1. Spirit Fanfics >
  2. O Amor Se Fez Presente >
  3. Nunca Foi Por Amor

História O Amor Se Fez Presente - Nunca Foi Por Amor


Escrita por: Keh_Rainha

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiii
Sem mais delongas
Bjss

Capítulo 22 - Nunca Foi Por Amor


Anteriormente

Dou um selinho nele e ele corresponde, me esqueci por um momento que estávamos em um lugar público e acompanhados.

.....

Narradora...

Paloma: Eu não acredito no que você fez hoje, Rafa ...

Rafa: Eu não fiz nada.

Paloma: É lógico que fez, Rafael. Estava na cara que você ainda morre de ciúmes da Ké.

Rafa: É lógico que não.

Paloma: Então me diz a verdade... Você ainda sente alguma coisa por ela?

Estava na cara o incômodo do Rafael com essa pergunta. Ele não queria admitir para si mesmo que rever a mulher que tanto amou estava com outro e o pior que mesmo estando casado aquele sorriso ainda mexia com ele.

Paloma: Vamos Rafael... Me responde... A Ké ainda mexe com você, não é?

Rafa: Talvez... Ver ela com aquele tal Gustavo me irritou...

Cega pela raiva ela dá um tapa na cara dele, sentiu sua mão arder e viu a marca de sua mão no rosto do marido. Os olhos dela já estavam ardendo, ela queria chorar, mas não iria fazer isso na frente dele. Ela já estava cansada de ser a segunda opção dele, sabia que eles só haviam se casado por conta da gravidez e não por amor. Amor. Ele realmente a ama, ou só a usava para esquecer um grande amor? E ela? Ela realmente o ama?

Paloma: Eu cansei...

Rafa: Oi?

Paloma: Eu cansei ... Você ama ela, não eu.

Rafa: É claro que eu te amo, Paloma!

Paloma: Mas não é o suficiente ... Eu sei que você ainda pensa nela, que se arrepende por ter dormido comigo naquela noite.

Rafe: Eu amo a Clara.

Paloma: Eu não estou falando que você não ama ela e sim que você não me ama o suficiente para continuar essa farsa que a gente chama de casamento.

Rafa: O que você ta querendo me falar?

Paloma: Eu quero o divórcio, Rafael!

......

A gente caminhava por um parque um pouco mais afastado da cidade. Eu estava morrendo de curiosidade para saber para onde o Gusta queria tanto me levar. Ele havia dito no almoço, desastroso, que era um lugar que ele costumava ir quando era criança/adolescente, pelo menos as vezes em que ele vinha para o Rio.

Ké: A gente já ta chegando?

Gusta: Você perguntou isso a um minuto.

Ké: Mas ta demorando muito.

Gusta: A pressa é inimiga da perfeição.

Ké: Mas ela e a minha ansiedade são melhores amigas.

Gusta: Fecha os olhos!

Ké: Oi?

Gusta: Fecha esses lindos olhinhos que Deus te deu!

Sorrio e fecho os olhos como ele pediu. Ele me guia por mais alguns anos, que na verdade foram segundos. Ele manda eu me virar e me sentar em alguma coisa que para mim parecia um banco.

Gusta: Pode abrir!

Fica maravilhada com a paisagem a minha frente. Estávamos sentados em um banco que fica embaixo de uma árvore e de frente para um lago.

Gusta: Costumava vir aqui quando queria pensar na vida ou até quando não queria fazer nada.

Ké: É lindo.

Gusta: É bem simples...

Ké: Quanto mais simples melhor

Ficamos horas ali conversando, namorando e rindo muito. Gusta me contava as histórias das coisas que ele fazia quando era pequeno.

Gusta: Tirando a Laurinha... Você é a única pessoa que eu já trouxe aqui.

Ké: Você realmente ama muito ela, né?

Gusta: Ela é quase como uma filha.

Ké: Eu acho muito fofo o jeito que você fala dela.

Gusta: E eu acho muito fofo o jeito que você é linda.

Ké: Nossa como você é romântico...

Gusta: Só com as melhores pessoas.

Ficamos lá por mais alguns minutos até que nos demos conta de que já estava ficando tarde. Estávamos sem carro, tínhamos vindo a pé mesmo, mas agora começou a cair uma chuva fina então corremos o mais rápido possível para acharmos um táxi.

Ké: É melhor a gente ir andando e se a gente encontrar um táxi no caminho a gente pega.

Gusta:: Ok.

Saímos andando no meio da chuva, agora imagina se a gente achou o táxi? Não. Chegamos em casa encharcados, a chuva havia engrossado no meio do caminho. Tenho certeza que com a minha sorte eu vou pegar um maravilhoso resfriado depois.

Gusta: Que tal um banho quente?

Ké: Só se for sem segunda intensão, eu to morta.

Gusta: Só um banho quente para relaxar.

Ké: Ok.

Subimos e tomamos o tal banho e ao contrário do combinado teve algumas segundas, terceiras e quartas intensões. Depois do banho ficamos sentados no sofá vendo qualquer coisa que estivesse passando na tv.

Gusta: Vocês eram felizes?

Ké: Quem?

Gusta: Você e o Rafael...

Ké: Por que esse assunto agora?

Gusta: Curiosidade.

Ké: Eu gostava dele.

Gusta: Ele ainda gosta de você...

Ké: Ele ta casado com a Paloma.

Gusta: Mas isso não significa que ele não goste mais de você.

Ké: Está com ciúmes?

Gusta: Dele?

Ké: É!

Gusta: É claro que ... Sim, confesso que fiquei morrendo de vontade de bater nele toda vez que ele te comia com os olhos.

Ké: Ele é passado, um passado que eu nunca mais quero viver... E sabe por que?

Gusta: Por que?

Ké: Porque eu estou apaixonada por um índio ciumento.

Gusta: Apaixonada, é? - Diz ele se aproximando ainda mais de mim.

Ké: Perdidamente.

Ele me beija e ficamos assim por um longo tempo. Estava quase colocando o cansaço de lado quando escuto o barulho da campainha.

Gusta: Você ta esperando alguém?

Ké: Não e você?

Gusta: Se eu estivesse mataria o ser por atrapalhar o nosso momento.

Me levanto do sofá e ando até a porta, a campainha toca mais uma vez. Abro a porta e dou de cara com uma pessoa que eu, obviamente, não esperava.

Ké: Paloma?

Paloma: Oi... Posso entrar?

Ké: Claro, você está toda molhada.

Paloma: Obrigada.

Ké: Gusta - Falo um pouco mais alto para ele escutar - Pega uma toalha por favor.

Dei mais espaço para ela passar, Gusta chegou com a toalha e ficou tão surpreso quanto eu quando viu a Paloma. Ela se secou e pedi para ele subir comigo para o quarto, falei para ela tonar um banho e deixei uma roupa minha na cama. Desci para sala e fiquei com o Gusta esperando ela descer, o que não demorou muito.

Paloma: Obrigada.

Ké: O que aconteceu?

Paloma: Briguei com o Rafa, sai para respirar e pensar um pouco nas a chuva me pegou de surpresa e como a sua casa era logo na mesma rua que eu estava, decidi tentar.

Gusta: Por que vocês brigaram?

Paloma: Eu pedi o divórcio.

Ké: Por que?

Paloma: Problemas...

Gusta: Quais?

Paloma: Não era real, nosso casamento, nunca foi por amor.


Notas Finais


Tudo bom???
Vcs n queriam treta? Pronto! Vai ter treta!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...