História O ano de 2037 - O Medo (Pesadelo Real)

 - Acordei cedo nesta manhã, ainda quando o sereno reinava, e pequenas gotículas de agua escoriam lentamente pelas folhas das arvores, e o vento assoprava como se não houvesse amanhã levando consigo as ultimas flores de cerejeira, que ainda restavam naquele condomínio. Levantei lentamente de minha cama, botei minhas pantufas de hipopótamo, e levantei com o cabelo ainda todo bagunçado e fui ate a cozinha aonde peguei um copo de leite, e bebi o mesmo lentamente, enquanto pensava naquilo que havia acontecido ontem, para mim isso não se passava de um pesadelo... Quando acabei levei o copo a pia e fui ao banheiro, quando olhei para espelho vi que havia se formado um bigode de leite em minha boca, e não me aguantei cai na risada limpando o mesmo.

~Riki

(Riki)- Há e mesmo esqueci-me de ligar para o senpai ontem à noite...  Afinal estava tão casando... *suspiro*

-Não conseguia tirar da mente, aquela cena de ontem, o estranho costurando minha perna... Aquilo realmente foi horrível... Assustador... E aquela reportagem... Tudo parecia um pesadelo o do qual não podia escapar.

(Riki)-Há e mesmo!! Eu tenho que ver como a minha perna (direita) esta... Mas... Mas... Não tenho coragem de mexer nela... *suspiro* Já sei, posso pedir para o senpai, refazer o curativo! Mas... *suspiro* eu teria de contar o que aconteceu ontem... Mas não quero, falar para ele... Tenho certeza de que ele vai rir de mim...

-Sou interrompido de meus pensamentos, pela campainha que quebra totalmente o silencio, do apartamento, vou ate o interfone, e não vejo ninguém, então penso que pode ser uma encomenda, e abro a porta.

-Quando abro a porta, meu pior pesadelo volta a minha mente... Era... Era... Ele... Tento fechar a porta rapidamente, com todas minhas forças, tanto que machuco minha perna, que logo sangra, manchando o tecido branco do curativo. Mas meus esforços para fechar a porta são inúteis, ele bota o pé na porta, e me empurra para dentro, fechando a porta e a trancando. Tento gritar por ajuda, mas o mesmo tampa minha boca, me desespero... Nãoo... Nãooo.... Por favor... Não... Começo a chorar, o mesmo afrouxa suas mãos frias que me prendiam. E sussurra em meu ouvido...

(Ryu)- Se acalme, não vou lhe machucar, fique calmo, por favor, não quero que sua perna sangue mais!! Eu só vim para refazer o curativo. Prometo que desta vez não irá doer tanto... Acho...

-Ainda sim, não consigo me controlar, ele ainda me segura firme, com uma mão e com a outra começa a desenrolar a faixa, de minha perna (direita), ele então se posiciona entre minhas pernas, mantendo minha perna direita imobilizada, e então tampa meus olhos aparentemente com seu casaco, não vejo o que o mesmo faz, só sinto uma agulha penetrando meu joelho, e grito *abafado* por causa de sua mão. Sinto ele novamente passar algo gelado em minha perna, que logo arde e me debato fortemente, e por fim, sinto ele enfaixando novamente minha perna, e suspiro aliviado...

**Mas ele mal sabia o que estava prestes a vir**  

-Então ele novamente sussurra, com uma voz calma, e tranquilizante.

(Ryu)- Calma, já acabou respire... Eu sei que foi difícil *tiro o casaco do rosto do mesmo, e seco suas lágrimas* Mas agora, terei de fazer uma coisa... Desculpe... Vou ter de te anestesiar, você, não irá ir a sua faculdade hoje.

-Após o mesmo dizer aquilo, entro em pânico, o mesmo continua segurando fortemente, mas desta vez gentilmente, ele parece estar sofrendo de algum modo, não sei explicar, ele me deita suavemente sobre o mesmo de uma forma que me abraça... Logo senti uma agulha gelada entrar por minha pele, solto um gemido de dor, e logo vejo tudo apagar.

~Ryu

-Após deixar Riki em casa naquela noite, volto a caminhar enquanto planejo o que fazer... Será que o mesmo sabe sobre nos vampiros? Será que devo sequestra-lo? Será que devo tortura-lo?

~03:00h Am

Aquela manhã estava deslumbrante, o sereno estava alto, e as cerejeiras voavam com o vento, elas pareciam dançar sobre a brisa suave da manhã, sorriu pensando nisto, eu sei o que vocês humanos estão pensando um vampiro sorri por isto?! Mas bem sou diferente, digamos que sei apreciar a beleza do mundo dos humanos. Bem imagino que vocês devem querer saber aonde estou indo em? Bom muitos de vocês, não devem sabem, mas tem certos bairros em Tokyo onde nós vampiros, estamos em grandes números, nestes lugares vamos para nós alimentar.

Claro que para vocês humanos estes lugares são conhecidos com outros nomes como por exemplo: ‘’cafés’’ ou  ‘’bares ou baladas’’  nós principalmente se alimentamos a noite, mas também nos alimentamos ao dia, e ao contrario do que vocês humanos pensam nós não queimamos no sol, nem temos medo de cruzes, ou alho, mas moremos se não nos alimentamos, nós também podemos comer a comida humana, mas ela não nos sacia e precisamos beber sangue, cada dia, por isso muitas vezes nos vampiros recorremos a ‘’casas especiais’’ que são chamadas por nós de ‘’Blood Bank’’ mas que muitos de vocês desconhecem, os humanos são levados para lá, com hipnose, muitas vezes são raptados em bares ou festas noturnas, nós os vampiros das agencias também temos a opção de ter um ‘’Walking Blood Bank’’ que são as pessoas que descobriram, que vampiros existem, vocês devem estar se perguntando como isto funciona né? Bem e simples vamos a agencia mais próxima apresentamos os documentos, e solicitamos um ‘’Walking Blood Bank’’ então nosso pedido e encaminhado para a central, e você poderá escolher o tipo sanguíneo desejado, idade, e sexo, mas a desvantagem e que você sempre, eu disse ‘’SEMPRE’’ terá de cuidar dele, ou dela, ainda mais se ele ou ela tentar fugir... Você terá de capturar o mesmo, e o trancar... E terá de ver ele ou ela sofrerem e chorarem.  E eu não gosto, disto por isso opto por beber sangue nos ‘’Blood Bank’’.

-Depois de parar para beber uma pequena quantidade de sangue sigo, para o apartamento de Riki, imagino se ele já acordou ainda e cedo... Após chegar em seu condomínio despisto os guardas facilmente, pois estavam dormindo *suspiro* que segurança em?!

-Quando chego em seu apartamento, toco a campainha mas não me deixo ver, o mesmo abre a porta facilmente... Fico realmente impressionado... *suspiro* Ele ainda não sabe que não deve abrir a porta tão facilmente? *suspiro* Quando me vê vejo a cara de pânico do mesmo... Será que ele sabe sobre mim?! O mesmo tenta fechar a porta rapidamente e com força, mas boto meu pé e o impeço, o mesmo grita, empurro ele para dentro, e tranco a porta, o jogo no chão o mesmo geme, logo sinto cheiro de sangue e vejo que sua ferida se abriu novamente *suspiro* Tudo isso porque ele resistiu... O prendo no chão com força e tampo sua boca, e sussurro gentilmente:

(Ryu)- Se acalme, não vou lhe machucar, fique calmo, por favor, não quero que sua perna sangue mais!! Eu só vim para refazer o curativo. Prometo que desta vez não irá doer tanto... Acho...

Mas parece não funcionar, bem eu provoquei um pouco, o mesmo começa a chorar, então alivio um pouco a pressão sobre ele, mas não o suficiente para ele fugir, tiro meu casaco, e coloco gentilmente sobre seus olhos, pois sabia que o mesmo ganharia outro trauma se visse o machucado, retiro calmamente a faixa de sua perna (direita), chego os pontos, e anestesio o local, após limpo o local, e passo a medicação, e novamente embaixo o mesmo. Quando acabo, me aproximo lealmente e sussurro, de forma gentil:

(Ryu)- Calma, já acabou respire... Eu sei que foi difícil *tiro o casaco do rosto do mesmo, e seco suas lágrimas* Mas agora, terei de fazer uma coisa... Desculpe... Vou ter de te anestesiar, você, não irá ir a sua faculdade hoje.

-Antes de anestesiar o mesmo, o deito suavemente me meu colo, como se o abraçasse, não queria traumatiza-lo muito, nem mesmo machuca-lo, então enquanto escuto seus gritos e gemidos abafados, por minha mão, e suas lagrimas caindo em meu colo, penetro a agulha lentamente em suas costas, não demora muito e o mesmo desmaia sobre meu colo, retiro a agulha, e colo um curativo, com desenhos de corações nele. O solto, e vejo marcas em seus pulsos e boca... Doía-me ver aquilo... *suspiro* Mas não podia fazer mais nada... O peguei gentilmente em meu colo, e o deitei sobre sua cama, pensando no que faria a seguir. Quando vejo uma lagrima escorrer, pelo seu rosto, a limpo gentilmente fazendo carinho em seus cabelos... Ele parece estar sofrendo... beijo-o sua testa, automaticamente, sem perceber e sem entender o por que. Depois de algumas horas, cuidando do mesmo, que estava com febre alta, por causa da ferida, o mesmo agarra meu casaco e geme baixinho:

(Riki)- O..O... Q-Que você vai fazer comigo? *lágrimas*

Então me sento ao seu lado, e respondo:

(Ryu)-Não se preocupe... Só descanse,  não vou fazer nada de mau a você.

-O mesmo então volta, a dormir, e eu continuo ao seu lado, massageando seus cabelos, ele de alguma formar tem algum tipo de poder sobre mim, algo que me faz querer cuidar dele. Não sei que sentimento e este, nunca me senti assim...

**Continua...**