História O Amor Se Fez Presente - Rodrigo Borges

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Gusta: Me trocando por um pedaço de bolo.

Ké: Não te troco por nada... -Dou um selinho nele - Só pelo seu bolo.

......

Depois do -maravilhoso, devo assim dizer-bolo, Gusta e eu ficamos conversando no quarto, já tinha falado para ele que entraria mais tarde no trabalho amanhã e ele me disse que não tinha nenhuma sessão para amanhã então poderia entrar um pouco mais tarde também.

Gusta: Não posso correr o risco de ser demitido, sabe?

Ké: Eu sei, dizem que a chefe é bem durona e não tolera muitos atrasos...

Gusta: Mas talvez eu consiga dobrar esse lado durona dela.

Ké: Ae - Ele fez um sinal positivo com a cabeça- Como você faria isso?

Gusta: Pra começar eu daria um beijo no pescoço dela, assim - Ele se aproxima e da um beijo no meu pescoço, me fazendo arrepiar.

Ké: Eu acho que isso não é o suficiente para ela... Talvez ela queira mais de um.

Gusta: Quantos você acha que ela vai querer?

Ké: Eu não sei, talvez mais um

Gusta: Mais um?

Ké: Uhum - Gusta se aproxima mais uma vez e começa a beijar meu pescoço - To começado a sentir inveja dessa chefe...

Gusta começou a passar as mãos pelas minhas pernas e me puxar para baixo, fazendo eu me deitar na cama, ele sobe até a altura do meu rosto e me beija. O clima esquentava de novo, quanto mais ele ia me beijando mais eu o desejava. Um barulho insistente me tirou da minha zona de prazer, Gusta estava quase levantando para que eu pudesse atender o celular, mas eu o puxei de volta.

Ké: Deixa tocar

Ele da um sorriso de canto e volta a me beijar, o telefone parou de tocar e eu murmurei um "Viu?". Ficamos mais alguns segundos ali até que o som tão familiar voltou a tocar.

Gusta: Atende, pode ser importante.

Bufei e me levantei da cama, caminhei até a sala contra a minha vontade, peguei a minha bolsa que estava jogada no sofá e tirei o celular de dentro, olhei a tela e não reconheci o número. Meio receosa atendi a ligação.

Ligação ON

Ké: Alô?

Xxx: Kéfera Buchmann?

Ké: Sim, quem é?

Xxx: Eu sou Rodrigo Borges, um dos principais acionistas da revista.

Ké: Rodrigo claro, tudo bem?

Rodrigo: Sim, me desculpe te ligar a essa hora mas se trata de um assunto de seu interesse.

Ké: Claro, pode falar!

Rodrigo: Não pode ser por telefone, pois se trata de um assunto de negócios, queria marcar uma reunião com você o mais rápido possível.

Ké: Claro, posso ver um horário amanhã depois que eu chegar.

Rodrigo: Muito obrigado, e mais uma vez me desculpe a hora.

Ké: Que isso, tudo bem, eu estava acordada mesmo.

Rodrigo: Então até amanhã Kéfera

Ké: Até amanhã Rodrigo.

Ligação OFF

Desliguei o celular e fiquei com essa conversa na minha cabeça. O que o Rodrigo quer comigo?. Fiquei mais uns poucos minutos na sala, tentando pensar em algum motivo da reunião de emergência com ele, mas achei melhor volta para o quarto.

Gusta: Quem era?

Ké: Rodrigo Borges, um dos principais acionistas da revista.

Gusta: E o que ele queria a essa hora?

Ké: Me avisar que queria conversar comigo amanhã.

Gusta: Sobre?

Ké: Ele não me disse, só falou que era do meu interesse

Gusta: É normal ele te ligar?

Ké: Definitivamente não, ainda mais a essa hora... Bom, o chato é que o meu plano de chegar mais tarde foi por água à baixo, tenho que chegar cedo amanhã

Gusta: Sem segunda rodada por hoje?

Ké: Desculpa amor.

Gusta: Tudo bem, vem cá - Ele me chamou para o lado dele e eu me deitei no peito dele - Vai ficar me devendo um.

Ké: Prometo que pago em dobro.

.........

Tinha acabado de chegar na revista, confesso que fiquei nervosa quando me lembrei da reunião com Rodrigo. Já ti ha avisado a Lu- minha assistente - que estaria o dia na minha sala e que quando Rodrigo chegasse era para me avisar e deixa-lo entrar. Gusta tinha me deixado na portaria e passado em casa para trocar de roupa, ele disse que ia ser rápido e que me avisaria quando chegasse aqui. O telefone da minha sala começou a tocar e eu rapidamente atendi

Ké: Eu?

Lu: Ele chegou

Ké: Pode deixar entrar.

Desliguei o telefone e logo sou surpreendida pela porta se abrindo e uma figura masculina aparecendo. Rodrigo era um homem sério, das vezes que eu o vi estava de terno e gravata, hoje não seria diferente. Me levantei da minha cadeira e apertamos as mãos, agradeci a Lu por ter trazido ele e ela logo saiu nós deixando a sós.

Ké: Bom... Sobre o que queria falar?

Rodrigo: Kéfera a revista tem crescido muito, sempre com bons resultado e com uma qualidade impecável.

Ké: Muito obrigada.

Rodrigo: Eu estava querendo abrir uma filial da revista em Vancouve, no Canadá e pensei que você poderia dirigir a revista por lá.

Eu não estava acreditando, uma filial da revista em Vancouver, nas minhas mãos. Sempre foi um dos meus objetivos trabalhar em uma das filiais de New York ou até mesmo Vancouver, mas nunca achei que esse dia chegaria hoje.

Ké: Eu?

Rodrigo: Sim, você. Kéfera, você é uma das melhores que eu já vi, além de ter um inglês perfeito, irá se sair muito bem por lá.

Ké: Eu não sei o que falar...

Rodrigo: Apenas pense no assunto, posso te dar até o final desse mês para você poder pensar mais na proposta, mas se resolver aceitar antes esse aqui é o meu cartão. - Ele me entrega e se levanta. - Espero que aceite a proposta.

Ké: Prometo pensar.

Rodrigo: Já é um bom caminho, até mais Kéfera.

Ké: Até mais Rodrigo.

Apertamos as mãos mais uma vez e eu o acompanhei até a porta, nós despedimos mais uma vez e ele foi embora.

Uma parte de mim estava gritando que sim, que eu deveria aceita a proposta, mas a outra parte estava pensando em outra coisa. Gustavo. Se eu aceitasse teria que me mudar para Vancouver, começar uma vida do zero por lá, seria muito egoísmo da minha parte querer que ele vá junto? Talvez, já quele tem família aqui, mas então... Como a gente ficaria?