História O Casamento Real - O Beijo...

- Eu acho que a senhora está sim. – Disse Laria, batendo palminhas.

- Chame um médico para ter certeza, não quero dar um alarme falso de gravidez. – Disse Lílian, afundando-se na cama. Ela estava querendo dormir, mas sua dor de cabeça era tanta que ela não conseguia se concentrar em relaxar. A porta se abriu, Lílian achou que era uma de suas criadas, então nem abriu os olhos. De repente ela sente alguém a beijando. Lílian reconheceu o beijo na hora, era Gabriel.

- Se lembra quando nos beijamos da última vez? – Perguntou ele.

- Achei que diria a primeira. – Disse Lílian.

- Vamos fazer algo divertido? – Disse ele, com pensamentos perversos.

- Não estou com cabeça para mandar ninguém à forca. – Disse ela, se ajeitando na cama.

- Não quis dizer isso. Quis dizer sexo. – Disse ele.

- Eu não estou me sentindo muito bem, não estou com ânimo.

- Não me importa, vamos fazer isso agora. – Ele a levantou da cama e a inclinou por cima da poltrona, fazendo ela ficar de costas para ele. E então assim começaram.

            Enquanto isso, com Adrian...

- Adam, não posso me separar dela. Não posso! Eu acabei de falar que a amo. Não posso deixar isso acontecer! – Disse Adrian, se levantando da poltrona.

- Mas Adrian, cada vez mais que vocês estão juntos, mais ela vai sofrer. Não deixe o rei chegar ao ponto de levar Marinette para a cama.

- Não vou deixar, mas isso de nos separarmos, não vai acontecer. – Adrian saiu de seu quarto, indo até o de Marinette. Quando chegou, abriu devagar a porta e entrou. Marinette estava de barriga para baixo, e a cabeça virada para o lado da cama onde ainda havia espaço. Ela dormia em sua cama, ainda davam para ver a carne de sua pele pelos machucados. Ele se deitou na cama, ao seu lado e ficou olhando para ela. Ele viu aqueles lindos lábios, levemente abertos, ele começou a se aproximar dela, colocou uma de suas mãos em sua bochecha. Quando fez isso, Marinette acordou, mas quando viu ele estava quase a beijando, ela se deixou levar. Fazendo assim, seus lábios se encostarem pela primeira vez, Adrian percebeu que ela havia acordado, só não queria parar o beijo. Adrian adorava sentir aquele gosto de morango que havia em seus lábios, ela cheirava a cookies. Marinette amou a sensação de sentir o beijo dele, ela sentia cheiro de uma fragrância masculina que nunca havia sentido na vida. Ele queria dar um beijo mais profundo nela, ele segurou sua cabeça com força. Ela se mexeu uns dois centímetros e sentiu uma ardência enorme vindo de seus machucados, que a fez chorar. Ele parou o beijo, olhou para ela assustado, Marinette estava de olhos fechados, com lágrimas escorrendo de seu rosto.

- Marinette, não queria me beijar? Está se sentindo obrigada à isso? Não quero que se sinta assim. – Disse ele, limpando as lágrimas de seu rosto.

- Não é isso, é só que eu movi as costas, e doeu. – Disse ela, se ajeitando novamente, e sentindo dor, novamente.

- Me desculpe.

- Não tem problema. – Marinette estava com mais do que só vergonha agora. Ele também ficou com um pouco de vergonha, era para ela estar dormindo, mas pelo menos ele conseguiu o que queria. Adrian se deitou ao lado de Marinette.

- Foi seu primeiro beijo? – Perguntou ele, sem olhar para ela.

- Amn, n-não. – Disse ela, também, sem olhar para ele.

- Com quem foi seu primeiro beijo? Foi bom? O meu foi ótimo. Perfeito, para falar a verdade. Nunca me senti um homem tão feliz na vida.

- Bom, meu primeiro beijo foi com o meu ex-namorado, ele se chama Nathaniel Kurtzberg, não deve conhecê-lo. Então, disse que seu primeiro beijo foi perfeito, com quem foi?

- Foi com você. – Disse ele, se deitando de lado, ficando em frente à ela.

- C-Comigo? – Perguntou ela. – N-Nunca h-havia b-beijado n-ninguém?

- Não, Lady Gaga. – Disse ele, rindo.

(Gente, eu sei que a Lady Gaga não existia na época, mas eu estava escrevendo isso só pra zuar, mas aí eu senti a necessidade de colocar kkkkk)

- Posso te chamar de algum apelido? – Disse ele, sorrindo.

- Qual? Depende.

- Humm, seu nome é Marinette então talvez... Mari, ou Bugboo de quando éramos pequenos, tem amor que pessoas põe em quem estão apaixonados, querida, tem um monte. – Disse ele, contando nos dedos.

- Mari é legal, bugboo não. Teria que explicar à todos o porquê desse apelido. Amor é muito meloso, e não somos apaixonados, eu acho. Querida... não, acho que não.

- Claro que somos apaixonados, nos beijamos. – Disse ele, dando de ombros.

- Adrian, não é bem assim. Eu... não tenho... certeza.

- Como assim “não tem certeza”? – Disse ele, se sentando na cama.

- Eu não sei, meus sentimentos estão confusos. – Disse ela, fechando os olhos, para tentar se aliviar da ardência nas costas.

- Podemos nos beijar novamente?

- Eu... – Ela foi interrompida por mais um beijo de Adrian. Quando se separaram, por falta de fôlego, ela sorriu envergonhada e disse: - Você é bem impulsivo.

- Sou mesmo. Mari, tenho que ir verificar algumas coisas. O médico já disse quanto tempo até os seus machucados fecharem? – Disse ele, chegando bem pertinho dela, os dois ainda deitados.

- O Gus disse que eu poderia voltar a andar daqui há alguns dias, mas parar de doer completamente, mais ou menos uma semana. – Disse ela.

- Me desculpe pelo meu pai, é sério, não consigo parar de pensar que sou culpado por isso. – Disse ele, aflito.

- Não é sua culpa, se acalme. Está tudo bem, eu vou melhorar. – Disse Marinette, fazendo força para colocar sua mão em cima da dele. – Pode ir, eu tenho que dormir.

- Tudo bem, cuidado. Qualquer coisa, não hesite em gritar, ou sei lá, chamar alguém.

- Tudo bem. – Ele deu um beijo na testa dela. Do nada eles ficaram próximos, ela queria isso e ele também. Só que ela ainda pensava em Nathaniel, que cedo não sairia de sua cabeça.

            Enquanto isso, com Thomas...

- Marinette Dupain-Cheng. – Disse ele, olhando para as flechas dentro da tipoia.

- Posso fazer uma pergunta? – Perguntou Nathaniel.

- Claro.

- Por que quer colocar o nome dela aqui? – Perguntou ele.

- Ensinei a ela como usar o arco e a flecha, vou dar esse à ela, para que ela saiba se defender. Ela vai precisar mesmo, porque pelo amor de Deus aquela garota é corajosa. – Disse Thomas.

- Como assim ela é corajosa? O que ela fez? – Perguntou Nathaniel, largando o arco sobre a bancada.

- Estávamos tendo uma execução lá no castelo, aí o rei levou a melhor amiga dela para lá. Ele iria atirar na garota, mas Marinette pegou uma faca, que não sei onde ela guardou, e arremessou na mão do rei. Ela é louca! E... gosto de garotas assim, vejo potencial nela. – Nathaniel estava tão chocado com o que ele ouviu, que nem lembrou de perguntar quem era a garota que foi executada, porque consequentemente todas as amigas de Marinette eram amigas dele também.

- Você gosta dela? – Perguntou ele, tentando disfarçar.

- Não como namorada, óbvio. Além do mais ela é do príncipe, já se deitou com ele. Ouvi boatos que os dois dormiram juntos, mas não sei se fizeram mais que isso. Ele estava bêbado, então... – Disse Thomas, olhando para Nathaniel.

- Ela se deitou com ele?! E ele estava bêbado? Com que frequência isso acontece? – Perguntou ele, parando de assinar o nome de Marinette no arco.

- Ele só estava bêbado porque o pai o obrigou a tomar taças e taças de vinho. Ele nunca bebeu antes. Mas enfim, por que todo esse seu alvoroço, hein?

- Nada não. Pode me fazer um favor? – Perguntou Nathaniel.

- Qual?

- Me leve ao castelo.