– Sakura Haruno, você aceita Sasuke Uchiha como seu legítimo esposo?
– Sim, eu aceito! – respondeu a rosada com um sorriso enorme.
– Sasuke Uchiha, você aceita Sakura Haruno como sua legítima esposa? – perguntou o homem que era pra ser um padre.
– Sim.
O padre parou, voltando seus olhos incrédulos para o homem.
– O que disse?
– Eu aceito! – repetiu, segurando as mãos de Sakura.
– Mas você está em dúvida.
– Está em dúvida, Sasuke? – sussurrou Sakura, os olhos firmes.
– Você está em dúvida! – insistiu o padre.
– Eu disse que quero me casar. – olhou irritado para o padre.
– Mas você não está seguro disso.
– Padre! Quer parar de enrolar e continuar o meu casamento? – Sakura sussurrou com raiva para o homem que a impedia de realizar seu sonho. Logo ela seria uma Uchiha, e seria famosa.
– Cadê a mulher que chamou o noivo de idiota? Ela não apoiava essa união! – falou o padre, alto para os convidados.
– Ela já foi. – alguém gritou.
O padre murmurou um “merda” e respirou fundo, continuando seu discurso.
– Se há alguém que se opõe a esta união, que fale agora ou cale-se para sempre.
A voz do homem – nem tão padre assim – soou no silêncio da Igreja, e era visível o descontentamento dele em realizar aquele casamento. Na verdade ele fora contratado pela família do noivo.
Todos ficaram apreensivos, principalmente a noiva, Sakura Haruno, mas algumas horas após, logo seria Sakura Uchiha.
O padre saiu do seu lugar e olhou os convidados, os olhos semicerrados.
– É sério? Ninguém se opõe? – perguntou, fechando a bíblia que tinha em mãos, e não fazia ideia do porque estava com ela. Ele nunca fez aquilo, nem ao menos conhecia alguém daquele lugar além de Fugaku, este que o contratou.
O “padre”, assim que botou os olhos nos noivos, soube que aquilo ia dar merda.
– É sério, pessoal, ninguém quer se opor? – perguntou novamente, ganhando um olhar irritado de Sakura. – Você! – apontou para um homem ruivo de gravata verde. – Você não parece muito convencido de que esse casamento vai dar certo. – continuou apontando para o homem, e todos se viraram para olhá-lo, até os noivos.
O homem, incerto, se levantou, a expressão culpada.
– Você apoia ou não este casamento? – pergunto novamente o padre, ansioso.
– Ahn, me desculpe, eu estava passando aqui e entrei, mas só quero comer o banquete… – o padre semicerrou os olhos, irritado. – É melhor eu ir embora, sim!? – o padre assentiu.
O homem saiu de onde estava, andando lentamente, sendo seguido pelos olhares de todos. Sakura estava irritada, mais ainda, aquele padre não era um padre!
O homem parou de andar, mas ao olhar o olhar acusador e raivoso do padre, voltou a andar, lentamente. E foi assim pelos próximos 2 minutos, até que ele saísse, já que estava sentado bem perto do altar.
O padre suspirou, derrotado. Todos voltaram a sua posição normal, esperando pelo homem voltar a falar. Os noivos se aproximaram de novo, Sakura sorrindo.
– Tudo bem, já que ninguém se opõe, eu os declar-
– EU ME OPONHO!
Uma voz nova soou alto na Igreja, gritando. Todos voltaram novamente o olhar para a porta da Igreja, surpresos.
– SIM! ISSO AÍ! – o padre gritou, dando pulinhos no mesmo lugar e com um grande sorriso.
Um homem loiro e de olhos azuis, roupas informais e cabelos bagunçados, era Naruto. Estava ofegante, como se tivesse corrido uma maratona, foi se aproximando lentamente enquanto falava:
– Eu não posso deixar o amor da minha vida ir embora, eu não posso… Eu te amo. – A Haruno sorriu, emocionada, enquanto dava passos em direção ao homem loiro, mas Sasuke colocou uma mão na frente dela, a impedindo. Enquanto isso, o padre atrás dele sorria e mexia a cabeça dizendo que sim.
– Eu também te amo. – o inesperado aconteceu, o noivo, Sasuke respondeu ao homem, e o mesmo sorriu. O Uchiha correu na direção do loiro e segurou o rosto dele, o dando um beijo rápido e desesperado.
– Eu te amo, te amo, te amo. Corre! – Sasuke disse e puxou-o pela mão, correndo para fora da Igreja. – Corre!
Sakura voltou a olhar incrédula para o padre, esse mantinha uma expressão surpresa. Ele pensava que o homem estava ali pela noiva, não pelo noivo!
– Merda. – murmurou.
A Igreja ficou em silêncio, até que o pai do noivo, Fugaku, levantou-se gritando e batendo palmas, feliz. E logo todos os convidados sentados na parte esquerda - os parentes do noivo - levantaram-se também, feliz e batendo palmas, abraçando uns aos outros, satisfeitos.
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