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História O Casamento Real - O Começo do Fim


Escrita por: LauraMiraculous

Notas do Autor


Voltei com mais um santo capítulo, aleluia, amém.
Coloquei uma referência a BTS e a Rainha Vermelha, quero ver quem acha as referências.
Beijos, boa leitura.

Capítulo 65 - O Começo do Fim


Fanfic / Fanfiction O Casamento Real - O Começo do Fim

Marinette estava farta daquela Bastilha. Sem seus pais, sem sua filha, sem Adrien, toda sua vida havia sido tirada dela. Começara até a lembrar de quando tudo começou. Aquela barraquinha de pães, Nathaniel, sua vida no vilarejo pobre.

Não sei o que daria para voltar naquela época...

Pensou ela. Sim, ela voltaria para aquele tempo se pudesse. A vida de Marinette eram seus pais, mas agora, ela não sabia direito o rumo de vida que ela, e os outros parisienses levariam. Com seu tempo na Bastilha, ela teve tempo para refletir sobre tudo.

Ela se levantou com raiva, prestes a jogar seu corpo contra as grades na intenção de quebra-las, mesmo sendo em vão. Gritos e barulhos de coisas quebrando foram emitidos por quase toda a Bastilha, o que fez Marinette acordar de seu transe de raiva, e olhar para onde veio os barulhos. Todas as celas se abriram, e ela não pensou duas vezes antes de correr de sua cela.

Eu vou fugir. Eu preciso fugir.

Antes que pudesse alcançar uma das janelas, uma bomba caíra em sua frente, explodindo tudo a sua volta. Marinette foi lançada para trás, e caiu em cima de alguns destroços. Quando olhou para trás, viu vários guardas abatendo pessoas, mas pessoas que não estavam na bastilha antes.

Rebeldes.

Ela se levantou rápido. Adrenalina corria em suas veias, seu coração palpitava cada vez mais rápido. Ela sentia frio na barriga, mas não se detinha por isso. Ela correu por mais um corredor, onde vários prisioneiros atacavam guardas e tentavam fugir.

Seu braço foi agarrado por um dos guardas, ela se debateu o máximo que podia, resistiu, mas ainda em vão. O guarda era mais forte que ela, mais alto que ela, e tinha uma arma. Mas, após um alto estralo, com zumbidos agudos e irritantes, o guarda simplesmente caíra no chão, soltando Marinette, inconsciente, ou talvez morto. Ela viu um garoto atrás do guarda, e a agarrou também, mas desta vez, não para impedi-la de fugir, mas sim para fugir com ela.

Marinette reconhecia o rosto desse garoto, mas não conseguia se lembrar de quem. Eles correram até a cantina, atravessando várias mesas, com corpos de pessoas, guardas, prisioneiros por todos os lados. Sangue aparecia mais nos corredores do que a própria cor das paredes. Ela estava horrorizada com o que estava acontecendo, mas o garoto não. Ela olhou para ele, e viu sua “tranquilidade” ao ver os corpos de todos, menos os dos rebeldes.

Ele não é um prisioneiro, é um rebelde.

A mesma garota loira, Margarida, os esperava com uma arma na mão, dizendo para o garoto se apressar.

- Onde estão Kilorn e Stephanie? – Perguntou ela, começando a correr com eles.

- Não consegui acha-los! – Eles se esconderam atrás de uma mesa virada, e começaram a atirar nos guardas.

Marinette tampara os ouvidos. O som das armas era extremamente alto, e não sabia como ambos aguentavam. Tanto ela, quando Margarida, queriam que ela fosse útil para o momento, mas Marinette não sabia o que deveria fazer.

- Com cuidado, se esquive entre as mesas viradas e quebre aquela janela. – Impôs Margarida, num tom que nem Matrinette – teimosa como ela – ousaria negar a ordem.

Marinette

Antes de poder fazer qualquer coisa, ela colocou uma arma em uma bainha apropriada para a arma, e amarrou no cinturão, colocando na minha cintura.

- Não vou matar ninguém! – Exclamei. Matarei sim, mas Gabriel. Esses guardas não tem a culpa de obedecer às ordens do rei. Não é a obrigação deles de nos ajudar.

- Vá logo! – Rebateu ela.

Esquivei-me para a outra mesa, quase sendo acertada por tiros. Mas não pelos guardas que tentavam matar Margarida e o suposto rebelde, mas sim por mais rebeldes atrás de nós, que estavam apoiando Margarida. Tive de agir com cuidado a dobro. Mesmo eles sendo rebeldes e mesmo eu sabendo que não atirariam em mim, qualquer bala perdida, ou ricochete de arma, poderia me matar em um segundo; ou, me deixar gravemente ferida.

Olhei para o lado de Margarida, que me olhou frustrada, e então gritou:

- Ande logo, Marinette!! Vá!!

Percebi que fui lerda somente naquele momento, e não foi minha intenção, juro. Eles todos passariam pela janela que eu estava responsável por abrir, – obviamente não todos, porque alguns morreriam ali mesmo – inclusive eu.

Corri para a parede em que se encontra a janela. Ela parecia bem menor quando estava longe, mas agora que estou perto, consigo ver. A janela estava alta demais para o meu alcance. Então como ela queria que eu abrisse – ou sequer quebrasse – a janela que mal consigo alcançar?

Foi então que meu cérebro se ligou completamente. Devo quebrar a janela com a arma, atirar na janela! Apanho a arma e atiro na janela, tentando não deixar que a arma bata no meu rosto, com seu forte impulso para trás à cada puxo de gatilho.

A janela se quebrou em pedacinhos, outros rebeldes foram fazendo uma fila cautelosa para sair, enquanto Margarida, aquele garoto, e mais três rebeldes, davam-nos cobertura para fugir. Os três ficaram, enquanto Margarida puxava a mão do garoto com pressa para a janela.

- Mas e eles? – Digo ao ver que a intenção dela seria abandoná-los ali e fugir.

- Eles não têm nada, Marinette! Não têm família nenhuma, eles decidiram ficar.

- Eu também não tenho família. Mas vou ir com vocês, por que eles não podem?

- Não seja idiota, você tem o Adrien e a Emma, vamos logo!

Olhei para os rebeldes de novo, eles seguraram suas mãos atrás das mesas, não há nada que eles poderiam fazer. Margarida ficava me puxando, não teríamos mais tempo. Sentia que seria desumana em abandonar quem me ajudou, para morrer. Uma onda de raiva, me possuiu. Por que o mundo tinha que ser assim? Determinei-me.

Apanho a arma de Margarida, e começo a atirar nos guardas que avançavam nos rebeldes.

- VENHAM!! – Berro para eles virem até nós, que obedecem sem pensar duas vezes.

Margarida puxa a mim e a os rebeldes e corremos o mais rápido possível para a floresta que estava perto da Bastilha, nos escondemos atrás dos arbustos.

- Eles pegaram as munições, armas, granadas... – Margarida encarou Marinette e concluiu sua fala. – Agora estamos mais poderosos que nunca. Agora... é guerra.

Sangue por sangue... Cada um desses rebeldes daria seu sangue, suor e lágrimas, para acabar com a Monarquia para sempre.


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim, muitos beijos para vocês!
Spoilers:
~ A estimativa de quantos mais capítulos teremos é: um ou dois (quem sabe três).
~ Muita treta pra vir, e muita morte.
QUEM CAPTOU AS REFERÊNCIAS?
A de BTS tava bem fácil, confessem. Já a da Rainha Vermelha.... Talvez, depende.
Beijos e queijos.
E obrigada por acompanharem-me nessa grande jornada. Mais um capítulo aqui, 65, uns dos últimos, que orgulho.


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