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História O Casamento do Escorpião - Capítulo 3:


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 3 - Capítulo 3:


Três dias se passaram desde a festa do noivado, agora o ritmo era o da preparação do casamento. Ulisses e Julia assumiram para todos o namoro, para o desespero de um certo canceriano, e o divertimento de um escorpiano.

—Ei, primo! -Milo se aproximava, cumprimentando Máscara da Morte, parado diante da casa dele.

—Não somos parentes, inseto! -avisou o outro, mal humorado.

—Como não? Meu tio tá namorando a sua mãe, então isso te torna meu primo. -Sorrindo para ele, adorando vê-lo perder a paciência.

—Eu não sou parente de um pseudo inseto como você! -apontando, já irritado. -E pára de me lembrar que seu tio tá com a minha mamma! Ainda tenho pesadelos com ela sem blusa!

—Desculpe. -Milo se arrepia. -Cena dantesca!

—O que quis dizer com isso? -Máscara andava ameaçadoramente para ele. -Você também viu a minha mamma sem a ...

—Eu falava da bunda do meu tio! –tentando apaziguar.

—IO TE MATO!

—Não vai matar ninguém, Giovanni! Pelo amor dos deuses! -Maeve falou, com as mãos na cintura, fazendo o cavaleiro de Câncer parar imediatamente, com o punho levantado. Ela suspirou e depois sorriu para o cavaleiro de escorpião. -Milo, obrigada por ter vindo. Seu tio está aqui e quer lhe falar!

—Você o convidou? -Máscara da Morte apontou incrédulo para o Cavaleiro de Escorpião, que acenava sorridente para a jovem.

—Sim. Mamma Julia pediu. -ela dá passagem para Milo, o acompanhando.

—Eu já disse que não quero este folgado na minha casa... e ela não me escutou! -Câncer muito irritado, vai entrando na casa, batendo o pé.

Ele seguia os dois, resmungando algo sobre odiar os Alessandros e mandá-los para o Yomotsu, mas Maeve fingia que não ouvia, sendo sorridente e solicita com Milo, guiando-o até a casa comunal do templo de Câncer, onde residiam. Lá, mamma Julia estava servindo um café recém feito para Ulisses, com um grande sorriso. Pareciam felizes.

—Milo! -chamou Ulisses indicando a cadeira diante dele. -Sente-se. Quer café?

—Io vou servi-lo. -dizia a mamma sorridente.

—Agora comem a minha comida! -resmungou Máscara da Morte, cutucado pela esposa.

—Tio, vamos direto ao assunto? Este seu tom me preocupa! -Milo perguntou, ficando de pé e recusando o que lhe era oferecido.

—Bem...tenho algo a te revelar. -começou o senhor. -E conversando com Julia, acho que sendo direto é a melhor saída. Bem... você tem um irmão!

Milo sentou-se numa cadeira com esta revelação.

—Irmão? –perguntou, surpreso, chocado.

—Grande... outro artrópode! -resmunga Máscara da Morte.

—Como assim, um irmão?! -espantou-se Milo.

—Seu pai teve uma amante, e eles tiveram um filho. -respondeu o idoso com calma.

—Ulisses, isso não é jeito de dar uma notícia séria como essa ao ragazzo! –Mamma o repreendeu e ele se fez de desentendido.

—E você me diz isso com esta cara? Tenho um irmão e só agora que me contam! -Dizia ainda atordoado com a notícia. -E ele? Sabe sobre mim?

—Mais ou menos... -o tio bebericou café. -Conversei com a mãe dele recentemente, Narcisa Konstandinou, desde que rompeu com seu pai ela vive na América com o filho. Chegamos à conclusão que chega de segredos e que devem se conhecer. Seu irmão, Adônis chegará ao aeroporto hoje, para o seu casamento.

—E como ele é? Tem foto dele?

—Não tenho nenhuma foto recente. Só este de quando era bebê. -mostra uma foto desgastada pelo tempo, de um menino de uns dois anos. –Ele era engraçadinho.

—Não me parece muito inteligente. -concluiu Máscara da Morte. -Deve ser mané.

—Que mané o que? -Milo fica ofendido e o encara. -É meu irmão. Dá pra ver que se parece comigo. -sorri. -Que horas que chega o voo?

 

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Horas depois...no Aeroporto Internacional de Athenas.

—De onde ele veem mesmo? -perguntou Camus a Milo, olhando o relógio.

—De Denver, dos Estados Unidos. Cara, estou animado! Um irmão! -falava eufórico. –Sempre fiquei chateado por ser filho único, sempre quis ter um irmão e descubro que tenho um agora.

—Realmente, é algo novo. -disse o cavaleiro de Aquário. –Percebeu o quanto sua vida está mudando em tão pouco tempo?

—Minha vida está dando uma volta incrível, Camus. Vou me casar, vou ser pai e descubro... Chega a ser assustador essa reviravolta toda! O avião dele já deve ter pousado!

—É... sua vida nunca mais será a mesma. -suspirou Camus, sorrindo.

—Nem um pouco...

—A minha mudou muito com a chegada de Desirée e nosso filho. Nunca me senti tão bem e feliz!

—Vou ser sincero. Dá um frio na barriga quando paro e penso no que está havendo comigo.

—Vai dar tudo certo, meu amigo.

—E por que me arrastaram junto? -resmungou Máscara da Morte, logo atrás deles. –Já não basta acabarem com meu dia de folga, tenho que ouvir essa ladainha de novela mexicana.

—Alguém tinha que carregar as malas, primo! -Milo respondeu, levando um olhar mortal de Máscara da Morte de volta. -E a mamma mandou, lembra?

Máscara da Morte resmungou alguns impropérios em italiano sobre não ser parente de Milo, antes de enfiar as mãos nos bolsos das calças e sentar numa poltrona perto, visivelmente contrariado.

—Olha, os passageiros estão saindo! -apontou Milo, pegando um cartaz com os dizeres “Welcome Adônis Konstandinou Alessandros”.

—Prático o cartaz. -Camus apontou para ele, e para um escorpião de Tio Sam desenhado. -Mas por que esse desenho?

—Ora. Achei que ficaria bonitinho! Eu que fiz. Não ficou legal? Os olhos ficaram meio Disney?

Camus achou melhor não comentar mais nada, e ficaram esperando os passageiros passarem por ele. Milo olhava ansioso para a multidão, e ficou animado ao ver um rapaz muito bonito, loiro, do tipo atlético aparecer.

—É ele!

—Tem certeza? -perguntou Camus.

—Sim. Olha para ele! Tem o sangue dos Alessandros! Modéstia à parte... em minha família só tem homem bonito! -convencido.

Camus e Máscara da Morte reviraram os olhos e suspiraram.

—Ei, Adônis! -Milo acenou e o rapaz passou por eles, indo cumprimentar uma jovem adiante. Logo atrás dele, vinha um rapazinho franzino, camisa branca abotoada até a gola, óculos, com um laptop na mão... um legitimo nerd. -Não deve ser ele.

—Com licença. -chegou o rapazinho, ajeitando os óculos enormes que teimavam cair pelo nariz. -Sou Adônis Konstandinou Alessandros. -estendeu a mão. -Você é o Milo? Meu irmão mais velho?

Milo olhou para o rapaz, este com um sorriso nos lábios, mostrando os aparelhos em seus dentes. Camus ergueu uma sobrancelha, analisando-o e Máscara da Morte já rolava no chão de tanto rir.

—NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOO! -gritou Milo.

—Nossa! Não precisava gritar. Só me dizer que não era o Milo. -virou-se para Camus, fazendo um sinal de cumprimento vulcano com a mão. -Vida longa e próspera. Você é o Milo?

—Ele é o Milo. -Camus apontou para o chocado colega.

—A semelhança de família é incrível! Kakakakakakakakakakakaka! -Ria o cavaleiro de Câncer, chegando a lacrimejar.

—Ah, sim. -Adônis disse com orgulho. -Mamãe dizia que eu sou muito parecido com o papai.

—Tenho sérias dúvidas. –comentou o canceriano.

—Isso é um pesadelo! Isso é um pesadelo! Isso é um pesadelo! -Milo dizia como se fosse um mantra.

—Calma, Milo! -Camus o chama em um canto. -Não exagere!

—Não exagerar? Meu irmão é um... um... nerd! -olha para ele mostrando orgulhoso o celular com o Pokemon Go instalado para Máscara da Morte e contar sobre os monstros virtuais que capturou. –Ele não se parece com ninguém da minha família!

—Deve ter puxado a da mãe.

—Mas... mas...

—Milo, ele não foi criado no Santuário como você. Certamente sua vida foram os livros e o estudo... –olhando para ele. –E Game of Thrones.

—Ele não aguentaria três dias de treinamento no Santuário com essa magreza.

—Podia ser pior. -comentou Camus. Observaram ele mostrar para Máscara da Morte sua coleção de imagens de Star Wars do seu laptop a um cavaleiro desinteressado. -Ok...é ...estranho. Mas...

—Não tente me animar... -pediu Milo. -Tem razão...é meu irmão. Fazer o que?

—Pelo menos poderão trocar aquelas revistinhas de quadrinhos japoneses que você tanto gosta... -comentou Camus.

—Revistinha japonesa? Revistinha Japonesa?! -Adônis ouviu e parecia outro, olhava irado o cavaleiro de Aquário. -São mangás! MANGÁS! Não as mangas da camisa ou os frutos de uma das árvores do gênero Mangifera, que inclui cerca de 35 espécies de árvores da família Anacardiaceae! E sim... MANGÁS!

—Ei, calma... vamos baixar os cosmos exaltados! -pediu Milo, ficando entre Adônis e um confuso Camus. –E ele tem razão! São mangás! Eu...me desculpe cara, eu fazia outra imagem de você. Eu sou seu irmão.

—Muito prazer, mano! -rindo e apertando a mão dele. -Desculpe se eu me exaltei. É que não suporto as denominações errôneas que os leigos dão a esta arte que o país do Sol nascente nos oferece.

—São só... quadrinhos. -Camus enfatiza.

—SÓ QUADRINHOS?! –Adônis e Milo falam indignados, o rapaz depois pega uma bombinha para asmáticos, aspirando-a profundamente.

—Tá vendo o que fez com meu irmãozinho?

—Mas...

—Vamos discutir isso depois! -pediu Milo. -Quero te apresentar para o restante da família, Adônis.

—Ei, vai levá-lo ao Santuário assim? -Máscara intervêm. -E o que ele sabe sobre...nós? -apontando para Camus e ele.

—Ora, eu tenho a mente aberta, amigo. -comentou Adônis. -Não precisa ficar constrangido por estar com seu namorado!

—QUE? ELE NÃO É MEU NAMORADO! EU SOU HOMEM E SOU CASADO! -gritaram os dois ao mesmo tempo, apontando um para o outro.

—Não estou entendendo. -Adônis ajeita os óculos enormes na ponta do nariz e olha para o irmão.

—Adônis... não sei se o tio Ulisses te falou, mas nós pertencemos a uma ordem especial e... -E Milo explicou da melhor maneira possível ao irmão sobre ele e os amigos.

—Então...são cavaleiros? -perguntou apontando para Milo.

—Sim. -disseram todos ao mesmo tempo.

—Defendem uma deusa?

—Sim.

—Contra outros deuses que estão do lado negro?

—Sim.

—Vocês levam o RPG muito a sério mesmo. E eles não são gays? -aponta para Kamus e Máscara da Morte.

—Não somos gays! -gritaram os dois.

—Ele não entendeu nada! –disse Máscara da Morte desanimado.

—Ah, isso eu entendi. Nossa! Vocês são muito legais! Este RPG de vocês parece ser bom bagarai! É de algum jogo on-line na net?

—Ele não entendeu nada mesmo... -suspirou Milo.

—Por Obi-Wan Kenobi! Estou louco para conhecer o restante de seus amigos e mais deste jogo! -falou pegando o laptop e caminhando na direção das bagagens. -Ei, posso ensinar vocês a jogarem Star Wars! Eu já estou no nível de um Mestre Jedi!

—Gostei dele. -comentou Máscara da Morte. -Posso matá-lo?

—Não! -exclamou Milo. -Deixa para depois do meu casamento.

 

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De volta ao Santuário, onde no táxi, Camus e Adônis discutiam.

—A Força foi descrita por Obi-Wan Kenobi como um campo de energia criado por todas as coisas vivas: ela nos cerca, nos penetra; ela mantém a galáxia coesa. -explicava o rapaz. -A Força era vida, e vida era a Força. Alguns pensavam na Força como uma entidade sensível, dotada de pensamento inteligente, quase como se fosse um tipo de Deus, enquanto outros consideram-na algo que pode ser manipulado e usado simplesmente como se fosse uma ferramenta. -completou com orgulho.

—Isso... é... o... COSMO! -explodiu o cavaleiro.

—Que isso, vocês plagiaram a Força para o jogo de vocês, mudaram de nome e agora querem me convencer que já usavam este conceito antes do grande George Lucas?

—Milo... explica para o seu irmão que... -pediu o cavaleiro.

—Eu desisti quando ele me contou todos os livros de Tolkien de trás para frente. Com mentes assim, nós meros mortais, não temos chances. -zombava.

—E para onde vamos, mano? -perguntou Adônis, vendo as ruínas gregas pela janela do táxi.

—Já chegamos. -diz o escorpião.

—Lugar legal! -exclamou observando os templos, pegando o celular e começando a tirar fotos e selfies com Milo.

—Milo! -Camus o puxa e cochicha. -Isso não vai dar certo! Imagine quando ele se deparar com os cavaleiros de ouro em suas casas?

—Aí ele para com esta sandice de RPG e começa a acreditar em nós. -Milo olhou o irmão.

—“Hashtag na Grécia. Hashtag com meu irmãozão. Hashtag partiu jogar rpg Cavaleiros do Horóscopo.” –o rapaz murmurava digitando no celular e enviando as fotos para as redes sociais. –“Hashtag aprender jogo novo!

Milo balançou a cabeça negativo:

—Olha para ele...que...coisa...

—Patética? -Completou Máscara da Morte.

—É. -suspirou. -Não é bem como imaginei... Ele precisa de ajuda!

—Muita ajuda! -confirmou Máscara da Morte. -Boa sorte, inseto. Ainda bem que o irmão não é meu! Olha, os genes dos Alessandros são bons mesmo... será que o filhote de escorpião vai puxar ao tio? -rindo.

Milo ia retrucar, mas Dione apareceu acompanhada por Ulisses, Mamma e outras pessoas da família de sua noiva, que olhavam espantados para o rapaz, irmão de Milo. Apresentações feitas, tratou de mostrar o lugar à Adônis, que passou a compreender que Milo havia dito no aeroporto era muito real.

 

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Logo, o rapaz estava praticamente em casa, ou quase.

—Já disse que isso se chama COSMOS! ESSE NEGÓCIO DE A FORÇA E JEDIS NÃO EXISTE! -berrou Camus, querendo pegar Adônis pelo pescoço, e detido por vários cavaleiros, incluindo Milo. -E EU NÃO TENHO SOBRANCELHAS DE VULCANO!

—Puxa, mas ele parece realmente o sr. Spock! -comentou Adônis com Milo, que o empurrava para longe. –Claro que o sr. Spock não teria esse ataque, mas...

 

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Quase um mês depois, Camus não queria mais matar Adônis, mas o rapaz evitava ficar muito tempo perto do Cavaleiro de Aquário apenas por precaução. Diante do fato de Dione estar grávida, as famílias conseguiram por influência do Santuário, adiar todas as burocracias a respeito de uma celebração de casamento e logo iriam realizar a cerimônia. As garotas resolveram fazer um "Chá de Cozinha" para Dione, enquanto os rapazes planejavam uma Despedida de Solteiro a Milo.

—Olha o que vão aprontar com meu noivo! -pedia Dione olhando séria para o grupo de Cavaleiros que esperavam por ele.

—Ora, a gente te entrega inteiro. Não se preocupe! -comentou Shura, rindo.

—Deixa ele se divertir, Dione. -comentou Seiya. -Até o Ikki apareceu para o casamento!

—Deixa eles, Dione! -Maíse apareceu, puxando a loira pela mão. -Temos nosso chá, esqueceu?

—É. -Riu Celeste na porta da casa de Marin, onde iriam realizar a festa. -Os Stripers tão esperando.

—QUE HISTÓRIA É ESSA DE STRIPERS? -perguntou um coro de cavaleiros indignados.

—Zoeira! -a ruiva pegou Dione e a empurrou para dentro e piscou para Maíse. -O Argol concordou com a dança.

—Eu ouvi isso! -Milo berrou, sendo arrastado pelos amigos.

—Ela está brincando, Milo. Sossegue. -dizia Saga, dando gargalhadas, de repente ficou sério. -Espero que seja brincadeira.

As garotas acenavam da porta e Maíse cochichou para a amiga:

—Está brincando mesmo?

—Sim. Contratei um striper de verdade! -riram as duas, entrando na casa rapidamente.

 

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Em um bar, nos arredores de Athenas.

O ambiente era regado com música, bebidas e gargalhadas por parte dos cavaleiros que bebiam e jogavam cartas em uma mesa. Outros acompanhavam o jogo com interesse.

—Que Despedida de Solteiro é essa? -berrou Máscara da Morte. -Cadê as dançarinas?

—Eu não quero! -respondeu Milo e os rapazes vaiaram. -Chega de farra! Não quero chegar no meu casamento amanhã detonado!

—Puxa! É amanhã! -Aiolia comentou. -Amanhã será um homem sério!

—Acho que o Armageddon se aproxima. -brincou Mu, rindo. -Você deixou que ele dispensasse as dançarinas, Camus?

—Como padrinho do noivo, é meu dever fazer com que ele se divirta na festa! -declarou Camus solenemente. -Mas... as garotas vem sim!

Todos aplaudiram.

—Não. Sério. Quero passar meus últimos momentos de solteiro com meus amigos, jogando, bebendo e eu as dispensei, Camus. -todos vaiaram e protestaram. -E eu sei que a Dione tá em uma festa comportada, não seria direito eu me esbaldar, não acham?

 

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Na casa de Marin.

—Que o Aiolia não saiba disso! -pediu Marin, escondendo o rosto na máscara, vermelha por ver um rapaz moreno e seminu dançando em cima da sua mesinha de centro.

—Para com isso, Marin e se divirta! -Shina a empurrou para frente e o dançarino a puxou para acompanhá-lo numa melodia sensual.

—Ela vai te matar, Shina! -June avisou, rindo.

—Eu sei. Mas ela tá amando! -Shina aponta para um canto. -Até a nossa deusa está achando o rapaz interessante demais!

—E a noiva também! -riu a amazona de Camaleão. -Como será que os rapazes estão se divertindo?

—Conhece eles...muita bebida e dançarinas seminuas.

 

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Despedida de Solteiro.

O som do Karaokê preenchia o ambiente, e Aldebaran cantava músicas de Reginaldo Rossi, e alguns cavaleiros tencionavam matá-lo.

“—Garçom... Aqui, nessa mesa de bar, Você já cansou de escutar, Centenas de casos de amor...”

—Alguém, pelo amor de Atena...mande o Karaokê para outra dimensão! -rogava Shura, olhando Kanon e Saga com olhar de piedade. -Com o Aldebaran junto!

—Já fui em velórios mais animados que esta Despedida de Solteiro... -suspirou Saga. -O seu velório foi bem mais animado, Aiolos!

Aiolos mostrou o dedo médio ao Cavaleiro de Gêmeos em resposta.

—Ah, não... precisamos animar isso! -reclamou Máscara da Morte.

—Por mim, está perfeito. -declarou Shaka. -Sem qualquer tentação a alma perdida de todos vocês... -calou-se quando lhe acertaram com um copo descartável. -Crianças!

—Gente, é sério. Não quero farra e... -Milo dizia e a porta abriu do bar e entraram algumas garotas com roupas de Chearleaders. -Quequiéissu?!

—Gente! Olha quem chegou! -anunciou Mu, chegando com as garotas.

—Que? Como? Onde? -Milo olhando para o Cavaleiro de Áries.

—Agora sim! -gritou Máscara da Morte, assobiando.

—Mas...mas... -duas loiras siliconadas sentaram no colo dele.

—Você é o noivo? Relaxe! A festa é sua! -dizia uma delas.

As outras garotas começaram a dançar, animando a festa. Milo pediu licença para as meninas, colocando-as ao lado de Aiolos e saiu de fininho da festa. Camus percebeu e foi atrás dele. O encontrou observando o céu estrelado.

—O que houve? Está perdendo a festa! -perguntou o cavaleiro de aquário.

—Eles nem repararam que eu sai. -sorriu. -Ah, não é assim que quero passar a minha última noite de solteiro, amigo.

—Não? -Camus sorriu ficando ao seu lado. -E como você quer passar esta noite então?

—Quer que eu lhe mostre?

 

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Em outro lugar.

—Eu não acredito que estamos fazendo isso! É algo que nunca imaginei que faríamos! -Camus sussurra para Milo.

—Eu sempre quis fazer isso com você, Camus. -declarou Milo.

—Você sempre quis isso!? -surpreso. -Por que nunca me disse isso?

—Eu não sabia como você reagiria se eu te confessasse isso, Camus. -sem graça. –Tinha a impressão que diria que era errado, que jamais devíamos pensar em fazer isso...

—Mas... eu também sempre quis fazer isso. –confessou, baixando o olhar, corando.

—Jura? Justo você que sempre me pareceu tão certinho!

—Juro.

—Desde quando?

—Desde que éramos adolescentes.

—Seremos presos se nos pegarem! -riu, pulando a cerca de um enorme construção.

—Tecnicamente não. Este lugar pertence a Atena. -disse Camus seguindo ele. -E trabalhamos para ela.

—Ela não vai saber. Pega a lata de groselha!

Os dois cavaleiros derrubam o conteúdo de uma enorme lata de groselha dentro de um tanque. Fecham e em seguida correm para olharem o resultado da janela do prédio da Fundação que invadiram. A fonte que fica em frente ao prédio, um belo ponto turístico da moderna Athenas, começa a jorrar em lugar de suas águas, suco de groselha.

O espetáculo atrai turistas, e em especial as crianças.

—Na próxima, vamos usar de morango. -comentou Camus.

—Ah... prefiro limão. -respondeu Milo, rindo. -Eu vi isso em um filme, sempre quis colocar suco em uma fonte!

—Eu também. Não conte a ninguém isso! Acabaria com a minha reputação!

De repente, a porta do depósito se abre e os seguranças apontam suas lanternas para os dois invasores.

—Parem! Estão presos! -disse o guarda apontando sua arma.

 

Continua...



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