##### Flash back - On #####
Ele entrou nos seus aposentos (N/A: Ui!) e eu fiquei alguns minutos parada na frente da porta até tomar um chá de realidade e entrar naquela porra e me jogar na cama de qualquer jeito. Eu tinha dez minutos para me arrumar, descer para o café, chegar a Limehouse e pegar o trem e partir para o meu trabalho se não perderia o horário novamente. Enquanto estava me arrumando para conservei um tempo em minha mente para partir raciocinei o que havia acontecido com o meu juízo, fiquei pensando até me deparar com vários raciocínios estúpidos. Terminei de me arrumar e nem fiz questão de tomar um café decente, eu estava indignada comigo, como pude me deixar levar pelo impulso, e não posso me deixar levar por sentimentos é uma das minhas regras mais importantes para não entrar pelo cano. Melhor andar logo para não perder o trem ao invés de ficar viajando na própria mente.
##### Flash back - Off #####
<<<<< Lysandre - On >>>>>
Eu já estava na estação para pegar o trem pra Whitechapel, todos no departamento em que eu trabalhava perguntavam se eu estava louco de aceitar investigar os assassinatos, se eu não poderia aceitar outra missão, se eu não tinha medo de morrer e eu confesso que não não ligo para morrer com tanto que eu faça algo que marque a história de Londres, algo que me faça me sentir um colaborador que ajuda na proteção da Inglaterra. Minha mãe entrou em um estado de nervos quando descobriu o destino da minha viajem. Ela me acompanhou até a estação e me esperou até que o trem chegasse. Finalmente o trem tinha chegado, sentei no assento próximo a janela e fiquei observando o caminho, eu já tinha destino programado para quando eu chegasse, um amigo antigo que também trabalhava no caso me recomendou uma pensão na qual ele estava hospedado, diz ele que o local é ótimo além de ser perto das cenas do crime e perto de Limehouse( estação de trem). Não passou muito tempo e eu já estava dormindo, também faz muito tempo que eu não tenho uma boa noite de descanso, desde que o estripador apareceu causando uma histeria coletiva eu teve que ficar um bom tempo acordado por diversas madrugadas procurando pistas para a solução dos casos porque afinal eu sou investigador e é isto que faço. Faziam semanas que eu estava garimpando um lugar na investigação e na primeira oportunidade que apareceu eu a agarrei com todas as minhas forças, porque eu realmente queria participar disto, confesso que no começo achei complicado e quis desistir mas ai eu vi que meu esforço não séria em vão se eu fosse até Whitechapel e eu também iria trabalhar ao lado do Castiel, oque tornaria as coisas um pouco fáceis, mas o motivo crucial foi para eu me afastar um pouco do meu cotidiano normal é que tudo estava se tornando tedioso de se fazer e eu também estava com saudades de ver a cara do Castiel e mais uma penca de motivos para me afastar um pouco. A viagem de Brixton para Whitechapel não era muito longe, eu chegaria lá logo e Castiel me ajudaria a carregar minhas malas, se é que ele tente me arrastar pra o bar mais próximo, eu sabia que não deveria ter colocado muitas roupas nas malas, vou acabar tendo que levar a bagagem pesada até a pensão que eu mal conheço o caminho.
##### Quebra de tempo #####
Senti o solavanco do trem parando bruscamente sobre os trilhos e acordei instantaneamente, todos estavam saindo do trem então concluí que chegamos a Limehouse, saí e peguei me minhas malas e fui até o local onde Castiel estava me esperando.
– Quanto tempo Lysandre, fazem quantos dias que eu não te vejo.
– Eu acho que só fazem quatro dias Castiel, o que foi?Ficou sem rabo de saia.
– Hahaha, engraçadinho. - em seguida ele pegou minha mala e fez uma cara de insatisfeito - Oque você trouxe?! Mil blocos de notas.
– Não, só foram roupas mesmo.
– Você não entende o que é pergunta retorica mesmo ou você só esqueceu?
– Cala boca e vamos andar.
Pegamos as malas e fomos caminhando enquanto conversávamos, não durou muito tempo até ele avistar um bar e começar a me encher para irmos lá, ele sabe que eu não bebo a não ser em situações extremas. Então fui na opção mais fácil, deixar o Castiel no bar e seguir caminho perguntando onde ficava a pensão. Demorou muito para chegar no local mas eu cheguei, segui em direção ao balcão e fiz todo processo de se hospedar, a suposta proprietária da pensão chamou uma moça para ajudar a arrastar as malas pela escada, a tal mulher desceu das escadas e ficou me encarando por alguns segundos, ela era bela na minha visão então resolvi me apresentar.
##### Quebra de tempo #######
Ela puxou meu braço e juntou nossos corpos instantaneamente, ela me empurrou bruscamente e se afastou de mim, eu com certeza estava muito vermelho, porque diabos ela fez isso, tentei no máximo não gaguejar, acho até que ela notou a minha extrema vergonha. Eu a agradeci e entrei no quarto com rapidez e fechei a porta. Meu Deus, nunca que uma mulher teve uma atitudes dessas comigo, era ela a tal de Annie que Castiel tinha me falado, ela era um tanto diferente de todas as outras mulheres de que eu tinha visto em Brixton ela era mais bonita e me parecia muito astuta. Eu comecei a me despir, achei que iria ser melhor esvaziar a mente depois daquele acontecido inusitado, fui direto no banheiro e encaminhei me em direção a banheira, entrei na mesma que estava com uma água muito gelada e acabei por mergulhar na água até me afundar nos meus pensamentos. Eu acredito que fiquei dez minutos na banheira e alguém bateu na porta, peguei a toalha e a amarrei na cintura e fui atender a pessoa, eu tinha certeza de que era Castiel me chamando para ir ao trabalho, abri a porta e lá estava ele me esperando para irmos juntos a cena do crime. Coloquei uma roupa simples, saí do quarto e desci as escadas com Castiel. De longe avistei Annie correndo em direção ao caminho de Limehouse com um jornal na boca, devia estar indo pegar um trem para o local de seu trabalho.
– Sabe Castiel, eu conheci a Annie de quem você tanto falava.
– E o que você achou dela?
– Não faz o seu tipo.
– Não te perguntei isso.
– Ela é legal e também muito bonita.
– É melhor você nem tentar o que eu penso que você vai tentar.
– Calma aí, não vou acabar com suas chances de ficar com ela, mas ela também não combina contigo, ela faz o jeito certinha.
– Eu sei, mas eu ainda tenho fé que posso ficar com ela, mas é difícil quando muitos caras ficam rodeando ela.
Chegamos na cena do último crime que estava rodeado por policiais, entramos no local e fui observar os padrões dos assassinatos, tirei um bloco de notas do bolso e comecei a anotar os detalhes feitos no corpo da vítima. O nome dela era Lety, tinha por volta de dezoito a vinte anos, sem nenhum vinculo familiar em Whitechapel e era uma prostituta. Pelo o que fui informado o padrão sempre era o mesmo, corte na garganta, hematoma ou mutilações, reorganização do órgãos e todas eram prostitutas. Anotei tudo no bloco de notas e saí da cena do crime. Percebi que o caso ia ser realmente difícil, mas foi por isso e outros vários motivos que estou aqui.
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