(Marinette)
Abri meus olhos. Olhei em volta, e a única coisa que me deparei foi Adrien me encarando. Um brilho veio aos olhos dele, e um sorriso aparecera no rosto do mesmo.
- Marinette! - Ele me abraçou. Retribuí. Sentia muito mais do que só saudades dele. Mesmo sendo pouco tempo que eu estava morta. - Que bom que você voltou... - Disse ele, com sua voz confortavelmente suave e levemente rouca.
- Obrigada, Adrien. - Disse, acariciando as costas dele. - Eu te amo muito.
- Eu também te amo, Marinette. - Ele separou o abraço, e me encarou.
- Posso ver a Emma?
- Claro. - Ele me ajudou a levantar. Estranhei um pouco a sensação de andar novamente. Quando morri, senti como se minhas memórias de funções fundamentais tinham sumido completamente.
Adrien me levou até o quarto de Emma. Quando entrei, vi Gus segurando a Emma no colo, com uma certa expressão de preocupação.
- Você está viva! - Disse Gus, ao olhar pra mim.
- A Emma está bem? - Perguntei, percebendo que o clima estava tenso ali. Ela dormia calmamente no colo de Gus... Então por que ele estaria preocupado com ela?
- Ahm... Sim, ela está. - Fui até o Gus, e peguei a Emma no colo. Comecei a niná-la, enquanto ele foi falar alguma coisa para Adrien.
(Adrien)
Olhei pro Gus, que veio na minha direção e disse:
- Aquela bruxa jogou um tipo de magia na Emma. - Disse ele, baixo, pois ele não queria que Marinette ouvisse.
- Está falando sério? - Pergunto, também falando baixo.
- Eu não brincaria com algo assim.
- Encontre aquela bruxa, e mande-a pro calabouço. Depois cuidarei dela. - Ordenei.
- Está bem. - Gus saiu do quarto. Fui até a Marinette.
- Você está bem, amor?
- Muito melhor agora que estou viva. - Olhei pro Adrien. - Mas ainda estou com muita raiva do seu pai por ter matado os meus pais.
- Eu sei... Mas não se preocupe com isso. - Nesse exato momento, guardas abrem as portas com brutalidade. Eu e Marinette olhamos para as portas e para os guardas. - Qual a necessidade de tanta violência?!
Os guardas não disseram nada. Apenas agiram. Eles foram até Marinette, colocaram Emma no berço, e a seguraram pelos dois braços.
- Soltem a Marinette agora! - Ordenei.
- O rei já deu suas ordens. - Disse um guarda, praticamente arrastando Marinette até a porta.
- Me soltem!! - Disse ela, se debatendo.
- Você está presa. E será presa na bastilha.
- Bastilha?! - Perguntei. Não podia deixar eles levarem-na pra lá. - Se vocês têm amor à vida de vocês, SOLTEM ELA! - Aumento o tom de voz, demonstrando que eu já estava ficando impaciente e com raiva.
- As ordens do rei são superiores as suas, alteza.
Os guardas arrastaram Marinette para fora do castelo. Eu, ofegante, fui até o escritório do meu pai, quase chorando de raiva. Entrei no escritório, sem bater, e gritei:
- VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO!
Meu pai me olhou.
- Eu sou o rei, e posso fazer tudo. Se você gritar comigo novamente, será açoitado.
- QUALQUER COISA, MAS DEIXA A MARINETTE EM PAZ!
- Guardas!! Tirem-no daqui! - Os guardas entraram, e começaram a me arrastar pra fora do escritório dele também.
Eu estava feliz quando ela voltou à vida. Mas agora, tudo despencou em um piscar de olhos.
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