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História O Aprendiz de Feiticeiro - Capítulo 6 - Reconciliação


Escrita por: AlexyXD

Notas do Autor


Oi gente, espero que gostem e Junior, olha você ai de novo migo, tu chegou pra mitar no final kkkkk

Obrigado a todos que continuam lendo e à quem for novo eu espero que goste e que continue lendo.

Capítulo 6 - Capítulo 6 - Reconciliação


 

O Caminho para o parque era curto, enquanto caminhávamos tive que ouvir o Luiz falando histórias sobre mim, tipo quando namorávamos ele entrou a noite no meu quarto e me pegou dançando a música de Abertura de Madoka Magica, ainda bem que meu irmão, a Izzy e o Alec não entenderam, porém riram da forma que o Luiz contava

-Tá, chega, se eu soubesse que você ia contar esse tipo de coisa eu não tinha deixado você vim Luiz, sabe que foi só aquela vez...ou talvez só duas ou quinze vezes que eu dancei a Música da Madoka. – Falei corado o que fez ele rir e me abraçar apertado pela cintura como fazia na nossa cidade, ao sentir seus braços me envolvendo senti novamente o coração disparar

-Ei, não fique assim, vamos lá, tenho certeza que seu irmão e seus amigos também já tiveram seus momentos constrangedores e além do mais, Madoka Magica tem uma ótima música de abertura. – Falou ele dando um sorriso e me arrancando um também, devo admitir, me sinto muito bem perto dele, anos de sentimentos não são apagados em menos de 1 semana.

-Nem me diga, teve um dia que eu pegue o Magnus e o Alec se agarrando no escritório dele no Instituto, os dois ficaram tão constrangidos que evitaram ficarem sozinhos no escritório de novo por pelo menos uma semana. – Disse Izzy dando uma gargalhada que fez meu irmão e o Alec ficarem tão vermelhos quanto eu, logo todos começamos a contar uma ou outra história constrangedora, o que deixou o clima mais leve

Quando chegamos no parque eu e o Luiz nos sentamos num banco embaixo de uma árvore de folhas levemente amareladas, a Izzy disse que iria dar uma volta enquanto o Magnus e o Alec disseram que iam buscar sorvete.

-Magnus, eu quero de morango, é o meu favorito e será que pode comprar um para o Luiz? Ele não vai pedir, então compra de Morango também, temos isso em comum. – Disse antes do mais velho sair com o Alec e ambos me olharam dando uma pequena risada, somente ai percebi que fiquei sozinho com o Luiz.

-Alexy...será que podemos conversar? Sabe...sobre tudo o que aconteceu nesses dias? – Ele falou me olhando de forma triste me fazendo dar um suspiro

-Luiz, você já se explicou, não tem que me dizer mais nada, eu não entendo muito sobre a Clave e nem sobre vocês Shadowhunters, mas eu entendo que sou diferente de você em todos os aspectos que dizem respeito a nossa parte sobrenatural, você tem sangue de anjo nas veias enquanto eu sou filho de um dos Reis do Inferno, o Magnus e o Alec não me contaram, mas sei que nem nesse mundo novo isso é algo comum ou visto com normalidade. – Disse enquanto olhava para o chão cruzando minhas mãos uma na outra antes de fechar os olhos e os abrir direcionando meu olhar para o moreno, mostrando minhas orbes carmesim brilhando pela luxúria. – Me diga, fale olhando nos meus verdadeiros olhos que você não sente medo do que eu sou, que não sente medo do que os outros vão pensar, porque eu sinceramente não entendo nada, eu posso não parecer, mas estou assustado com tudo...estou assustado com o que sou, assustado com o que posso fazer, com o que posso me tornar, assustado com o que pode acontecer comigo caso resolvam me ver como um inimigo. – Disse ainda mantendo meus olhos voltados para o mesmo, pude sentir as lágrimas escorrendo pelo meu rosto enquanto dizia tudo aquilo, era como tirar um peso das minhas costas, em menos de uma semana minha vida mudou demais, era pedir muito para que eu já tivesse me acostumado com todos os detalhes.

-Ei...já enfrentamos o preconceito no mundo humano, vivi todos esses anos sabendo que você era um feiticeiro e isso não impediu que eu me apaixonasse por você a cada dia que se passava, o seu sangue...o nosso sangue não me importa, Alexy você é o garoto mais maravilhoso, mais divertido, mais briguento e cabeça dura que eu conheço, você é meu melhor amigo e é com quem eu quero estar até o ultimo dia da minha vida. – Disse o maior enquanto secava as lágrimas que rolavam pelo meu rosto e fazia um pequeno carinho com seus dedos me olhando de forma doce antes de sorrir. – Sabe porque não tenho medo de nada disso? Porque você é forte demais para se deixar virar algo que não é, em todos esses anos você sempre fez o que quis, sempre foi quem quis e sempre foi verdadeiro com tudo o que pensava e sentia, lembra quando começamos a namorar e eu fiquei com medo? Você segurou minha mão e disse “Mesmo que o mundo todo vire seu inimigo eu irei lhe proteger” e agora é minha vez de dizer isso para você, se em algum momento, o mundo todo virar seu inimigo, eu irei lhe proteger, agora nunca mais chore ou tenha esse tipo de pensamentos entendeu my sweet devil? – Falou dando um pequeno riso ao me chamar de “sweet devil”, percebendo o duplo sentido que a frase tinha quando usada comigo o que me fez rir da mesma forma, acenando positivamente para o mesmo

-Chegamos! Compramos os sorvetes e acreditem na minha palavra esse é o melhor sorvete de Nova York, o sorveteiro é um velho conhecido meu. – Disse Magnus ao chegar acompanhado do Alec me entregando dois sorvetes de morango (aqueles que são em forma de cone e tem bolas de sorvete em cima) entreguei o do Luiz e ele olhou o sorvete com os olhos brilhando de alegria antes de pegar a pequena colher e levar um pouco a boca, fiz o mesmo e admito, é realmente o melhor sorvete que já provei

-Magnus você tem que me dizer que isso foi feito com algum ingrediente magico, é o melhor que já provei, é como um pedacinho de paraíso. – Disse antes de voltar a comer o sorvete vendo meu irmão rir e negar com a cabeça dizendo que era somente sorvete, feito sem magia, vi ele e o Alec caminharem até um banco um pouco afastados e começarem a conversar animadamente, porém minha atenção se voltou para o Luiz quando senti o mesmo melando minha bochecha com o sorvete. – Wtf, Luiz!!! – Antes que eu pudesse realmente reclamar ele de uma lambida na minha bochecha que me deixou completamente vermelho e me fez agradecer o fato de não ter ninguém no parque naquele momento, ao olhar para ele pude ver um sorriso sacana em seu rosto e seus olhos com um brilho pervertido que eu conhecia bem

-Você fica ainda mais gostoso melado de sorvete sabia? Ficar sem te provar por tanto tempo me deixou em abstinência não me culpe, você me tornou um viciado agora arque comas consequências. – Disse ele ainda com o mesmo sorriso e olhar antes de aproximar o rosto do meu, eu sabia o que ele ia fazer então somente fechei os olhos , mas o que tocou meus lábios não era quente, tinha um gosto doce e era cremoso, quando abri meus olhos vi que ele tinha melado meus lábios como sorvete invés de me beijar, o que me fez dar um suspiro e começar a rir

-Você continua o mesmo palhaço, então não era atuação o fato de você ser idiota, poxa, tinha esperança de que fosse. – Disse no intuito de provoca-lo e o olhei com meus olhos já castanhos, porém era possível notar o brilho malicioso nos mesmos enquanto eu lábia meus lábios e logo em seguida dava uma lambida no sorvete, pude ver o mesmo me observar enquanto fazia tais coisas e sabia que havia conseguido o que queria, atiça-lo.

-Alexy...não faz isso, você sabe que muito bem como eu fico quando você inventa de me provocar, não vou responder por mim caso continue com essas coisas diabinho. – Disse ele agora num tom mais sério aproximando o rosto do meu ouvido dando uma leve mordida antes de se afastar lentamente me olhando com desejo 

-Fazer o que? Só estou tomando meu sorvete...está tão gostoso, docinho, é incrivelmente delicioso, não acha Luiz? – Disse antes de dar mais uma lambida no sorvete enquanto olhava-o percebendo que o mesmo havia jogado seu sorvete fora e agora segurava a barra da camisa sobre a pélvis, dei um sorriso e movi o lábio inferior ao aproximar meu rosto do ouvido do mesmo soprando-o levemente para que senti meu hálito frio e logo em seguida soltei um pequeno gemido. – Porque está segurando sua camisa assim Luiz? Melou sua calça de sorvete? Quer que eu limpe para você? – Disse usando minha mão livre para segurar a do mesmo e a afastar, apertando o volume que havia dentro da calça sentindo a excitação do moreno o que fez ele dar um gemido

-Alexy, não seja malvado, pare de me torturar, sabe que não podemos fazer nada então porque me provocar? Você sabe que se tratando de você as coisas ficam “animadas” rápido demais aqui embaixo. – Assim que ele disse isso me afastei dando um sorriso vitorioso e terminei meu sorvete antes que derretesse de vez e me melasse, quando acabei pude ver que ele já estava mais “calmo”, então nos levantamos e ele segurou minha mão para darmos uma volta.

Passamos pelo Magnus e pelo Alec mas eles estavam no meio de um beijo o que para mim era um sinal claro de “Não atrapalhe”, caminhamos por alguns minutos até pararmos e nos sentarmos no gramado, me pus sentado entre as pernas do Luiz e encostei minhas costas em seu peito sentindo o mesmo fazer um cafune em meus cabelos, não pude segurar o sorriso em meu rosto com como aquela cena devia estar fofa

-Você imaginava que estaríamos aqui? Não digo só em Nova York, mas aqui, juntos, mesmo sabendo a verdade um sobre o outro e que eu iria te perdoar por todos esses anos? – Perguntei de olhos fechados sentindo o cafuné em meus cabelos e meus músculos relaxando com o carinho, mas pude sentir o suspiro que o maior deu com minhas perguntas

-Na verdade eu nos imaginava aqui, não só no parque, em Nova York, nos imaginava em Londres, Paris, Tóquio, Berlim, Canadá, Caribe, eu nos imaginava em todo o mundo, felizes, juntos e sim, sabendo a verdade, eu ia esperar até os seus 18 anos caso a Cassandra não lhe contasse eu lhe contaria, pois você seria maior de idade em ambos os mundos e poderia ser responsável por si mesmo, mas eu não sabia se você realmente ia me perdoar, eu imaginava que você ficaria com tanta raiva que seus poderes iam fazer você me incinerar, isso sim me assustava, não o fato de você ser um Feiticeiro, mas o fato de que eu talvez nunca tivesse o seu perdão e lhe perdesse para sempre, que você não me quisesse nem como Namorado e muito menos como Amigo, era e ainda é meu pior pesadelo. – Ele disse isso de forma tão melancólica e triste que me endireitei e virei na direção de seu rosto aproximando o meu e selando nossos lábios sentindo as lágrimas que escorriam pelo rosto do mesmo, porém em momento algum interrompendo o beijo, senti suas mãos me puxando para o seu colo e me apertando contra seu corpo, coloquei as minhas mãos envolta do pescoço dele aprofundando mais o beijo e depois de algum tempo alternando entre beijos e selinhos paramos e ficamos nos olhando sorrindo um para o outro como antes de tudo aquilo, de toda a bagunça acontecer

-Sabe Luiz, eu sinceramente pensei em não lhe perdoar... – Assim que ouviu isso pude notar o olhar de desespero do mesmo, mas logo me apressei em terminar. – Mas, eu entendo que você não tinha escolha, era sua missão e seu dever, isso é algo que sempre admirei em você, sua lealdade, você foi leal ao seu povo, assim como foi fiel a mim apesar de ter me escondido, porém não mentiu para mim, pois em momento algum eu lhe questionei sobre nada desse tipo, então parando para pensar eu não tenho porque não lhe perdoar, mas eu também não menti...aquele dia que eu fui embora de casa, eu não sei se o que eu sinto é amor, talvez seja, pois quando estou com você meu coração dispara, eu sempre sorriu, seus abraços fazem eu me sentir protegido, eu adoro tudo em você, sei que você adora tudo em mim, talvez não o meu ciúmes possessivo, mas tirando isso você me aguenta em quase tudo, seus beijos mexem com cada célula do meu corpo e acredite ou não tenho que me controlar e muito para que cada toque não me deixe completamente arrepiado. – Disse dando uma pequena risada ao ver o sorriso vitorioso no rosto do moreno e perceber que falei tanto que aumentei seu ego, o mesmo me puxou para mais um beijo demorado que fez meu coração disparar e quando encerramos pude me concentrei em ouvi-lo

-Alexy, não vou pedir para que você me diga algo que não sabe se sente com certeza ou não, mas só de saber tudo isso, só de saber que eu lhe causo tudo isso e que você fica feliz ao meu lado é o suficiente, mas quero que você entenda que eu lhe amo, então sua felicidade me faz feliz também, se algum dia você encontrar alguém que você olhe e diga “Eu tenho certeza que amo essa pessoa” eu quero que você me diga, pois eu ficarei feliz por você, prometo mesmo, então...está combinado? – Ele disse tudo isso com um sorriso tão sincero que era impossível eu questionar a seriedade dessas palavras, então somente acentuei e voltei a beija-lo, parando somente ao ouvir um tossido e olhar para trás vendo um Moreno de cabelos curtos, camiseta e bermuda que me olhava com um sorriso pervertido e os olhos brilhando rapidamente.

-Iae Alexy, parece que está se divertido ai em? Não vai apresentar o seu amigo a mim não seu safado? – Disse o Lobisomem me arrancando uma risada enquanto eu me levantava poder abraça-lo

-Oi Junior, esse aqui é o Luiz o meu Namorado, acho que o Magnus deve ter contado a você sobre ele...e para o Rafael também, tenho quase certeza disso, ele agora é um dos Shadowhunters do Instituto de Nova York, Luiz, esse é o Junior, o próximo líder da alcateia do Brooklyn e um amigo meu e do Magnus, conheci ele no meu aniversário. – Disse olhando para ambos e pude ver a cara fechada que o Junior fez ao olhar para o Luiz que se levantou e estendeu a mão para cumprimenta-lo, porém, o Junior não fez o mesmo, continuou o encarando fazendo o Luiz olha-lo com hesitação.

-Não Gosto de você. – Disse o Junior enquanto encarava o Luiz com a cara fechada e os olhos brilhando no tom de sangue mostrando que realmente falava sério quando disse que não gostou dele.


Notas Finais


Meu amiguinho chegou mitando no final e fiquem tranquilos, caso gostem do Junior e mesmo se não gostarem ele vai aparecer mais.


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