História O Casamento Real - A Marinette está morta?

- Majestade, o príncipe já pegou no sono. O senhor já pode ir lá. – Gabriel concordou com a cabeça e saiu de seu quarto, e foi em direção ao de Marinette. Quando chegou lá, entrou sem bater na porta, viu Adrian dormindo, e Marinette inconsciente deitada na cama. Ele foi devagar até ela, para não acordar Adrian. Ele chegou à cama de Marinette, e a descobriu dos cobertores, deixando suas pernas expostas. Gabriel abriu as pernas dela. Ele passou sua mão do pé dela para cima, ele começou a subir sua mão para os joelhos, coxa, e continuou passando sua mão pela parte interna da coxa, e por fim, colocou sua mão na parte íntima dela. Sem penetrar, ele começou a molestá-la. E depois, tirou sua mão dali e subiu pela barriga dela, depois para seus peitos, e ficou massageando um deles. Adrian ouvia passos, mas ele achava que era somente de seu sonho, então nem se importou. Ele tirou suas mãos dela, e cochichou em seu ouvido:

- Queria que não estivesse inconsciente. Não tem graça não ouvir seus gritos ou choro. Sem você o castelo vai ficar chato. Mas espero que viva, assim podemos brincar mais. – Disse Gabriel, ele se levantou, e re-ajeitou Marinette. Logo depois, saiu. Marinette não sentiu nada, ela não se lembraria de nada. A noite se passou normal. Quando Adrian acordou, viu Marinette deitada na cama com a mesma expressão que da última vez. Ele se levantou, foi até a cama em que Marinette estava, e a deu um beijo na boca.

- Você vai acordar logo, meu amor. Relaxe, eu não vou te deixar ir. Não sem mim. – Disse ele, acariciando sua cabeça. Adrian ouviu uma batida na porta, sem olhar para a entrada, disse: - Pode entrar. – Era o médico, ele estava com um vidrinho em suas mãos.

- Alteza, meu primo me emprestou esse remédio. Esse remédio é importado, darei para ela, e aí saberemos; Se ela não acordar hoje, não acorda mais. – Disse ele, mostrando o vidro de remédio. Adrian não tinha muita certeza se deveria confiar nesse “remédio que o primo dele emprestou”.

- Ela tem outra escolha, sem ser esse remédio? – Perguntou Adrian, olhando para Marinette.

- Não, senhor. Ou é isso, ou ela morre devagar. O que preferir. – Adrian soltou a mão dela, e olhou para o médico. – Mas, alteza. Devo lhe dizer uma coisa. Há cinquenta por cento de chances que ela acorde sem a memória. Isso pode acontecer. Mas mesmo assim ela ainda tem chances.

- Pode dar o remédio. – Adrian disse, e se afastou, para o médico poder injetar o remédio nela. O médico fez o que deveria fazer e se sentou numa cadeira, Adrian ficou ali sentado ao seu lado. A tarde foi passando, e nada de Marinette acordar, Adrian já estava ficando desesperado. Era dez horas da noite, e Adrian estava deitado no colchão, chorando. Ele ouviu um barulho vindo dela, parecia uma respiração mais profunda e com muito mais dificuldades de respirar.

- Marinette? – Adrian perguntou, se levantando na hora. Ela fechou os olhos com força e logo depois os abriu, devagarzinho. – Marinette! – Adrian começou a chorar de alegria, e a beijou. Ela custou entender o que estava acontecendo, e porque Adrian estava a beijando loucamente. – Você está viva! – Ela olhou com uma cara estranha para ele. Adrian se desesperou novamente. – Lembra quem eu sou... não é? – Perguntou ele, rezando para que a resposta fosse sim.

- Eu...

            Enquanto isso, com Gabriel...

Sarah viu que Marinette havia acordado e correu para contar ao rei. Ela explicou que os dois conversavam. E nenhum dos dois sabia o que Gabriel havia feito com ela.

- Obrigado, Sarah. Continue de olho nela. Quero saber tudo que acontece com ela. Ah, e me traga algumas opções de damas de companhia, para ela.

            Enquanto isso, com Adrian e Marinette...

- Eu... lembro de você. Adrian Agreste, não é? – Perguntou ela.

- Sim, sou eu. Lembra quem você é? – Perguntou ele, muito mais aliviado.

- Adrian, minha memória está funcionando. Não precisamos desses testes. Espera, por que minhas costas não doem? – Perguntou ela, sentindo apenas uma ardência. O médico se levantou da cadeira e disse:

- Não dói porque a senhorita está sobre o efeito do remédio. Daqui a pouco a dor voltará de novo.

Adrian ficou muito feliz dela ter acordado, muito feliz mesmo. Eles se beijaram e logo depois se deitaram juntos.

***

Algumas semanas passaram. Marinette já estava com seus machucados bem melhores, mesmo assim, às vezes se encostar doía. Gabriel não visitou Marinette desde aquela noite, mas ele estava de olho nela. Nathaniel não conseguiu ver Marinette nenhum dia. Lílian estava com sua barriga cada vez maior. Marinette já conseguia ficar em pé, e se deitar de costas para baixo, só que algumas vezes seu machucado exigia um pouco mais de cuidado. Marinette estava com receio se amava Nathaniel, ela se apaixonou pelo príncipe e está esquecendo o plebeu. Até que Adrian teve uma ideia para melhorar a relação dos dois...

- Amor? – Perguntou ele, olhando para alguns pergaminhos, sobre a festa de casamento, chamando Marinette.

- Não me chama de amor, por favor. – Ela disse, rindo, sem tirar seus olhos do desenho que ela estava fazendo, com carvão.

- Por que não? – Perguntou ele, olhando para trás para ver Marinette.

- É muito meloso. – Disse ela, rindo, e olhando para ele.

- Tudo bem... mas eu tive uma ideia. – Disse ele, largando os papéis no sofá, e indo até Marinette.

- Que ideia? – Ela ainda desenhava, olhando para a janela, reproduzindo a paisagem.

- E se... – Disse ele, se sentando em frente a ela, os dois estavam sentados na janela. – E se dormíssemos no mesmo quarto? Somos casados, não tem problema. – Disse ele.

- Mas, Adrian. Ainda não casamos, estamos noivos. A festa será daqui há um tempo, e então teremos mais do que só tempo para fazer isso. – Disse ela, olhando para Adrian.

- Mas eu estou falando para a gente já começar assim, você dorme na sua cama e eu também. Acordamos juntos, essas coisas românticas que casais fazem. – Disse ele. – Presta atenção aqui, por favor? – Disse ele, tirando o desenho das mãos de Marinette. – E eu te amo, quero ficar ao seu lado. Para te apoiar, defender, proteger.

- Tudo bem, tudo bem. Ficaremos no mesmo quarto. Mas... precisaríamos de dois banheiros. – Disse ela, com um pouco de vergonha para falar isso.

- Por que? – Perguntou ele, sem entender. – Pode ficar à vontade para ficar nua na minha frente, amor. – Disse ele, rindo. Marinette ficou boquiaberta, sorrindo.

- Safado você, hein? – Perguntou ela, se envolvendo nos braços de Adrian e o beijando, ele a segurou em sua cintura e ela em seu pescoço.

Tudo estava... normal demais, estava bonito demais. Estava bom demais para ser verdade...