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História O Banquete das Serpentes - Margaery I


Escrita por: KhanRost

Notas do Autor


Um capítulo da minha amável Margaery.
Amo muito ela...
Ela, a Sansa e o Ramsay são meus favoritos (não to brincando)...

Feliz Natal atrasado pra vocês!!

Capítulo 6 - Margaery I


        Da janela, Margaery via Lorde Renly Baratheon adentrando  os portões do castelo com sua pequena companhia. Todos trajavam grandes armaduras e montavam em belos corcéis, dentre eles seus irmão, Loras. Já haviam algumas semanas que este havia mandado uma carta a Jardins de Cima, o pai não quis lhe contar o conteúdo completo da carta, disse-lhe apenas o que precisava saber:

        — Rei Robert morreu e Lorde Renly está a caminho de Jardins de Cima para se casar com você.

        Desde a chegada de sua carta, os dias haviam sido de muita pressão e correria, principalmente para Margaery. A Pequena Rosa tinha que se preparam duramente para o encontro com seu prometido, principalmente agora que ele realmente estava a caminho, e apesar de seus planos serem desconhecidos a ela, a garota podia ver que coisas grandes estavam por vir, começando pela pelos grandes preparativos que se viam dentro do castelo.

        A única pessoa que ela podia contar dentro do castelo para lhe dizer o que estaria por vir era a avó, mas esta se encontrava na Árvore visitando a filha mais jovem, logo, Margaery era obrigada a passar seus dias na presença de suas primas.

        — Nossa! Você deve estar tão nervosa agora! — Megga disse aproximando-se de Margaery parada em uma das janelas de seus aposentos — Eu, pelo menos, estaria se fosse eu a me casar com um belo homem como esse...

        Megga era uma garota alta, com o cabelo típico Tyrell, castanho ondulado. Era uma bela moça apesar da gordura em sobra que possuía, conquistava muitos pretendentes aonde quer que ia, e Margaery sabia que de donzela ela não tinha nada...

        Margaery esboçou um sorriso, virando-se a ela.

        — Quem não estaria? — disse ela dando uma risadinha.

        Margaery estava realmente nervosa, mas não pelo casamento em si, mas pelo irmão. Ela sabia o quanto ele amava Renly, e sabia que não queria deixá-lo magoado ao vê-la se casando-se com o homem que ele amava. Ela havia preparado um longo discurso na cabeça de desculpas e planos, e pretendia conversar com ele o quanto antes. Ao vê-lo adentrando os portões, borboletas começaram a voar em seu estômago. Suas mãos estavam suadas e sua única vontade era sair correndo encontrar com o irmão, mas tinha que se controlar, não podia fazer isso, tanto seu pai quanto sua avó a matariam por isso. Então, a única coisa que fez foi dizer às suas primas e damas de companhia para acompanhá-la até o Salão Principal para se encontrar com seu pai e seu futuro marido.

        No caminho até o salão as únicas coisas que conseguiu pensar foi no irmão e no quanto estava mal por ele, repassando todo o pedido de perdão na mente. Pareceu que uma eternidade se passou naquelas escadas, o som da conversa de suas primas que vinham logo atrás dela pareceu um zumbido longínquo, o único som que reconhecia era de seu coração batendo forte em seu peito.

        Assim que chegaram no Salão, seu olhar foi logo encontrar o do irmão que estava de pé ao lado de Renly. E a garota logo estranhou... O irmão estava sério como um escudeiro deve estar, contudo ela não reconheceu tristeza, mágoa ou raiva em seu olhar, mas sim alegria. Loras parecia radiante ao estar ali. Margaery sabia que algo havia acontecido para esse bom-humor todo dele, e ela iria descobrir o quanto antes...

        Margaery e seus primas prestaram reverências ao Senhor das Terras da Tempestade e se direcionaram ao Cadeirão de Lorde Tyrell.

        O Salão Principal do castelo Tyrell era envolto por longas colunas brancas nas laterais cobertas por trepadeiras, que sustentavam dois corredores abertos. Haviam dois vitrais com a rosa dourada Tyrell ao lado da grande porta de carvalho e outro atrás do Cadeirão das Rosas, onde o pai se sentava, longos ramos caíam das aberturas desses trazendo muitas cores ao ambiente. O caminho da Porta até o Cadeirão era guiado por um longo tapete verde com bordas prateadas, e rosas de todas as cores eram vistas em vasos espalhados pela sala. O teto era abobado e possuía várias brechas de onde a luz entrava e iluminava todo o ambiente. O Cadeirão das Rosas era grande e cercado por ramos e rosas douradas, símbolo da Casa Tyrell.

        Renly estava de pé em frente ao Cadeirão e olhava para ela com um pequeno sorriso. Margaery sempre achou o lorde de Ponta Tempestade um homem muito bonito com seus cabelos negros caindo pelos ombros e seu olhar carismático. Alguns diriam que ela era sortuda por estar prestes a se casar com um homem  como ele, mas apenas ela sabia que não devia pensar assim por conta do irmão.

        O pai olhava-a com seriedade e preocupação no olhar. Eu sabia que algo não está certo... Pensou Margaery consigo mesma.

        — Bom dia, mylord. — disse ela com um longo sorriso no rosto — Que alegria me traz por te ver aqui!

        — Ora, Lady Margaery, você sabe que pode me chamar de Renly apenas...

        Margaery retribuiu com um sorriso.

        — Claro, my... Renly.

        — Vejo que está mais bela que da ultima vez que a vi... — disse ele com um longo sorriso galanteador — Uma rosa que quanto mais tempo se passa, mais graciosa fica.

        — São seus olhos... — respondeu ela com o sorriso ainda fixo em seu rosto.

        Margaery sabia o que precisava fazer para alegrar o lorde. Sua avó ensinara-a bem. Estava preparada para qualquer situação e faria o que precisasse fazer para chegar aonde queria.

        — Bem... — foi a vez de Lorde Mace falar — Agora que já se encontraram podemos conversar em particular, Lorde Renly?

        Renly desviou o olhar de Margaery e virou-se para o pai desta.

        — Claro, Lorde Mace, como quiser... — disse ele fazendo uma pequena reverência — Mas antes gostaria de pedir sua permissão para beijar as mãos de sua adorável filha.

        Mace concordou com um breve aceno com a cabeça. E então Renly aproximou-se de Margaery. A garota permaneceu onde estava com um sorriso estampado-lhe nas faces. Quando ele chegou perto o bastante, pegou-lhe as mãos e beijou-as  com afeição, ao olhar para cima, os olhos dos dois se encontraram e ele falou:

        — Até mais tarde, mylady.

        E virou as costas e saiu andando atrás do pai de Margaery e Loras. Assim que saíram da sala, ela disse a suas primas:

        — Me deem licença por favor... — e assim elas fizeram. A porta atrás de Margaery se abriu e se fechou e quando ela soube que estava sozinha com o irmão no salão, correu ao seu encontro.

        — Me desculpe... — disse ela envolta em seu abraço. Os cachos do irmão caíam em sua face, misturando com suas lágrimas — Me desculpe...!

        — Você não fez nada de errado... — respondeu o irmão com uma voz calma — E sobre isso... Tenho boas notícias... — e ele abriu um longo sorriso mostrando seus dentes excepcionalmente brancos e alinhados.

        Mas Margaery nem pode responder nada, pois nesse momento a Grande Porta de Carvalho se abriu e Lady Olenna, cercada pelos seus dois guardas, adentrou com seus lentos passos e um olhar de preocupação no rosto velho e enrugado.

        — Vó...? — Margaery foi a primeira a dizer algo — O que a senhora faz aqui...?

        — Quando soube de tudo que aconteceu na capital e da vinda de Lorde Renly vim o mais rápido que pude. — respondeu a Rainha dos Espinhos com aflição na voz — Onde eles estão, minha filha?

        Margaery não conseguia compreender o que estava acontecendo direito.

        — O que aconteceu na capital? Por que ninguém me diz o que está acontecendo?

        — Depois, minha querida... Onde eles estão?

        Foi a vez de Loras de falar algo.

        — Eles acabaram de sair para a sala de reunião.

        E assim, sua avó partiu da sala o mais rápido que pode com o auxílio dos guardas Esquerda e Direita. Deixando-os sozinhos no Salão.

        Margaery estava nervosa e ansiosa, mas percebeu que o irmão ostentava um olhar calmo e sereno.

        — Loras... Por favor, me diga... O que está acontecendo?

        Loras olhava para a porta por qual a avó tinha acabado de sair com um olhar pensativo. Assim que a pergunta de Margaery chegou a seus ouvidos ele disse:

        — Renly fugiu de Porto Real logo após a morte do rei... Ele não vê o sobrinho com alguém digno do trono. Stannis também acha isso, tanto que se autoproclamou Rei em Pedra do Dragão. Renly veio aqui para se casar com você e com a ajuda da nossa Casa, coroar-se Rei do Sul.


Notas Finais


E aí, gostaram?


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