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História O Caminho para Redenção - Enfim, a Reunião, Explicações e Uma Nova Ameaça


Escrita por: Rhyo-Sakazaki

Notas do Autor


Olá pessoas! Estou na área e já vou pedindo desculpas pelo sumiço... É que eu entrei de férias e fui viajar pro interior de São Paulo e só levei meu celular. Esperava que lá tivesse lan house ou pelo menos um cybercafé, mas a cidade não tem um estabelecimento assim... Então como é ruim escrever e formatar pelo celular, esperei eu voltar para escrever esse capítulo. Ficou meio grandinho, mas queria dar as últimas explicações para poder entrar nas tretas e confusões. Então sem mais demoras, eu ofereço o capítulo aos leitores dela, que espero que não tenham me abandonado: CassWNovak, AndersonGS, Mara_Matsukaze, MyrtleSW, starsolebery,Marce1a, Carlosteenwolf6 e LuluChanSnape, lukinhas100. Encontramos nas notas finais...

Capítulo 7 - Enfim, a Reunião, Explicações e Uma Nova Ameaça


Fanfic / Fanfiction O Caminho para Redenção - Enfim, a Reunião, Explicações e Uma Nova Ameaça

Enfim, a sexta-feira havia chegado e como fora solicitado pelo xerife, a alcatéia toda dos adolescentes estavam reunidos na sala da casa de Chris Argent. E diga-se de passagem que foi a primeira vez que todos se reuniram adiantados, ninguém tinha chegado atrasado, tanto que quando todos se reuniram, o relógio marcava seis e quarenta e oito da noite, doze minutos antes do horário estipulado pelo xerife.

Era visível e quase palpável o nervosismo que emanavam dos jovens. Alguns para se distraírem e se acalmarem, faziam coisas diversas, tais como mexer no celular, conversar baixinho com o colega ao lado, entre outras coisas. Antes do relógio da sala de estar dos Argent bater sete horas em ponto, Alisson e Isaac descem as escadas, indo os dois se juntarem aos reunidos na sala, ainda que meio separados deles.

O coração de todos ali presente, exceto os de Alisson e Isaac, aceleram quando o relógio de carrilhão antigo começa a bater, informando que já havia dado sete horas da noite. Como se fosse combinado, após a cada badalada, um dos adultos aparecia. Primeiro foi Melissa, seguida por Marin Morell. Depois vieram Jordan Parrish e o xerife John Stilinski. E por último, entraram no recinto Chris Argent, seguido por Peter Hale. E ao final da sétima e última badalada do relógio, Alan Deaton aparece, para a surpresa dos que estavam reunidos, apenas esperando a reunião que o xerife havia convocado começar. O que não tardou muito.

Seguindo para o centro da sala, o humano loiro olha cada rosto reunido ali, conhecendo muito bem alguns e outros apenas pelo que contavam a ele. John havia passado o dia inteiro pensando em como começar aquela reunião, mas sem chegar a uma decisão satisfatória para si. Então ele decidiu seguir o caminho proposto por Morell, que na hora as palavras viriam até ele.

Scott e Derek perceberam, assim que o xerife havia adentrado ao local, que algo estava diferente com o homem. Definitivamente, o pai de Stiles exalava força e poder que só um alfa reconheceria em outro alfa e isso deixou os dois confusos, pois o xerife não era um ser sobrenatural, até onde eles sabiam, pelo menos. E foi com surpresa estampada no rosto dos dois, ao confirmarem o status de alfa do xerife ao sentirem o poder contido na voz do mais velho quando ele iniciou a reunião.

- Bem... Agradeço a todos que vieram aqui hoje e creio que todos já saibam o motivo pelo qual eu os convoquei para essa reunião hoje. - O mais velho começa.

- Temos uma ligeira idéia do que se trata, xerife. - Lydia interrompe o mais velho, enrolando uma mecha de seus cabelos nos dedos displicentemente. - Mas acho que falo por todos ao afirmar que achamos que não fizemos nada demais.

Alguns ali concordam com a ruiva, meio que discretamente, até que Stiles, que nunca perdia a chance de ficar quieto, completa as palavras da banshee:

- Eu concordo cem por cento com a Lydia, pai. - O verborrágico começa a falar, ignorando os apelos mudos de Derek para ficar quieto. - Nós apenas estávamos tomando medidas para deixarmos a cidade mais segura de psico... de gente como ele. - O garoto termina de falar, apontando o dedo acusatoriamente para Peter, que estava sentado entre Parrish e Chris, que apenas olha para o garoto com a face serena, para desapontamento do garoto que esperava que com esse gesto, deixasse o lobo desconfortável.

- Como é que é, Stiles? - Isaac se dirige indignado para o garoto. - “Gente como ele”? Você sabe que isso é muito abrangente, certo?

- Como assim é muito abrangente, Isaac? - Stiles teve a petulância de perguntar para o lobo adolescente.

Isaac ia responder, mas quem respondeu foi Alisson:

- Primeiro: digam o que quiser, apesar de ter nascido lobo, Peter é um humano, assim como muitos de nós. Segundo: ele é um ser sobrenatural, assim como muitos de nós reunidos aqui, novamente. - A caçadora respira fundo antes de continuar, controlando toda sua raiva para não atacar aquele magricela petulante. - Então... se temos que banir “gente como ele”, todos nós teremos que deixar Beacon Hills, transformando-a em uma cidade fantasma, já que nenhuma espécie poderá viver aqui. E não tendo nenhuma espécie aqui, sendo natural ou sobrenatural, a cidade estará segura.

Pela primeira vez na vida, Stiles ficou sem ter o que dizer. O argumento de Alisson era muito forte e antes que pudesse pensar, a morena completa o seu argumento, que foi o tiro de misericórdia contra Stiles:

- E você pode argumentar que ele foi um psicopata. Sim ele foi. E o próprio Peter admitiu isso para si mesmo. Mas quando você admite algo para si mesmo, é onde você encontra o caminho para melhorar e se tornar outra pessoa. - Alisson toma fôlego para continuar. - E foi o que ele fez, e eu posso garantir que ele está se tornando uma pessoa melhor.

Terminando de falar, a caçadora volta a se sentar ao lado de Isaac, que tinha os olhos brilhando de orgulho pelas palavras da namorada. Ao contrário de Stiles, que recebia ao mesmo tempo um olhar carregado de censura por parte do namorado.

- Alisson já resumiu parte do que viemos discutir aqui hoje. - O xerife continua. - E eu concordo com ela. Todos nós temos o potencial para o bem, assim como temos para o mal. Ninguém nasce bom ou mal. Ele é moldado através de uma série de fatores, tais como a educação que recebe, as adversidades da vida que enfrenta, doenças, etc.

- Mas pai... - Stiles tenta novamente. - Ele foi o respons...

- Chega Stiles! - John corta o filho. - Nós estamos aqui para focar no presente e futuro. O passado já aconteceu e por mais que ele volta às vezes para nos assombrar, temos que aprender com ele e seguir em frente!

Vendo que não teria chance colocando todos contra o lobo, Stiles relutantemente se senta ao lado de Derek, que não deixou transparecer, mas estava decepcionado com a atitude do namorado. Ele sabia que tinha extrapolado todos os limites com o tal julgamento contra o tio e depois de muito refletir, ele estava pensando em até dar uma segunda chance e ir conversar com o mais velho, mas o que o segurava era a reação do garoto sentado ao seu lado.

Derek sabia que o tio tinha feito muitas coisas ruins, mas antes do incêndio, ele era um tio amoroso e brincalhão, que sempre mimava ele e Cora e ele focou no Peter pós-incêndio, deixando o ódio que desenvolvera por esse suprir o amor que ele tinha pelo Peter pré-incêndio. Ele demorou para aceitar que o incêndio e morte do restante da sua família afetou o tio também de forma negativa e ele nem procurou saber a extensão desses sentimentos, porque ambos poderiam ter se ajudado. E o moreno ainda não entendia o porquê de tamanho ódio de Stiles para com o mais velho.

O moreno foi tirado de suas divagações, ao perceber que John havia voltado a falar:

- O que nós queremos colocar em discussão aqui hoje, foi sobre o tal julgamento e as regras e consequências que vocês criaram para punir uma pessoa inocente. Sim, pois até o momento que vocês o "julgaram"' ele não tinha feito nada, os Doutores do Medo não foram idéia dele, ou pretendem culpá-lo por isso também? - O xerife pergunta sarcástico, olhando diretamente para Scott e Stiles, que se encolheram em seus assentos, ambos provavelmente se lembrando daquele dia em que os dois acusaram Derek de ter matado a irmã, sem provas, acarretando na prisão do moreno.

Vendo que aquele tópico estava encerrado, John passa para o próximo.

- E me esclareçam, pelo amor de Deus, que raios de regras foram essas que vocês quiseram impor a ele? - John não transparecia, mas estava fazendo um esforço enorme para manter a sua voz calma. - Exilá-lo da alcatéia eu até posso entender, mas se ele estiver na mesma calçada que qualquer um de vocês, ele terá que ir para o outro lado, sob a pena de ser acusado de assédio?

- Xerife... Como a Lydia disse, nós só estávamos tentando nos proteger e proteger a cidade. - Dessa vez quem falou foi Kira. - No momento de elaborarmos as regras, pode ser que na hora seria uma boa idéia, mas depois de pensar um pouco, pode ser que nós tenhamos exagerado um pouco.

Antes do xerife responder, uma voz foi ouvida da porta da sala, que ninguém havia percebido que tinha sido aberta:

- Exagerado um pouco? - A voz repete as palavras de Kira sarcasticamente. - Isso poderia ter feito uma pessoa inocente, no caso dele, parar atrás das grades.

A dona da voz revela ser Malia, a filha biológica de Peter, que vai até o pai, dá um imenso abraço de urso no mais velho, sussurrando em seu ouvido um “sinto muito, eu te amo”, para em seguida se voltar para os seus antigos colegas de alcatéia:

- Não nego que ele tenha feito coisa errada, mas se pensarmos bem, todos aqui temos alguma mancha em nosso passado. - A coiote falava, a raiva por ver seu pai passando por aquilo estampada claramente em sua voz. - Então se for para fazer um julgamento, teremos que todos nós sem exceção, fazermos uma fila, pois todos nós teremos que ser julgados.

- Como eu disse, Malia, no momento da criação das regras, pode ter sido uma boa idéia, mas depois de pensarmos um pouco, teve exagero por nossa parte. - Kira tenta se desculpar com a amiga.

Porém, antes de dizer qualquer coisa, quem toma a palavra é Melissa:

- Vocês podem ter tido as melhores das intenções, Kira. Mas esqueceram de um pequeno detalhe. - A enfermeira dá uma pausa antes de repetir o que disse para o filho. - Se Peter fosse preso e fosse descoberto que p motivo da prisão dele foi por falsa acusação, o que vocês acham que ia acontecer com quem inventou a denúncia?

- Iríamos presos por calúnia... - Scott repete as palavras que a mãe lhe disse outro dia.

- Exatamente Scott. - O xerife concorda com o alfa. - E independente de quem fosse o acusador, eu iria agir dentro da lei, deixando-o arcar com todas as consequências de seus atos.

Um silêncio sepulcral toma conta do ambiente após as palavras do mais velho. Os adolescentes realmente não tinham pensado que esse “simples ato” para eles, poderia acarretar em algo mais sério. E quem pudesse farejar, o cheiro de muitos ali exalava o arrependimento de terem concordado com aquele fatídico julgamento. Após alguns minutos, Derek se manifesta:

- Senhor Stilinski. Entendemos que o que fizemos foi algo impensado e muito imaturo. - O moreno fala se levantando. - Eu como o mais velho e líder da alcatéia, deveria ter tido mais discernimento ao participar e concordar com o julgamento. Na hora nos pareceu uma boa coisa, mas agora percebo que estávamos com os ânimos exaltados e literalmente, metemos os pés pelas mãos.

- É isso mesmo Derek. - O xereife concorda. - Mas...

- O senhor tem que tentar entender que a alcatéia já estava cansada e ainda machucada por terem encarado os Doutores do Medo, então foi decidido essas regras em um momento de fragilidade nossa, pois Peter já veio até nós com o discurso de que tinha mudado, e quando demos um voto de confiança, fomos apunhalados por ele.

Antes do xerife responder, Marin que estava ao lado do irmão, resolve intervir nessa parte:

- Pode ser Derek. - A druida começa. - Mas será que em algum momento, vocês tentaram chegar até ele? Descobrir o que se passava com ele? Se ele precisava de alguma coisa?

- Como assim, Morell? - Quem pergunta agora é Deaton.

- Ora Alan... Todas as vezes que a alcatéia precisou de ajuda e recorreram a ele, ele ajudou. Mas será que em algum momento ele recebeu algum agradecimento em troca? - Como ninguém se manifestou, a emissária continua. - Observando de longe, eu só via ele sendo requisitado a judar, ou muitas vezes intimado, sem sequer ter um obrigado de volta. Lembro que quando ele descobriu de qual material que o interior do cofre em que Erika e Boyd estavam presos era feito e quando ele ajudou Scott e Lydia a salvarem Stiles do controle do nogitsune, vocês agiram como se isso fosse obrigação dele.

- Mas ele os atacou no México, na La Iglesia. Marin. - Alan lembra a irmã.

- Sim e eu sei o motivo e não era a total busca por poder. - A druida revela.

A reação foi geral. Todos estavam de queixo caído. Eles imaginavam que o lobo queria roubar os poderes de Scott para ter poder e voltar a aterrorizar os mais fracos e a druida vem dizer que não era isso? Sem se conter, Liam, que tinha participado da luta contra Peter no México, quebra o silêncio ao perguntar diretamente para o Hale mais velho ali presente:

- Então qual era o motivo, Peter? - O garoto tinha a curiosidade genuina em sua voz.

Incentivado por Jordan e Chris que estavam ao seu lado, o lobo resolve esclarecer o que Marin quis dizer:

- Realmente uma parte de mim ansiava por poder, Liam. - O lobo respira fundo antes de continuar. - Mas eu queria esse poder para não ser tão solitário.

- Como é que é? - Jordan deixa escapar.

- É que tendo o poder de um alfa, Jordan, eu poderia começar uma alcatéia, ter amigos em quem confiar e ser confiado. Mas novamente, eu tinha deixado o meu lado irracional tomar conta de mim novamente e quando todos vocês lutaram contra mim ao lado dele, minha raiva chegou ao extremo. - O lobo sentia algo pesado ser tirado dos ombros ao esclarecer aquilo. - Meu pensamento foi de que como um adolescente que deveria ser meu beta tinha se tornado um alfa e tinha uma alcatéia tão leal a ele? Esse pensamento tirou toda a minha irracionalidade, que comecei a lutar como um selvagem, sem estratégia. O que no fim me levou a ficar internado na Casa Eichen por quase um ano e meio.

Cora que estava sentada ao lado do irmão, não aguentando, foi até o tio e deu-lhe um abraço apertado, ambos com lágrimas nos olhos.

- Tio... Me desculpa... Eu não sabia que o senhor se sentia tão sozinho assim... - A garota chorava no ombro do mais velho.

- Shhhh.... - O lobo tentava confortá-la. - Não foi sua culpa meu anjinho...

Não tinha como não se emocionar com aquela cena. E ficou mais emocionante quando Alisson e Isaac, ambos com lágirmas nos olhos, se juntaram ao abraço do dois lobos Hale, deixando o restante ali surpresos com tal atitude. Uma parte de Derek queria ir até o tio, mas a parte que ainda não engolia o suposto arrependimento do mais velho venceu, o fazendo ficar ali do lado de Stiles e Scott.

O abraço precisou ser desfeito, pois Chris Argent tinha começado a falar:

- O intuito dessa reunião era fazê-los entender o mal que a alcatéia de vocês iria fazer a um inocente e creio que todos já entenderam isso, certo?

Todos os adolescentes ali concordam com o caçador, apesar de alguns ainda estarem desconfiados.

- E também para avisá-los que estaremos de olho em vocês. - O caçador continua. - A nossa alcatéia será uma espécie de guardiã dos bons atos de vocês.

A notícia caiu como uma bomba para os adolescentes.

- Como é que é? - Stiles estava de boca aberta. - Que alcatéia?

- A nossa Stiles. - O xerife disse, displicentemente. - Eu, Jordan, Melissa, Chris, Peter e Marin.

- Ah... Já até imagino quem seja o alfa dessa alcatéia. - Stiles diz, olhando para Peter usando seu habitual sarcasmo, que foi quebrado quando Melissa rebateu:

- O seu pai... - A enfermeira disse, vendo com satisfação o garoto ficar sem palavras. Não só ele, mas todos os adolescentes ficarem do mesmo jeito.

- Hein? Como? Mas... pai... você não é um lobisomen... - A confusão era nítida no rosto do garoto.

Quem explica a regra de alfa para eles é o prórpio Deaton:

- Stiles... Alfa significa “início” ou “primeiro”. Em um bando, matilha ou alcatéia, dependendo de como o grupo se chama, significa “líder”. - O emissário pausa um momento para eles entenderem. - Não é necessário ser sobrenatural para se ser um alfa. Seu pai, por natureza, já é o seu alfa, visto que ele te comanda até você ser maior de idade. Ele também é um alfa da polícia, por ser o chefe dos outros policiais.

- Mas... Eu senti o poder de um alfa exalando dele, Deaton. - Agora era Derek que estava confuso. - E também em sua voz. E creio que Scott também sentiu esse poder. Como é possível?

- Uma alcatéia é um bando ou grupo, Derek. Quando os membros desse grupo elegem um líder em unanimidade, esse líder passa a compartilhar da força dos membros do grupo, só que em um nível mais elevado. John pode não ser um ser sobrenatural, porém em seu grupo há dois seres sobrenaturais, que concordaram com a decisão, compartilhando o poder deles com o xerife. - Alan tenta explicar do modo mais resumido possível.

- Em poucas palavras, não só John compartilhará da mesma força dos membros sobrenaturais, como os demais membros. Eles terão sua velocidade aumentada, se curarão rápido e terão alguns sentidos aguçados. - Marin completa. - E pelo que eu sei, essa é a segunda vez que em uma alcatéia, um humano é eleito alfa por unanimidade. Os efeitos que isso pode trazer ao grupo, ainda é um mistério, visto que ainda tem poucos relatos sobre isso.

- Eu ainda estou confusa... - Lydia se manifesta.

- Sobre o que, Lydia? - Marin pergunta.

- Na nossa alcatéia, Stiles, Danny, Mason e Alisson são humanos, mas não compartilham da mesma força que a gente. E também eu nunca me senti diferente ou percebi meus sentidos terem ficados mais aguçados. - A banshee faz essa observação, sendo confirmada pelos demais humanos presentes ali.

- Como eu disse, Lydia. - Marin responde a banshee. - É a segunda vez que isso acontece na história, um humano ser aceito como alfa por seres sobrenaturais. Um dos motivos que leva ao compartilhamento de poder, ainda é uma especulação.

- E qual seria essa explicação, Morell? - Derek pergunta.

- A maioria do tipo de seres que fazem parte do grupo. - Morell responde, deixando o moreno ainda mais confuso.

- Derek, entenda o seguinte... - Alan vai em seu socorro. - Pegue sua alcatéia por exemplo. Isso o que eu vou dizer é fato, está comprovado. Pode ser que vocês não prestaram atenção suficiente, mas o compartilhamento de poder entre vocês é real, inclusiva nos humanos que foram citados. Agora, entre os membros da sua alcatéia ou grupo, qual tipo que mais se destaca? Humano ou sobrenatural?

- Sobrenatural. - Derek responde imediatamente.

- Pois bem... Eles elegeram você e Scott como os alfas líderes e compartilharam os poderes deles com vocês, tanto é que você mesmo admitiu para mim Scott, que se sentia diferente, como se estivesse ligado de uma maneira profunda com os membros da alcatéia, que parecia que você sabia quando alguém não estava bem ou se estava em perigo.

. - Isso é verdade, Deaton. - Scott confirma.

- E você também sentiu isso quando foi convidado a co-liderar a alcatéia, certo Derek? - O druida se dirige ao lobo

- Sim, é verdade... Parece que compartilhamos nosso sangue e mentes... Ah... - Derek diz, tendo agora uma noção do que os druidas estavam querendo explicar a eles. - Agora eu entendo... Mesmo quando os nossos humanos se machucam, as sequelas não são duradouras... Pode ser fraco, mas nossa cura age neles também.

- Exatamente Derek. Vocês podem não ter percebido porque todos estão tão acostumados com os sentidos que têm, que nem notam quando há alguma espécie de “upgrade” neles. - Deaton informa o alfa. - E veja agora. Na nova alcatéia, há dois seres sobrenaturais, Jordan e Peter, porém a maioria é humana: Melissa, Chris, Marin e John, sendo esse último escolhido por todos a liderá-los, automaticamente transformando-o em um humano-alfa.

Finalmente todos ali presente conseguiram entender o que os druidas queriam explicar. Aproveitando o silêncio que tinha se instalado após aquelas explicações, John resolve reiniciar a conversa com os garotos. Demorou algum tempo, mas ao perceber que os adolescentes estavam cientes do crime que qause cometeram contra um inocente e quais seriam as consenquências e que estavam arrependidos disso, o xerife dá por encerrada aquela reunião, não sem antes arrancar de Derek e Scott uma promessa de que seriam mais tolerantes e cabeças-frias ao tomarem quaisquer decisões de agora em diante.

Todos foram saindo, alguns tendo a coragem de ir cumprimentar Peter e pedir-lhe desculpas. Ao que o mais velho aceitou de bom grado, pois ele não queria brigar com ninguém, só queria recomeçar. Quando todos tinham saído e só ficado os adultos mais Isaac e Alisson na casa, o xerife permite-se desabar sobre o sofá.

- Puxa! Que noite! - O mais velho desabafa. - Espero nunca mais ter que mediar ou fazer uma reunião assim. Foi muita informação para pouco tempo.

- Concordo, meu amigo. - Chris se senta ao lado do xerife. - Precisei me segurar em alguns momentos, mas foi melhor do que eu esperava.

- Vocês acham que eles entenderam que o que fizeram foi errado e que isso não pode voltar a se repetir? - Melissa pergunta, se sentando ao lado de Peter.

- Eu espero que sim, Melissa. - O próprio Peter que responde a pergunta da enfermeira. - Não quero mais brigar, só quero seguir em frente...

O lobo ia falar mais alguma coisa, mas foi interrompido pelo som do seu estômago roncando, o que faz o mais velho corar.

Rindo, Melissa se dirige ao xerife:

- Então, “chefe”. - A enfermeira faz aspas no chefe. - As pizzas hoje é por sua conta, de novo?

- Ai... Assim eu vou a falência... - O xerife diz brincando, porém entregando o seu cartão de crédito para a enfermeira.

--xxxXxxx--

Enquanto a reunião estava acontecendo na cas dos Argent, um pouco longe dali, na parte mais profunda e escura da floresta de Beacon Hills, um ser sobrenatural se regozijava de prazer ao saber que finalmente ele tinha encontrado o ingrediente mais raro e o principal para o seu grandioso plano. Mas ele vivia cercado por outros seres sobrenaturais e chegar até ele não ia ser fácil.

Mas para quem já havia esperado até agora, o que são mais alguns dias se logo ele terá a eternidade?


Notas Finais


Se a explicação ficou meio b****, me avisem que eu refaço ela, pode ser? Agora eu preciso da ajuda de vocês, leitores queridos. O próximo capítulo vai ter um lemon e queria saber qual que vocês querem ver primeiro... O mais votado, será o que aparecerá. Ah lembrando que ainda não pode ser o do Peter e do Jordan, pois o momento deles será pra lá de especial. Já tá até escrito e olha que é alguns capítulos para frente... kkkk... Abraços e um post-scriptum:
PS: Dêem uma passadinha nas minhas outras fics:
Destiel 1: https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-supernatural-a-maior-forca-do-mundo--o-amor-4804283
Destiel 2 Universo Alfa/Beta/Ômega: https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-supernatural-encontro-de-almas-gemeas-4975791
Abraços e até a próxima!!!!


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