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História O Charme da Raposa - A Curiosidade de uma Raposa


Escrita por: Koura

Notas do Autor


Desculpe a demora por capítulos, mas ouve uma enxurrada de provas e sem falar o exame de faixa, a partir de hoje vou voltar a escrever novamente, além disso vou tentar reescrever alguns antigos para melhorar um pouco a historia, por enquanto apenas o primeiro foi refeito, espero que gostem.

Capítulo 10 - A Curiosidade de uma Raposa


Ele acordou com som de passos em frente ao seu quarto, ainda com os olhos fechados se sentou na cama e se espreguiçou, ao abrir os olhos procurou algum sinal dela, mas apenas onde havia deitado estava bagunçado.

"Ela não veio dormir?" pensou.

O purificador já imaginava que a raposa havia passado a noite com a senhora, por causa disso não se preocupou com a ausência dela. Minutos depois o purificador estava procurando pelas duas na casa, mas não havia nenhum sinal delas, procurou um pouco mais e encontrou um pequeno bilhete na porta do quarto.

"Saímos para o mercado, já voltamos."

O purificador então esperou por alguns minutos para ver se eles chegavam, depois de alguns minutos resolveu sair da casa para andar pela cidade. A vila era bem pequena, com boa parte das suas casas construidas de madeiras, as ruas da eram forradas por um belo gramado verde e pequenos azulejos feitos de pedras antigas, o local tinha um charme especial, algo que ele não encontrava em Demacia, talvez nem mesmo na própria capital de Ionia.

Vagou um pouco pela vila a procura do tal mercado, por algum motivo não achava o local, foi então que perguntou por ajuda.

"Com licença." comento enquanto se aproximava de um grupo de homens.

"Poderiam me dizer aonde que fica a mercado dessa vila?" pediu educadamente.

"Mercado? Perdão, mas não temos." um dos homens comentou.

"O mais próximo daqui fica na capital." outro esclareceu.

"Ah,  obrigado." ele se despediu.

Sem rumo o purificador começou a andar, alguns instantes depois veio a ideia de dar uma rápida explorada aos arredores da vila. Ao sair da vila deu uma pequena observada para encontrar algum tipo de estrada, mas a  única que tinha era a principal que  dava para a capital. Com uma observada melhor encontrou uma pequena entrada na floresta de bambus, se aproximou para checar se era confiável e depois seguiu caminhada pelo caminho.

Nada fora do comum, só ficou  um pouco preocupado caso perdesse a trilha de volta, mas como a vila ficava aos arredores de uma montanha não ficaria muito difícil de se localizar. Continuou prosseguindo com o reconhecimento da região, estava tão focado que nem sabia quanto tempo havia passado desde que havia começado, apesar disso prosseguiu na tarefa por mais generosos minutos até sentir que já tinha visto o bastante.

Quando ele se preparava para voltar um som lhe chamou a atenção, andou um pouco entre a mata fechada ate encontrar um pequeno rio, se aproximou da margem para dar uma olhada na água, era tão cristalina que era possível ver o fundo dele. Se agachando ele levou as mãos em concha até água e pegou uma pequena boa quantidade para beber, repetiu o mesmo processo até se sentir saciado, depois se sentou no mesmo local para pensar um pouco.

Permaneceu sentado descansando da caminhada, aproveitou para começar a memorizar o que tinha visto da região, como um pequeno mapa mental em sua cabeça, caso precise em situações futuras. Som da água em movimento e do vento contra as folhas da  mata o ajudavam de alguma maneira a relaxar apesar da situação que o levou a Ionia.

Existia alguns detalhes que estavam o incomodando, mas o mais importante era a ausência da ameaça, um dia atrás ele estava extremamente nervoso com a situação, mas depois que chegou a pequena vila sentiu como se o problema nunca tivesse existido. Até mesmo a senhora da casa não comentou muito sobre a situação, isso de certa forma o incomodava. Com essa duvida em mente se levantou para dar uma outra verificada pela área, nesse mesmo momento um pequeno barulho chamou a sua atenção, por medida de segurança ele repousou a mão em uma das armas caso precisasse, cuidadosamente se foi em direção da origem do barulho, com a arma preparada começou a abrir o mato para ter ver se tinha algo, mas nesse momento outro som começava a se distanciar de onde ele estava.

"Algum animal? ele pensou enquanto verificava o local.

Depois de um tempo se acalmou e continuou a sua caminhada, percebeu que algo ainda o seguia desde o rio. para tirar a sua duvida de antes o purificador fez um pequeno teste, parou onde estava e permaneceu sem se mover, uma tentativa de aguçar a curiosidade de quem o seguia. O barulho das folhas se aproximava aos poucos até chegar ao lado dele, um pequeno silencio tomou conta do local até que o animal resolveu dar uma melhor observada  colocando parte da cabeça pra fora.

"Caraca..." o purificador pensou surpreso.

Ele não se moveu muito mais o suficiente para não assustar a pequena raposa.

"Um filhote de raposa..." pensou.

Era um pequeno filhote e devia ter pelo menos alguns meses de vida, seu pelo era todo castanho o que era sinal de ela era bem jovem. raposa se aproximou se esgueirando e preparada para correr se fosse necessário, com seu focinho começou a cheirar as bota do purificador, o filhote começou a ficar entretida e se moveu entre as pernas do purificador. Enquanto isso o purificador permaneceu apenas observando paciente, minutos depois a raposa se deitou entre as pernas dele e lá ficou.

"Está de brincadeira..." ele pensou.

Quando viu no que ia dar o purificador cuidadosamente moveu uma das pernas, nesse momento a raposa partiu em disparada para uma moita mais próxima. O purificador permaneceu quieto apenas observando por alguns instantes, quando decidiu continuar a caminhada um pequeno som de algo caindo chamou a sua atenção, a direção do som era a mesma que o filhote havia fugido, o purificador se aproximou para dar uma olhada melhor,  separando os galhos da moita o purificador encontrou um buraco e dentro dele o filhote.

"Boa..." o purificador comentou.

O filhote tentou se levantar mas teve um pouco de dificuldade, quando ficou de pé perdeu um pouco do seu equilíbrio, o purificador deu uma olhada e notou que uma das patas do animal estava ferida pela queda. Calmamente o purificador se aproximou do buraco e estendeu a mão até o fundo para pegar o filhote, em pânico o pequeno animal mordeu a mão dele para se proteger, mas o purificador não se importou, o filhote repetiu o gesto mais algumas vezes até que desistiu, quando o purificador percebeu a desistência suavemente levou a  sua mão na direção dele e o pegou pela barriga, momentos depois o purificador colocou o animal do lado de fora do buraco.

"Cuidado, pequena." o purificador comentou.

Enquanto isso o filhote apenas observava ele, com as orelhas levantadas em surpresa, o purificador começou a se levantar, tirou alguma poeira da roupa e deu uma ultima observada no filhote, o pequeno tentava se mover mas com muito incomodo, o purificador desejava continuar o seu trabalho, mas ver o estado do filhote se sentiu no dever de fazer algo em relação. Novamente começou a se aproximar do filhote que tentava fugir mas mal conseguia correr, se agachou e levou a mão para pegar o animal, enquanto o purificador o segurava o filhote se esforçava para escapar se debatendo, a luta continuou até que o purificador o colocou nos braços.

"Não se preocupe, não vou machuca-la." O purificador comentou enquanto o pequeno filhote o observava em seus braços.

O purificador retomou mais uma vez o caminho de volta para casa, ele não percebeu mas o filho acabou dormindo nos braços deles durante o trajeto, só se deu conta disso quando chegou na entrada da vila quando algumas crianças partiram em sua direção perguntando se podia ver o filhote. Não demorou muito para que chegasse até a casa que estava hospedado, parte dele estava preocupada quando não viu nenhum sinal das duas mulheres, mas para o seu alivio ao abrir a porta da casa deu de cara com as duas retirando as compras da sacola.

"Olá!" o purificador saudou.

"Olá, jovem!" a senhora cumprimentou.

"Lucian!" Ahri saudou logo após.

As duas estavam ocupadas com as compras, então não perceberam a novidade.

"Precisam de ajuda?" o purificador se ofereceu.

"Nós agrade..." a jovem raposa ia comentar algo, mas quando voltou a sua atenção para o purificador notou o filhote no colo dele.

"Lucian!?" a raposa chamou a atenção.

"Diga?"

"O que é isso?" ela perguntou enquanto observava o filhote, a senhora fez o mesmo ao ouvir a pergunta dela.

"Um filhote de raposa?" a senhora comentou surpresa, "Aonde encontrou?"

"Eu estava andando nos arredores da vila, fazendo trabalho de reconhecimento, quando estava voltando percebi que ela estava me seguindo." o purificador explicou.

"E como conseguiu trazer ela com você? E porque?" a senhora perguntou curiosa.

"Ela acabou caindo em um buraco e machucando uma das patas, não podia deixar ela do jeito que estava." ele comentou.

"E pretende cuidar dela?" a senhora perguntou.

Nesse instante Lucian virou a sua atenção para Ahri que o observava curiosa, não demorou muito para ela entender  o que ele queria.

"Por favor?" o purificador pediu, a raposa observou um pouco antes de aceitar o pedido.

O homem se aproximou da raposa com o filhote nos braços, ela por sua vez levou a mão na cabeça do filhote enquanto observava.

"Posso pega-la?" a raposa perguntou, o purificador em resposta colocou o filhote nos braços da raposa.

Sem fazer muito movimentos para não acordar o filhote, a raposa calmamente se sentou em uma cadeira e começou a acariciar o filhote, ao mesmo tempo seu corpo começou a brilhar com a mesma intensidade daquele dia o qual ela curou seus ferimentos, ao lembrar disso um pequeno sorriso brotou no rosto dele.

"O que foi?" a raposa perguntou curiosa.

"Lembranças..." ele respondeu.

"Certo..." ela comentou confusa.

"Você me faz lembrar daquela noite." ele apontou, ela permaneceu confusa por alguns instantes até que se lembrou, imediatamente ela corou.

"Lembrou né?" ele brincou.

"Jovens." a senhora comentou ao ver o clima entre os dois.

O purificador ao ouvir o comentário mudou a sua atenção para a senhora.

"Com licença." ele exclamou enquanto pegou as sacolas que a senhora estava na mão, "Aonde e para colocar?"

"Na cozinha, por favor." a senhora comentou indo na frente.

O purificador começou a ajudar a senhora a levar as compras que as duas tinham feito, enquanto isso a raposa ficou responsável de cuidar do filhote. Após terminar na tarefa o purificador voltou a sala para verificar o tratamento do filhote, deu de cara com uma cena que chamou a atenção, as duas raposas estavam dormindo, Ahri caiu no sono enquanto acariciava a o pequeno filhote que dormia nas suas pernas, o purificador ficou observando de longe a cena até que a senhora apareceu ao seu lado.

"Ela não dormiu a noite passada." ela comentou, o purificador ficou curioso.

"Estava tão contente por estar de volta que mal conseguia parar quieta." ela explicou.

"Quanto tempo que vocês não se viam?" ele perguntou.

"Três anos se me recordo." a senhora comentou com um pequeno sorriso de satisfação.

Lucian ficou calado pensando sobre  o assunto, a senhora percebeu e facilitou as coisas.

"Foi a mãe dela que a mandou, queria que a filha tivesse um futuro melhor do que o dela. "

O purificador observou ainda mais curioso.

"Poderia me dizer mais coisas?" ele pediu.

"Vamos nós sentar um pouco." a senhora comentou enquanto voltava para a cozinha.

Os dois se sentaram a mesa da cozinha, a senhora permaneceu em silencio pensando sobre como explicar as coisas.

"Do inicio?" ela perguntou.

"Por favor."

A senhora procurou um pouco nas memórias antes de começar a explicar as coisas.

"A Ahri é filha de um humano com uma kumiho, o pai dela é o meu irmão mais velho, ele já morreu a alguns anos."

O purificador olhou surpreso com a informação, naturalmente ficou com vontade de comentar algo, oferecer seus pêsames e ou condolências, algo do tipo, mas a senhora fez um pequeno gesto para que ele não se desse ao trabalho.

"O pai dela era um pequeno trabalhador rural nessa vila, enquanto a sua mãe era uma kumiho com mais de trezentos anos de vida. Um dia ela apareceu na vila de passagem, gostou tanto que acabou escolhendo como casa, nesse tempo ela e meu irmão se conheceram em um pequeno festival que acontece na vila, dias depois os dois começaram a namorar, do fruto desse amor nasceu Ahri, mas nessa mesma época o meu irmão teve um ataque do coração e morreu..."

A senhora deu uma pequena pausa para ver se estava tudo bem com o purificador.

"Pouco dias depois a mãe dela desaparecer, ela me pediu para cuidar da sua filha por algum tempo, nessa época a Ahri devia ter apenas alguns dias de vida. No começo as coisas foram um pouco complicadas, quando ficou mais novinha a mandei para um pequeno colégio da capital para estudar, mas infelizmente aconteceram algumas coisas com ela que acabou a impedindo de continuar estudando, quando perguntei "

Nesse momento o purificador entendeu o porque do comportamento negativo da raposa com o fato dela ser uma kumiho.

"Depois disso eu comecei a ensinar ela em casa, mas só o básico de como se comportar e fazer algumas coisas, anos se passaram até que eu consegui juntar dinheiro suficiente para manda-la para uma escola de magos em Demacia, no inicio ela foi totalmente contra a ideia de se mudar mas com um pouco de esforço consegui convence-la."

A senhora finalizou a explicação, aproveitou e puxou um pequeno cachimbo de dentro do yukata, enquanto ela preparava e acendia .

"Aceita?" ela ofereceu após dar uma tragada.

"Com licença." o purificador pegou e deu uma pequena tragada, depois devolveu a ela.

"Só uma duvida, porque me disse todas essas coisas?" o purificador questionou.

A senhora deu uma boa tragada antes de responder a pergunta dele.

"Porque ela gosta de você."

"Gosta..."

"Na verdade ela te ama muito." a senhora aumentou e continuou.

"Noite passada enquanto nós duas conversávamos, ela falou bastante de você, da sua pessoa. Fazia um bom tempo que não havia tão feliz como ontem." a senhora explicou.

"Bom saber disso..." o purificador comentou.

"E você? Como se sente?" a senhora perguntou.

Lucian se sentiu bem surpreso pela pergunta mesmo sabendo que poderia ser alvo de algo parecido, permaneceu em silencio enquanto pensava sobre o assunto.

"Ela é muito especial para min." ele respondeu um pouco desconfiado da própria resposta, sinceramente ele esperava ter dito algo melhor do que isso. A senhora riu da resposta.

"Não precisa ter vergonha,  também não precisa escolher palavras bonitas para explicar as coisas." ela comentou.

O purificador observou por alguns instantes a senhora antes de refazer a sua resposta.

"Eu a amo." ele começou.

"Muito melhor." a senhora comentou.

"Mas eu tenho que dizer que no inicio as coisas não eram bem assim, eu a via apenas como uma conhecida no nosso meio, quando tive a oportunidade de conhece-la melhor, acabei me apaixonando por ela..." comentou enquanto se lembrava dos dias no apartamento.

"Tem algo nela que me deixou fascinado..." ele parou para procurar palavras mas foi interrompido pela senhora.

"O charme da raposa..." ela comentou.

O purificador parou por alguns instantes com o que a senhora havia dito, mas por algum motivo isso completava o resto da fala dele.

O charme da raposa é o nome dado a atração que um homem tem para uma kumiho, essa atração e passiva por parte da kumiho sendo algo natural a elas. Originalmente não é uma característica ruim, mas devido a natureza brincalhona delas se criou um preconceito em relação a o termo que e usados muitas vezes o termo é usado de forma pejorativa.

"Ou não séria o contrário?" a senhora brincou.

As raposas são animais bastante curiosos, como resultado as kumihos costumam ser muito mais, porem uma vez que a curiosidade é saciada, elas basicamente vão atrás de outras coisas, isso explica o fato de algumas kumihos se aproximarem dos humanos, principalmente de homens, mas com o tempo se cansar de brincar com eles e depois some como se nada tivesse acontecido. Existe também outro ponto do charme da raposa, o qual uma kumiho pode passar a vida inteira brincando e procurando satisfazer as suas vontades sem nenhum compromisso, mas quando encontrar aquele alguém com que ela se identifica, o resto da vida dela vai ser devotado a essa pessoa, não importa se é homem ou mulher.

"Porque diz isso?" o purificador questionou curioso.

"Aquilo ali não te diz nada?" a senhora comentou enquanto apontava na direção do filhote.

O pequeno animal estava observando a distancia os dois conversando.

"Quanto tempo ele esta ali?" o purificador perguntou.

"Chegou agorinha."

Momentos depois Ahri apareceu junto ao o filhote.

"Boa tarde..." ela saudou se espreguiçando.

"Boa." o purificador respondeu.

A raposa ia começar em se mover na direção a mesa para se juntar a eles, mas o purificador se levantou.

"Akari?" ele chamo a senhora, "Aqui está a sua resposta." ele avisou. 

Em seguida se aproximou de Ahri que o observava curiosa.

"Lucian?"

Antes que ela pudesse perceber o purificador colocou as suas mão no quadril dela e a puxou para um beijo, ao final a raposa apenas observou toda corada para o purificador e protestou.

"Não poderia ter esperado até ficarmos sozinhos!?"

A senhora riu com a reação dela.

"Deu vontade." ele brincou.

A raposa apenas corou em resposta, o purificador percebeu e levou a mão na cabeça dela para um pequeno cafuné, enquanto isso o filhote apenas observava curioso a cena.

"E ele?" ele perguntou a raposa.

"Já curei a patinha dela, mas..." ela pausou.

"Mas?"

"O que quer fazer com ele?" ela questionou.

"Soltar ele?" o purificador apontou.

"Não acho que seja uma boa ideia." a raposa comentou como se tivesse mais coisas para falar.

"Pode falar." o purificador passou a palavra.

"Ela é muito nova para sair sozinha, além do mais você disse que ela estava te seguindo, geralmente filhotes sempre estão ao lado dos pais, mas ela estava sozinha não é?"

O purificador se esforçou para se lembrar dos detalhes daquele momento.

"Sim." ele respondeu em seguida.

"Eu imagino que ela tenha se perdido do seu bando ou algo parecido." a raposa explicou.

"Então quer manter ela conosco até os pais vierem atrás dela?"

"Sim!" a raposa respondeu com um tom contente, chamou um pouco a atenção do purificador a alegria dela, mas ele resolveu não questionar e deixar ela fazer o que queria.

"Tudo bem, mas promete que quando terminarmos as coisas por aqui vai devolver ela para a floresta, certo?" ele  colocou a sua condição.

"Certo!" apesar disso a animação da raposa não mudou.

O purificador então voltou a sua atenção para o filhote, calmamente se agachou para não assusta-lo, mas o animal não parecia se importar com a aproximação. Calmamente ele levou a mão na cabeça dele para fazer um cafuné, o filhote apenas fechou os olhos ao sentir o gesto, quando o purificador terminou o filhote olhou para ele por alguns instantes antes de se aproximar de uma das mãos dele e começar a lamber ela, mas para surpresa do invocador o filhote escolheu a mão que havia sido mordida, o filhote começou a lamber a região que estava ferida como se tivesse pedindo desculpas.

"Parece que ela gostou de você." a senhora comentou ao ver a cena.

"Parece." purificador comentou.

O purificador e o filhote permaneceram assim por alguns instantes, enquanto isso a raposa e a senhora apenas observavam curiosas a cena.

"Lucian?" a senhora chamou.

"Diga?"

"Posso pedir alguns favores?" ela comentou enquanto se levantava da cadeira.

"Vá em frente." ele comentou.

Momentos depois a senhora pediu para que ele ajudasse em algumas tarefas, os dois saíram deixando a raposa e o filhote sozinhos brincando na sala da casa.



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