História O Casamento Real - Nossas Explicações...

  Melanie separou seu rosto do de Gus, e então os dois se encararam.

- E-Eu... Não queria te acordar... – Disse Melanie, gaguejando.

- Tudo... Bem... – Disse ele, ainda tentando assimilar o que aconteceu.

- E-Eu... J-Já vou indo... – Disse ela, se sentando na cama.

- Tem certeza que não quer conversar sobre isso? – Disse ele, olhando para Melanie.

- Não... Não agora... – Melanie saiu do quarto, deixando Gus sozinho ali.

            Enquanto isso, com Marinette e Adrian...

Adrian ficou muito tempo sentado na banheira com espuma... Pensando em tudo... Marinette entrou dentro do banheiro, e olhou para ele.

- Quer ajuda para lavar as costas? – Perguntou Marinette, com a voz fraca.

- Por favor. – Disse Adrian, desanimado. Marinette foi para perto da banheira, e começou a esfregar as costas de Adrian, enquanto ele pensava.

- Tem certeza que não quer me contar? – Perguntou ela, olhando para a água.

- Eu não posso... Tente entender isso. – Disse Adrian, se virando, olhando para Marinette.

- Sabes que estou perdendo a confiança em você, não sabes? – Disse Marinette, olhando fundo nos olhos de Adrian.

- Marinette... Escute, isso é muito íntimo de minha família, não quero colocá-la em perigo, ou pior. Não sei o que meu pai pode fazer com você, e com meu filho. – Disse Adrian, sentindo lágrimas encherem seus olhos.

- Não me importa. Estamos juntos. Então deveríamos fazer as coisas juntos, e contar um ao outro o que acontece. – Disse Marinette, vendo lágrimas encherem os olhos de Adrian. Marinette se levantou, saiu de perto da banheira, e tirou seu vestido.

- O que está fazendo? – Perguntou ele, olhando para Marinette. E então ela entrou na banheira, se sentou e abraçou as pernas.

- Precisamos ser mais verdadeiros uns com os outros... Desde o dia do ataque rebelde, eu não te contei exatamente o que Nathaniel fez comigo, e ainda tenho que te explicar por eu ser virgem ou não antes de te conhecer. – Disse Marinette, se lembrando dos momentos tristes e felizes que ela passou com Nathaniel.

- Está bem... – Disse Adrian, sentindo que depois da vez de Marinette falar, quem falaria seria ele.

- Bom... Primeiro, eu e Nathaniel nos amávamos muito. E então... Ele me levou pro quarto... Tirou minhas roupas, e eu as dele... – Marinette começou a contar, ela podia ver Adrian ficando ofegante. – E então... Ele... Fazia coisas em mim, e eu nele... Mas quando íamos chegar na hora da penetração com o pênis dele, fomos interrompidos, porque meus pais haviam chegado na casa naquele momento. Não houve penetração com a parte íntima dele, mas houve todo o resto... – Disse Marinette, tentando ao máximo, não deixar de olhar para Adrian.

- E-Entendi... – Disse ele, tentando tirar a cena da cabeça. – E no dia do ataque rebelde?

- Bom... Depois que me levaram, Nathaniel chegou no meu quarto, gritando comigo, falando que eu o traí, e que iria matar o bebê... E a mim... – Marinette sentiu lágrimas encherem seus olhos azuis. – E então... Ele me jogou na mesa... E pegou uma faca, e tentou perfurar minha barriga. – Marinette tirou as pernas da frente de sua barriga, para que Adrian pudesse ver a pequena cicatriz que havia ali. – Mas então... Acho que uma bomba havia explodido, não sei... Só sei que o chão tremeu, e então eu aproveitei para fugir... Mas quando eu corri, Nathaniel conseguiu me alcançar... Me jogou no chão... E tentou me sufocar... – Marinette fechou os olhos, deixando as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. – E então ele levou um tiro, pelo irmão da Melanie, o Bryan. E aí... Ele me ajudou a sair dali... Nathaniel não tinha morrido com aquele tiro, ele estava vivo, mas então Bryan atirou em sua cabeça... – Adrian se aproximou de Marinette, e a abraçou. – Foi isso.

- Marinette... Eu sinto muito por ter sido um babaca com você... Sinto muito se fui violento em nossas relações...

- Obrigada pelos pedidos de desculpas, mas assim como você fica preocupado comigo, eu fico com você. Me diga. – Disse Marinette, separando o abraço.

- Marinette, lembra daquele dia... Em que você ficou inconsciente, e tinha muito risco de morte? – Perguntou Adrian.

- Sim... Por quê? – Perguntou ela, desconfiada, e com medo.

- Porque... Meu pai visitou o quarto de noite... E... Ele... Ele... Te m-molestou. – Disse ele, gaguejando e olhando para baixo.

- O quê?! – Perguntou Marinette, levando as mãos à boca. – Você sempre soube disso?!

- Eu não consegui te contar... Não conseguia te falar...

- Eu... Não acredito nisso... – Disse Marinette, chorando e ficando ofegante novamente.

- Se acalme...

- Por quanto tempo ele ficou fazendo isso? – Perguntou Marinette, soluçando.

- Por pouco tempo, o guarda que estava na porta me contou.

- Mas houve... Penetração? – Perguntou Marinette, com medo da resposta.

- Não sei... – Disse Adrian, abraçando Marinette novamente. – Temos que sair daqui, temos que ser livres.

- Adrian, ninguém em Paris vai te deixar em paz. – Disse Marinette, enxugando as lágrimas.

- Por quê?

- Porque pensam que você é como Gabriel e não se importa com ninguém. – Disse Marinette. – Os rebeldes não vão pensar duas vezes...

- Só o que me importa, é saber que você ficará bem, e sem sofrer. – Disse Adrian, separando o abraço, e olhando para Marinette.

- Eu sofro de dois jeitos, Adrian. Fisicamente e emocionalmente. Eu tenho lembranças que me fazem sofrer só de lembrar-me delas.

- Eu sei... Eu só quero que fiquemos bem... Quero tirar minha mãe de perto do meu pai... Ela me disse que Gabriel já bateu nela, já a estuprou, já até a drogou... Marinette, eu quero tirá-la dali... – Disse Adrian, quase chorando.

- Adrian, eu... Não tinha noção... – Disse Marinette. – Achava que Gabriel amava Lílian.

- Eu também... Pelo visto eles se amavam quando era adolescentes, mas agora tudo mudou. – Disse Adrian.

- Melhor sairmos do banheiro, antes que alguém precise de nós. – Disse Marinette, se levantando, e pegando seu roupão.

Quando Marinette levantou, Adrian pôde ver as costas de Marinette, com as cicatrizes do chicote que Gabriel usou para chicoteá-la. Marinette colocou o roupão, e o amarrou.

- Vamos? – Perguntou ela, olhando para Adrian.

- Sim... – Disse ele, se levantando também, e pegando um roupão também. Marinette saiu do banheiro, e estavam suas criadas ali.

- Senhorita, aqui estão os seus comprimidos semanais. – Disse Mirela, deixando uma bandeja com dois comprimidos e um copo d’água.

- Comprimidos? Por que você tem que tomar isso? Tem algo de errado com o bebê? – Perguntou Adrian, olhando para Marinette.

- Não, isso aqui vai ajudar na saúde e desenvolvimento do bebê. – Disse Marinette, engolindo os comprimidos.

- Entendi... – Disse ele, olhando para os comprimidos. – É... Quem indicou esse remédio para você? – Perguntou ele, olhando para Marinette.

- Gus.

- Por que não o chama pelo nome? O nome dele é Augusto.

- Qual o problema de chamá-lo de Gus? Além do mais, ele é meu melhor amigo. – Disse Marinette, bebendo o resto da água.

- Você não me chama de outro jeito a não ser “Adrian”. – Disse ele, cruzando os braços.

- Queria que eu te chamasse como? “Adrikins”? – Perguntou Marinette, rindo.

- Não, odeio esse nome. – Disse ele, indo até a cama e se deitando. – Ah, Marinette.

- O quê?

- A líder dos rebeldes está viva. – Disse ele, com um tom de voz que demonstrava frustração.

- Isso é ótimo! Achei que ela tinha morrido e sido estuprada pelo seu pai.

- Tudo isso foi uma enganação. Ela escapou enquanto Gabriel não havia chegado no quarto, e então ele pegou uma moça loira qualquer, e a matou e a estuprou, para parecer que era a líder dos rebeldes. E agora, vai ter um encontro com o rei, alguns membros da nobreza, algumas pessoas que trabalham na bastilha... Eu vou ter que presenciar lá, e vou ver no que dá.

- Coitada da outra moça... – Disse ela, pensando no tanto que a moça sofreu. – Seu pai já teve relações com quantas mulheres? – Perguntou Marinette, se sentando na cama.

- Não sei, só sei que são muitas. – Disse Adrian, suspirando. Ele fechou os olhos, e tentou relaxar.

- E... Você? – Perguntou Marinette, esticando o “e”.

- Por que está perguntando? – Perguntou Adrian, abrindo um olho.

- Eu estou curiosa. Você era virgem quando me conheceu? – Perguntou Marinette, olhando para Adrian.

- Eu... Era. – Disse ele.

- Não está mentindo?

- Não, nunca tive relação com nenhuma outra mulher. – Disse ele. – Nunca havia beijado uma mulher. Como eu disse quando nos beijamos pela primeira vez, o meu primeiro beijo foi perfeito, porque foi com você. – Disse ele, sorrindo.

- Own, isso é fofo. Que nem você. – Disse Marinette, se aproximando de Adrian, e dando-lhe um beijo, profundo. Ela se sentou no colo dele, e os dois continuaram se beijando. Marinette segurava o rosto de Adrian, enquanto o beijava. E ele segurava a cintura de Marinette.

Os dois pararam com o beijo e se olharam.

- Há quanto tempo não damos um beijo como esse... – Disse Marinette.

- Podemos fazer muito mais do que só um beijo, se quiser. – Disse Adrian, sorrindo malicioso.

- Não agora, deixe para hoje à noite... – Disse Marinette, sussurrando no ouvido de Adrian, enquanto ele passava suas mãos pelas costas de Marinette.

- Certeza? – Perguntou ele, sussurrando de volta.

- Sim... – Marinette disse, e Adrian suspirou. – Amor?

- Oi? – Perguntou ele, se espantando pelo fato de Marinette quase nunca chamar Adrian de “amor”.

- Quando é esse encontro cheio de pessoas importantes? – Perguntou Marinette, ainda em cima de Adrian, ajeitando a gola do roupão dele.

- É daqui há uma hora, ainda dá tempo de nós dois curtirmos... – Disse ele, falando bem perto da boca de Marinette, para beijá-la novamente.

- Hmm, já disse que não... Deixe para mais tarde. - Disse ela, sentindo Adrian descer os beijos para o pescoço de Marinette, que começou a soltar alguns gemidos.

Ele continuou os beijos sobre o pescoço de Marinette. Ela jogou sua cabeça para trás, e colocou suas mãos apoiadas na cama, para trás de seu corpo, enquanto deixava Adrian seduzi-la. Adrian desamarrou o roupão de Marinette, e o tirou da frente do corpo de Marinette. E então ele continuou dando beijos por ali.

Puros, e livres de mentes poluídas, meus caros, pulem essa partezinha.

- A-Ad-drian... – Disse Marinette, gemendo, sentindo ele colocar sua boca em um dos seios de Marinette. Ele dava beijos em um dos seios, enquanto massageava o outro, enquanto Marinette gemia, e ficava cada vez mais excitada.

Adrian desceu sua mão, que estava no peito de Marinette, para a parte íntima da garota, e a penetrou com dois dedos, fazendo Marinette gemer mais. E então ele começou com os movimentos de vai e vem, cada vez mais rápidos, e cada vez mais fortes.

Ele tirou Marinette de seu colo, e a deitou na cama, ficando entre as pernas dela.

- A-Adrian... S-Se fizermos isso... Teremos que... Tomar banho... De novo... – Disse Marinette, gemendo, e ofegante; enquanto Adrian continuava com os movimentos de vai e vem. Ele penetrou mais um dedo nela, fazendo com que ela gemesse mais e mais. Ele tirou os dedos de dentro de Marinette, e a penetrou com seu pênis; deixando Marinette completamente cheia de prazer. Os movimentos de vai e vem continuaram, cada vez mais fortes. Marinette podia sentir o pênis de Adrian encostando em seu útero, cada vez que ele ia com força. - A-Adrian, cuidado... com o bebê... – Disse Marinette, gemendo de dor e prazer.

- D-Desculpe... – Disse ele, ofegante.

Prontinho leitores, já podem ler novamente! Acabou por aqui...

Adrian parou com os movimentos, e se deitou ao lado de Marinette, que ainda estava ofegante.

- E... O... Seu problema... Respiratório? – Perguntou Adrian, ofegante.

- Os remédios ajudam nisso também... – Disse Marinette, se cobrindo com o lençol.

- Isso é bom... – Disse Adrian. – Significa que você não terá mais problemas respiratórios?

- Não, significa que eles não vão aparecer com tanta frequência. – Disse ela, sorrindo.

- Entendi... – Disse ele, passando um braço por trás de Marinette, e a abraçando.

            Enquanto isso, com Lílian...

Ela saiu do quarto, deixando Gabriel sozinho. Lílian foi para o seu pequeno escritório, onde podia ficar sozinha. E assim que chegou, começou a tossir muito. Ela se apoiou na parede, enquanto tossia, e percebeu sangue. Lílian tossia sangue...