1. Spirit Fanfics >
  2. O Casamento Real >
  3. Pela Primeira Vez... Nós Estamos Verdadeiramente Juntos...

História O Casamento Real - Pela Primeira Vez... Nós Estamos Verdadeiramente Juntos...


Escrita por: LauraMiraculous

Notas do Autor


Oi, pessoal! Espero que gostem do capítulo de hoje! Muitos beijos, desculpem por estar postando tarde, mas é o que eu podia fazer... Enfim... Beijos e boa leitura.

Capítulo 48 - Pela Primeira Vez... Nós Estamos Verdadeiramente Juntos...


- Como assim a noticia vazou? – Perguntou Lílian, se levantando.

- Alguém poderia me explicar? – Perguntou Adrian, perdido.

- O ataque rebelde, teve uma líder e um líder. A líder foi levada para cá, e então eu iria transar com ela. – Disse Gabriel. – Mas quando eu cheguei, ela não estava mais no quarto, ela escapou.

- E então Gabriel estuprou e matou uma outra garota loira, bem parecida com Margarida. – Disse Lílian, bufando.

- Ela não merece ser chamada pelo nome! – Gritou Gabriel.

- Pai, não grite com a mamãe! – Disse Adrian, se levantando da cadeira.

- O senhor não tem autoridade nenhuma aqui! – Disse Gabriel, se levantando também.

- Não fale assim com Adrian! – Gritou Lílian. Cada vez mais alto, e mais alto, as vozes dos dois ficavam naquele cômodo.

- Eu falo sim! Ele é meu filho, e eu tenho direito! Além do mais, sou rei! – Disse Gabriel, olhando furioso para Lílian.

- Seu filho? Você nem sabe se ele é seu filho ou não! Me obrigou a ter relações com seu pai também, se lembra?! Adrian pode ser um irmão bastardo seu! – Gritou Lílian.

- Eu não te obriguei a nada, sua vagabunda! – Disse Gabriel, avançando em Lílian, e a segurando pelo pescoço.

- PAI! SOLTE ELA AGORA! – Gritou Adrian, chocado por estar vendo aquilo, ele nunca imaginou que seu pai agisse desta maneira com sua mãe.

Gabriel deu um tapa no rosto de Lílian, e começou a puxá-la para dentro do quarto.

- MÃE! – Adrian gritou, indo em direção à Lílian.

- Adrian, fique aí! – Disse Gabriel, gritando.

- NÃO VOU FICAR! – Disse ele.

- Adrian... Saia daqui. – Disse Lílian, com a mão no rosto, onde Gabriel a atingiu.

            Enquanto isso, com Marinette...

A história toda foi explicada para Marinette. Todas as chances que Leonardo tinha de fazê-la se apaixonar por ele, acabaram. Marinette permitiu que Bryan continuasse com a tortura, que estava apenas começando.

Melanie saiu do quarto de torturas, e foi à enfermaria, para ver como Gus estava.

- Gus? – Perguntou ela, entrando devagar.

- Eu. – Disse ele, deitado numa cama.

- Gus... Eu sinto muito por você... – Disse Melanie. – Não devia ter ficado na sua casa... – Disse ela, olhando para Gus, que estava deitado na cama. Ele não estava sofrendo, pelo contrário, estava melhor do que imaginava, mas ainda tinham alguns cortes em suas costas, por conta da estante de vidro.

- Não tem problema... Eu quero saber é... O que ele fez com você? – Perguntou Gus, olhando para os hematomas de Melanie.

- Não tem importância mais... Ele ia... Você sabe... Mas então, Lílian chegou, e tirou Leonardo de cima de mim, e Bryan está o torturando agora. – Disse Melanie, segurando a mão de Gus.

- Ele te bateu? – Perguntou Gus, com os olhos fixados nos de Melanie.

- Sim... – Disse Melanie, se lembrando do momento.

- Deite aqui. – Disse Gus, chegando para o lado da cama, abrindo um espaço para Melanie se deitar.

- Me deitar? Ah, não, Gus. Você precisa de mais espaço do que eu, você está machucado, e não vai nos caber aí.

- Vai sim, vem... – Disse ele, puxando ela de leve.

- Não... – Disse ela, com uma voz manhosa.

- Por mim? – Perguntou Gus, fazendo uma voz fofinha.

- Não faça essa voz! – Disse Melanie, rindo muito.

- Poxa, nem por mim? – Perguntou ele, fazendo bico.

- Está bem... – Disse ela, se deitando de frente para Gus, ele passou o braço por cima de cintura dela, a trazendo para perto. Melanie estava entendendo mais ou menos o porque dela se deitar ali... Melanie encostou a cabeça no peito de Gus, sentindo aquele corpo quente a aquecer. Era quase natal, então o clima estava ficando mais frio.

Melanie não dormiu ali, ela ainda pensava e se lembrava do que havia acontecido naquele dia... Até que ela escuta passos pesados batendo no chão, com pressa, vindo até eles.

- Gus, Gus! – Disse uma vozinha aguda, parecia ser de um menino.

Era o irmãozinho de Gus, ele pulou na cama, e quase caiu em cima de Melanie. O irmão mais novo de Gus era como ele, cabelos azuis, olhos azuis...

- Ei! Vai com calma! Quase acertou a Melanie. – Disse Gus, rindo, olhando para seu irmão, Christopher, ou Chris.

- Deculpa... – Disse ele, meio enrolado. Ele era bem pequenininho, não sabia falar com muita dicção.

- Quem é esse lindinho? – Perguntou Melanie, sorrindo.

- Meu irmão. – Disse Gus, olhando para Melanie, enquanto a abraçava com um braço atravessando Melanie por trás.

- Ele é tão lindo. – Disse ela, passando a mão no cabelo de Chris.

- Obigado. – Disse ele, sorrindo tímido. – Gu, eu vi a pincesa. – Disse Chris, com brilhos nos olhos. – Ela é linda... – Disse ele, cochichando para Gus.

- Ela é, não é? – Perguntou Gus, cochichando de volta. Melanie só ria. – Por que não entrega um presente pra ela? Vai lá no jardim, e pega uma flor pra ela. – Disse Gus, sorrindo.

- Está bem. – Disse o menininho, saindo do colo dos dois.

- Não sabia que tinha um irmão. – Disse Melanie, desencostando a cabeça do peito de Gus.

- Minha família é complicada. – Disse Gus, suspirando.

- Por quê? – Perguntou Melanie.

Gus suspirou.

- Bom... Porque... Eu nasci de um estupro. Basicamente. – Disse Gus, Melanie arregalou os olhos, e olhou para ele.

- Sério?

- Sim... Minha mãe morava aqui no palácio, ela me contou quando eu cresci. Que ela foi sequestrada e estuprada... Só que ela nunca me disse quem a estuprou. E então, ela ficou grávida de mim, ela conheceu um homem, e se apaixonou por ele. Ele a ajudou a cuidar dela, e outras coisas também. Quando eu fiz cinco anos minha mãe passou a morar na vila, junto com o resto do povo parisiense, e junto com Marinette. Mas esse homem sempre me odiou, ele sempre não gostou de mim. Quando eu tinha 14 anos, minha mãe engravidou desse homem, dando a vida ao meu irmãozinho, só que minha mãe não resistiu, e morreu no parto. Quando fiz 15 anos, saí da vila, e vim para o castelo, para ficar com a minha tia, e trabalhar como médico. Trouxe coisas da minha mãe para minha nova casa. Aquele homem sabe quem estuprou minha mãe, mas nunca me disse. “Aquele homem” se chama Daniel. E... É... Essa é a minha história, digo... A história da minha família. – Disse Gus, suspirando no final.

- Eu... Não sei nem o que dizer... – Disse Melanie, assimilando tudo que ele disse.

- Não precisa dizer nada. Mas enfim... E você? Tem só o Thomas e o Bryan de irmãos? Ou tem mais? Nenhuma irmã? – Perguntou Gus, rindo um pouco.

- Bom... Tem a Margô. Ela não mora mais aqui, ela se mudou, então...

- Margô?

- Irmã gêmea do Bryan... Minha mãe só teve gêmeos se você for pensar... Primeiros gêmeos, Bryan e Margô, segundos gêmeos, Thomas e eu. – Disse Melanie, rindo.

- Tem razão. Sempre um casal... – Disse ele, rindo também.

- Bom... Eu... Acho que vou indo então... – Disse Melanie, se sentando na cama.

- Não, espera. – Disse Gus, olhando para ela, esperançoso de que ela pudesse ficar. – Fique aqui comigo? Por favor? – Perguntou ele, com seus olhos fixados nos de Melanie.

- Na mesma cama? – Perguntou ela, olhando para o resto do quarto, tentando achar outra cama.

- Melhor uma cama, do que uma poltrona. Não faremos nada de demais, só queria ficar aqui com você. – Disse ele, percebendo que não iria dar certo.

- Tudo bem... – Disse ela, se deitando novamente.

- Obrigado. – Disse Gus, satisfeito.

Melanie se deitou novamente, e Gus a abraçou, passando um braço por trás dela, novamente. E então ficaram daquele jeito.

            Enquanto isso, com Marinette...

Marinette saiu do calabouços, e foi em direção ao seu quarto. Quando no meio do caminho, ela encontrou um garotinho de cabelos azuis, e olhos azuis, muito fofo, segurando uma flor, e olhando para ela.

- Olá... – Disse Marinette, se ajoelhando, ficando a altura do garoto.

- Olá, pincesa. – Disse ele, Marinette riu um pouco.

- Pode me chamar de Mari, pequenininho. – Disse ela, sorrindo.

- Oi, Mali. – Disse ele, não conseguindo pronunciar o “r” direito.

- Então... O que está fazendo aqui? – Perguntou ela, com um sorriso simpático.

- Eu touxe essa flo para você. – Disse ele, esticando a mão, com uma pequena rosa.

- Own, que lindo. Por que vai me dar a flor? – Perguntou Marinette, sentindo o cheiro da flor.

- Porque... Você é linda. – Disse ele, sorrindo do jeito mais fofo que Marinette já viu.

- Obrigada... Você também é muito lindo. – Disse Marinette, rindo.

- Obigado. – Disse ele. – Adeus. – O garotinho saiu correndo, deixando Marinette sozinha, de joelhos no corredor, pensando em como seria seu filho, quando ela o tivesse.

Marinette continuou andando, indo em direção ao seu quarto. Ela abriu a porta, e viu Adrian, sentado no chão, com as duas mãos na cabeça, como se estivesse louco.

- A-Adrian... – Disse Marinette, fechando a porta do quarto, e olhando para ele.

- O quê? – Perguntou Adrian, sem mudar de posições.

- O que aconteceu? Foi o que sua mãe disse? O que ela disse? Gabriel sabe que estou grávida? – Perguntou ela, indo até Adrian e ficando em sua altura.

- Não... Digo, também... Mas não, ele ainda não sabe. – Disse Adrian, levantando a cabeça, e olhando para Marinette.

- Então por que está desse jeito? Me diga. – Disse Marinette, colocando as mãos no rosto de Adrian.

- Eu não posso... – Disse Adrian, negando com a cabeça.

- Por que não? – Perguntou Marinette, tentando entendê-lo. Era muito difícil para Adrian, falar sobre aquilo. Além de ser muito íntimo de sua família.

- Porque... Eu... Acho... Que vou vomitar... – Disse Adrian, se levantando correndo, e indo até o banheiro.

- Adrian, o que está acontecendo?! – Perguntou Marinette, se levantando e indo atrás dele.

- Eu... – Disse ele, tentando colocar tudo para fora, literalmente.

- Tudo bem, vomite primeiro. – Disse ela, colocando a mão nas costas de Adrian.

Adrian vomitou bastante. Ele havia escondido coisas demais de Marinette, muitas coisas, que ela tinha muito mais do que só direito de saber, e coisas sobre sua família mesmo. Como Chloe, e a história de sua mãe.

Marinette preparou um banho quente para ele, que esperava deitado na cama, se sentindo um pouco melhor, mas nem tanto. Ela saiu do banheiro, e se sentou na cama, olhando para ele.

- Trate de me dizer agora o que está acontecendo. – Disse ela, olhando séria para Adrian.

- Eu não posso.

- Por que não pode?! – Perguntou Marinette, já estressada daquele assunto de não poder.

- Porque nem eu sei direito o que aconteceu! Me deixe em paz! – Disse Adrian, quase gritando. Ele se levantou, foi para o banheiro, e fechou a porta.

- Ah, Adrian... Você me dá tanto trabalho... – Suspirou Marinette, pensando em voz alta.

            Enquanto isso, com Melanie e Gus...

Gus havia dormido, enquanto abraçava Melanie, ela desencostou a cabeça de seu peito, e olhou para ele.

- Você é tão fofo dormindo. – Cochichou ela, não com o propósito de acordá-lo, só disse. Ela começou a fazer carinho em Gus, passando suas mãos pelo cabelo dele. Um pequeno cafuné.

Melanie olhou para o rosto de Gus, e algo veio em sua mente... Algo estranho... Algo... Que dava medo em Melanie... Ela não sabia se era medo de perdê-lo, ou medo de outra coisa... Melanie se ajeitou um pouco mais para cima, e apoiou sua cabeça na dele, pensando.

Ela afastou sua cabeça, e Gus acordou, ele abriu os olhos, e olhou para aqueles lindos olhos marrons de Melanie, enquanto ela olhava para os lindos olhos de Gus... Os dois começaram a se inclinar, chegando mais perto.

Melanie olhava diretamente para a boca de Gus... Ela estava ciente do que faria, ela sabia. Quando de repente, os lábios dos dois se encontram, num beijo. Um beijo apaixonado, e calmo. Melanie não tinha certeza que amava Gus, ela estava com seus sentimentos muito mais do que só confusos e misturados.

E foi a partir daí, que surgiu Gunie. 


Notas Finais


E aí? Gostaram? Eu espero muito que sim! Muitos beijos pra vocês. Obrigada a todos que comentam, favoritam, compartilham, pra vocês que não fazem nada eu mando um beijo também, porque eu amo vocês. E para quem lê também, né? Não vamos esquecer do principal.

Espero mesmo que tenham gostado, se vocês gostaram, deixe o seu favorito, porque vai me ajudar muito.
Para eu saber que vocês querem que a fic continue, comentem aqui embaixo! Vou adorar ler os comentários, e respondê-los.

Aviso: A fanfic pode estar acabando... Eu ainda tenho material para mais ou menos uns dez capítulos, ou mais... Porque sejamos sinceros, tem muita coisa na revolução francesa, que eu vou ter que cortar, e deixar menos detalhado como deveria ser... Enfim...

Espero mesmo que tenham gostado, beijos e queijos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...