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História O casamento... Que casamento? - O retorno das agentes cupido


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


Ho hey
Ordem das histórias:
1- Não é mágico! É "O Alquimista de Oz"!
2- Cunhadozone
3- O casamento... Que casamento?
Mas as histórias funcionam bem sozinhas. Enfim, espero que gostem ^-^

Capítulo 1 - O retorno das agentes cupido


- Eu não quero namorar! – Sá esbravejou pela milésima vez na noite

Após a festa de aniversário na casa de Li, Sá e Lumi tiveram de dormir por lá devido ao horário e à distância de suas casas. Cada uma morava em uma ponta do universo, pelo menos era como as três sentiam, por isso encontros entre hambúrguer, batata frita e refrigerante raramente aconteciam fora do período de aulas.

No momento, todas já estavam com seus pijamas e prontas para dormir, mas Lumi não as deixava. A menor insistia em puxar conversa, mesmo que o assunto não estivesse agradando a ninguém além da própria oradora... E ela lá se importa com isso? Ser loucamente irritante é um dom particular seu. Bem, suas peculiaridades não eram importantes, o foco é defender seu casal até o fim.

- Mas vocês dois são perfeitos juntos, não ferra meu shipp. – Lumi implorou para a “ferradora” de seu tão amado shipp - Li. – dirigiu-se à outra amiga - Você não acha que a Sá e o Al deveriam namorar?

Sim, Lumi torcia para que Sá ficasse com Alphonse desde a fracassada operação “Cunhadozone”, contudo, ela já sabia que juntar os dois não seria nada fácil.

- Não, a Sá é só minha. – respondeu

Curta, grossa e muito, muito, muito ciumenta: ela mesma, Li, a batata frita do combo.

- Ciumenta... – cantarolou Lumi, mordendo de leve o lábio inferior

- Sou ciumenta mesmo. – admitiu, dando de ombros - Vou guardar as duas num potinho.

- Você deveria ter chamado o Al para a festa, pelo menos. – a menor falou

- Não sou obrigada. – a batata frita rebateu

- Mas ele e a Sá são praticamente casados.

- O quê? – Sá voltou a se pronunciar, não poderia ficar calada após ouvir tal absurdo

O refrigerante parecia estar mais estranho do que o habitual, não achava que isso fosse possível.

- Vocês têm um filho, não negue. – Sá estava pronta para negar, mas Lumi foi mais rápida e logo retomou a fala - Ou você se esqueceu do Presidente?

Sá respirou fundo antes de responder, não dá para passar mais que o período de aulas ao lado de Lumi sem ficar com raiva.

- O Presidente é o nosso gato. – a representante do hambúrguer se defendeu - Nós temos a guarda compartilhada de um gato.

- Você não ama seu gato como se fosse um filho?

Decidiu pegar em seu ponto fraco: seu grande apego pelo seus animais de estimação. Presidente não era exceção, apesar de sofrer de crises quando passa muito tempo perto dele, nunca pensou em se desfazer do animal ou simplesmente entregar a guarda para Alphonse.

Mas que golpe baixo, Lumi! Não sabia que você era uma pessoa tão cruel a ponto de envolver o amor de um gatinho em sua shippwar.

- Dá para calar a boca, vocês duas? – Li exigiu silêncio, parecendo estar sem o mínimo de paciência para o tema discutido - Eu quero dormir, caramba!

Li colocou sua playlist de músicas para relaxar e cobriu os olhos, aquele definitivamente não era o melhor momento para incomodá-la. As duas se entreolharam e concluíram que era melhor não cutucar a onça com vara curta, cada uma virou para um lado e ficaram caladas até caírem no sono.

 

XX XX

XX XX

- Doida, seus planos sempre dão errado e nunca fazem sentido. – Li jogou a verdade na cara de sua “menor amiga”

 

Pela distância de sua casa ao colégio, Sá sempre chega em cima da hora. Lumi, sabendo disso, resolveu aproveitar os minutos antes da primeira aula começar para convocar Li para ser a agente cupido substituta, uma vez que o casal problema do caso é formado por Alphonse e a agente titular. Só que, como já era esperado, Li estava sem paciência e disposição para embarcar em mais um plano estranho da menor.

- Esse vai ser diferente. – a organizadora de operações impossíveis insistia - Eu só preciso ser discreta para que ela não desconfie.

- A Sá pode ser lesada, mas até um elefante dançando funk é mais discreto do que você. – e com essa frase, Lumi foi obrigada a encarar os fatos

- Mas quem sempre entrega as surpresas é você. – lembrou, a diferença era que Li nem ligava para isso - Eu vou procurar ajuda de outro, eu vou achar outro agente cupido.

- Doida, sossega.

Suspirou, ela sabia que não havia como convencer Li a ajudar na missão, o ciúmes que sente pelos seus amigos não é maior apenas do que sua fome.

Olhou em volta, procurando outra pessoa para preencher a vaga na Cupido Corporation, uma organização que ela acabou de inventar. Suas pupilas dilataram ao ver o irmão mais velho de Alphonse sentado na carteira ao lado da janela e decidiu que ele seria o agente cupido substituto. Era a oportunidade perfeita, Lumi sentia que Edward era a pessoa certa para lhe ajudar nessa nova missão amorosa. E se não fosse, ao menos ela tentou, não é mesmo?

- Oi. – Lumi cumprimentou, apoiando os cotovelos na carteira do garoto

- Tchau. – ele encerrou o diálogo que mal havia começado

- Ninguém tem paciência comigo. – referência? Claro, toda hora é bem-vinda - Eu só quero conversar um pouco.

- O que é? – deu uma chance a ela

- Então, seu irmão e a Sá fariam um ótimo casal, não acha?

Edward sempre foi Time Sá, ora mais! Apesar de concordar com o que fora dito, o loiro sentia que essa conversa não levaria a nada de bom:

- Acho que eles ainda vão namorar, mas por que a pergunta?

- Porque eu acabei de encontrar meu mais novo parceiro na nova missão da Cupid Corporation.

- Bom pra você, quem é o coitado? – ficou em silêncio por alguns segundos, até se tocar quem era “o coitado” - O quê? Pode esquecer! – recusou a oferta - Eu não vou participar de plano nenhum seu, eles sempre dão errado e nunca fazem sentido.

Já era a segunda pessoa que lhe falava isso no dia; mais uma e poderia pedir uma música no “Fantástico”.

- Por favor, você disse que acha que eles vão namorar, então por que não podemos abrir os olhos desses dois lesados? – a menina tentou argumentar

- Não. - negou

- Por favor. – ela insistiu

- Não!

- Se você me ajudar e tudo der certo, eu juro nunca mais dirigir a palavra a você.

Edward arqueou um pouco as sobrancelhas, pensando sobre a proposta e vendo que poderia levar certa vantagem sobre a situação, afinal.

- Vai parar de surgir do nada e de fazer contato físico também?

- Não prometo.

- Melhor do que nada. – concordou - Eu topo.

- Obrigada! Você vai falar o lema comigo?

- Nem morto!

Lumi sentiu uma pontada no coração por não ter com quem falar o lema, mas aceitou.

- Enfim, o que nós temos que fazer? – Edward quis saber mais sobre a missão

- O plano é muito simples: nós só temos que casar os dois.


Notas Finais


E aí? Like it?
Beijinhos de luz :*


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