~Melissa narrando~
Quatro anos atrás ...
Era inicio de verão e eu estava sentada inquieta na batente da cozinha. Meu pai usava um avental por cima da roupa enquanto cozinhava, às vezes a mamãe conseguia convencer meu pai a cozinhar. Nós tínhamos um elfo doméstico mas a minha mãe dizia que nada era melhor que ver o papai todo atrapalhado tentando conzinhar. Então era exatamente isso que ele fazia.
-Bom dia crianças ! -disse a vovó que tinha acabado de entrar na cozinha, ele ainda chamava meus pais de crianças.
-Bom dia !! - respondemos eu o papai e a mamãe juntos.
- Então quer dizer que o Scorp chega hoje ? - disse o vovô que tinha acabado de entrar na cozinha lendo o Profeta Diário.
Um sorriso se firmou no meu rosto, eu estava bem anciosa com a chegado do Scorpius.
-Papai já tá hora ? - eu me perguntei pela quarta vez.
-Querida o trem só chega às cinco. Ainda é uma da tarde. - disse meu pai me tirando da bacanda e me levando até uma cadeira da gigantesca mesa da mansão dos Malfoy.
- É que eu quero ver logo o Scorp.
-Nós sabemos querida, vamos comer tá ? - disse minha mãe trazendo o almoço.
***
Falta um mês pra eu completar 11 anos e receber minha carta de Hogwarts, estou tão ansiosa com isso e com a volta do Scorp que quase não dormir de noite.
-Vamos Mel !!! - meu pai grita e me desperta de mais um cochilo.
- Já estou descendo !!!
Dez minutos depois já estávamos todos dentro do carro que estava bem espaçoso por causa dos feitiços, prontos pra partir.
- Pai, pra que o carro está tão grande, se o vovô e a vovó não vão ?
- O Zack e um amigo do seu irmão vão passar um pouco das férias com a gente.
Eu conheço o Zack desde que eu nasci, ele é filho de Blásio Zabini, um grande amigo do meu pai.
- O que ? Um amigo ? - eu disse emburrada de braços cruzados.
- É. Um amigo da escola. Seja boazinha com a visita, está bem ?
-Claro pai, vou ser uma ótima menina.
Meu pai olhou pra minha mãe com aquela cara de você-sabe-que-ela-vai-aprontar-é-a-sua-filha-dê-um-jeito-nisso.
-Melissa pare de ser irônica. Você vai sim ser uma ótima menina e NADA de pegadinhas.- disse minha mãe calmamente.
-Por que eu faria isso ? - eu disse irônica de novo.
-Você não faria. É uma boa menina. - disse meu pai igualmente irônico.
-Não podemos conversar um minuto sem ironia ? - ela olhou pro papai calmamente com aquela cara de a-culpa-é-toda-sua.
Ele apenas levantou as duas mãos em sinal de paz.
-Falta muito ? - eu perguntei esperançosa.
-Não. Nós já chegamos. -disse meu pai diminuído a velocidade do carro e logo em seguida estacionando.
Descemos do carro e caminhamos até a estação.
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