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História O babaca do meu primo - O tarado da informática.


Escrita por: winterwx

Notas do Autor


Olha quem voltouuuuu! Quem é vivo sempre aparece, né nom?
Vamos lá, eu realmente demorei um mês para voltar por alguns motivos, não foi por falta de tempo porque o que eu mais tenho é tempo nessa vida. Eu fiquei uma semana inteira doente, dormindo tarde, acordando cedo, alguns probleminhas em casa e acabei ficando acabada.
Eu vou tentar não demorar para aparecer novamente e peço desculpas pelo tamanho do capitulo. Boa leitura!!!!!

Capítulo 2 - O tarado da informática.


 

 

“Acima de tudo, não perca a esperança.”

(As Aventuras de Pi)

 

De: [email protected]

Para: [email protected]

Assunto: SOCORRO!!!!

Entregue: 12 de maio de 2016, 2:05 a.m.

KYUNGSOO, PELO AMOR DE DEUS, ME SOCORRE!

Eu não aguento mais essa casa, Chanyeol trocou de roupa na minha frente e eu não sei onde enfiar minha cara até agora. Eu odeio esse lugar, não tem internet e eu sempre preciso usar o computador da escola para mandar e-mails, QUEM USA E-MAIL EM PLENO 2016? Eu.

Eu realmente espero que você leia esse e-mail e venha me buscar. EU NÃO AGUENTO MAIS!!!

Com amor, Baekhyun.

 

~//~

 

 Sempre ou pelo menos uma vez em toda sua miséria de vida, você irá ser o excluído da turma de amigos, e, se você é o excluído da turma de amigos, parabéns e vamos ser amigos. Não que eu considerasse os amigos de Chanyeol meus amigos, longe disso. Embora Chanyeol tivesse um péssimo gosto para bebida e eu odiasse cerveja quente, o assunto estava agradável. Os amigos de Chanyeol eram calouros na faculdade de Busan e vieram passar as férias nesse fim de mundo, descobri que Chanyeol gostava de exatas mas gostaria de cursar direito. O encarava por vários segundos até que ele percebesse meu olhar sobre si e bebesse um gole de sua cerveja quente desviando o olhar sem graça. Era divertido vê-lo com as bochechas coradas e sorriso fraco. 

Não houve muitas coisas a ser comentada quando perguntaram sobre mim. Contei que era da capital e tinha dezessete anos, não ousei contar os motivos para estar vivendo ali naquele momento. Eles me disseram que sempre quiseram conhecer a capital e eu sorri. E eu com isso?

Chanyeol resolveu que deveríamos ir embora, pois amanhã teríamos aula cedo, nada a dizer sobre meu primeiro dia de aula. Jongdae era um arrombado por me mandar links de vídeos impróprios no meio da aula de informática, me rendeu uma bela advertência e um apelido; o tarado da informática. O pior momento com toda certeza foi o intervalo, Chanyeol não fez questão que eu ficasse ao seu lado e ao lado de seus amigos. Isso me machucou, como machucou.

Na saída, não foi muito diferente. Chanyeol apenas agarrou em minha mão para que eu não me afastasse ou me perdesse entre as pessoas e ficou parado esperando a condução. Chanyeol cantarolava baixo uma música que eu não conhecia, sua voz era bonita e gostosa de se ouvir, ele olhava para lojinha de doces que havia em frente ao colégio. Senti ao me puxar pelo pulso e logo percebi que Chanyeol estava me puxando para tal lojinha de doces.

Havia uma infinidade de balas de goma, chicletes e chocolates, Chanyeol foi direto até os chicletes enchendo um saquinho com os mesmos.

- Isso faz mal aos dentes, sabia? - informei observando o quão absurda era aquela quantidade de doces rosados colocados dentro do plástico transparente.

- Obrigado pela informação, Byun, mas eu realmente não me importo.

Babaca.

                                                               ~~//~~

- Por que você está aqui? - Chanyeol me perguntou uma semana após a minha chegada. Eu não sabia o que deveria responder, então optei por mentir na cara dura.

- Briguei no colégio com o filho do diretor e fui expulso.

Ele sorriu e eu o acompanhei. Não preguei os olhos naquela noite, me sufoquei no travesseiro até o despertador tocar, abrir os olhos com Chanyeol perguntando sobre meus olhos inchados e vermelhos, com uma expressão preocupada ele passou a destra pelo meus fios claros, me abraçou e com sua voz rouca de récem-acordado falou:

- Olha, Byun, eu sei que é difícil e que não nos gostamos tanto assim. Mas, vai ser assim até você se acostumar com essa nova vida.

Eu não queria me acostumar, queria minha casa, minha mãe, minha vida. Eu queria poder voltar a viver as tardes de domingo que íamos à sorveteria logo após a missa às 7 da manhã. Queria poder voltar e beijar os lábios fartos de Kyungsoo até que ficassem avermelhados e inchados.

Chanyeol sorriu e me fitou, mesmo que eu quisesse negar, seu olhar era penetrante e queimava-me por dentro. Meus olhos dobraram de tamanho ao sentir seus lábios quentinhos e macios contra os meus, apoiei minhas mãos em seu pescoço e permiti me deitar com Chanyeol sob meu corpo. Suas mãos quentes adentraram minha camisa branca fazendo um carinho gostoso em minha cintura, seus dedos brincaram com minha pele até chegar em um dos meus mamilos me fazendo arfar baixo.

Chanyeol se afastou de forma bruta passando as mãos pelos fios avermelhados respirando fundo e com dificuldade. Nos fitamos por alguns minutos enquanto recuperávamos o ar, a coragem tomou conta de meu corpo e eu meu aproximei novamente voltando a beija-lo. Talvez fosse a carência, ou, talvez, aqueles lábios bonitos havia tirado minha pouca sanidade.

- Ei, andem logo, perdedores – A voz irritante de Yoona preencheu o quarto pequeno nos fazendo acordar para a realidade. Nos separamos rapidamente tentando formular pedidos de desculpas.
    -  D-desculpa, e-eu – Chanyeol tentava falar sem que suas palavras saíssem enroladas pelo nervosismo.
   -    S-s-sem problemas, a culpa foi minha t-também. – o fitei por alguns minutos.

E, na imensidão daqueles olhos negros, eu sabia que a partir daquele momento as coisas seriam diferentes.

 

De: [email protected]

Para: [email protected]

Assunto: RE: SOCORRO!!!!

Entregue: 27 de maio de 2016, 2:05 a.m.

Olá, Baekhyun.

Desculpe-me pela demora, eu realmente não tinha a intenção de responde-lo.

Seu pedido por socorro me comoveu, então, vou ajuda-lo. Meus pais ainda me dão aquela mesada para momentos precisos, e, este momento é preciso para ambos. Sinto sua falta, dos seus beijos, do seu corpo, de tudo. Deus, Baekhyun, como sinto sua falta.

 Eu irei salva-lo, Byun.

Sem amor, Kyungsoo.


Notas Finais


Estamos indo muito rápido?


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