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História O Caminho para Redenção - Uma Sexta-Feira Que Não Chega...


Escrita por: Rhyo-Sakazaki

Notas do Autor


Olá galera! Eu sei, eu sei, que estou muito atrasado com a atualziação dessa fic... Mas eu tenho uma desculpa: é a vida que está corrida! Mas consegui terminar esse capítulo, que o de transição para as tretas, confusões e lemons que virão... Isso mesmo, lemons no plural, pois vai haver mais de um casal se pegando, he he... Dedico esse capítulo aos parceiros: CassWNovak, AndersonGS, Mara_Matsukaze, MyrtleSW, starsolebery,Marce1a, Carlosteenwolf6 e LuluChanSnape. E dando as boas-vindas à lukinhas100, espero que permaneça conosco até o fim, campeão!
Então sem mais demoras, vamos ao capítulo!

Capítulo 6 - Uma Sexta-Feira Que Não Chega...


Fanfic / Fanfiction O Caminho para Redenção - Uma Sexta-Feira Que Não Chega...

Em Beacon Hills, a semana praticamente se arrastava a passos de tartaruga, para desgosto dos garotos, que estavam ansiosos para saber do que se tratava a reunião que foi convocada pelo xerife. Quer dizer, eles já desconfiavam do que se tratavam e alguns membros da alcatéia viraram as costas para Alisson e Isaac, que foram os responsáveis pelos mais velhos ficarem sabendo da “quase” tentativa de intervenção em Peter.

Apesar de falarem que não deixariam o seu namoro abalar por causa do ocorrido, Derek e Stiles pareciam estar pisando em cacos de vidros, principalmente quando estavam perto do xerife ou de Parrish, que era o braço direito de John e tinha deixado bem claro que se ele não tivesse conseguido salvar o Hale mais velho e ele tivesse conseguido tirar a sua própria vida, ele ia ter uma conversa extremamente séria com eles na forma do guardião do sobrenatural.

As coisas também não estavam fáceis entre Scott e sua mãe, Melissa. A enfermeira ficou muito decepcionada que o seu filho tenha tomado partido naquela idéia estapafúrdia do julgamento e ultimamente, eles só têm trocado poucas palavras além do normal, e até que a enfermeira voltasse a ter plena confiança no filho, ela estava fazendo mais plantões devido ao que aconteceu, fora que o hospital estava com seu quadro de funcionários bem desfalcado.

Mas quem se divertia de certo modo com a situação, era o próprio xerife. Não era raro o mais velho se encontrar com um ou dois dos adolescentes em locais em que o xerife nunca os tinha visto. John se divertia ao ver as “supostas” caras de surpresa que os garotos faziam ao esbarrar “sem querer” nele e começarem a puxar papo, começando por coisas triviais como um bom dia, ou o tempo está ótimo...

Mas uma coisa que John aprendeu ao longo dos anos, era ter paciência, coisa que claramente os adolescentes não tinham, pois depois de meia-dúzia de palavras, entravam no assunto da reunião. Em que eram habilmente despistados pela experência do xerife em interrogatórios, o que deixava os adolescentes frustrados por não conseguirem arrancar nada do xerife.

John inclusive policiava a si próprio em relação a tomar qualquer bebida alcóolica perto de Stiles, visto que o sue próprio filho uma vez no passado o embebedou de propósito para ter acesso a informações de um caso em que o mais velho estava trabalhando. Por isso, todas as garrafas de uísque da residência dos Stilinski jaziam agora vazias, no depósito de reciclagem da cidade.

É lógico que não passou despercebido ao Stilinski mais velho a decepção mal escondida do filho ao saber que o pai havia jogado as garrafas fora. E para não levantar suspeitas, Stiles começou a falar que era assim que se começava a se ter uma vida saudável. John riu da cara do filho, mas em seu íntimo sentiu uma pontada de tristeza, ao perceber que Stiles realmente pensava em repetir a dose da bebedeira para arrancar informações dele.

Mas, enfim a semana foi passando e na quinta-feira, sentado em sua mesa, analisando um caso homicído, que ele tinha certeza que era sob condições “naturais”, o xerife resolve fazer uma pequena pausa e endireitando o corpo na cadeira e colocando os braços atrás de sua cabeça, a autoridade policial pensa no dia seguinte, o fatídico dia, que os mais velhos iriam por um freio nas atitudes da alcatéia dos adolescentes. Apesar de ter sido escolhido por todos da nova alcatéia como o “alfa”, John não se sentia como um. Ao contrário, ele estava nervoso e mal sabia o que deveria falar.

Morell o havia tranquilizado que na hora, era só relaxar que as palavras iam fluir naturalmente e ele sinceramente esperava que fosse assim. Deixando esse problema para ser resolvido amanhã, o xerife volta a se concentrar no caso que tinha em mãos.

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Durante a semana, decidido a deixar o passado para trás e começar a focar em seu presente e futuro, Peter resolve que a primeira coisa a fazer, é se mudar do apartamento em que vivia e que trazia lembranças do lobo psicopata que ele era. Como o apartamento que tinha era bem localizado no centro de Beacon Hills, não foi difícil achar um comprador para o imóvel, tanto que na terça-feira, o lobo já estava com a quantia pedida pela venda do apartamento já em suas mãos. Agora só faltava encontrar um novo lar e nesse caso ele estava tendo ajuda de Isaac e Alisson, que haviam se aproximado do lobo, visto que alguns membros da alcatéia de Derek/Scott viraram as costas para eles. E os dois quase tinham certeza que esse gelo que estavam levando era por influência de Stiles, devido ao imenso ódio sem explicação que ele tinha do loiro.

Com a convivência que estavam tendo com o Hale mais velho, os adolescentes puderam descobrir e conhecer o lado humano dele, que o lobo enterrou dentro de si, ao ver a família toda ser dizimada pelo incêndio causado pela tia de Alisson, Kate Argent.

E qual foi a surpresa dos dois adolescentes ao conhecerem esse lado de Peter, quer era extremamente carinhoso, amoroso e até preocupado com o futuro dos dois, de um modo extremamente paternal. Inclusive, o lobo foi de grande ajuda para os dois em alguns trabalhos escolares que eles estavam empacados.

O lobo também foi surpreendido, pois jamais imaginou que poderia algum dia ter uma amizade saudável com adolescentes, especialmente se um deles era um ex-beta de seu sobrinho e a outra sendo filha de uma famosa família de caçadores, que caçavam seres como ele.

O mais incrível de tudo era que Peter estava vivendo com Alisson, Chris e Isaac na residência do caçador até que conseguisse encontrar uma nova moradia para ele. A princípio, quando o convite partiu do prórprio Argent, o lobo questionou se ele confiava em deixá-lo viver sob o mesmo teto que eles e qual foi a surpresa do lobo com a resposta do caçador:

- Se fosse o antigo Peter Hale, eu não deixaria sequer ele falar comigo, eu atiraria primeiro e perguntaria depois. Mas com esse novo Peter Hale, que está a minha frente, eu não só confio ele estar sob o mesmo teto que eu e meus filhos, quanto eu confio a minha vida a ele.

Chris sentiu os olhos marejarem ao verem os olhos do Hale brilharem com aquele simples ato de confiança. E o caçador conclui ser verdade algo que ele sempre suspeitou sobre a insanidade do antigo Peter. Muitos dizem que não tem nada haver, que não está provado, mas uma tragédia podia sim e muito mudar o caráter de uma pessoa. No caso do lobo, ele enterrou todo e qualquer sentimento benévolo e os substituiu pelos equivalentes malévolos, tais como a ganância, vingançae uma sede infinita por poder... Porém, tudo isso foi resultado dele ter se sebtido impotente e fraco por não conseguir salvar a sua família do incêndio de anos atrás.

O caçador não demonstrava, mas ele se sentia em parte culpado pelo que o lobo se tornou no passado, tudo por culpa da sua irmã, que se mostrou ser uma verdadeira psicopata fora de controle. Se ele tivesse precebido mais cedo o real motivo da aproximação de Kate a Derek, talvez muitos dos acontecimentos ocorridos ali em Beacon Hills poderiam ter sido evitados.

Mas como ninguém vive do passado, Chris sabia que deveriam se focar no presente e futuro e ele jurou que ia ajudar o lobo de todas as maneiras possíveis que estivessem ao seu alcance. Mas por ora, enquanto ele e os dois aadolescentes não encontravam um novo lar para o Hale, Chris o protegeria de qualquer coisa, e isso incluía a alcatéia dos adolescentes de Beacon Hills.

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- Mãe... Mãe... fala comigo, por favor... - Scott tentava pela milésima vez reatar as pazes com sua mãe, que havia chegado à pouco tempo do turno estendido da noite anterior.

- Tá. O que você quer, Scott? - A enfermeira pergunta, meio ríspida para o filho.

- Eu quero que você me desculpe e que a gente possa voltar a ser uma família de verdade...

Melissa para de mexer o molho que estava cozinhando e olha incrédula para o filho que ela quase não reconhece mais.

- Família, Scott? - A mulher estava meio nervosa. - Nós somos uma família, Scott, tanto que eu estou agindo como uma mãe deveria agir. Eu rio quando acho que tenho que rir, mas no momento eu estou brava com o meu filho, que demonstrou ter mais falta de caráter do que aqueles que eram acusados por ele, ao concordar com um julgamento e regras que poderiam levar a prisão, um homem inocente.

- Mas mãe... Foi uma decisão tomada de comum acordo entre todos...

- Para, Scott! Mesmo eu não sendo uma loba, eu percebo a sua mentira. Nem todos foram a favor dessa idéia estúpida do julgamento. Sei que Alisson, Isaac e Cora não concordaram com isso, mas por serem minoria foram ignorados. - A enfermeira responde exasperada ao filho. - E também sei que vocês viraram as costas para os dois e sei também que tudo isso ocorreu por idéia do Stiles.

Scott engole em seco ao ver que sua mãe estava acertando tudo sobre o julgamento que ele e os amigos quiseram aplicar em Peter. Se arrependimento matasse, Scott já estaria morto, pois esse ato impulsivo deles estava custando a boa relação que tinha com sua mãe.

- Mãe... eu... estou sinceramente arrependido de tudo isso... De verdade. - Scott tentava imprimir o máximo de sinceridade em suas palavras. - Se eu soubesse que isso ia afetar o nosso relacionamento, eu teria sido contra toda essa palhaçada...

- Agora você acha que é uma palhaçada, não é? Pois vocês tiveram muita sorte do Peter não denunciá-los por falsa acusação, pois além da palavra dele, teria a palavra de Alisson e Isaac a favor dele e isso faria você e seus amigos terem um problemão com a lei.

- O quê? - Scott exclama, claramente surpreso com a informação dada pela mãe. - Isso... isso é verdade?

- Claro que é, Scott. Não se pode acusar alguém sem provas e esperar sair impune disso.

- Como eu posso então me redimir, mãe? - O desespero era evidente na voz do garoto. - Eu faço qualquer coisa...

- Primeiramente você terá que se desculpar com o maior prejudicado nessa história, que foi o Peter. Depois que você fizer e se fizer isso, eu penso em como podemos retomar o nosso relacionamento como era antes dessa estupidez de vocês.

- Tá, mãe. Eu prometo que você irá ficar orgulhosa de mim de novo e me perdoar.

- Certo. Agora vá se lavar que o jantar está pronto, que eu irei me trocar para voltar ao meu segundo turno no hospital.

Assim que o garoto sai da cozinha, subindo as escadas em direção ao banheiro para se lavar, Melissa suspira achando que nem tudo ainda estava perdido, mas que tudo iria depender da reunião com as alcatéias no dia seguinte e ela já estava se preparando tanto fisica quanto piscologicamente, porque esse evento prometia ser épico.

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Ao descer do avião, Maurizio foi logo tirando o terno e desfazendo o nó da gravata que estava usando por se sentir sufocado pelo calor que estava fazendo, apesar de ainda ser praticamente manhã em São Paulo. Mas quando o moreno e o irmão entraram no saguão principal do aeroporto e sentiram o clima mais frio, devido ao ar-condicionado, o alívio era evidente no rosto do mais velho dos irmãos.

Gianfabio sorria para o desconforto do irmão. E era sempre isso que ocorria, quando o mais velho vinha para o Brasil, visto que o clima na Itália era mais frio do que no país do carnaval. O mais novo já estava mais acostumado, já que passava grande parte do ano no país, cuidando das empresas da família, que tinha sede situada no centro empresarial e cartão-postal da cidade de São Paulo, a famosa Avenida Paulista.

O mais novo ainda sorria para o irmão quando foi abordado por um rapaz, beirando ter seus trinta e tantos anos, vestido impecavelmente com um uniforme que tinha um brasão bordado no lado direito da sua camisa, o brasão da família de Maurizio e Gianfabio. O recém-chegado toma para si a tarefa de carregar a bagagerm dos dois e acena para ambos o seguirem até o estacionamento do aeroporto.

Não precisaram caminhar muito e logo estavam ao lado de uma elegante BMW preta, que Maurizio reconheceu como sendo o carro particular de sua mãe. Enquanto o motorista guardava a bagagem de ambos no porta-malas do veículo, Maurizio foi rapidamente entrando dentro do mesmo, suspirando de prazer ao sentir o ar-condicionado do veículo funcionando a pleno vapor.

Gianfabio não aguenta a atitude infantil do irmão, e entra do outro lado do carro, gargalhando abertamente da cara do irmão, que a princípio apenas lhe faz cara-feia, mas depois se vê contagiado, gargalhando junto com o mais novo. Os dois param de rir, ao perceberem que o motorista enviado por sua mãe já havia guardado a bagaem deles e tinha tomado o seu lugar ao volante.

Manobrando com cuidado, o motorista sai do estacionamento, rumo às ruas da terra da garoa, que apesar de ser ainda cedo, já estava começando a ficar com suas ruas e avenidas cheias de veículos, alguns a passeio, outros indo para o trabalho. Maurizio achou que o caminho até a casa da família seria longo, mas qual foi a sua surpresa quando ele notou que o motorista pegou uma avenida diferente e milagrosamente essa estava vazia, o que relaxou o mais velho, que se permitiu deixar seus pensamentos vagarem enquanto olhava a paisagem que se mostrava ao seu redor.

Já Gianfabio, resolveu tirar um cochilo durante o caminho, pois estava cansado da viagem e o mais velho vendo a posição desconfortável que o irmão estava, todo reto no banco, parecendo uma tábua, o deita gentilmente com a cabeça em seu colo e começa a brincar com os fios castanhos da cabeça do mais novo.

Passado algum tempo, ele percebe que o motorista parou em frente ao portão de carvalho maciço, com o brasão da família entalhado bem no centro do mesmo, indicando que já haviam chegando à residência onde sua mãe vivia. Soltando um suspiro, ele chama o nome do irmão com suavidade para não assustá-lo e se prepara mentalmente para a conversa séria que teriam com a matriarca da família, que dependendo do rumo que essa tomasse, poderia por fim a uma busca que durava quase duas décadas.


Notas Finais


Então... É isso... Agora eu só preciso saber o que vocês estão achando, pois estou dando o máximo de mim nessa e nas outras fics que escrevo, tudo par agradá-los e sei que nem todos estão satisfeitos, então eu peço que se manifestem e me guiem a deixar a fic ainda melhor para vocês lerem e se divertirem, sofrerem com ela e ficarem com vontade de trucidar o autor... kkk... Brincadeiras... E como sempre, um post-scriptum:
PS: Dêem uma passadinha nas minhas outras fics:
Destiel 1: https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-supernatural-a-maior-forca-do-mundo--o-amor-4804283
Destiel 2 Universo Alfa/Beta/Ômega: https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-supernatural-encontro-de-almas-gemeas-4975791
Abraços e até a próxima!!!!


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