1. Spirit Fanfics >
  2. O Amor Se Fez Presente >
  3. Última Chamada

História O Amor Se Fez Presente - Última Chamada


Escrita por: Keh_Rainha

Notas do Autor


Último capítulo
Sim, a primeira temporada acabou :(
Bom... Não nada para falar sobre isso, então só leiam.

Capítulo 47 - Última Chamada


Anteriomente

Entrei no banheiro e tomei um anho demorado, tentei não pensar os meus problemas e focar só na água que caia do chuveiro, mas quanto mais eu tentava menos eu conseguia. Lembrava de cada coisa que aconteceu nesse último mês, em como a minha vida mudou completamente duas vezes em menos de dois meses. Uma hora eu estava planejando uma viajem entre amigas, na outra estava transando com o melhor amigo do namorado da minha melhor amiga, depois estou eu grávida e sem ele. Senhor, por que a vida tem que ser tão complicada?

.......

Zeiva: Tem certeza que já está tudo pronto? Não está esquecendo nada? Pegou as coisas do bebê?

Ké: Mãe, eu já peguei tudo, não se preocupar.

Bruna: Pronta?

Ké: Definitivamente não, mas vamos lá.

Marisa: A gente vai se atrasar para a consulta, quando a gente voltar do consultório a gente termina de arrumar as suas coisas.

Ké: Já to indo, só falta pegar a minha bolsa.

Peguei a minha bolsa e saí porta a fora. Depois do incidente no hospital, nunca mais vi o Matheus, parece que ele fugiu do mapa, mas também não toquei no assunto com o Gustavo, nós estávamos bem, não voltamos, mas também não brigamos mais. Rodrigo ficou sabendo da minha gravidez e me deu mais um mês para eu poder me organizar melhor, disse que qualquer coisa que eu precisasse nesse período de transação poderia falar com ele ou com o seu assistente. Gustavo não me falou se aceitou a proposta de Rodrigo, na verdade a gente conversava mais sobre o bebê do que isso, por mais que isso me deixasse extremamente nervosa.

Bruna: Kéfera, anda.

Ké: Eu to grávida, vai com calma.

Marisa: Vamos logo, eu quero saber o sexo do meu sobrinho ou sobrinha.

Ké: Eu já to indo, vocês acham que é fácil estar na minha situação?

Bruna: Não, mas se você for um pouquinho mais rápida a gente pode te dar um alivio.

Tentei anda um pouco mais rápido, mas eu sentia os meus pés inchados e estava com sono. Hoje é o dia que o sexo do bebê vai ser revelado, ou não já que tive que fazer esse exame duas vezes e nada, espero que hoje ela, ou ele, me deixe ver qual o seu sexo, porque aí sim, talvez eu consiga escolher um nome. Chegamos no consultório e me bateu aquela vontade de comer pipoca doce.

Ké: Bruniha linda do um coração?

Bruna: Aí tem coisa, o que você quer?

Ké: Você poderia fazer um favor para sua sobrinha ou sobrinho lindo?

Bruna: Sabia, o que é?

Ké: Sabe, eu vi uma barraquinha de pipoca lá embaixo, tem como você me trazer um saquinho de pipoca doce?

Bruna: É tradição agora? Para saber o sexo do bebê tem que come pipoca doce? Com a Alice foi a mesma coisa.

Ké: Você não vai fazer essa desfeita com o meu bebê, vai?

Bruna: Depois que ficou grávida aprendeu a fazer chantagem? – Diz ela já se levantando da cadeira – Só vou porque esse bebê tem que abrir as pernas hoje ou eu vou ter um infarto.

Ké: Não esquece, o maior saco.

Bruna: Onde é que ta o pai dessa criança nessas horas?

Ké: Trabalhando, agora vai.

Bruna sai do consultório e eu fico conversando com a Marisa, para tentar disfarçar o meu nervosismo. Eu já tinha alguns nomes, mas para poder decidir de verdade tinha que saber o sexo. Eu tentava ao máximo me manter calma, mas cara, esse bebê não colabora, terceira vez que eu venho fazer esse mesmo exame, pelo menos espero que agora de certo, por favor.

Marisa: Nomes?

Ké: Tenho que saber o sexo primeiro.

Marisa: Não vem me dizer que você não tem nenhuma ideia, eu te conheço.

Ké: Se for menino vai ser Ivo

Marisa: E se for menina?

Ké: Luanna.

Marisa: Por que Lunna?

Ké: Não sei, achei bonito e eu posso chama ela de Lua.

Marisa: “A Lua me traiu, acreditei que era pra valer”

Ké: Para de zoar a minha filha – Disse dando um tapa leve no braço dela

Marisa: Eu só cantei.

Esperamos mais alguns minutos e a Bruna voltou com a minha pipoca. Fiquei comendo até ouvir a recepcionista chamar pelo o meu nome. Entramos na sala e a médica fez algumas perguntas antes do ultrassom, perguntas de rotina, depois de fazer uma piada do fato de não termos conseguido ver o sexo até agora, me direcionei a maca e levantei a minha lusa até a altura dos meus seios. Ela passou o gel e começou a procurar um ângulo bom para ver o sexo do bebê.

Dr. Beatriz: Vamos lá, ajuda a gente bebê.

Ela olhava concentrada para a tela e eu tentava ao máximo me acalmar. Bruna e Marisa ficaram cada uma de um lado da maca, cada um segurando uma mão minha.

“Ajuda a mamãe, meu amor”

Dr. Beatriz: Aqui.

........

Já tinha arrumado todas as minhas coisas. Depois que saímos do consultório, eu e as meninas fomos para o shopping e não resistimos em comprar algumas roupinhas de bebê. Liguei para o Gustavo e disse a novidade para ele, não cheguei a ver o rosto dele, mas certamente ele ficou feliz com a notícia, afinal, depois de tanto mistério finalmente o resultado chegou. Pensei em perguntar se ele iria para Vancouver, mas achei melhor não, não iria colocar pressão nele e também o prazo que Rodrigo deu já acabou faz tempo, se ele vai ou não eu só saberia no aeroporto.

Zeiva: Tudo pronto mesmo?

Ké: Já.

Marisa: O Táxi já chegou.

Bruna: Não se esqueça que a gente vai depois para ver essa coisa nascer.

Zeiva: Eu vou primeiro.

Marisa: Vai todo mundo.

Ké: Eu sei, vocês não vão sair da minha casa depois que essa criança nascer, anotado.

Zeiva: Tem certeza que quer ir sozinha para o aeroporto?

Marisa: A gente pode te levar, prometemos não lhe encher o saco no caminho.

Ké: Não, vocês não prometem e sim, eu tenho certeza, se vocês forem é capaz de eu nem entrar no avião.

Zeiva: Então vem cá e me dá mais um abraço – Fui até ela e recebi um abraço forte – Me liga quando chegar, não esqueça de comer antes de entrar não avião e ... (interrompida)

Ké: Eu também vou sentir saudades mãe.

Zeiva: Eu te amo filha.

Ké: Também te amo mãe.

Bruna: Eu também mereço um abraço desses – Saio dos braços da minha mãe e vou até a Bruna e ela me abraça – Se essa criança nascer e eu não for a madrinha você me paga.

Marisa: Nada disso, a madrinha sou eu e ponto final, agora larga ela porque eu também mereço me despedir.

Marisa me puxa pelo braço e me abraça também, acho que nunca fui tão paparicada na minha vida. Tive que me segurar para não chorar, por mais que eu esteja com pouca maquiagem, se eu chorasse acabaria não indo. Contra todas as minhas vontades, soltei a Marisa e vi o Seu Beto na porta com as minhas malas, saí do apartamento e entrei no elevador. Vi as três juntas na porta, todas chorando, foi inevitável não derramar uma lágrima sequer, a porta do elevador se fechou e eu soltei o ar que estava preso nos meus pulmões.

Beto: Vai fazer falta aqui no prédio.

Ké: Eu também vou sentir falta do senhor, não pense que ficou para trás, o senhor para mim foi como um pai, sempre cuidou de mim como uma filha e eu nunca vou esquecer isso.

Beto: Se você começar a chorar eu paro esse elevador e te faço perder o voo.

Ké: Não vou chorar então.

Ele me abraça e a porta do elevador se abre e nós saímos do mesmo. Seu beto coloca as minhas coisas no carro com a ajuda do taxista e me dá mais um abraço.

Beto: Boa sorte, minha filha.

Ké: Obrigada Seu Beto.

Entrei no táxi e fui em direção ao aeroporto.

Sim, uma parte de mim quer ficar e continuar vivendo de mesmo jeito, mas a outra quer ver o que me espera lá em Vancouver e eu sei que um dia eu vou me arrepender de não ter me arriscado o suficiente e que o “E se...” vai aparecer e me perturbar. Vi as casas ficando para trás e tentei ao máximo não chorar. Obvio que eu vou sentir saudades daqui, mas é hora de conhecer novos ares.

Quanto mais perto do aeroporto eu aia chegando, mais a dúvida me consumia “Ele vai?". Se vai eu não sei, mas se não for eu não vou me martirizar para sempre, também não vou deixar ele sem notícias do bebê, ele é o pai e merece saber das coisas que se passam na vida da criança.

Cheguei no aeroporto e o taxista me ajudou a colocar as minhas malas em um carrinho, paguei o que devia a ele e segui rumo ao check-in. Tudo pronto, falta apenas embarcar no avião, decidi andar um pouco pelo aeroporto enquanto o meu voo não é chamado, comprei um café e fiquei andando de um lado para o outro. Escuto o meu voo sendo chamado e vou para a sessão de embarque, passo pelo detector de metais numa boa e vou até o meu portão de embarque. Esperei todos entrarem na minha frente na esperança de algum passageiro estar um pouco atrasado, algum passageiro não, na esperança do Gustavo estar atrasado, mas as minhas esperanças se acabam quando escuto, por fim, a última chamada.

Entro no avião me recusando a chorar, acho o meu acento e me acomodo na cadeira. Serão algumas longas horas de viajem, então peguei meu celular e coloquei na primeira música que vi na minha playlist. Vejo o avião começar a decolar e sinto uma lágrima involuntária descer pelo meu rosto.

Ké: Acho que agora é só você e a mamãe, Lua.


Notas Finais


Não me matem antes de saber de uma coisa

2temp só depois do dia 3 de dezembro

Agora sim eu deixo vcs me matarem.

Agora as explicações:
1° Por que ele n foi? Isso vai ser explicado na 2temp
2° Eu podia ter feito ele aparecer no último segundo? Podia, pq n fiz? Pq isso vai fazer parte do enredo da 2temp.
3° Pq Luanna, especificamente com dois "N"? Minha prima, a peste, desgraça, doença e a responsável por ter me convencido a postar, merecia uma breve homenagem, e tbm pq eu até gosto do nome Luanna.
4° Pq a fic vai ser só em dezembro? Eu tenho uma prova importante no dia 3 e preciso estudar igual a uma condenada para passar.
5° Eu vou sentir falta de vcs até lá

Masss se quiserem me conhecer melhor e descobrir q eu n sou tão má quanto vcs pensam (Ok, talvez um pouquinho)
https://chat.whatsapp.com/GP5qde2HchGEkWWHeinbkR
Link do Grupo ai.
Então Tchau, vejo vc em dezembro ;)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...