. Não há como esconder uma coisa dessas.


— Eu gosto dele. — Admite, com um brilho estonteante nos seus lindos olhos azuis.


— Eu sei, percebi isso também.


Após limpar o maldito ferimento, ele põe um band-aid sobre o local. Um sorriso bobo estampa seu rosto.


— Você acha que eu devo… sei lá! Dar em cima dele ou algo do tipo?


Sorrio ao vê-lo com dificuldades para falar sobre o assunto.


— Acho que está passando da hora, Toni. Precisa conversar com ele. Você sabe, como dois adultos. Precisam esclarecer que gostam um do outro e saber ambas as pretensões.


— Como entende tanto de amor? — Indaga ele.


— Aprendi com a vida. Aprendi que quando duas pessoas se gostam, elas devem ficar juntas. E conversar sobre os sentimentos é fundamental para que ninguém se machuque.


— Você já se machucou muito, não é verdade?


— Acho que sim.


Ele me abraça, exatamente como qualquer amigo fiel faria. Um abraço apertado e caloroso, uma verdadeira consolação. Não, ele é mais que isso, é quase um irmão para mim. O único que me entende de verdade.


— Irei falar com ele.


— Tenha meu total apoio para isso. — Falo. — Toni, estou pensando em assumir minha homossexualidade.


Ele afasta-se e me olha de olhos arregalados.


— Vai mesmo fazer isso? — Inquiri ele.


— Sim. O que você acha disso?


— Acho que pode ser bom e ruim, mas saiba que você sempre terá o meu apoio. Você é corajoso, James. Eu gostaria de ser igual a você.


— Pare com isso, Kroos. Está ficando deprimente.


Puxo-o novamente para os meus braços, fazendo-o apoiar sua cabeça em meu ombro.


Me sinto bem de verdade, feliz, não porque sou considerado o melhor do time, até porque eu não sou, mas porque me sinto querido, e comparado a isso, ser o melhor do time não significa nada.


                        ***


Quando estaciono meu carro, levo algum tempo parado, pensando, e logo tomo coragem. Deixo o carro e aproximo-me da porta. Encolho-me, com os braços apertando meu próprio corpo. Já é noite e está frio. Toco a campainha uma, duas, três vezes até que alguém atenda.


— James! — Cristiano me abraça de forma instantânea, rápida, surpreendente.


— Oi, Cristiano. Eu vim porque…


— Queria me ver? — Me interrompe ele, soltando lufadas de ar sobre meus ouvidos.


Sinto arrepios com o ato.


— Sim. — Sorrio fraco e o aperto, prolongando a sensação quente. — Como sabe?


— Eu estava querendo a mesma coisa. — Confessa ele. — Bom, melhor entrar.


Adentro o local junto dele e caminhamos até sala de estar.


— Sergio vai dar uma festa. — Ele fala e senta no sofá em seguida.


— Sério? E o que ele vai comemorar? — Sento ao seu lado.


— Nossa vitória na final da liga.


— Nossa? — Franzo a testa. — A vitória de vocês.


— James — Seu olhar de repreensão me alarma.


— Eu conversei com meu agente.


— E o que decidiu?


— Eu vou continuar no Real Madrid mais uma temporada, se continuar como está, vou ter que repensar nas propostas que recebi.


Um sorriso bobo estampa seu lábios. Sabe aquele sorriso alegre mesmo? Instantâneo. Essa é a palavra.


— Por que está sorrindo desse jeito? — Pergunto.


— Que jeito? — Ele retruca.


— Sei lá! É indecifrável.


— Estou feliz que não vá para longe de mim. — Ele aproxima-se, eu recuo. — O que houve?


Respiro fundo.


— Desculpe, Cristiano. Mas é difícil saltar uma relação assim, pelo menos para mim. Nós nem temos uma relação. Eu nem sei o que você quer de mim. Você poderia me dizer agora.


— Você acreditaria em mim? — Uma veia salta em sua testa.


— Depende.


— Do quê? — Retruca ele.


— Do quão verdadeiro você for.


Sua mão cobre a minha, posso sentir uma enorme tensão pairando no ar. Me contraio, mas tento relaxar ao seu toque.


— James, eu sei que eu não tenho o mínimo de dignidade que seja para exigir credibilidade sua. Eu errei muito, tanto que sinto vergonha. Mas desta vez não, não estou mentindo, tentando enganá-lo ou brincando com os seus sentimentos. Eu descobri que realmente gosto de você, tanto que não quero mais me distânciar, isso sería horrível. — Ele para. — Acho que falei de mais e não disse nada.


Aperto sua mão.


— Diga agora, e se não conseguir, tente dizer novamente. — Falo, com o coração palpitando — Eu preciso acreditar em você, porque sempre fui tão honesto e você foi sempre tão frio.


— Eu sei. Fui um idiota. A verdade estava o tempo inteiro bem na minha frente e ainda assim não a vi.


— Que verdade? — Retruco, perdido em seus olhos negros.


— Que você foi o único homem a mudar a minha cabeça, a me enlouquecer, para ser claro. Eu sempre tive controle sobre Álvaro e Georgina, eles faziam tudo por mim e eu os traía, porque realmente não me importava com eles. Mas com você era diferente, eu me importava, e me sentia mal por te fazer sofrer, porque te amava, mas não sabia como lidar com isso. O amor sempre me foi destrutivo, por isso fugia dele. Mas por você, somente por você, resolvi aceitá-lo.


— Então por que fugia de mim, já que sentia que comigo era diferente? — Inquiro, sentindo meus olhos aderem.


— Tive medo de sofrer, James. Ficar com Álvaro ao invés de você sería a minha garantia de que não sofreria por amor. Mas quando te vi com o Sergio, quando percebi que você estava a ponto de me esqueçer, quase fui ao delírio, me corroendo de ciúmes e raiva de mim próprio. Ao certo acabei sofrendo ainda mais tentando me afastar de você.


Ele abaixa a cabeça.


Seus olhos lacrimejam e os meus também. Isso é tão doloroso que chega a ser atordoante.


— Eu preciso que me perdoe, preciso muito. — Ele fala.


Olhá-lo chorando e pedindo desculpas me deixa extremamente fragilizado, eu quero perdoá-lo e sinto que devo, devo porque o amo e de qualquer forma não há como dizer não para o amor, ele por si é a maior prova viva disto.


— Sim, eu te perdoo. — Vou para cima dele o tomo em meus braços. — Quantas vezes poder eu direi: te amo muito.


— Também te amo muito.


Não espero que ele tome a decisão de me beijar, eu o faço imediatamente. Beijo sua boca como algo que necessito muito. Sinto o seu calor subindo, uma reação impagável. Oh, como tenho poder sobre esse homem, meu Deus?


Seguro em seu maxilar para prolongar o beijo fervoroso. Suas mãos seguram firmes em minha cintura e o calor vai aumentando cada vez mais.


Desgrudo de seus lábios e seu corpo protesta, confesso que o meu também.


— Senti falta disso. — Ele fala com a respiração pesada.


Sorrio de soslaio.


— Eu também. — Deslizo o polegar em seus lábios úmidos. — Que tal subirmos para o seu quarto? O Junior está em casa?


— Não, ele está na casa da minha mãe — ele morde o lábio inferior —, e sim, podemos subir.


Caminhamos de mãos dadas para o andar e cima. Ele abre a porta para que eu entre quando chegamos em seu quarto.


Oh, Cris está de volta!


Passeio pelo local ao som da chave trancando a porta. Logo ele se aproxima, sedendo, louco de vontade. Sorrio, sentindo leves arrepios quando ele roça os lábios pelo meu pescoço. Automaticamente entrelaço minhas pernas pelo seu tórax, suas mãos repousam em meu traseiro.


Oh Deus, como ele é sacana.


Ele me deita suavemente na cama e fica sobre mim.


— Como na viagem? — Pergunto.


— Não, melhor que isso.


Ele caminha até o closet, abre uma gaveta e pega uma gravata. Ele retorna à cama, onde estou à sua espera, certamente exibindo um semblante confuso.


— O que é isso? Uma versão BDSM de Cristiano Ronaldo? — Pergunto, irônico e com um sorriso entre os lábios.


— Vamos fazer algo diferente hoje. — Diz ele, amarrando a gravata em meu rosto, vendando meus olhos. A escuridão meio que me incomoda, mas não quero estragar a sua criatividade, afinal, faz tempo que não fazemos sexo.


— Suas respostas poderão ser sim ou não. — Ele fala, eu sorrio desenfreado. — Você entendeu?


— Sim.


— Não poderá  usar as mãos. — Me adverte.


— Okay.


Ele puxa minha camisa para cima e eu estico meus braços para que ele retire-a de mim. Suas mãos estão quentes. Ele atira a camisa para algum lugar, depois sobe do meu umbigo até os meus lábios com as pontas dos dedos.


— Chupe-os! — Ele fala com a voz grossa, enterrando seus dedos em minha boca. Eu os chupo com muita dedicação, acho que quando se trata dele, eu sempre devo ser dedicado.


Ele os retira de minha boca.


— Estavam deliciosos? — Pergunta.


— Sim.


Ele se afasta e logo sinto-o tirar os meus sapatos, em seguida as minhas meias. Algo estranho roça em meu dedão, e estremeço quando percebo que são os seus lábios.


— Posso? — Ele inquiri.


— Sim.


Sinto meu dedão engolido, meu rosto queimando, e uma tremenda excitação.


Sacanagem!


Ele morde o dedo.


— Não! — Exclamo.


Ele sorri.


Maldito, fez isso para me provocar.


Ele retira minha calsa e em seguida segura fime na barra da minha peça íntima.


— Eu devo?


— Sim, por favor! — Falo um pouco apressado.


Ele a retira de mim e os arrepios retornam com ato. Suas mãos seguram meu membro ereto, ele o aperta e me contorço na cama.


— Posso brincar com ele?


— Sim.


Suas mãos deslizam pelo meu membro, forçando-me a liberar um gemido rouco, por um momento penso que não pode ficar melhor, mas me surpreendo quando sinto o choque entre os seus lábios e o meu membro. Ele me põe na boca e me chupa de forma rápida e extrema. Eu gemo, levo as minhas mãos à sua cabeça, porém ele às expulsa de si.


Controle-se, penso comigo.


Ele me toca mais forte ainda. O que está pensando? Ele não tem pena de mim? Por que me impede de usar minhas mãos quando abusa do meu corpo dessa forma?


Me permito sentir o calor do momento, o seu estímulo, e o tremor percorre meu corpo, o frenesi  corre em minhas veias. Expremo meus olhos e gemo descontroladamente a cada esguicho de esperma que meu membro põe para fora. Ele lambe a glande, prova do meu gosto. Será que devo retirar a venda dos olhos?


Sua mão desliza um pouco mais para baixo, e a ponta de um de seus dedos roça minha entrada. Sinto cócegas, não aquelas que me fazem rir, mas aquelas que fazem meu corpo pulsar. O dedo está úmido com o meu sêmen, ele o adentra lentamente em mim, e meu corpo reage, eu o aperto.


— Quero provar disso aqui também, eu posso? — Ele pergunta.


— Sim, você pode tudo. Sou seu, unicamente seu.


Ele abre um pouco mais as minhas nádegas e enfia sua língua em mim. Oh! Meus gemidos soam loucura, tudo isso é loucura, ele é louco e eu também sou, eu o amo.


— Cris, me fode, agora. — Falo com a voz um pouco embargada, minha respiração está pesada.


— Como se diz? — Retruca ele.


— Por favor!


Ele fica sobre mim e retira a gravata dos meus olhos, agora posso vê-lo. Ele me beija, sua ligua brinca com a minha por um instante, mas logo ele o desfaz. E não tenho tempo para algo mais, ele põe o pau em minha boca e o engulo. Chego a engasgar, mas logo entro no ritmo e o chupo com força.

Não demora para ele se retirar de mim. Ele está descontrolado, eu posso sentir, e isso é impagável. Ele abre um pouco as minhas pernas e roça a cabeça de seu membro em minha entrada.


— Pronto? — Indaga.


— Pronto. — Respondo.


Me contraio ao sentir a intensidade dele penetrando e mim, o quanto é grande e o quanto é grosso. A cada centímetro a mais é delirante, e seus gemidos me estimulam a querer mais e mais.


Seus ritmos começam devagar, estocada por estocada, fazendo meu corpo vacilar ao seu controle. Ele é quente e firme, e, são esses detalhes que o faz ser mais irresistível.


A cada momento, ele se entrega mais ao prazer e seus movimentos começam a ganhar intensidade e força. Não consigo controlar os altos ecos que saem da minha boca, ele simplesmente soca com força e sai? Isso mesmo, ele se retira de mim.


Suas mãos me viram de uma forma um pouco violenta, agora estou deitado de costas, mas não por muito tempo, pois sua força bruta me força a ficar de quatro. Acho que ele gosta dessa posição.


Ele espalma minha bunda com força duas vezes, eu grito, e ele beija o lugar onde bateu. Suas mãos fortes voltam a segurar em meus quadris e ele mete novamente seu membro em mim, um pouco mais grosseiro dessa vez. Esse lado animal dele me assusta.


— O que você quer de mim? — Ele pergunta.


— Tudo. — Respondo com o rosto enterrado no travesseiro.


Então ele volta a forçar os movimentos fortes novamente, mas dessa vez tomo coragem e mexo meu corpo, impedindo-o de agir sozinho.


Ele geme um pouco mais alto, um pouco mais vacilado, posso sentir que está quase lá.


— Goze para mim, Cris!


— Oh, James!


Seu membro pulsa drasticamente a cada estouro, e seu gozo se alastra dentro de mim. Fecho meus olhos para absorver a sensação de prazer, de vida, e não há algo melhor que isso, não pelo menos para mim.


Caralho, como ele é bom.


Ele se retira de mim e cai ao meu lado na cama, eu o abraço com força e beijo seus lábios. Suas mãos deslizam pelo meu corpo como se quisesse aproveitar cada pedacinho dele.


Deixo o seus lábios e repouso minha cabeça em seu peito, a respiração dele ainda está densa e seu coração está acelerado.


Não consigo controlar o riso.


— Quando faremos uma transar romântica? — Pergunto.


— Não gosta da forma que transo? — Retruca ele com a voz suave.


— Eu amo. — Respondo sem pensar, até porque não preciso, é a mais pura verdade.


— Quer mais romance que isso?


— Não, já é perfeito. Desculpe-me por falar isso, foi uma brincadeira idiota por sempre sermos selvagens na cama. Mas eu deveria saber que essa é a nossa forma de amar.


Ele sorri, provavelmente o sorriso mais bonito que já vi. Ele acaricia meus cabelos com uma das mãos. Cristiano, terno e agradável.


— Promete que nunca vai me deixar? — Indaga ele, e há tanta sinceridade em sua vóz que chego a sentir que meus olhos estão marejados.


— Por que pergunta isto? Você sabe que eu sempre te amei e tudo o que mais quero é te ter comigo. — Explico.


— Tenho medo de te perder, James. Tenho medo que deixe de gostar de mim.


Levanto a cabeça para encará-lo.


— Pare! Isso não vai acontecer, estamos juntos agora e ninguém mais poderá nos separar. — Aperto sua mão com toda a minha força. — Sou seu, Cristiano. Apenas seu. Sempre fui e sempre serei.


Beijo a sua mão e ele beija a minha.


— Obrigado… por existir, James Rodríguez.


Notas Finais


Então, vai ter um epílogo. Mas por que um epílogo, AL? Porque teve coisas que não ficaram totalmente esclarecidas, e se tivessem sido, esse último capítulo ficaria imenso. Então decidi fazer um epílogo extra.

Quanto aos pedidos de histórias novas nos comentários passados: eu tenho que planejar tudo primeiro, e assim que eu puder, eu faço, mas para isso vocês vão ter que me seguir ou mandar um pedido de amizade. E também já estou escrevendo uma shortfic sobre ISCO e TONI KROOS em sete capítulos, que vou publicar em breve. Eu vou adorar ver vocês lá.

Lembrando também, que estou em uma parceria com ~KlarkRener chamada 'Inconsequentes e amorosos'. É uma história de ficção-adolescente hetero sexual, mas também tem um mega casalzinho gay criado por mim. Quem gosta do gênero é só ir lá. 😉

Beijos, meus amores! 😘💋 E até o epílogo. 💗


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