História O Auto do Busão do Inferno - O terrorista muçulmano

Cena VI

Entra o terrorista muçulmano.

DIABO – Olha o muçulmano, vindo seguro consigo. Diga-me como vai o Osama, aquele meu amigo!

MUÇULMANO – De Alá és inimigo, não converse mais comigo! Fale, infiel, és você São Gabriel?

DIABO – Não, mas sou decerto, quem tentou Cristo no deserto!

MUÇULMANO – Ah, chifrudo! Traiçoeiro e orelhudo! Leva esse busão para as profundezas, terra de tantas impurezas?

DIABO – Sim e já vai partir, mas sem você não posso ir!

MUÇULMANO – De Maomé sou seguidor, não embarcarei nesse terror! Segui à risca o Alcorão, não entrarei nesse busão! Do grande Alá fui eu a sombra, morri sendo homem-bomba!

DIABO – Então mandou muitos para o espaço, sem qualquer tipo de embaraço? És digno dos meus elogios, ao seu profeta dá calafrios.

MUÇULMANO – Vou para aquele outro busão, livre da escuridão! Minhas virgens encontrarei, serei tratado como rei!

DIABO – Vá, turco bobão! Acabará aqui no meu busão!

MUÇULMANO, se aproximando do Busão do Céu – Quem guia esse busão é por acaso um pagão?

ANJO – Não, é um filho de Deus, e você está entre os seus.

MUÇULMANO – Então posso ir ao Paraíso encantar minhas virgens com um sorriso?

ANJO – Foste iludido pelo fanatismo, e isso não é islamismo. Mataste inocentes pensando em eternos presentes, guiado sempre por descrentes nada convincentes. Se houvesse ajudado alguém poderia lhe dar indulto, mas se entrar no céu causará grande tumulto. Pensou só em Guerra Santa, seu doente, sua anta! Agora queimarás no fogo ardente, humilhado, triste e impotente!

MUÇULMANO, voltando para o ônibus infernal – Ao inferno, desolado e sem retorno! Queria ao menos levar um ianque corno!

DIABO – Dentro do busão há um americano, que lá embaixo será seu escravo por um ano! Agora vamos, epa, opa! Fritarás na grande sopa! (O muçulmano entra no busão).