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História O Amor Se Fez Presente - A Razão Ou A Emoção?


Escrita por: Keh_Rainha

Notas do Autor


CHEGAYYYYYYYYYYYY!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Era pra ter saído ontem/ Era, mas adivinha quem dormiu e esqueceu de postar? Isso mesmo, eu!!!!
Porém, depois de muitas ameaças de morte, algumas que sim, me assustaram, aqui está ele

Capítulo 43 - A Razão Ou A Emoção?


Anteriomente

Gusta: Eu sai, sim, não vou mentir, sai e me diverti muito com a Laura, minha sobrinha – Vejo o rosto dela ficar um tom mais pálido e os olhos se enchendo de lágrimas – Foi com ela que eu sai, com ela que eu me diverti, com ela que eu conversei durante esses quatro dias. E você? CERTAMENTE DEVE TER APROVEITADO ESSES DIAS COM O MATHEUS, NÃO É?

Ké: EU PODERIA MUITO BEM TER FEITO ISSO

Gusta: ENTÃO POR QUE NÃO FEZ?

Ké: PORQUE EU TAVA OCUPADA DEMAIS TOMANDO CONTA DO NOSSO FILHO!

 

............

Kéfera Narrando

Droga. Droga. Droga.

Eu não pretendia falar da gravidez, não agora, ainda mais assim. Vejo ele parado, não falou uma só palavra, isso me deixou nervosa e impaciente. Uma parte de mim estava aliviada por ter contado logo de uma vez, sem rodeios ou enrolação, mas a outra estava chateada comigo mesma, ele merecia saber de uma forma mais tranquila e não no meio de discussão e gritaria. Todo aquele nervosismo me deixou enjoada e um pouco tonta.

"Sem estresse, isso ariscaria a vida do bebê"

Respiro fundo algumas vezes, meu olhar já não está mais nele, me concentrei em me acalmar. Tinha uma consulta marcada para amanhã, ainda está muito cedo para saber p sexo do bebê, então a consulta vai ser para saber se está tudo bem com ele, ou ela.

Gusta: Você ... ?

Ké: É Gustavo, eu to grávida - Digo depois de perceber que ele não terminaria a pergunta.

Gusta: Mas como?

Ké: Não aprendeu biologia no colégio? O espermatozóides masculino... (Interrompido)

Gusta: Isso eu sei.

Ké: Por acaso se lembra dá gente ter usado camisinha nas nossas últimas transas? Porque eu não.

Gusta: Quando você descobriu?

Ké: No mesmo dia que eu te contei sobre Vancouver.

Gusta: E por que não me disse?

Ké: Você foi embora antes de ouvir.

Gusta: Poderia ter me dito sobre isso primeiro.

Ké: Sobre isso? Gustavo "isso" é nosso filho e não um objeto.

Gusta: Eu não quis dizer isso.

Ké: Mas disse. - Fui andando até a porta, não queria mais ficar aqui, precisava de um calmante. "Tarja preta pode prejudicar o bebê". Precisava de vinte litros de suco de maracujá.

Gusta: Ké, espera - Ele pega no meu braço, me forçando a parar de andar.

Ké: Oi – Disse o mais seca que conseguia ser

Gusta: Você tem certeza?

Ké: De que? Que eu to grávida?

Gusta: Pode ser só um alarme falso.

Ké: Fiz o teste de gravidez a quatro dias atrás e deu positivo, mas caso queira mais certeza que isso, eu tenho uma consulta marcada para amanhã ás 14hrs, se quiser podemos sair daqui juntos e ir numa boa, mas até lá continua fazer o que você estava fazendo.

Gusta: O que?

Ké: Me ignorando, é melhor para os dois.

Consigo me livrar dele e saio da sala. Entro no elevador e me encosto na parede, fecho os olhos e respiro fundo. Respirar fundo. Essa é uma das únicas coisas que eu tenho feito ultimamente. Antes do elevador se fechar, consigo escutar alguém entrando. Aquele perfume inesquecível me fez ter a certeza que era ele. É, pelo visto ainda não acabou. Continuo de olhos fechados, sinto ele também encostando na parede, em uma distância mínima.

Ké: Eu não quero discuti mais, então ... (Interrompida)

Gusta: Eu também não quero discuti, mas também não quero ficar te ignorando.

Ké: Gustavo ... (Interrompida)

Gusta: não, ficar te ignorando não é uma opção, você está grávida de um filho meu, eu tenho direito de querer acompanhar essa gestação.

Ké: Eu não estou te impedindo, muito pelo contrário, te convidei para consulta de amanhã, não foi? Mas isso não significa que ... (Interrompida)

Um barulho forte me chama atenção. As luzes do elevado começam a piscar. Não, não, não. O elevador parou, comigo e Gustavo dentro. Comigo e o Gustavo. Não podia ter mais alguma outra pessoa aqui também, não? Só para amenizar o clima, que já está estranho desde o momento em que eu fui chamar ele. Tendo pouco mais de 200 pessoas aqui, eu fui ficar presa justo com a que eu menos queria estar, o momento. Gusta aperta o botão de emergência e segundos depois o interfone toca.

Gusta: Alô? ... O elevador parou ... Por quanto tempo? ... Como assim não tem um prazo? ... E quando eles chegam? ... Uma hora? Tudo isso? ... Tudo bem, obrigado mesmo assim ... Tem ... Comigo aqui são duas pessoas ... Ok.

Ké: E ... ?

Gusta: Aparentemente, algum cabo do elevador se rompeu ou alguma coisa assim, mas nada muito grave, já ligaram para os técnicos, mas eles só vão chegar em uma hora, fora o tempo que vai levar para trocar o cabo.

Ké: Ta de brincadeira, não é?

Gusta: É, eu to brincando, isso aqui é uma pegadinha do Silvio Santos, já já aparece a Samara do Chamado gritando aqui dentro.

Ké: Gustavo – Dou um tapa de leve do ombro dele e ele solta um sorriso fraco.

Gusta: O que? Por acaso você tem medo da Samara?

Ké: Não é necessariamente um medo.

Gusta É o que então?

Ké: Eu diria que ta mais para um pavor mesmo. – Ele começa a rir e eu dou outro tapa nele – Não tem graça.

Gusta: A Samara não existe, é só um personagem, não precisa ter medo dela.

Ké: Você não pode ter tanta certeza, vai que ela existe mesmo.

Gusta: Parece que eu to conversando com a Laura, não Ké, a Samara não existe, não tem do que ter medo.

Ké: Você me chamou de criança?

Gusta: Talvez...

Ké: Você vai ver que é a criança aqui.

Começo a ar alguns tapas no peito dele, nada muito forte. Ele tenta se defender, mas quanto mais se mexia mais tapas eu dava. Ninguém me chama de criança, só a minha mãe. Os dois estavam rindo um do outro, eu das tentativas dele de se defender e ele, da minha maneira de demonstrar o quão “adulta” eu sou. Ele consegui pegar os meus pulsos sem aperta-los, ainda soltamos algumas risadas mais fracas.

Gusta: Ok, eu já vi o quão “adulta” você é.

Ké: Ta vendo? Eu já sou bem grandinha.

Gusta: Nem tanto assim, mas ta bom.

Ké: Além de criança ele ainda me chama de baixinha, que apanhar mais?

Gusta: Eu? Claro que não.

Ké: Então você que o que?

Gusta: Já que você perguntou ... Eu tava querendo isso.

Em um movimento rápido ele deixa de segura os meus pulsos e me agarra pela cintura. Consigo sentir a sua respiração no meu rosto. Ele se aproxima mais, até finalmente encostar a sua boca na minha.

Minha cabeça gritava para eu me afastar, deixar isso de lado e fingir que nada aconteceu, mas o meu coração pedia para eu continuar, afinal ele tinha a possibilidade de ir comigo para Vancouver, não haveria distancia nos separando. Quem escutar? A razão ou a emoção?


Notas Finais


Pessoas, aviso importante.
Eu tava pensado em fazer uma segunda temporada, porém isso vai depender da resposta de vcs.
O Gusta de ou não ir pra Vancouver?
Respondam ai.


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