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História O Beijo da Morte - HIATUS - Rosas


Escrita por: Maridawn

Notas do Autor


Me desculpem os erros e espero que gostem. <3

Capítulo 2 - Rosas


Novamente despertei naquele hospital, desta vez não existia o som irritante dos aparelhos, apenas o silêncio gostoso pairando sobre o lugar. Bocejei parecendo acordar de uma noite bem dormida, não de um desmaio como havia ocorrido. Olhei para os lados e não tinha ninguém, me senti solitário, uma sensação bem ruim para um ser humano.

Sentei-me na cama, passei a mão em meus cabelos bagunçados e logo em meu rosto para tirar aquele cansaço, que mesmo passando muito tempo na cama, não estava totalmente com minha energia restaurada. Lembrei das vozes desconhecidas em minha cabeça. Era estranho escutar tudo aquilo, onde não conseguia entender nada. Será que estou ficando louco? Talvez...

Fui tirado de meus pensamentos após escutar o trinco da porta, a mesma se abriu revelando SeokJin em seu jaleco impecavelmente branco, ele segurava sua prancheta e a analisava atento, não percebendo que eu já havia acordado. Fechou a porta e quando virou-se para mim, seus olhos se apertaram e um sorriso se formou em seus lábios carnudos.

– Que surpresa! Já acordado, dorminhoco. – Aproximou-se para mexer no soro ao lado, que entrava em minha veia. – Não era deste modo que esperava a sua visita, Taehyung, e também não tão cedo. Como se sente?

– Bem melhor, obrigado. – Sorri fechado, mas logo fiz careta sentindo o gosto ruim que aquele soro passava. O doutor apenas riu soprado.

– Irei chamar sua mãe, só um minuto. – Disse bagunçando meus cabelos, mas antes de sair, segurei seu braço o impedindo.

– Espere... Eu quero te perguntar algo, posso? – Perguntei incerto. Ele me olhou confuso, mas logo concordou colocando sua mão sobre a minha em seu braço. – Eh... É normal escutar vozes?

– Vozes? – Seu semblante ficou ainda mais confuso em minha direção. Depois de alguns minutos em silêncio comigo a esperar sua resposta, o mesma sentou-se ao lado da cama onde eu estava e cobriu minha mão com as suas a apoiando sobre a perna. – Me explique direitinho, Taehyung. Me diga o que está acontecendo contigo, como elas aparecem e o que falam.

SeokJin parecia muito interessado, me senti aliviado por alguém está tentando me ajudar de alguma forma, assim como a sensações das suas mãos, geladas pelo ar-condicionado, me transmitiam confiança.

– Eu não sei... – Abaixei minha cabeça fitando suas mãos segurando a minha firmemente. – Elas aparecem do nada, antes eu escutei apenas sussurros, mas agora elas falavam claramente coisas que não conseguia entender. Eram dois homens, diziam que o tempo era curto, que alguém estava fraco e que a morte o seduzia... Estou ficando esquizofrênico?

O médico não queria ri, mas não se aguentou em soltar um riso baixo enquanto tampava sua boca.

– Taehyung, você não está esquizofrênico ou algo do tipo, apenas deve ser memórias do ocorrido após o acidente. – Descansou os ombros e me olhou serenamente. – Talvez você não estivesse totalmente inconsciente, e só agora que sua cabecinha está fazendo com que você se lembre do caminho até aqui. Realmente foram dois homens que te socorreram, eles te acompanharam na ambulância.

– Eles me conheciam? – Tombei a cabeça pro lado, confuso. Não me lembro de estar na companhia de dois homens naquela noite, eu estava sozinho...

– Acredito que não, pois eles nem sabiam seu nome, foi preciso usar o seu celular para chamar seus pais. – SeokJin soltou um suspiro aliviado e passou a acariciar meus cabelos. – Não se preocupe ou fique com medo, não passam de memórias e pode doer um pouco por também o fazer se lembrar da dor. Mas caso você pergunte a elas e as mesmas te responderem, recomendo que vá a um psicólogo, entendeu? – Confirmei guardando os seus conselhos. – Certo, agora irei chamar a sua mãe, ela está bem preocupada.

O mais velho deu duas batidas fracas em minha cabeça e outra em minha mão, que segurava a sua com força. Apesar de não querer soltar, acabei fazendo recebendo um sorriso gentil da parte de SeokJin, que saiu logo depois me deixando sozinho naquele quarto de hospital.

Uma pergunta ainda rodava a minha cabeça, que era sobre a terceira voz. Todavia pode ter sido qualquer pessoa a me mandar respirar para continuar vivo, além disso, estou muito grato aos dois desconhecidos por ajudarem a salvar a minha vida. Gostaria de retribuir de algum modo, mas parece que não terei a chance de vê-los.

Novamente o barulho da porta se abrindo me tirou dos pensamentos, revelando minha mãe que correu para me abraçar. A sensação de me ter em seus braços era bom, me sentia seguro dos perigos do mundo. Realmente os braços de uma mãe te reconfortam em momentos ruins e os bons da vida. Olhei por cima de seu ombro e avistei o vizinho da frente, o homem de vestes preto que regava as flores de seu pequeno jardim na calçada. Ele nos fitava com um sorriso pequeno nos lábios, logo ao seu lado estava SeokJin, que também sorria da mesma forma.

– Meu querido, você está bem? – Minha mãe perguntava enquanto segurava meu rosto entre suas mãos.

– Estou bem, mãe... – Vê-la assim, preocupada, me deixava triste. Não a queria desta forma.

– Se não fosse pelo senhor Jung, você ainda estaria desmaiado na varanda. – Alisou a lateral de meu rosto, apertou os olhos e engoliu o provável choro. – Tenho que te deixar com alguém, não pode ficar sozinho em casa.

– Não precisa, eu sei me cuidar. – Sorri para ela e a mesma me direcionou um afetuoso. Meus pais passam muito tempo na empresa onde trabalham, não costumam ficar em casa nos períodos da manhã e tarde, então eu acabava por ficar sozinho em casa. Exceto pela manhã, já que faço faculdade nesse horário.

Desviei meus olhos dos dela e mirei o desconhecido à frente. Minha mãe logo percebeu a minha curiosidade, se recompondo para me apresentar o homem.

– Ah! Esse é Jung Hoseok, foi ele quem te viu desmaiar e mandou me avisar.

Ele se aproximou lentamente, sua presença era quase imperceptível e outras vezes imprescindível. Esse homem poderia escolher facilmente entre as duas, que conseguiria com maestria.

– Eu sinto muito pelo incomodo, senhor Jung. – Me desculpei em uma reverencia com a cabeça.

– Por favor, não me chame de “senhor Jung”, pode me chamar de Hoseok. O mesmo para a senhorita. – Se referiu a minha mãe, que riu sem jeito. – Sobre o ocorrido, não se absorva, por favor. – A sua voz era suave e baixa, não diria tímida, e sim controlada para que somente os que estivessem no quarto escutassem. Após ouvi-lo, me fez ficar levemente boquiaberto por se assemelhar a voz antes ouvida por mim.

Não! É algo impossível...

– Fico muito grata, você salvou o meu bem mais precioso. – Deitou minha cabeça em seu peito e passou a acariciar meus cabelos. Ela era muito exagerada quando queria, e era o que estava sendo agora.

– Mãe... – Fiquei com um pouco de vergonha logo baixando o rosto, mas voltei a olhá-lo de novo após escutar um riso baixo do mesmo. Antes já poderia dizer que era bonito de longe, mas isso se confirmou mais ao vê-lo tão perto.

– Bem, se me derem licença, eu tenho que voltar aos afazeres de casa. – Olhou para SeokJin e minha mãe, parando por ultimo em mim. – Fico feliz que esteja bem, Taehyung.

– Mais uma vez obrigado... Hoseok. – Pronunciei seu nome e o mesmo sorriu largo, me mostrando novamente aquele formato perfeito que sua boca fazia.

Se despediu dos demais e foi embora, me deixando um pouco desnorteado por ainda estar a rodar o fato de ser ele a quem escutei.

Só que pode ser tudo coisa da minha cabeça confusa e cansada.

 


ººº

 


Ontem foi um dia difícil, pois após receber alta, tive que voltar novamente pra casa. Espero que hoje nada ocorra de errado e eu não precise voltar para o hospital, apesar de gostar por ter SeokJin lá. Recebi um atestado para ficar em casa e repousar durante um mês, então faculdade ficará bem apertada quando eu voltar. Temo que eu vá repetir, algo trágico, mas não posso fazer nada.

Estava sozinho em casa depois de negar aos meus pais e insistir que não precisava de uma babá para cuidar de mim enquanto não estão presentes. Sempre preferi ficar sozinho ou na companhia de um amor, ter um momento a sós para pensar e conversar é prazeroso e confortante. Uma pena não ter alguém que amo por perto, assim como também é lastimável não poder ir ao hospital para ficar com SeokJin. Afinal, não quero o atrapalhar nos seus afazeres.

Depois de comer o lanche da tarde e ir para o meu quarto, não demorou muito até escutar novamente aquele som maravilhoso da água caindo sobre a terra seca. Não resisti em ir à varanda me deparando com a mesma cena de ontem; o vizinho regando as plantas com cuidado e sorrindo para elas como se estivesse em um bom papo animado. Ele vestia um roupão preto, sua calça da mesma cor acompanhada de uma simples pantufa. Desde que o vi, a cor preta parecia ser a sua marca registrada.

Mas devo confessar, preto o deixava demasiadamente admirável do que aparentava ser. Assim como ficava ainda mais misterioso com seu jeito calmo e silêncio perturbador ao seu redor.

Não me permiti ficar a observar novamente ele, tratei de descer as escadas e saí de casa indo ao seu encontro tranquilamente. Talvez eu esteja sendo invasivo, mas se não foi ele a entrar em minha mente e ter falado aquilo como se estivesse sussurrado em meu ouvido, o que então ele havia dito?

Parei um pouco afastado de si, visualizando as flores de vários tipos.

– Elas são realmente belas... – Disse admirado por aquelas Tulipas em uma coloração vermelha, que logo ao lado, estavam às Rosas dando uma cor única a uma parte do jardim.

– Sim, elas são esplêndidas. – Comentou surpreendo-me pelo mesmo não ter se assustado comigo ali. Achei que ele não tivesse percebido minha presença. – Sinta o perfume da Tulipa...

Ele não se deu o trabalho de direcionar o olhar a mim, apenas continuava a regar os Cravos vermelhos as fitando com um pequeno sorriso em seu rosto. Me aproximei com cuidado, inspirando a procura de sentir o seu perfume, mas estranhei pela mesma não possuir um.

– Ela não tem cheiro... – Confuso, o olhei a procura de respostas. Ele apenas riu soprado parando o que estava fazendo, repousando o regador na coluna coberta pelo piso branco.

– Achei que soubesse que Tulipas não possuíam perfume. – Virou-se para mim ainda com o sorriso divertido nos lábios, ao contrario de mim, que fiquei levemente emburrado pela brincadeira do outro. – O que devo a sua presença inesperada?

– Ah... – Comecei a ficar nervoso, seria vergonhoso fazer uma pergunta sem sentindo para alguém que nem conheço direito. Porém, acho que tenho o direito tal. – Bem, ontem, antes de desmaiar, você pareceu falar algo... O que disse?

– Apenas perguntei se você estava bem, já que aparentava passar mal.

Mentira... Eu li bem os seus lábios pronunciar a mesma coisa ao mesmo tempo que a voz em minha cabeça. Ficamos em silêncio por alguns segundos, não sabia o que mais perguntar. Não sei se seria desrespeitoso discutir discordando que ele estava mentindo e confirmar uma coisa que eu próprio não tinha certeza. Me firmei calado, não deixaria que a confusão de minha mente e minha teoria da conspiração atrapalhar uma nova amizade.

O homem, que já havia me esquecido do nome, moveu-se para pegar o regador e me estender o mesmo.

– Ajude-me um pouco, por favor. – Pediu tranquilamente e não hesitei em pegar o objeto. – Obrigado. Você pode regar os Lisiantos do outro lado, não deixe derramar muita água, pode acabar as afogando.

Ri com o seu tom brincalhão. Apesar de ser quieto, pode agir de um modo divertido quem passar muito tempo ao seu lado. E fiz o que ele havia me pedido, deixei que a água caísse aos poucos nos que poderiam ser os Lisiantos vermelhos. Observando melhor, todas as flores que possuía eram de cores vermelhas, isso realçava sua casa branca logo à frente. Era uma bela apresentação, fazia com que me deixasse curioso para saber como seria o estilo dentro de sua casa.

Passei a observá-lo enquanto me afastava para o lado, regando as outras. Ele estava a cortar mudas das Rosas, as juntando como um buquê.

– Você tem vários tipos de flores, é bem legal. – Comentei puxando assunto.

– São de muitos lugares, as flores são as únicas do exterior que me agrada. – Falava focado no que fazia, sorrindo orgulhoso para as mesmas.

– Eu gosto das grandes pedras, elas me fazerem querer subi-las para ver como é a visão de seu topo. – Digo lembrando-me das enormes pedras que via quando viajava. Acredito que o panorama para quem consegue escalá-la é maravilhoso.

– É um pouco incomum gostar de pedras, bem exótico. – Me olhou risonho, logo voltando ao que fazia. – Espero que um dia consiga subir nelas para ver a paisagem.

Suspirei sonhador, afinal, era um dos meus objetivos na vida.

– Me desculpa, mas qual é o seu nome mesmo? – Perguntei um pouco envergonhado, acabando de regar todas as flores do lado direito.

– Hoseok... – Assim como eu, terminou o que estava fazendo e se aproximou com o pequeno buquê formado. Quando estava perto o suficiente, o notei tirar uma Rosa do molho em suas mãos, logo a estendendo em minha direção com um sorriso encantador. – Jung Hoseok.

A peguei hesitante, mas assim que o fiz, recebi um ligeiro carinho em minha cabeça. Agradeci em um sussurro quase inaudível admirado pela ação repentina, o mesmo pegou o regador calmamente de minha mão e se despediu jovialmente seguindo a passarela composta por pedras cinzas, que cortavam o gramado esverdeado até a sua porta.

 

“Por que saiu daquele jeito? Veja como está agora, tão destruído...”

 

Uma batida falhou de meu coração pelo susto. Uma voz sínica e distante, mas que poderia ser entendida perfeitamente, soou novamente em minha cabeça.

Mas o que me deixava ainda mais assombrado, era ser semelhante à daquele homem, a de Hoseok.

 

“Te trouxe isso... Anseio que as consiga ver antes que murchem. São Rosas vermelhas, espero que goste.”

 

Assim que terminou, o som de algo caindo e quebrando-se no chão me fez soltar a Rosa involuntariamente.

 

“Quer saber, você não as merece...”

 

Levei minhas mãos à boca, segurando o choro. Meus olhos estavam marejados e arregalados pela surpresa. A voz era tão maldosa, como se guardasse um ódio sem explicação dentro de si. Isso me assustava, principalmente por parecer ser do meu novo vizinho e ir contra a explicação de SeokJin de ser somente lembranças após o acidente.

Não sabia o que pensar, apesar de ser a voz de Hoseok, era diferente. A da minha cabeça possuía um timbre mais elevado, sarcástico, ao contrário desse, que era calmo e bondoso. Realmente tudo muito confuso...

Limpei as pequenas gotas que tentavam sair de meus olhos, mirei a Rosa caída no chão com medo de pegá-la novamente. Passos foram ouvidos atrás de mim e me virei para ver quem seria.

– Tae! – Um grito animado vindo da parte de Jimin me surpreendeu. O jovem de cabelos loiros correu em minha direção me abraçando fortemente, logo senti outros braços nos apertarem.

– Sentimos saudades. – JungKook dizia quase erguendo eu e Jimin do chão.

– Fico feliz em vê-los. – Sorria alegre entre o abraço dos dois, que não pareciam quererem me soltar tão cedo. – Estão me sufocando...

– Aguente mais um pouco, ainda não estamos satisfeitos. – Jimin deitou sua cabeça em meu peito enquanto JungKook em meu ombro. – Ficamos sabendo o que aconteceu, Taeee.

– Sentimos muito por não estarmos perto para te visitar no hospital...

Os dois se desvencilharam, me deixando respirar livremente.

– Nós estávamos viajando, íamos te avisar, mas quando ligamos, você não atendia... – Explicava Jimin entristecido. Sorri feliz em saber que eles não haviam ido me ver por falsidade ou algo do tipo, estava aliviado que não tenha sido isso. – Só ficamos sabendo o que aconteceu quando voltamos ontem... Nos desculpem, Tae.

Eles me olhavam de olhinhos tristes e biquinhos nos lábios, realmente adoráveis.

– Tudo bem, rapazes. Vejam, já estou melhor e isso é o que importa. – Disse e meus amigos sorriram largamente voltando a me abraçarem brevemente.

– Tae, para comemorar, vamos ao circo que chegou na cidade. – Falava animadamente Jimin, uma alegria que só ele possuía. – Pegue! Ganhamos quatro ingressos, um é seu.

Peguei os dois ingressos que ele me oferecia, olhando confuso.

– E o outro é pra quem?

– Se quiser, pode convidar alguém. – Comentou JungKook envolvendo os ombros de Jimin. Eles eram lindos juntos, realmente formavam um belo casal. – Que tal o cara que você estava conversando agorinha? Aaaah... E quem era ele?

O moreno indagou malicioso me fazendo corar.

– É-É apenas o novo vizinho da frente...

– Então é o seu novo crush. – Dessa vez foi Jimin, fazendo a mesma expressão que o namorado. – Você precisa parar de sair se apaixonando pelas pessoas, Taehyung.

– Concordo, mas na verdade você tem que parar em alguém, assim seu coração não vai aguentar e irá explodir de tantos amores. – JungKook tocou no meu peito, indicando o meu coração.

– Parem, não é o que estão pensando. – Ria afastando o dedo do outro. – Não é dele que gosto no momento...

– Hmm! – Jimin e JungKook em uníssono se olharam cúmplices e logo voltaram a mim. – Então quem?

– Como se eu fosse dizer. – Proferi desafiador.

Os dois começaram a implorar e discutiam entre si ao mesmo tempo quem poderia ser a minha paixonite, eu apenas ria deles me divertindo. Estava contente de ter meus amigos ali, eles me faziam se esquecer dos problemas e facilmente me colocavam um sorriso no rosto.

Eu tenho sorte em tê-los ao meu lado.

E azar na loucura que se formava dentro de mim.


Notas Finais


Hoseok, o amante das flores. Já nos cinemas. :v

Mordidinhas no bumbum e até!!


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