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História O Cavaleiro do Tempo - Passos de um Cavaleiro - Simpatia ou Morte


Escrita por: TheCastian

Notas do Autor


Pronto pessoal!! Finalmente trago mais um capítulo da fic original do Cavaleiro do tempo, com algumas adaptações que resolvi adotar por alguns de seus comentários!
Queria agradecer a todos os comentários, visualizações e favoritos que recebo. Me deixam extremamente alegre!!
Eu sei que por enquanto a fic está chata, e também, quem gostaria de ver um personagem diferente num mundo diferente e tão antigo? Bem, se alguma vez pensaram assim, não temam! Estou cada vez mais atualizando esta fic, e é só um projeto antigo meu,e trarei mais no futuro. Esta fic é mais um teste e um ''memorial'' de meu personagem kk.
Mas bem, posso dizer que futuramente, os personagens dentro do círculo apareceram... e não demorará muito!! Espero que gostem :33

Atenção
- Os símbolos '' [ ] '' (Colchetes) indicam o círculo de amigos desviando rapidamente da narrativa. Foi uma forma que encontrei para não pôr ''OFF's'' todas as vezes.
- Os símbolos '' ( ) '' Indicam pensamento dos personagens
- As palavras em Itálico significam sussurros, resmungos ou cochichos (Execto o ''Continue'' final)
Espero que curtam!!

Capítulo 6 - Passos de um Cavaleiro - Simpatia ou Morte


Fanfic / Fanfiction O Cavaleiro do Tempo - Passos de um Cavaleiro - Simpatia ou Morte

Tomada 13, Ação!

 

P.O.V. Castian: ON

Lá estava eu mais uma vez naquela imensidão de auto mar. Foram algumas mais semanas de viagem, até que eu pudesse avistar mais um inferno de ilha a minha frente. Parecia meu território, mas ao mesmo tempo não era. A ilha era rodeada por completo sob rochas, e possuía habitações, algo incomum para mim, ver tantas tábuas de carvalho escuro em cabanas, e até cavernas como abrigo. Eram lindas, com uma decoração que eu jamais pude imaginar na vida.

Desembarquei assim que o fumeiro do navio esfumaçou. Andei por terra junto do resto dos tripulantes, também aspirantes a cavaleiro de Andrômeda. Todos olharam com desgosto a mim, que saí primeiro. Eu sabia que o fato de ter sido treinado por um cavaleiro de ouro os faria me desprezar e chamar de injusto, mas eu não me importava. Havia aprendido no pouco tempo de ensinamento a como ser frio e endurecido como uma pedra de gelo, porém na medida certa. Meu mestre confiava em mim, e eu em suas sábias palavras.

Depois de saímos, fomos mandados formar uma fila para a contagem. O próprio mestre da ilha, Delton de Cefeo estava lá para nos dizer quem ficaria ou não. Era um homem de cabelos medianos como o meu, porém castanhos, pele clara e olhos verdes. Sua face esbravejava coragem e determinação. Logo sua afeição conquistou meu respeito de mestre

Em meio a meus pensamentos, ouvi gritos de quatro homens a minha frente. Os dois claros que faziam a contagem arrastaram para fora dois negros, dizendo que ali não havia lugar para impuros pelos deuses. Quase saio da fila para parar aquela injustiça, pois meu coração ainda era bondoso, mesmo que fosse uma característica que eu ainda não havia descoberto por completo. Felizmente na mesma hora, Delton interveio detrás de mim, me empurrando de volta pra fila. Chegou para os senhores que ameaçavam, e questionou o porquê de não haveriam de entrar no exército de Athena, visto que fazia alguns anos, os negros não eram mais tratados como escravos e impuros, e sim como pessoas normais. Ainda julgou feia a atitude dos dois contadores, onde poucos segundos depois abaixaram a cabeça com semblante de decepção em suas faces. Todos os alunos estavam embasbacados com tamanha atitude. Delton, ao perceber isso, olhou a todos com um sorriso confiante e calmo, se desculpando se foi agressivo. Deu ainda de aviso que o verdadeiro cavaleiro a receber a armadura, seria aquele cuja simpatia equivalente a própria Andrômeda se mostrasse. Logo após, nos mostrou a história da bela garota que se afogou presa em correntes para salvar seu povo. Achei a história interessante, e eu junto de alguns curiosos, começamos a anotar em nossos caderninhos tudo o que ele falava. Foi quando eu percebi que ali havia muitas pessoas de diferentes gostos e personalidades. Só reparei na quantidade quando ouvimos o grito do último contador a anunciar:

Contador: 82 aspirantes a cavaleiros de Andrômeda, senhor!

Todos ficaram doidos. Era de longe um numero recorde de disputantes. Eu entrei em pânico por um momento, pensei que era impossível, mas então percebi que havia perdido a calma, e me lembrei que Degel sempre me dissera para manter a calma. Assim o fiz. Minhas mãos que, num gesto tortuoso seguravam minha cabeça igual de outras pessoas se soltaram, e um jato de insensibilidade me tomou conta. Minha visão copiava um típico cavaleiro de aquário e resolvi seguir meu caminho pela estrada que nos mandavam. Quase metade dos homens desistiu, sobrando apenas 42, os mais fortes de todos. Era uma classe inimaginável, como diria meu antigo mestre Delton

 

P.O.V. OFF

 

OFF: - Corta essa, eu quero mais é ver como você ganhou essa armadura em particular ~ Aiolia

- Ta bem amigo, tenha calma : ) ~ Castian ~ Mas seria bom vocês ouvirem a história minha de superação, os momentos de cada luta, os embates, as lições de Delton, as-...

- CORTA ISSO E FALA O PRINCIPAL DE UMA VEZ, CARAMBA! ~ Todos

Castian encolhido resmunga

- ah... ta bom... que gente mais apressada... ~ Castian

 

Tomada 14, Ação!!

P.O.V. Castian ON (de novo porque sim!)

Pulando para as duas partes mais interessante por culpa de implicância dos ouvintes...

 [Todos: Te catar!]

... aprendi rapidamente a como lidar com as correntes de principiante. Eu era conhecido por usar a pequena fração de cosmo e rastejá-las de forma tácita¹, para agarrar os inimigos ocultamente. Passei cerca de cinco anos naquela ilha, até 17 de agosto de 1907. Todos os dias, olhava para a foto de meus pais e falava com eles. Sabia que podiam me ouvir. Também vislumbrava o presente que eu daria a aquela amiga se continuasse comigo, o que não era o caso.

Houve o dia que de nós sobraram 10. Batalharia com o melhor de toda a turma, treinado pelo cavaleiro de Touro da época, cujos nomes não me recordo agora.  Aquela seria a batalha definitiva para mim, pois a moral dos outros oito estava afetada, então o cargo finalmente seria meu.

Delton não olhava muito para mim. Até conversávamos, mas o taurino era seu preferido. Ele mesmo havia demonstrado isso, me desejando boa sorte. Com um rosto meio tenso, ele me disse privadamente que apostava em meu adversário, mas torcia para eu aprender uma lição valiosa que ainda não havia descoberto por completo. Era óbvio para mim que ele falava da minha falta de bondade. Todos os remanescentes, incluindo eu eram boas pessoas, entretanto eu era o mais insensível. Prometi a ele que eu tentaria, e assim fui para o que eu pensava que seria meu maior desafio até então: a batalha

Meu adversário era forte, porém super bondoso. Derrubava-me facilmente e sorria depois. Era difícil para eu corresponder da mesma forma com meu orgulho abalado pelas suas investidas que me levavam ao chão tão depressa. Tentei me manter calmo diante da situação, até que então parei de usar minha força bruta e desviei para arranjar alguma tática. Eu era muito rápido, embora fraco e indefeso de nascença. Havia de bolar uma estratégia. Foi então que usei o campo a meu favor: Peguei algumas rochas com as correntes e de quebra as arremessei para ele, numa pilastra que formava uma rampa. Obviamente ele desviou de todas e veio me atacar, mas num efeito bumerangue, as rochas rolaram da imensa estalagmite rapidamente e o surpreenderam por trás. Ele foi pego de surpresa, e teve de parar com a força bruta as rochas, o deixando lento. Neste meio tempo, minha corrente esquerda se esgueirava pra perto dele, e o pegou pelo pé, arremessando-o para longe na mesma hora. Antes que pudesse se defender, ele me olhou. Eu não sabia na época, mas havia adquirido uma habilidade nova: Sede de sangue². Ficou paralisado de medo, e a outra corrente o pegou por trás, o acertando em cheio, e fazendo cair nas pedras, já fraco e cansado pela correria de mais cedo.

Meus músculos se estenderam. Mesmo treinado, havia utilizado força demais nos braços, que acarretou em sua fraqueza, mas quis esconder, ocultando minha dor por trás de uma máscara fria. Delton me olhava com um pouco de chateação, e eu não pude entender. Foi então que meu adversário saiu dos escombros com o sorriso desfeito e uma curta raiva que não durara muito. Logo admitiu eu ser muito bom e desistira do cargo. Todos em volta que testemunharam, admitiram que eu iria ser um grande cavaleiro... menos meu querido mestre, que ainda me olhava insatisfeito.

- Castian, venha comigo ~ Diz Delton, virando-se e caminhando até o local do escolhido

Acompanhei até o devido local. Todos os outros socorreram o aluno e o levaram até as cabanas. Quando cheguei, pude ver a urna que continha a armadura tão almejada. Eu nem podia acreditar que seria merecedor de tal trajeto, depois de longos 5 anos de batalha. Porém na hora, o mar subiu e cancelou a minha entrada até o local. Questionei o que seria aquilo, e friamente Delton me respondeu:

- Você ainda não completou o quesito básico para se tornar o cavaleiro desta armadura. A armadura te recusou pela sua tamanha insenbilidade. Eu sinto muito, porém deverás ir pra casa imediatamente ~ Disse Delton, que virando-se para o lado oposto.

Mas eu não poderia aceitar que meu treinamento seria em vão. Prometi salvar minha doce amiga, e assim o faria

- Um momento amigo ~ Eu disse [ Papaco is everywhere!!³]

- Falou comigo? ~ Delton

- Sim. Queria que me dissesse o que eu deveria fazer para alcançar a simpatia adequada, e... me perdoe por ser tão apático ~ Eu disse

- Bom, se quer mesmo saber... Um apropriado cavaleiro de Andrômeda deve sempre se colocar no lugar dos outros. Nunca usar sua força total contra um amigo, e  sempre socorre-los em necessidades. Isso é o mínimo ~ Delton

Teve segundos de silêncio, e então olhei para a direção da brisa do mar a qual era o lado de onde localizava-se a urna. Dei um suspiro e calmo como o vento me voltei a frente de meu mestre e perguntei

- Delton-Sensei... preciso desta armadura o quanto antes... não poderia me dar uma dica de como consegui-la? ~ Eu

- Bom, para inicio de conversa, um verdadeiro cavaleiro nunca luta por motivos pessoais. Antes seja pela própria deusa ~ Delton

- Glup... ~ Eu

- Depois, você bem poderia socorrer seu amigo em apuros. Acho que os ferimentos foram demais para ele ~ Delton

- AH!!! É mesmo, quase me esqueço dele! ~ Eu

Após isso, corri em disparada debaixo daquele céu anoitecendo até a Cabana. Eu sabia o que fazer para tratar dos fermentos dele, já havia feito muitas vezes quando fui órfão em Bermudas. Após meu desespero, eu não pude perceber, porém, Delton estava a sorrir detrás de mim

Tropecei algumas vezes pelo caminho, mas sempre me levantava. A dor de meus braços não foram suficientes para me parar, e logo cheguei a cabana, onde meu amigo estava agonizando de dor na maca, pois havia sofrido um grande corte no lado na barriga e no braço. Todos olharam para mim sem saber o que fazer, e alguns ainda me acusavam, mas não dei ouvidos e peguei o mais rápido possível ervas medicinais que coletava diariamente ao redor da ilha, na esperança de uma ocasião como essa. Fiz o medicamento e dei a ele, com todo o carinho que minha mãe colocara no meu livrinho de primeiros socorros que levava comigo, porém não adiantou muito de princípio, e tive que enfaixar o braço com força para reter sangue. Na mesma hora, um dos garotos aplicou anestésicos que possuía, e pouco tempo depois, ele foi adormecendo. Então costuramos rapidamente as partes abertas, aplicando em seguida o resto do remédio, parando o sangue enfim. Bastava agora cuidar dele até acordar. Mas a sua resistência era incrível, de certo eu sabia que ele se recuperaria, e nem demorou muito, cerca de uma semana. Deu tudo certo, e suspiramos aliviados por tudo.

Pedi minhas sinceras desculpas para todos, pois os havia decepcionado bastante. Disse que alguém insensível como eu não merecia a benção de Athena, e nem de Andrômeda. Mas no fim, nem ligaram:

- Pessoal, mas por quê? ~ Eu

[- Castian: ah! Lembrei o nome dele, era Souma!]

[- Todos: Que demora hein??]

- Por dois motivos: O primeiro é que você se reconciliou ao mesmo tempo que sofreu uma dura recepção pela não aceitação da armadura ~ Souma

- Eer... acontece ~ Eu

- E a segunda, é que todos concordaram que você deveria ser o cavaleiro de Andrômeda ~ Garoto 1

- O que??? ~ Castian

- Isso mesmo que você ouviu ~ Delton

- Sensei... pessoal... ~ Disse eu, começando a chorar

[- Oh, que lindo! ~ Isa]

[- Calate! ~ Castian]

- Ora, já se foi aquele Castian frio? Não chores, haha ~ Souma

- Eu não to chorando, eu não quero chorar ;-; ~ Eu

- haha, não se preocupe, ainda terás mais 2 meses até conseguir controlar seus sentimentos entre frieza e a simpatia ~ Delton

- O que?? Ai ai... eu mereço... ~ Disse eu, atordoado por ter de ficar mais tempo lá

P.O.V. OFF

  

 * * *

 

Tomada 15, Ação!

P.O.V. 3 Pessoa ON

Castian retorma após um mês tentando controlar seus sentimentos e sensações. Podia-se dizer que era um novo garoto. O mar se abre para ele disputar seu último desafio depois de tanto tempo em treinamento estaria entre a vida ou a morte se quisesse adquirir. Prendeu-se com as correntes da armadura de dentro da urna no pilar, e teria de se soltar antes de morrer afogado no mar. Um duro treinamento.

O mar estremeceu, a água começou a elevar-se até não poder mais. Mas algo estranho havia ocorrido... As correntes se soltaram sozinhas debaixo d’agua. Ninguém percebeu, apenas Castian. Pensando que isso era comum, a armadura foi sozinha ao seu corpo e ele a vestiu. O resto foi igual a sempre: uma luz rosa vinda dos céus ilumina o recém cavaleiro nomeado, podendo sair dali.

E foi no dia 2 de outubro de 1907 que ele adquiriu sua tão sonhada armadura de Andrômeda, ganhando este título até o dia de sua morte.

[- Que morte? ~ Helena]

[- Shiu, não de Spoiler aos leitores da fic! ~ Castian]

- Parabéns, cavaleiro Castian de Andrômeda. Sirva bem a Athena por nós ~ Delton de Cefeu

- Ok... mas e quanto a vocês? ~ Castian de Andrômeda

- Eu voltarei com você. Treinarei mais com meu mestre, Teneo de Touro ~ Souma

- Nós voltaremos a nossas vilas. Protegeremos os familiares com os ensinamentos das correntes! ~ Grupo 1

- Nós ficaremos aqui a continuar treinar com Delton, para um dia talvez sermos outros tipos de cavaleiros ~ Grupo 2

- E nós seguiremos viagem procurando outras armaduras. Athena precisa de um exército bem grande!! ~ Grupo 3

- E eu como mestre instruirei os que ficarem e vierem aqui ~ Delton

- Nunca me esquecerei de vocês... juro! ~ Castian

- E nem nós de vocês! ti ~ Delton

- Obrigado ~ Castian

E pegando o barco, Castian sai do seu treinamento da Ilha de Andrômeda. Voltando ao Santuário, o novo cavaleiro estava preparado para reencontrar enfim, seu Mestre-Mor, na companhia de seu novo amigo, Souma.

P.O.V. OFF

Continua


Notas Finais


Obrigado pela leitura!! Fico feliz por ter lido até aqui!
Aproveito para agradecer mais uma vez aos comentários positivos e críticas construtivas (que eu amo <3), a todos os favoritos e visualizações que recebo todos os dias. Esse carinho é essencial para me dar forças de querer cada vez mais escrever e atualizar, com novas palavras e piadas, com novos cenários de dramas e tramas bem construídas.
Prometo também trazer novas fics muito em breve!!
Comentários e opiniões são muito bem vindas, e eu agradeço de coração as suas críticas!!
Fiquem ligados :)

Referências:

¹: Tácito = Oculto; Silencioso
²: Referência ao anime ''Ansatsu Kyoushitsu'', onde o personagem intimida o adversário de forma tão atormentadora que paralisa o oponente. Técnica para assassinos
³: Referência ao meme ''Um Pistoleiro Chamado Papaco'' (Atenção: Este meme possui palavras de baixo Calão)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=DRumw8gChgU

Extra: Deem uma passadinha na fic Dimensão Extrema da @LinedeSereia, e vejam se vão gostar, mas garanto que sim!! ^^ (E digam o que acharam dos desenhos dela, por favor!! Ela adora >.>)
Link: https://spiritfanfics.com/historia/dimensao-extrema-1--hemodialise-8235806


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