História O Casamento Real - A Música Revolucionária

Fazendo-a se apaixonar por ele...

Melanie se levantou, assim que Marinette parou em sua frente.

- Vocês estão bem? – Perguntou ela, olhando para Melanie e Thomas.

- Estamos sim. – Disse Thomas, se levantando também.

- Onde está Gus? – Perguntou Marinette, olhando em volta.

- Não sei... – Disse Melanie, olhando com medo para Leonardo.

- Vamos, nós iremos encontrá-lo. – Disse Marinette, Leonardo se levantou, e foi até Marinette.

- Alteza! – Disse ele, chamando a atenção de Marinette, que olhou para ele imediatamente.

- Minha irmãzinha está lá fora, eu poderia ir com você? – Disse Leonardo.

- Ela está em um abrigo? – Perguntou Marinette, olhando para Leonardo.

- Sim... Ela está sozinha, preciso ficar junto com ela. – Disse Leonardo, com um tom de voz suplicante.

- Pois bem, venha conosco. – Disse Marinette, sorrindo.

- M-Mas, Marinette... – Disse Melanie, gaguejando.

- Não temos tempo a perder, vamos! – Disse Marinette, guardas os acompanharam para fora, Melanie tentava ficar o mais longe possível de Leonardo.

            Enquanto isso, com Adrian...

Os guardas levaram Adrian para o abrigo em que Lílian e Gabriel estavam, quando a porta se abriu, Lílian se levantou imediatamente, e viu o filho em péssimas condições, ela sentiu suas pernas bambas. Lílian correu até Adrian e olhou para seu abdome, e viu uma faixa ali, por cima do machucado.

- Coloquem ele aqui. Onde está Marinette? – Perguntou Lílian, olhando para os guardas.

- Ela foi buscar o amigo médico dela. – Disse o guarda, Lílian olhou para Gabriel, e depois voltou sua atenção para Adrian.

- O que aconteceu com ele? – Perguntou Gabriel, bebendo um gole de vinho, que uma criada havia trazido.

- Ele levou um tiro, senhor. – Disse Bryan, olhando diretamente para Gabriel.

- Palerma... – Disse Gabriel, bebendo mais um gole de vinho.

- Você chamou meu filho de quê?! – Perguntou Lílian, gritando.

- Ah, desculpe. Deveria ter chamado-o de lerdo. – Disse Gabriel, se ajeitando na poltrona.

- Gabriel! Por que tem que ser tão desrespeitoso com nosso filho?! – Perguntou ela, ficando de pé.

- Porque ele é muito lerdo, e bobo. Deveria ter aprendido mais coisas comigo do que com você.

- Que dia?! Que dia que eu deixaria isso acontecer?! – Perguntou Lílian, furiosa.

- Olhe o respeito... – Disse Gabriel, enchendo mais uma taça de vinho.

- Respeito?! Eu peço para ter um pouco de respeito por mim e pelo meu filho, é pedir demais?! Deixe a esposa dele em paz! O que ganhará fazendo isso?! – Perguntou Lílian.

- Cale sua boca! Você não tem direito de pedir nada! – Disse Gabriel, gritando.

- Dane-se! Vou falar mesmo assim! – Disse Lílian, ela iria começar a gritar novamente, falando mal de Gabriel, mas tosses interromperam sua fala.

- Ele levou um tiro, Lílian. Um tiro. Qual é o palerma que consegue levar um tiro desses? – Perguntou Gabriel, rindo.

- Você levou uma flechada na perna, seu desgraçado! – Disse Lílian, controlando as tosses, e dizendo com mais raiva do que nunca.

- Dêem um jeito nela. – Disse Gabriel, para uns guardas e criadas. – Você está insuportável! – Gritou Gabriel, para Lílian. Os guardas foram até Lílian e a seguraram pelos braços, uma criada veio, e injetou nela um remédio para ela dormir. Ela apagou, os guardas a colocaram deitada numa cama que havia ali, com cuidado já que a mesma estava grávida. Alguns médicos que estavam ali no local, foram cuidar de Adrian.

            Enquanto isso, com Marinette...

Estavam atravessando o castelo, junto com guardas, Marinette, Thomas, Melanie e infelizmente, Leonardo. Eles chegaram em um local, em que estavam rebeldes atrás das barricadas, os guardas empurraram Marinette, e os outros, para trás. E continuaram atirando. Gus estava junto com aqueles rebeldes, ele estava sendo obrigado a ajudá-los a curá-los.

- Esperem aqui. – Disse Marinette, olhando para os três. Ela passou pelos guardas, ficando completamente exposta para os rebeldes, que pararam de atirar. – Por favor, poderiam libertar um amigo muito importante meu? – Perguntou Marinette, para os rebeldes.

- Que amigo?! – Perguntou uma rebelde, apontando o arco e flecha para os guardas.

- Não atirem! – Disse Marinette, para os guardas e para os rebeldes. – Eu não sou a favor de guerras, nem nada... Temos um reino... Muito mal cuidado, isso não tem como negar. Entendo vocês estarem com raiva, revoltados... Mas pessoas inocentes estão morrendo. Pessoas de suas famílias estão morrendo, eu sei disso. Mas escutem, eu posso não conseguir fazer a diferença que vocês queriam que eu fizesse. Mas... Por favor, por que não nos unimos e faremos a diferença de um modo menos... Agressivo?

- Queremos que você faça a diferença! – Disse um dos rebeldes, gritando. Marinette percebeu, que ela estava conquistando eles... Ela ficou parada pensando um pouco, e logo depois teve uma ideia.

- Do you hear the people sing? Singing behind the barricades, this is the music of the people who will not be slaves again... – Disse ela, cantando um pouco baixo, mas logo depois ela aumentou o volume da voz, fazendo os rebeldes entenderem o que ela dizia.

- Do you hear the people sing? Singing behind the barricades, this is the music of the people who will not be slaves again. – Todos os rebeldes começaram a cantar a música também. Essa música falava exatamente sobre uma revolução, exatamente do que o povo parisiense queria.

- Libertem o garoto! – Gritou um menino, deixando Gus ir. – Infelizmente, não poderemos deixar de fazer esse ataque acabar, porque ele já começou. Mas, vamos deixar vocês passarem.

- Obrigada... – Disse Marinette, olhando para Gus que se aproximava dela. – Vamos. – Disse ela, baixinho, para Gus. Assim como disseram, os rebeldes deixaram Marinette passar, com os guardas, e os outros.

Eles conseguiram chegar ao abrigo. Quando a porta se abriu, todos que estavam dentro do abrigo, olharam para eles, inclusive Gabriel. Marinette correu até Adrian, e o abraçou.

- Conseguimos... – Disse ela, baixinho.

- Nós... Conseguimos...? – Perguntou Adrian, bem fraco.

- Conseguimos, meu amor. – Disse ela, com lágrimas saindo de seu rosto. – Gus, ele vai ficar bem, não é?

- A bala não acertou o fígado.

- E? – Perguntou Marinette, sem entender.

- Se tivesse acertado o fígado, não tinha chances, mas... Ele tem muitas chances de sobreviver. – Disse Gus, checando a pressão arterial de Adrian.

- Ouviu isso, Adrian? – Perguntou Marinette, acariciando o rosto do loiro. – Você tem chances de sobreviver...