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História O antes do depois - A Festa (parte 2)


Escrita por: InkedCouple

Capítulo 4 - A Festa (parte 2)


STEPH

Viro o drink de uma vez só e tomo tudo. Sinto uma tontura passageira e logo me recomponho. Eu precisava me afastar dele, ou ia agarrá-lo pra não soltar nunca mais. Monto outro drink e decido ir até o pessoal, pegar um pouco de ar.

_Merdinhas_ entro na rodinha.

_Você deixou o calouro babando lá na pista, gata_ Hardin diz e todos riem.

_Cala a boca_ tento disfarçar e tomo um gole do meu drink.

_Aí, quem são aquelas?_ Zed comenta e aponta pra duas meninas recém chegadas na festa.

Com certeza elas não são daqui, conheço quase todo mundo do campus. Elas tem cara de gringas, e parecem meio perdidas. Uma é loira, de cabelos curtos e ondulados, deve ter no máximo 1,60, tava usando uma camisa do Boston (bom gosto), um jeans justo rasgado e coturnos. Ah, e tem um braço fechado com tatuagens, enquanto o outro tem apenas uma na parte interna do bíceps. A outra é um pouco mais alta, cabelos castanhos longos até a cintura, vestida toda de preto, vans e tem algumas tatuagens bem delicadas e minimalistas pelo corpo.

Segundos depois, Hardin e Zed já tinham corrido até elas, como se estivessem vendo dois pedaços de carne fresca. Escrotos.

_Boa noite, meninas. Em que podemos ajudá-las? Sou o Hardin e ele o Zed_ Hardin diz.

_Oi. Somos novas aqui, somos intercambistas do Brasil. Sou Luiza e essa é minha amiga Eduarda_ a loira diz confiante.

_Estão no lugar certo_ os dois sorriem com malícia e trazem ela pro nosso grupo.

_Pessoal, essas são Luiza e Eduarda. Vieram do Brasil há pouco tempo_ Hardin diz com a mão na cintura da Luiza. Esperto... já começou a jogar.

Eu e o resto do pessoal nos apresentamos e ficamos conversando um pouco, conhecendo mais as duas. Até que elas são legais, não são cheias de merda. Vi que estavam loucas pelo Zed e pelo Hardin.

As horas passam, e eu perdi as contas de quanta vodka já tinha tomado. Minha visão está turva e meu senso de direção já bastante alterado. Acho que já cheguei no meu limite...se é que eu já tive um. Vou pra cozinha cambaleando e procuro por cerveja na geladeira. Achei, vem pra mamãe. Abro com um pano e quando vou levar à boca, sinto um solavanco na minha mão e quase caio.

_Imbecil! Você quase me derrubou, caralho!_ falo semicerrando os olhos tentando identificar quem é.

_Chega de bebida pra você, garota. Ou vai acabar tendo um coma alcoólico_ o cara da cafeteria diz. Ele tomou a cerveja da minha mão, que viado.

_Quem você acha que é? Me dá a minha cerveja porra_ falo com a voz embolada tentando me equilibrar no salto.

_Se você conseguir pegar de volta, ela é sua_ ele fala com sarcasmo. Babaca, ele sabia que eu não ia conseguir.

Tento pegar, o que ÓBVIO não dá certo, me fazendo virar o pé e cair pra frente.

_Você perdeu. Vem vamos sentar_ ele me segura e me ajuda a ir até o sofá.

_Por que tá me ajudando?_ me jogo no sofá.

_Sei lá, só parece o certo a fazer_ ele senta na outra ponta.

Tiro o salto e ponho os pés em cima do sofá. A essa altura do campeonato já tava pouco me fodendo se minha calcinha tava aparecendo ou não. Ele olhou rapidamente e mordeu o lábio, mas logo depois balançou a cabeça e voltou a olhar pro meu rosto. Esse homem é gato...capaz de fazer um estrago.

_Sou o Tristan_ ele diz dando o gole na minha ex cerveja.

_Ste.._ sinto algo ácido subir e vomito na camisa dele. Puta que pariu...coloquei todo o álcool pra fora justo em cima do cara que eu tava afim. Finjam que não leram essa parte do ‘’afim’’.

_Porra!_ ele diz se levantando, puto da vida.

_Foi mal, não consegui correr a tempo pro banheiro_ digo tonta e limpando a boca com o dorso da mão.

_É, eu percebi!_ ele falta alto tirando a camisa, e me proporcionando uma visão do paraíso. Parecia que aquele abdômen tinha sido esculpido por anjos, nossa.

_Fala baixo comigo, porra. Você que veio querendo ser a minha babá, não fode!_

_Pois é, eu tenho essa mania de ser otário de vez em quando_ Tristan diz virando as costas e subindo pro quarto.

Aquilo foi meio que um soco na cara, mas eu não to nem ai. Não pedi pra ele me ajudar. Pego meus sapatos e vou dar uma volta. Olho pra um lado: Hardin e Luiza num canto se engolindo como se estivessem famintos. Outro lado: Zed e Eduarda tão próximos um do outro que podiam se fundir. Arrumem um quarto, caralho. Saio pro jardim e vejo os cabelos cor de rosa de Molly emaranhados nos dedos de Logan, que a beijava com vontade. Ótimo, não vou embora nem tão cedo e não tenho nem uma porta pra conversar.

Decido voltar pra dentro e vou pro banheiro do andar de baixo. Fecho a porta, entro na banheira e me recosto. Um cochilo não mata ninguém.



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