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História O Casamento do Escorpião - Capítulo 1:


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


História tem spoilers de outros fanfics.

Capítulo 1 - Capítulo 1:


Fanfic / Fanfiction O Casamento do Escorpião - Capítulo 1:

Um dia de domingo tranquilo, estava quente e como era um dia dedicado ao descanso, os cavaleiros aproveitavam a folga para outras atividades. Alguns preferem dormir a uma sombra frondosa de uma árvore, depois do almoço, como Seiya e Aldebaran. Outros dedicam um tempo às famílias recém formadas como Máscara da Morte e Shaka, outros namoram...como Milo e Dione.

No entanto, a jovem estava com o olhar fixo nas crianças que corriam e pulavam em cima dos pais, atenta aos risos delas e suspirou.

—Que foi? -Milo perguntou, deitado com a cabeça em seu colo, de olhos fechados.

—Nada... -desconversou.

—Pode parar! Eu já conheço esse papo. Vocês mulheres quando dizem nada e nada querem dizer tudo! -o escorpião levantou-se e a encarou preocupado. -Que houve? Está calada e distraída o dia todo!

—Não é nada Milo! -ela reforçou zangada, depois olhou Raga-Si brincando com a pequena Shakiti, que ensaiava os primeiros passos. -Milo...o que acha de crianças? Gosta delas?

—Crianças? São barulhentas, choronas, cheiram mal... –respondeu, de olhos fechados.

—Elas não cheiram mal! -Dione defendeu.

—Algumas cheiram. -respondeu divertido. -Por que a pergunta?

—Estou grávida! -respondeu de uma vez.

Milo ficou sério de repente, olhando para Dione e assimilando as palavras dela.

—Re-repete...

—Estou grávida. -levantou-se, fazendo Milo bater a cabeça no chão, enquanto ela saindo rapidamente de perto dele.

—Grá-grávida! Espera aí! -ele a alcançou fazendo-a encará-lo. -Não pode sair assim depois de me dar uma notícias dessas!

—Sai da frente!

—Foi porque eu disse aquilo sobre as crianças? Elas nem cheiram tão mal assim depois do banho!

—Não. -ela colocou a mão sobre a boca e correu para detrás de uma árvore, em seguida Milo a escutou vomitando.

—Dio... -ele a escutou vomitando novamente, e ficou preocupado. -Não deveria ter comido aquela coisa que o Shura cozinhou e disse que era torta de pêssego e... -ela vomitou mais uma vez a menção da comida.

Milo a ajudou a se levantar, levando-a a uma fonte próxima onde ela lavou o rosto.

—Vou te levar a um médico agora mesmo!

—É enjoo matinal...isso é normal. -respondeu.

—Pode ser normal para os outros. Mas isso me assusta! -passando a mão em seu rosto. -De quanto tempo está?

—O médico disse três semanas, estou bem no início. Eu o visitei na última segunda feira.

—Três semanas... –Milo bate na própria testa. –A noite do vinho e da lareira! Mas sempre fomos cuidadosos...

—Menos uma vez. –ela disse com um sorriso triste.

—Por que demorou a me dizer que estava esperando um filho meu? -espantado.

—Eu não sabia como lhe dizer. Como ia reagir... -lágrimas começaram a aparecer e ele as enxugou, beijando sua testa em seguida.

—Quer se casar comigo? -perguntou, beijando seus olhos.

—O que? -ela surpreendeu-se. -Quer se casar comigo por causa do bebê.

—Sim... E porque estamos namorando faz um tempão. E porque eu te amo. -a abraçou. -E então?

—Eu... -começou a falar sorrindo, e de repente abaixou a cabeça e... vomitou nos pés de Milo.

—Não era a resposta que eu esperava ouvir.

Alguns minutos depois, Milo voltou ao local de piquenique, abraçado a Dione e chamou a todos:

—Ei, galera! Vamos nos casar! -gritou e em seguida todos os cercavam cumprimentando-os.

—Tava na hora! –brincou Aiolia.

—Finalmente, né inseto! -Máscara deu-lhe um tapão nas costas que quase o fez perder o equilíbrio.

—Um passo deveras importante, meu amigo. -Camus cumprimentando.

—Há, felicidades a noiva! -Aldebaran ergueu Dione no ar.

—Ei, Calma! Cuidado aí! -Milo pediu, ajudando-a a colocar no chão. -Er...também temos outra notícia.

—Qual? -indagavam-se.

—Vamos ter um bebê. -beijando-a na face.

Desta vez a alegria foi imensa. Não apenas um amigo estava dando um importante passo em sua vida, como em breve outra criança chegaria ao Santuário.

—Er...Milo...preciso lhe dizer uma coisa. -Dione dizia sem graça.

—Qual, Dio?

—Eu contei para mais alguém sobre estar grávida, antes de você, não fique bravo.

—Jamais ficaria bravo com você por causa disso. Pra quem contou?

—Minha mãe...meu pai...ontem à noite. -Milo ficou sério. -E eles disseram que viriam ao Santuário imediatamente e...

—Demos tá vindo?

Como se previsse isso, Milo sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando cosmos se aproximavam...um deles furioso. Demos Papallonikos estava ali.

—Quem é Demos? -Juliana pergunta a Kanon.

—Para o Milo...significaria que o “Demônio tá vindo”. -respondeu o ex-marina rindo.

—CADÊ O MALDITO QUE DESONROU MINHA FILHA! EU VOU MANDÁ-LO PARA O TÁRTARO POR ESSA AFRONTA!

—Não disse? –Kanon apontando para o velho e aposentando cavaleiro, que vinha vermelho em sua ira. -Pai da Dione.

—Eiiiii, Demos! Quanto tempo! -Milo cumprimentando com um sorriso e colocando Dione diante dele. -E o seu coração? Tá fazendo a dieta direitinho que o médico receitou?

—Vai ter que casar! -Demos perseguia Milo, que segurava Dione pelos ombros como se fosse um escudo protetor mais eficaz que o Cristal Wall de Mu. –Imediatamente!

—Pai! -Dione protestou. -Milo já me pediu em casamento!

—Demos Papallonikos, para já com isso! Está assustando o rapaz! -Creusa repreendeu o marido e abraçou Milo como a um filho. -Oh! Um neto para que eu o estrague com mimos! Que felicidade! -e abraçou a filha. -Temos tanto que fazer e depressa! Já marcaram a data? Temos que mandar os convites para a família toda!

—Convites? Família toda? -Milo engasgou.

—Nem toda! -Creusa disse. -Acha que Atena nos emprestaria o espaço para uma festa de casamento? Só umas mil e setecentas pessoas, já tinha feito a lista há tempos, esperando por este momento feliz. -mostrando a lista para Milo. -A praça não é usada para festividades há tempos! Mas acho que vamos poder usar para celebrar um casamento! Não coloquei a mocreia da prima Cibilla. Ela deu em cima do seu pai.

—Mãe, isso foi quando eles tinham dezesseis anos!

—Não gosto dela. -cospe no chão. -Preciso da sua lista de convidados, Milo! Como só há você e seu tio em sua família, serão seus amigos, não é?

—Socorro... -Milo olha para Camus que ergue as mãos, tirando o corpo do assunto. -Amigo da onça! E pensar que ia ser meu padrinho!

—Vamos Creusa. -avisou Demos. -Vamos levar nossas malas para a Casa Comunal de Escorpião. Temos que falar com o Mestre para marcamos as datas do casamento no Santuário. Quero as bênçãos de Atena para que este ser aqui... -apontando para Milo. -Faça nossa Dione feliz!

—EI, pretendem ficar em minha casa? Os dois? -Milo espantado.

—A casa de Escorpião não é pousada, mãe!

—Lógico que não! -disse Demos e Milo respirou aliviado. -Meu filho Theo chega amanhã, junto com seu tio Ulisses. As primas Calisto e Dóris também. Vamos ficar todos em sua casa.

Milo fica lívido...em choque.

—Até o casamento, señor Papallonikos? -Shura pergunta divertindo-se, e levando uma cotovelada de sua esposa Maíse.

—Não. -respondeu o velho. -Até o nascimento do meu neto! Talvez compremos uma casa na vila para ficarmos mais perto dele e acompanhar seu crescimento!

—Milo? -Dione o cutuca e ele ainda estava em choque.

—Serão longos nove meses. -Máscara cochicha com Shura, que segurava o riso.

 

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Depois, na Casa de Áries.

—Isso não pode estar acontecendo... -Milo suspirava, aceitando o chá que Mu lhe oferecia. -Demos não está no Santuário...não está em minha casa...

—Está sim. -Máscara afirmou e Maeve o beliscou. –Ai!

—Sinto muito, a culpa é minha! -Dione começou a chorar.

—Não...não é culpa sua amor. Aiiiiii... -Milo levou um tapa na nuca da Celeste. -Que foi?

—Ele está é feliz por sua família estar aqui, não é Milo? -Celeste perguntou olhando para o Escorpião com ares de que ele não devia ousar contrariá-la.

—É claro que estou...er...feliz é uma palavra forte demais para isso... -todos o olharam reprovadores. -Mas estou feliz sim.

—Vocês não estão exagerando? -Maeve perguntou. -Afinal...não deve ser assim tão terrível!

—Tem razão. -disse Milo. -Talvez não seja tão ruim assim ter a família por perto! Com sua mãe aqui, fico mais tranquilo com a sua gravidez, Dio.

—Verdade? -enxugando as lágrimas.

—Sim. Acho que não será assim tão ruim ter sua família aqui. -garantiu com um sorriso.

 

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No dia seguinte...

—Isso é um pesadelo..."-murmurou Milo a Camus, quando avistou Theo, Ulisses e as tais primas Calisto e Dóris chegando...duas senhoras enormes e tagarelas.

Elas viram Milo e correram para abraçá-lo, apertar suas bochechas como se fosse uma criança. Camus tentava ficar sério, mas estava morrendo de rir por dentro. Quando a senhora Creusa apareceu, as primas largaram o pobre noivo e abraçaram a parenta, falando dos planos do casamento.

—Eu aguentei o Cocytos, o Muro das Lamentações, Asgard, O julgamento dos deuses...aguento isso! -ficava se repetindo isso, passando a mão no rosto dolorido.

—Aguenta sim, mon ami. -apontou com o olhar Dione que cumprimentava as primas com alegria. -Por ela você aguenta.

—É. -Milo sorriu. -E pra falar a verdade, estou super ansioso em me casar com ela. Mas esta família está me estressando!

—Em apenas vinte e quatro horas? -Camus espantou-se.

—Você não passou por algo assim. Demos é o mais difícil de se lidar, parece que ele está sempre de mal humor. Eu agora me lembro do porquê ter tido tanto medo dele quando criança! Além de certas manias dele que me arrepiam!

—Que manias? -Camus o censurou com o olhar. –Milo, ao se casar com Dione terá que aceitar a família dela como parte da sua vida. O que Demos fez de tão estranho afinal?

Como se respondesse a pergunta de Camus, Demos apareceu andando somente usando uma enorme cueca samba canção, e chinelos nos pés. Ele caminhava rápido e passou pelos dois cavaleiros.

—Não parem de falar por minha causa, estou só caminhando para soltar alguns gases que estão me matando. Façam um favor a vocês mesmo, rapazes! Não envelheçam! -passou por eles e Camus arregalou os olhos.

—Quer que eu conte mais? -Milo perguntou.

—Non, merci. -pediu erguendo a mão e fazendo uma careta.

—Ei, cunhado! -Theo finalmente havia se desvencilhado de sua mãe e chegava perto dos rapazes, cumprimentando-os. -Desculpe a bagunça que minha família está fazendo, eu os convencerei a ficarem em um hotel, ou alugar alguma casa no vilarejo.

—Tudo bem, Theo. Relaxa. -Milo disse, amigavelmente. –Obrigado por ajudar!

—Não. Sério! Eu sei o quanto eles podem enlouquecer uma pessoa. -disse sério.

—Eu disse que não precisa se preocupar e... -colocou a mão no estômago. -Acho que não estou muito bem...

—Está branco...tudo bem com você? -Camus perguntou preocupado.

—Tudo bem. Deve ser fome. Não tomei meu café da manhã hoje.

—Rapazes! Venham lanchar! -chamou Dione. -Mamãe fez ovos mexidos com bacon!

Milo coloca a mão sobre a boca e sai correndo, diretamente para o banheiro.

—Ele não gosta de ovos mexidos? -Theo perguntou a irmã.

 

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Mais tarde no médico de Dione...

—Como é que é? -Milo espantando para o médico.

—Empatia, ou como dizem...gravidez psicológica. O senhor está sentido os mesmos sintomas que sua noiva, da gravidez. Não é um caso incomum. -respondeu o médico.

—Mas...mas...isso é ridículo!

—Mas não impossível! -disse o médico. -Certamente deverá sentir os enjoos matinais próprias do início de muitas gravidez, mas nada sério.

Milo começou a imaginar-se, treinando com os amigos e tendo que pedir licença para sair correndo e vomitar, por estar com enjoos matinais.

—Quer dizer que eu fico grávida e ele que sente os enjoos? -Dione não conseguiu conter o riso. -Desculpe, amor...mas é engraçado!

—Bem...vamos ver como está o seu bebê, Dione? -o médico indicou que ela se trocasse. -A senhorita Ioananis vai prepará-la para o primeiro ultrassom. Quer ver seu filho, senhor Alessandros?

Milo segurou a respiração. Ver o bebê no ultrassom agora? Era possível? Esperou que o médico preparasse Dione e o observou derramar no ventre dela um gel e passar o aparelho sobre ele.

—Parece que tá tudo bem e...ali. - médico mostrou uma manchinha na tela, muito pequena, do tamanho de um grão. -Seu bebê está ali.

Milo sentiu Dione segurar firme em sua mão e retribuiu o aperto, sorrindo emocionado para a tela...seu bebê está ali. Sentiu seu coração disparar com a visão. Era apenas um pequenino borrão na tela, mas era seu filho.

—Apesar de ser um borrão, puxou a mim...é o borrão mais lindo que eu já vi! -Milo comentou, brincando e Dione tentou lhe dar um tapa. -Ei, garotão...ainda vamos nos ver cara a cara. -beijando Dione em seguida.

 

Continua...

 



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