História O Casamento Real - O passado de Lílian e a traição do rei.

- O que ela está fazendo desta vez? – Perguntou o rei, sem tirar os olhos dos pergaminhos.

- Ela e aquelas crianças imundas estão sentadas na grama do jardim, e o príncipe também está com ela. – Disse a criada, olhando para o rei.

- Mande Clarice ir lá e a levá-la para alguma aula qualquer. Adrian está suspeitando que algo está errado entre eu e ela. Continue de olho nela, se ela der um passo fora da linha... Avise-me. Preciso preparar o baile estúpido para Adrian a pedir em noivado. – Disse ele, já olhando para a criada.

- Sarah? – Disse ele, já voltando o olhar para os papéis.

- Sim, majestade? – Disse a criada, olhando para ele.

- Vá até as masmorras e busque os instrumentos de tortura.

- Sim, senhor. – Ela se retirou, deixando o rei, em seu escritório, com um sorriso sádico.

Enquanto isso, Marinette estava sentada na grama conversando com Adrian e as crianças. Eles finalmente explicaram para ela o que havia acontecido, ela se lembrou, ficou grata por terem a salvado e grata por Adrian não ter os matado.

- Obrigada, vocês foram incríveis! – Disse ela, abraçando os pequenos capetinhas. – Onde aprenderam a ter tanta coragem e mira? – Perguntou ela, abaixando-se para olhá-los nos olhos.

- Com você! – Todos começaram a rir, inclusive Adrian, que já havia levantado do chão e admirava o tanto que Marinette os amava e eles a amavam.

- Onde comigo? Eu sou péssima em atirar coisas. – Disse ela, separando o abraço.

- Sei. – Um deles disse. Uma garotinha loira olhou para Adrian, seus olhos brilhavam olhando para Marinette, ela percebeu isso e disse:

- Mari, se não fosse pelo Adrian, talvez nossos pais não estariam aqui.

Marinette entrou no clima, foi até ele e o abraçou forte.

- Obrigada, Adrian.

O coração dele acelerou, não sabia se gostava dela, nunca conheceu alguém como ela.

- Amn, de nada.

Clarice chegou ao jardim, com uma régua de madeira em suas mãos. Marinette olhou por cima do ombro de Adrian, e viu a freira, com uma cara fechada. Ela arregalou os olhos, fazendo assim, Adrian se virar e vê-la.

- Pessoal, vão encontrar seus pais e digam para eles me esperarem em meu quarto, já os encontro. – Disse Marinette, inclinando a cabeça na direção das crianças, mas sem as olhar.

- Senhorita Marinette Dupain-Cheng, o que pensa que está fazendo?  - Perguntou a freira, se aproximando dela, sem olhar para Adrian.

- Eu estava... – Ela disse, olhando para os lados tentando ter uma ideia.

- Estávamos conversando sobre o baile, de sexta à noite. – Disse Adrian, colocando uma de suas mãos no ombro de Marinette.

- Creio que sabe que é a hora de sua avaliação. – Disse a freira, olhando para Marinette.

- Eu achei que seria só daqui a uma semana. – Disse ela, olhando para Clarice, meio confusa.

- É agora, senhorita.

- Bom, se a avaliação dela é agora e eu não tenho nada para fazer, vou com vocês, quero aprender mais coisas. – Disse ele.

- Mas o senhor não pode ir. – Respondeu ela, olhando para Adrian.

- Nem ela, porque deveria estar se recuperando do ataque que sofreu há uns minutos atrás. – Disse ele, sem tirar os olhos da freira, que por dentro, fervia de raiva.

- Mas são ordens do rei, ela deve comparecer. – Retrucou ela.

- Agora, são minhas ordens. E eu digo que ela não vai nessa avaliação. Marinette vá para seu quarto e descanse. – Disse ele, agora falando para Marinette.

- Mas... – Marinette foi interrompida.

- Sem mas, é uma ordem. – Disse ele, Adrian percebeu o tanto que Marinette é cabeça dura, então ele teve que mandar.

- Sabe que eu não gosto de ordens. – Disse ela, olhando profundamente nos olhos dele.

- Não me importa, vá, senão você só piorará e eu quero seu bem. – Ele disse, retrucando o olhar para ela. A freira só observava, se ela obedecesse às ordens dele, as coisas poderiam piorar. Talvez o rei o obrigasse a mandar nela, e talvez pensasse que ele poderia a controlar como uma marionete.

- Não pense que pode mandar em mim sempre. – Ela disse, o clima já não era o mesmo entre os dois, coisas mudaram.

- Marinette vá para seu quarto, lhe visitarei hoje à noite.

Ela saiu, sem falar mais nada. A freira ficou satisfeita, ela realmente achou que Marinette estava virando a garota que queriam que ela virasse.

- Muito bem, alteza. Aprenda a controlá-la, ela deverá te dar completa lealdade e tudo o que quiser também e... – A freira disse, orgulhosa, mas logo foi interrompida.

- Não ache que tem direito de dizer como devo tratá-la, eu sei muito bem o que a senhora faz nessas aulas de etiqueta que tem a levado. Se dizer novamente que ela deverá me obedecer, ou agredi-la novamente, mando te enforcarem em público. – Adrian saiu, com o maior arrependimento do mundo de ter falado daquela maneira com ela. Ele nunca quis mandar nela, nunca quis que ela se sentisse como uma empregada dele, fazendo tudo o que ele quiser. Adrian seguiu até o seu quarto com a cabeça doendo. Ele estava passando novamente pelo quarto de Chloe e ouviu mais gemidos da garota, ele não conseguia acreditar o tanto que aquela garota era louca por sexo. Ele seguiu até a porta de seu quarto, mas pensou em ir ver seu pai, para discutirem sobre essas aulas de etiqueta que Marinette era forçada a ir. Ele entrou no escritório de seu pai, e não havia ninguém.

- Onde está meu pai? – Ele perguntou para um dos guardas, e um deles respondeu.

- Ele foi ver sua irmã, alteza. – Disse um dos guardas.

- Mas minha irmã está... ela está com Louis. – Adrian disse, olhando para o chão, pensando.

- Alteza, o senhor Chermont está em seus aposentos aqui ao lado. Ele não está com a senhorita Agreste.

- Então, significa que meu pai e a Chloe estão... não acredito nisso!

Enquanto isso, com Chloe...

Os guardas da porta de seu quarto, ficavam ouvindo todos os gemidos dela. E esses gemidos eram frequentes, todos os dias eles repetiam a mesma coisa que começaram quando ela tinha doze anos de idade. Os dois andam tendo essa relação sexual desde que ela fez doze anos. Lílian não sabe de nada de disso, mas mesmo se soubesse, ela não teria problema com isso. Quando ela havia treze anos, ela estava namorando Gabriel, que tinha dezoito. Ela era apenas uma criança inocente, quando Gabriel a chamou em seu quarto às dez da noite, ela apareceu lá. Ele tirou sua roupa, quando estavam próximos à começar ela disse:

- Não acha que isso é errado? Só tenho treze anos. – Disse ela, olhando em seus olhos.

- Claro que não é errado, as pessoas fazem isso o tempo todo. – Lílian sentiu muito mais dor do que pensava que sentiria, a parte íntima de Gabriel era muito maior que ela esperava. Depois que eles transaram uma vez, ele a chamou todas as noites para repetirem, sua parte íntima já estava dolorida por semanas. Quando o pai de Gabriel descobriu que eles transavam, pediu para seu filho a trazer em seu escritório. O pai de Gabriel também transou com ela, e Lílian achava que tudo era assim mesmo. Que ela não teria direito de falar nada. Algumas vezes o pai de Gabriel e o mesmo, transavam juntos com a garota. Ela nunca sentiu mais dor e prazer no mundo, logo depois de alguns dias ela engravidou. Ela ficou transando por dois anos antes da gravidez. Lílian ficou grávida de Adrian aos quinze anos, mesmo grávida, o pai de Gabriel ordenava que ela continuasse com as rotinas noturnas de sexo. Ela até hoje não disse nada à ninguém, mas ela pretende descontar toda sua raiva em Marinette.